Texto palavras
Para vencermos nossas árduas batalhas
é preciso coragem, fé e determinação...
Quero seguir em frente,
sem ser indiferente
a quem possa precisar de oração.
Que eu seja sempre solidária,
em preces, palavras e ação.
Seguirei no caminho sem me abalar,
pois, Deus vai estar presente
para meu cansaço aplacar.
E no final da caminhada,
serei apenas GRATIDÃO
a DEUS que jamais nos abandona
e a todo aquele que nos estende a mão
Palavras Deferidas
A irresolução como dúvida filosófica ou como empecilho para ação?
Haverá um tempo para realocar as palavras deferidas? Ou elas acumular-se-ão indeléveis em nossas gargantas medrosas, ressequidas.
Será que algumas dessas palavras, quando ditas, esmorecem o vínculo com o incômodo silêncio, e permitem que outras saiam? Dando um maior espaço ao alívio, que é poder respirar. Ou será que elas pesam e caem no peito?
Amassando os átrios e ventrículos, sendo inoculadas centenas, milhares de vezes, acompanhando cada pulsar vacilante.
Ou ainda, as palavras se erguem, encontram uma intrincada estrutura, vasta, imprevisível. Alojam-se nos meandros do pensamento, onde têm espaço pra proliferar, derivar a si mesmas em pequenas cópias.
E dar oportunidade para que lhes neguem novamente a voz.
E para que ela seja ouvida!
Eu não sei o caminho.
Pois ando perdida.
Reuni-me por dentro.
Por dentro da vida.
Os teus olhos sopram.
Sopram no vento.
Melodia encantada.
Encantada no tempo.
Sulco que chega.
Que chega na hora.
Sem tempo
Sem nada
Num andar descalço.
Vou levá-lo a lugar nenhum.
À distância da noite.
Distância do dia.
Arrasta a sua sombra.
Cansada e triste.
Procuro um amigo.
Procuro uma mão.
Eu sei o caminho, mas ando perdida.
Perdida esquecida.
Dentro de mim.
Da vida reunida, reunida no tempo!
Não vejo mais felicidade
Não vejo alegria
Tudo se tornou como um dia de tempestade
Vejo lá fora a chuva caindo
E o reflexo de seu rosto na janela
Mas quando olho para trás nada vejo
Somente uma memória
A casa esta escura, ouço apenas o barulho da chuva e do vento
O que resta e apenas seu cheiro na cama.
As palavras escritas sempre ficam.
Se me disseres que me amas, acreditarei.
Mas se escreveres que me amas,
acreditarei ainda mais.
Se me falares da tua saudade, entenderei,
mas se escreveres sobre ela,
eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier a te consumir e me contares,
eu saberei, mas se a descreveres no papel,
o seu peso será menor.
... e assim são as palavras escritas,
possuem um magnetismo especial, libertam,
acalentam, invocam emoções.
Elas possuem a capacidade
de em poucos minutos cruzar mares,
saltar montanhas, atravessar desertos intocáveis.
Muitas vezes , infelizmente, perde-se o Autor,
mas a mensagem sobrevive ao tempo,
atravessando séculos e gerações.
Lembra-te sempre do poder das palavras.
Quem escreve constrói um castelo,
e quem lê passa a habitá-lo.
Meus Sentidos Intensos
Alberto Duarte Bezerra
Se sentir voltar no tempo,
Feliz como uma criança,
Cheia de graças amenas,
Em folguedos simples que sejam,
Dar risadas, soltas, alegres,
No brincar a dois com ela.
E buscando desta forma,
Uma razão pros meus sentidos,
Que permeiam o meu querer,
E plenos em meu corpo,
Buscando respostas a esta ventura,
Com o que deles fazer.
Assim não teria valia, a música,
A poesia que encanta,
As palavras belas,
Não fossem os ares,
Não fossem os ventos,
A propaga-las,
A leva-las num murmúrio,
E as deixando aos ouvidos dela.
Não fossem os lábios, os olhos,
O rosto em aquarela,
Brincando com os tons, da forma mais bela,
Que magia teriam as cores,
Não estivessem no rosto dela.
E esta profusão de gostos,
Que minha gula reclama,
Não teriam tantos sabores,
Não estivessem nos lábios doces,
Nos salgados carnais,
Que quero mais,
Do corpo dela.
E esses aromas inebriantes,
De feromônios vibrantes,
Que aceleram o meu pulsar,
Que não canso do cheirar,
No corpo dela.
E não seriam tão provocantes,
Não fossem dela,
Estes toques, estas carícias excitantes,
Que convidam a um desfrutar,
E incontidas se acumulam,
Extravasando de repente,
Num apelo de gritar,
Com ela.
Talvez eu nunca edite um livro.
Um livro.
Onde, cada um escreve o que bem lhe apraz.
Desde as memórias felizes, às mais tristes.
Onde as lágrimas, sorrisos, dores e mágoas...
São e serão sempre convidados muito especiais.
O mundo é feito de livros, muitos livros
Milhões deles, uns bons, outros maus.
Uns mais pequenos, outros maiores.
Livros mágicos de um leitura simples
onde nos agarramos as suas historias, delirados e encantados
Afinal a mais bela a ser escrita será sempre a nossa
A história mais importante, é a que se escreve num livro
É chamado de vida, é a nossa história.
É o que faz sermos tudo aquilo que somos.
Porque não há nada como voltar atrás e lermos aquilo que nos recorda mais.
Aqueles momentos mais marcantes.
Que vale a pena ler e reler as vezes que se quiser.
Nem toda a gente tem a facilidade e a oportunidade de escrever um livro.
Talvez eu nunca edite, ou talvez edite, só Deus sabe.
Hoje com sorriso escrevo poemas, textos, de memórias e recordações!
Mergulho as mãos no mar, como se quisesse aprisioná-lo entre os meus dedos, como se desejasse fazer dele teu corpo, moldá-lo, senti-lo como se fosses tu. Escrevo sobre a areia molhada, os versos que te não disse, sentidos reprimidos pela frieza do quotidiano. As ondas quebram as frases, apagam os desejos e arrefecem o corpo, molhado, arrastando para o fundo do oceano as esperanças escritas.
Abandono-me nesta praia deserta, esperando que a maré leve o corpo, pois a alma à muito partiu, quiçá me encontres ainda com a réstia de vida que faz bater o coração e alimentar a mente, mas, o espírito partiu, para uma viagem através dos desertos da eternidade, vales de sombras, florestas geladas, numa travessia da minha própria solidão.
Quando a alma se abre, como vela de um barco à deriva, recolhe em si todas as brisas, todos os ventos, enchendo-se, mas, a cada tempestade o pano cede às forças da natureza rasgando-se em pedaços, perde-se o rumo e o navio perde-se na solidão do vazio. A Noite, traz com elas a estrelas e o silêncio que lhe permitem adormecer embalado pela suavidade das ondas.
Quem sabe um dia, se descubra a alma deste corpo, que jaz inerte sobre a areia da praia. Quem sabe um dia alguém seja capaz de lhe devolver a vida perdida. Quem sabe um dia...
Vivo na cavidade!
Na cavidade molhada da tua boca.
Donde cultivas os beijos ardentes.
Com o sabor a alecrim do vinho tinto.
Aroma de morangos, cerejas e chocolate.
Vivo com esta humidade que transporto.
No vento, agarrado a tempestade.
Tentando partir os vitrais do esquecimento.
Vivo todas as horas da noite.
Desejando.
Alimentando os suspiros da paixão.
Vivo tudo isto em ti.
Em ti meu amor nos teus "beijos" !
Da essência perder-se o perfume.
Aroma que se enrola no ar
Corpo desprendido do sabor
Lábios soltos,
Vento da minha alma
Transforma-se num espaço vazio da noite.
Transporto o olhar do mar
Entre as lágrimas salgadas
Revoltas de emoções
Silêncio das letras
Palavras feitas em melodia suave
Frases que crescem
Neste encontro onde os corpos fundem-se
Fundem-se em almas nos céus escuros
Num abraço apertado e eterno!
Somos palavras, sozinhas não temos sentido. Nosso sentido apenas se dá dentro da linha onde estamos; nessa linha encontram-se nossos familiares e amigos mais próximos. Damos sentido à linha e ao parágrafo em que estamos inseridos - o parágrafo é nossa vida social, nosso trabalho, nossos amigos, nossos gostos pessoais. E, obviamente um parágrafo sozinho, diferente de um aforismo, não faz sentido fora de um texto. O Texto é o mundo em que nos encontramos.
Não podemos sozinhos definir nada, mas definimos aquilo que nos cerca, damos sentido às outras palavras, temos o nosso peso dentro de nossa linha e de nosso parágrafo. Sem cada uma dessas palavras, que somos nós, o texto continua lá, mas não intacto; sabendo-se que dentro de nossa linha e de nosso parágrafo somos essenciais. Quando morremos, quando deixamos essa linha e esse parágrafo, o texto continua, mas ele se modifica. A linha talvez fique com um sentido mais vago, ou até mesmo sem sentido; o parágrafo muda pouco; o texto quase nada. Somos apenas palavras...
Navego pelas margens
Pelas margens da memória
Sinto-me perdida
Por favor
Não me deixem só
Sozinha
Nos momentos de solidão
Onde rasgo as águas do tempo
Como as gaivotas...
No horizonte
Carregando toda a tristeza deste mundo
O silêncio faz-se tão doce
Que o mar solta-se nos nossos olhos
Adormecendo a dor do coração
As estrelas despertam a solidão
Amor abraça-me
Abraça-me para sentir a emoção
Neste mar de águas profundas
Como um barco à deriva
Cheio de saudade que maltrata
Maltrata esta dor agarrada ao corpo
Que veste de negro esta ingrata alma
Poesia triste, feita em poemas
Na multidão, desta minha triste solidão!
O tempo vai devagar, talvez depressa demais,
e eu com saudades de te beijar.
O tempo passa a voar,
e não há quem descubra a fórmula mágica.
de o fazer parar.
Deixa-me tocar os teus lábios,
para juntares com os meus meu amor
Sinto a falta de um beijo teu,
com o sabor das romãs onde a nostalgia do outono.
Percorre a minha alma como as folhas secas
no chão de todas as cores.
Preciso da doçura dos teus lábios,
das palavras ditas com carinho, muito tuas.
O tempo passa a voar e não há quem descubra,
a fórmula mágica de o fazer parar.
O tempo vai devagar, talvez depressa demais,
e eu com saudades de te beijar!
Aqui estou mais uma vez, tentando expressar meus sentimentos em palavras, tentando desatar o nó que existe em meus pensamentos… Aqui estou mais uma vez tentando buscar respostas para as perguntas mais ingênuas que pode existir, mas que de certa forma me atormentam.
Aqui estão mais palavras soltas, sem nenhum sentido, palavras confusas, mas que só essas, expressão um pouco de como está minha mente neste momento.
Não sei porque choras.
Choras ou chove.
De um tempo tão distante.
Passado errante.
Tristeza por definir.
Recordação que me faz sentir.
Lembro
Recordo
De tantas, tantas coisas
Que foram, ou não foram
Chuva ou choro
Porque
Porque tive tanto medo.
Resta o infortúnio
Infortúnio do que não foi.
Talvez seja
Por medo do que podia ser.
Será tudo tempo
Tempo
Como cada chuva tem o seu momento.
Momento
Gotas soltas, caídas no chão.
Será chuva ou choro.
Será
Do tempo distante
Passado
Presente
Por medo do tempo!
Queria ler-te lentamente meu amor.
Como se fosses poesia num livro esquecido.
Quantas vezes esperei-te e desesperei.
Quantas vezes pensei que nunca mais chegavas.
Quantas vezes senti o coração a rebentar.
Quantas vezes tremi calada dos beijos que demos.
Quantas vezes entreguei-te o meu corpo sem palavras.
Quantas vezes eu já morri nos teus braços meu amor.!
Espelho meu
Este espelho que é a nossa alma.
Que tantas vezes nos fascina.
Somos como peças perdidas.
Vendavais...
Tempestades...
Somos o que deixamos de ser.
O nosso próprio reflexo.
Árvore esquecida
Sofrida.
Na sofreguidão do ter.
Esquecemos
Não amamos.
Sonhamos sem viver.
Vivemos sem nunca sonharmos!
Moura escondida à espera do seu cavaleiro andante
por desertos, por noites escuras.
Pálida de amor,
de um palácio encantado,
encantado de aventura e de ilusão.
Desmaia, exausta e vacilante,
à espera o seu cavaleiro montado num cavalo.
Galopa com o vento,
vê ao longe a sua amada com os cabelos ao vento,
feito do tempo.
O vento entra nos versos ditos e lidos,
da sua amada dos invernos longos cinzentos
Minha amada,
não tenho o tempo que queria para ti,
minha doce e fiel amiga.
Dona do meu coração,
parto sem tempo... com tempo ou talvez....
Sem tempo para repousar o meu corpo e a minha alma!
Eu até posso tentar explicar, mas sei que nem todo mundo vai entender.
Eu sei que muitos vão me julgar, mas é que cabe só a mim essa maneira de superação.
Tá eu sei que alguns até vão rir, achando fofo, outros sarcatiscamente. Mas sinceramente, pouco me importa.
É que estou me importando mais com o meu crescimento pessoal, sabe?
Não, não pense que foi tão fácil e rápido esquecer tudo, porque na verdade eu não esqueci, é que existem outras coisas no caminho.
Maquiei certas dores para seguir em paz e aquelas que ainda me assombram eu espanto com sorriso. Pois eu descobri coisas valiosas, tão maiores que elas, seria injusto eu perder.
A dor que ainda mora em mim eu finjo que esqueço e quando ela aparece, logo dou um jeito de trazer a memória as coisas boas que tenho ganhado, assim ela se torna tão pequena e insignificante que de fato eu a esqueço.
Ganhei coisas maravilhosas, entende? Respeito, carinho, admiração, elogios e muito mais. E se queres saber, é bem recíproco.
Se mesmo assim não entenderem, bom eu já não faço mais questão.
As coisas que venho sentindo vai mesmo além de qualquer compreensão.
De tudo que eu ganhei por esses dias tem uma que é tão minha, tão minha que foge de qualquer entendimento.
A paz que me faz dormir e acordar sorrindo é realmente inexplicável, eu não vou condenar quem não perceber. Porque a felicidade e a paz que hoje me acompanha, tem que sentir para entender.
Tem que viver!
Pela verdade eu vi que é hora de viver, de enfrentar
De frente ser amor, transbordar amor na minha melhor essência
Deixei passar tudo aquilo que um dia petrificou. Quebrei como vidro, soprei, passou...
Voou!
Voei na imensidão do céu, tirei o véu dos olhos e encontrei a liberdade.
Me livrei das grades e descobri com as asas do vento, que a qualquer momento é possível recomeçar. E que por mais que tenha doído, há sempre um novo tempo para reaprender amar.
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