Texto Narciso

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Epigrama

Narciso,foste caluniado pelos homens,
por teres deixado cair, uma tarde, na água incolor,
a desfeita grinalda do teu sorriso.

Narciso, eu sei que não sorrias para o teu vulto, dentro da onda:
sorrias para a onda, apenas, que enlouquecera, e que sonhava
gerar no ritmo do seu corpo, ermo e indeciso,

a estátua de cristal que, sobre a tarde, a contemplava,
florindo-a para sempre, com o seu efêmero sorriso...

A verdadeira face de Narciso

Quão grande é a beleza da natureza
Digna de contemplação e admiração
Que é leve e imaterial, em seu princípio vital
Transcendência essa, que nos leva ao entendimento verdadeiro da criação
O que nos convida sempre a ligação do Criador e criatura
Numa simbiose a essa reflexão.

*Hoje não estou bem, Estou Ótimo*.

As vezes acordamos, com raiva do mundo e de todos.
Momento em que queremos ficar só, não falar com ninguem.
Porem as vezes deveriamos dar graças a Deus pela existência neste mundo e pelas pessoas que nos cercam.
Por diversas vezes briguei e discuti com meus irmãos e minhas irmãs, quando vivia com eles.
Hoje,devido os compromissos, trabalho, casamento e até mesmo a distância não os vejo mais.
Sinto muita saudade daqueles que se foram, e hoje me arrependo, por não ter aproveitado mais esses momentos.
Sim, me arrependo!!!
Quantas vezes briguei com minha mãe e com meu pai.
E as vezes dormia chateado,por ter levado uma bronca ou por umas palmadas deles recebida.
Palmadas as vezes sem merecimento, mas de grande valía para o meu amadurecimento, que hoje agradeço e sinto a falta.
Sinto falta também de um beijo de mãe,quando vou dormir a noite.
Falta do abraço de pai por uma conquista, ou por um trabalho realizado.
Me arrependo as vezes por não ter curtido tudo isso.
Por não ter dado rizada das palmadas da minha mãe, e por não ter agradecido as broncas do meu pai e que hoje sinto falta.
E aonde quer que estejam, eu os amo,e sinto a falta.(Vieira Lima)

"Quando você chegou"
Óh amor, verdadeiro amor
Que surgiu do nada, e que de boca calada.
Nós falou aos ouvidos.
Que nos levou e nos embalou,
de encontro, um à o outro.
Que de repente, tirou da alma toda a dor.
Que elevou às vontades
Que chegou tomando conta.
Que fez amolecer o mais duro coração.
Fazendo a timidez se tornar...
verdadeira sedução.
(Vieira)

Tenha uma boa noite.

Os anjos estão preparando,
Lindos sonhos para você.
Viaje nesses sonhos, que lhe serão recompensador,
Eles te ajudarão neste dia, que já se iniciou.
Fique com Deus.
Estarei sentado a beira da sua cama,
Velando seu sono e guardando todos os seus sonhos.
E caso não se lembre de alguns...
Não liga não.
Eles estarão guardados comigo.
E lhe entregarei na hora certa.
(Vieira)

Porque eu?
Costuma- se pensar no DEPOIS... o que vai acontecer depois que eu morrer? depois que eu parar de respirar? depois que meu coração parar de bater? mas é incomum pensar no ANTES. O que tem antes? o antes, simplesmente o antes de estar aqui, escrevendo esse texto e pensando em meu passado antes dele mesmo existir. Antes de eu ser um espermatozóide (a mais rápida inclusive), antes de eu estar na terra, antes de eu ter sido criada. A principal pergunta, PORQUE EU? porque eu existo? porque eu? Acredito em ressurreição, e que de tempos em tempos nascemos, vivemos e morremos e isso se torna um ciclo vicioso, mas nunca para, e se parar pra pensar, o nunca é nunca, e não existe um tempo determinado ou uma definição, nunca acaba, é pra sempre... entao, porque eu fui escolhida para essa experiencia? e se eu não existisse, o que seria de mim?

Perguntas que jamais serão respondidas, mas penso que somos todos abençoados, por ter a chance de viver, amar, criar e ser feliz... Não sei o que existe do outro lado da vida, mas sei que se estamos aqui, é porque fomos escolhidos para estar e não podemos desperdiçar essa chance, viva!

Inserida por gabrielanarciso

Estou morrendo
Perdi algumas amizades
Por culpa das escolhas,
Por culpa das diferenças.

Estou morrendo
Perdi algumas amizades
Por culpa da confiança,
Por culpa dos beijos.

Estou morrendo
Perdi alguns amigos
Por culpa do destino.

Perdi alguns amigos
Por culpa da distância
Por culpa da vida.

Inserida por JeniferNarciso17

Pouco me importa se você descobriu meu nome e quer meu telefone,
Pouco me importa se você fala sobre mim para os seus amigos,
E se você me olha quando estou na janela do meu quarto ou varrendo meu quintal.
Não vou sorrir para você só porque me cercou na rua, não adianta estacionar sua 4x4 no meu portão, me chamar e me perturbar, pois não é com você que eu quero estar.

Inserida por JeniferNarciso17

Narciso

Viver de aparências não desfaz a verdade que você esconde.







Tão áspero e devastador quanto o sopro da tempestade

A desperdiçar as folhas,

Caídas e inanimadas,

O tempo se desmancha na insurreição das aparências.

O meu sorriso não é mais meu.

Reflexo quem sabe de outros rostos.

Quiçá a cópia fiel de outras personalidades.

Quão original pode ser o homem,

Irredutível em seus feitos,

Insondável nas atitudes,

Mas vaidoso em sua autocontemplação.

Vou além e digo insatisfeito,

Arrogante , sovina, individualista.

Indomável?

Seria pretensioso
assentir.

Sua pequenez o atormenta.

Somos limitados.

Criaturas à mercê da imensidão.

Prisioneiros de preconceitos,

Fruto da constância

De tudo saber,
No imaginário infantil

E adstrito

Frente a pluralidade do devir.

De encontro ao tênue tecido da (ir) realidade

Existe a razão.

Urge a desnecessidade ante a face de um novo dia?
A contemplação da vida é o fim máximo da existência.

Que sejam meus feitos resultado do esforço contínuo

Do meu conhecimento aplicado na utilidade e serventia adequada.

Que seja meu sorriso só meu.

Que minha opinião seja expressa na inocência da espontaneidade,

No jeito inconstante do inesperado,

Que chega de repente e surpreende.

NO LAGO DE NARCISO

Tudo que vive e que se sente
Passa rápido demais.
Dores, paixões, libidos, surtos...
Enfim....

E no fundo só resta o eu
O eu só, o eu sozinho.
Meu corpo quer um pouso
Já se cansou de prazeres camaleônicos
Onde o meu Narciso
Tenta se afogar no lago da sua beleza
Mas não se vê.

Se afoga Narciso... Se afoga!!

Meu tempo é efêmero.
E Tudo em mim é naufrágio....

Inserida por dotempo

Galanteios

Ela.

Eu sou o narciso de Saron,

o lírio dos vales.

Ele .

Sim, como o lírio entre espinhos

é, entre as jovens, a minha amada.

Ela.

Como a macieira entre árvores silvestres

é, entre os jovens, o meu amado.

À sua sombra eu quisera sentar-me,

pois seu fruto é saboroso ao meu paladar.

Amor apaixonado

Ela.

Ele me conduziu à casa do banquete,

onde a bandeira era para mim sinal de amor.

Restaurai-me as forças com tortas de uva,

revigorai-me com maçãs,

porque desfaleço de amor!

Sua esquerda apóia minha cabeça,

e sua direita me abraça.

Inserida por Repousa

Narciso II

Bebera Narciso da água da fonte
Onde pisara em folhas secas
Em atos desejosos por águas límpidas
Donde se via a tua face estampada
Curioso se enamorava ao vê-lo
Não deixando se quer piscar
Pois tua face era de tamanha beleza
Que nem a si mesmo ele pode explicar
Passaram se tempos e tempos
Dias e noites caiam ao seu olhar
E um namoro do seu próprio eu
Ficara pra sempre no seu namorar.

Inserida por ClebioCarvalho

Narciso III

No espelho de águas correntes
Vivera um sonho do seu olhar
Amaste ao teu próprio ser
Como se viver fosse apenas se amar
Hipnotizado por uma beleza
Que ainda não havia conhecido
Fonte do teu ser que brotara
Nascente de flecha, olhar de cupido
Inocente ato de necessidade da sede
Onde tivera a oportunidade de se ver
Percebendo que o mesmo era belo
Beleza singular que não pudera prever
Enamorando a si mesmo, desejado se ter.

Inserida por ClebioCarvalho

Narciso IV

És tu narciso, espelho da beleza
Reflexo do belo, vitima da ilusão
Prisioneiro de si..
Queres poder, queres alcançar
Onde não se pode por a mão
És tu idealizador do perfeito
És belo por direito
Mais por emoção do que por razão
És tu narciso, dono do nome
Que faz do belo, um homem
Que de beleza tem fome
Sentimento que é mais forte
De fora pra dentro
Que se resume num só sentimento
Narcisismo ou não
Só sei que essa beleza lhe explora
Mas o satisfaz...
Fazendo o feliz por outrora
Numa certeza senhora
Que não o abandona jamais.

És tu narciso.

Inserida por ClebioCarvalho

Narciso I

Quando parte de mim
Não mais belo for
É por que não mais sou eu
Não mais eu sou
Por que parte de mim é beleza
A outra metade é amor.
Amor por si próprio
Pela perfeição de um ser
Narciso que me identifico
Uma beleza que eu desejo ter
Pois o belo se idealiza
Num desejo do próprio ego
De querer e até mesmo ser.

Inserida por ClebioCarvalho

BRAÇO FORTE

Este Sol é o mais temível e puro
Reflexo de Narciso sobre o Lago;
Um clarão noturno em dia escuro,
O futuro do passado em que indago.

Diz-me ele que o dia é o seu trabalho;
Traz a Justiça, sobre o Amor, mitigada
Não vai remissa a Sabedoria, apartada,
Do entendimento, a Voz do ordálio.

A essência da Poesia é a metáfora;
É ontológica a santa obviedade,
Tão curta, quanto longa a Eternidade.

Quando respiro, te embalo, te mitigo.
Corpo frágil é fértil e forte na Infinidade,
Pois em ti resvalo, te afago, expiro contigo.

(Fonte: http://wp.me/pwUpj-140)

Inserida por Ebrael

-Eu me amo, não posso mais viver sem mim (U.ao Rigor)
-O narciso acha feio o que não é espelho.(G.GIL)
-O cego acha bonito o que não ve.(minha)
-Nao julgueis para não serdes julgado...(Biblia-Mt-7-1)
-Só Deus pode me julgar...(Tatoo\anon.)
-Se dependo do meu trabalho, do meu direito, de Deus pra viver, só ele pode me julgar, e nao preciso ir ate ele ele esta em mim...

Inserida por denizard1170

⁠O dificil é perceber que no fim todos temos nosso narciso.
Que temos a pereba egoica que nos dilacera e a antropocentria é o que mais destroi o proprio ser.
Todos somos narcisistas em um ponto e em um grau
Sem excessão, nascemos afogados no ego, nos desenvolvemos no ego e nos perdemos do caminho.

Inserida por ACLOficial

NARCISO É EXTROVERSO NO ESPELHO QUE REFLETE A BOLHA VIRTUAL

As inúmeras madrugadas, espargidas no tic-tac das horas e sob o compasso das navegações virtuais estruturou uma bolha virtual sobre o navegante internauta. Ressinta-se que as imagens geradas no espelho, antes de repercutirem resultados positivos, refletiram um narcisismo extroverso, que exalta o individualismo, colidente com a marcha existencial, pontuada de diferenças sociais, que desafiam a articulação da solidariedade e tolerância na insuperável coexistência humana.

Reconhece-se por meio de lições filosóficas consolidadas que: “Ninguém é o centro do universo” e, nem tampouco, detém todos os conhecimentos, informações, para se sustentar numa perspectiva de autossuficiência. Isso se dá, acredita-se, para que a interação humana seja uma realidade, permutando informações ou produtos, e, enfim, suprindo aquilo que ainda não possui. Neste âmbito coletivo de ensaios existenciais, não obstante, depara-se com a opção de vidas no insulamento, a exemplo dos monges e ermitões. Ressalte-se, porém, nesta vertente, que o mínimo de gente, esses necessitam para garantirem as suas sobrevivências.

A vox populi continua ofertando lições gratuitas e, por isso, talvez, permaneça com o rótulo de clichê. Dela, não obstante, se colhe o axioma que ensina: “a união faz a força e “duas cabeças continuam pensando melhor que apenas uma.” Constata-se, nessas máximas, de forma ratificadora, que as grandes conquistas, descobertas, foram frutos de esforços de muitos. Aliás, grassa refletir, que nenhum combatente, sozinho, venceu os conflitos bélicos.

Exsurge, neste âmbito do coletivo em face do individual, enquanto necessário, a adoção de cautela, amiúde para evitar interpretações equivocadas, julgamentos preconcebidos e, mormente, não equivocar-se o solitário com a solidão. Há pessoas que gostam, e até necessitam de solidão momentânea para seus estudos e reflexões, no mesmo passo em que, de outro lado, há pessoas solitárias que conduzem felizes suas existências, apesar da ausência de humanos.

Cabe ponderar, neste viés da individualidade, que a superestima de conhecimento, com o ego inflado de informações, a partir das relações virtuais, estruturou em muitos a bolha da exceção social. Esse fato, com pesar, se dá semelhantemente a uma fase obsessiva de fascinação, onde o ser se isola, acreditando saber mais que todos, ou o suficiente para não necessitar mais de vida social.
Consigne, que o paradigma da nova era entre os povos tem sido o pessoalismo, num monólogo virtual, orquestrado sob a quimera de que tudo que se necessita está logo à frente na rede virtual de comunicação. Ressinta-se, que muitos ignorem que o humano é um ser eminentemente social, que necessita interagir, permutar informações, coexistir afetivamente com o sexo oposto ou não, inclusive para ampliar o sentido da sua efêmera existência.

A imagem da bolha virtual, sob a âncora da individualidade, que se reflete no espelho, não é o narciso da beleza que se propugna, antes projeta o ilusionista. Insta ponderar, aliás, que os sociólogos e humanistas admoestam que ninguém consegue viver só. Essa lógica encontra álibi entrementes na seara embrionária dos humanos, haja vista que todos nasceram por consequência biológica de, no mínimo, uma mulher e um homem.

A internet afigura-se a mais expressiva fonte de pesquisa que se dispõe na atualidade. O encurtamento das distâncias é uma realidade, mas não se justifica tantos internautas presos à navegação, quando se distanciam do calor humano. Pondere-se, que possível é ter uma vida prazerosa, simultaneamente com a assessoria da rede virtual de comunicação, sem excessos, com tempo para família, amigos e, acima de tudo, para apreciação da mãe natureza, que continua ofertando lições gratuitas acerca da arte de bem viver.

Era uma vez uma Planta.
Tão bonita quanto Narciso,
Tão perigosa quanto o sol de Ícaro.

A Planta brotou em uma madrugada de segunda,
Formosa, serena, vaidosa.
Seus caules curiosos sonhavam em tocar as águas do Rio em Camboja. Mas, como chegar tão longe sendo apenas uma...
Planta.

Simples!

Ela era perigosa.
Arrumou as malas, pentou as folhas, arrancou o caule da terra desde o âmago
Para ser....
Formosa, serena, vaidosa
Em Camboja
Onde sabia que além de tudo séria...
Feliz.

Inserida por tthalyta