Texto Não Literário
Aí o cara anda contigo pra cima e pra baixo - literalmente falando - e não quer saber de outra vida que seja longe da sua, mas na frente dos amiguinhos quer dar uma de garanhão e se fazer de esperto. Sai pra lá, despacho! Esperto é quem dá valor ao que se tem, ao que faz sorrir! Menina, olhe adiante, olhe mais longe! Descarrega! Desapega! Se ele não tratar de logo tomar jeito e vergonha na cara, trate você de fazer isso no lugar dele. Cuide-se! Tonifique-se, realce-se! Só aceita bagunça quem se contenta com pouco, quase nada. Ou ele te quer pra valer ou você se faz valer: Sai fora, gata!
Ela se sente rejeitada pelo mundo, não que ela seja rejeitada literalmente, mas sua mania de se isolar acaba resultando nisso. Sempre cometendo os mesmos erros, ela não consegue mais fugir de si mesma. Quebrada por dentro, intacta por fora, e querendo desesperadamente encontrar a razão de tantas coisas que já lhe aconteceram. Erros, seus erros. Não há ninguém em casa, então ela mente e volta para as ruas amaldiçoadas. Não há ninguém para enxugar suas lágrimas, ela está perdendo a cabeça e não há ninguém para salvá-la. Ela perece. Definha. Expele lentamente o veneno. Ela se perdeu dentro de si. Ela quer ser salva. Quem a encontraria largada no pavimento obscuro de sua alma vazia?
Um escritor é um escritor de verdade até o momento de sua morte. Não faço literatura para ser aplaudido em bienais e feirinhas de livros, nem para ser célebre tomando chá das cinco na ABL, nem para ganhar montes de dinheiro. Mesmo porque só quem ganha um monte de dinheiro é Paulo Coelho. Faço literatura porque é uma arte essencial para mim, faz parte do meu ser inconveniente, e a amo com intensa paixão. Quase desesperado. Minha única ambição na vida é conseguir escrever mais coisas até quando conseguir, mesmo numa cadeira de rodas ou crucificado numa cruz."
Quando você estiver lendo um livro, seja da grande literatura universal ou não, e um caipora com pose de sabidão lhe perguntar qual é a análise crítica que você faz do mesmo, abandone o sujeito, e bem rápido, porque se você se demorar só um pouquinho com o cafifento, ele começará a falar, e falar, e falar e então seus ouvidos serão utilizados com uma latrina para excrementos verbais multiculturais e sua cabeça transformada numa fossa para os dejetos ideológicos que pululam nesse tipo de alminha criticamente crítica.
Eu não sei dizer se foi a literatura ou a música que tocaram minha alma e me fizeram ficar tão sensível, tão triste, tão frágil a ponto de eu vir aqui na sacada, de pijama, às 22 horas escrever. Creio que eu seja feita dessas duas coisas, de literatura e de música, como se a melodia e a poesia fossem duas linhas que se entrelaçassem dentro de minha composição genética, como se fossem meu próprio DNA. (Anseios de uma jovem escritora).
O cinema e a literatura não são mundos separados. Eles se conversam e se completam. Há ideias maravilhosas que só estão no mundo dos livros, e outras ideias maravilhosas que só estão no mundo dos filmes. O verdadeiro inimigo da literatura é a má literatura, e o único concorrente do cinema é o mau cinema.
Já discuti muito sobre isso (novamente: não comecei ontem); existe um desafio básico em fazer literatura de gênero e fazer "alta" literatura (sim, ainda acredito nisso). Como respeitar as convenções do gênero sem recorrer (apenas) a clichês, como fazer "alta" literatura sem provocar apenas estranhamento, e sim respostas objetivas (no caso do terror, "provocar medo"). É um desafio que eu mesmo (como autor) acho que não consegui vencer. Mas eu prefiro criar o estranho, a dificuldade, do que recorrer a uma literatura rasa.
Meus temas e meu universo não são convencionais no meio literário. Minha aparência também não. Por um lado, essa desconfiança vem diminuindo, porque já tenho mais de dez anos de carreira, oito livros, não sou mais um garotinho. Mas também me sinto mais confortável para ousar, tanto no discurso, na aparência, quanto no texto.
Quando te conheci não fazia ideia de que você teria importância pra mim, você literalmente chegou no momento certo, no momento que eu queria desistir e vc veio pra me deixar melhor, eu queria poder sentir o seu abraço o seu cheiro, toda hora, você se tornou uma parte de mim, n fazia ideia que eu encontraria alguém dia e que eu pudesse me sentir seguro
"A grande literatura de ficção mostra-nos como é a vida humana, mas não pode nos explicar o porquê. Para fazê-lo, teria de subir um grau na escala de abstração, tornando-se análise e teoria, abandonando portanto a contemplação da vida concreta, que é o seu terreno específico."
A literatura possui o papel de refletir não só o inconsciente coletivo, como também o inconsciente pessoal, as organizações da psique. O entendimento da vida humana, dos relacionamentos, os significados e as complexidades dos nossos conflitos são matéria de um espaço de liberdade, de troca, que não está atrelado, necessariamente, à venda de algum produto.
Existe uma linha de raciocínio que faz o ser humano ser perfeito, não no sentido literal, mas sim em seu papel, assim como chamamos algo de perfeito por cumprir perfeitamente seu papel, essa linha de raciocínio nos torna perfeitos pois, deixam o caminho claro para sermos assim, e por mais que seja uma linha de raciocínio bem lógica de se entender, a maioria das pessoas vai achar ridículo, pois para seguir essa linha de raciocínio, o ser humano deve romper completamente a sua zona de conforto, com todas as suas crenças, ideais, convicções e orgulho, então são poucos que conseguem ser perfeitos, de qualquer, é algo bem simples basta refletir sobre todos os assuntos de forma 100% imparcial, sacrificando tudo que vc acreditava ser real em prol do que realmente é verdade, e caso não tenha percebido, é justamente por isso que poucas pessoas conseguem ser assim, pois nenhum deus, doutrina ou ideologia consegue sobreviver a essa linha de raciocínio, e também, o individuo tem que aceitar que é só uma falha que partiu de muitas outras falhas, e que muito em breve vai deixar de existir, sem nunca precisar ter existido, isso fere o ego da maioria esmagadora dos seres humanos que existem, já existiram ou ainda irão existir, porém, basta refletir e se puder, debater e estudar de forma imparcial sobre todos os assuntos, assim, muito em breve, estará muito claro que essa linha de raciocínio está correta, assim, caso vc esteja morrendo amanhã, morrerá sastifeito e feliz por ter cumprido o papel que a natureza impôs para todos nós, que é simplesmente sobreviver como qualquer outro animal nessa bioesfera.
O anjo literário - anjo caído, talvez luciferino, mas anjo, no fim de contas - não tem horários fixos, nem momentos planificados. Voa por cima de um infeliz qualquer quando lhe apetece e ponto. Às vezes, esse anjo é perceptível. Às vezes, disfarça-se. Às vezes, o seu voo é tão fugaz e silencioso que nunca ninguém ficou a saber que passou por ali, espargindo palavras mágicas sobre uma qualquer vítima e deixando legiões de futuros leitores na perplexidade absoluta, porém, felizes.
Eu quero te amar até meu último suspiro, não penso na hipótese de viver sem você, eu literalmente não vejo vida em mim se caso um dia eu não ter mais você... Por isso quero ver você sempre feliz! Você me trás felicidade para a vida, que isso que por si só é algo absurdo de se achar, a felicidade... Em você eu encontro todas as vezes que nossos olhares se encaixam. Meu maior sonho, é que cresçamos e juntamente sejamos um exemplo de casal, tanto na igreja quanto para nós mesmos, que tenhamos nossas coisas, que nós conquistaremos juntos, é tanta coisa que ainda tem por vir que sinceramente, eu estar ansioso é pouco... Mas aos poucos vamos conquistando tudo aos poucos, paciência e coragem. E com toda essa história que vamos ter, momentos ruins vão vir... E exatamente nesses dias eu quero que você saiba, que eu sou seu melhor amigo, namorado e que sempre vou estar ali por você, não importa o que aconteça, vamos dar um jeito juntos! Pra sempre e agora e depois, eu te amo minha vida!
O corredor da morte é minha própria mente, não de uma forma melancólica, mas como literal, no fim sempre haverá morte. Mas o universo não se baseia nisso, o início como vida, o meio como sofrimento (e também formas de coexistir com ele, até o mais extremo de se agradar, prazer vindo da dor existente), e o fim como morte.
Não há povo e não há homem que possa viver sem ela [a literatura], isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado.
Eu não me limito a um só estilo ou a uma só categoria. Eu acho que a literatura é rica e plural. Eu gosto de explorar diferentes possibilidades, de sair da minha zona de conforto, de experimentar novas formas de narrar. Eu sou um escritor que não tem medo de ousar, de experimentar e de se expressar. [...] (em entrevista)
No Literal, não podemos afirmar que o amor é monolítico no sentido estrito de "dois corpos em um", porque o amor, como sentimento é complexo e multifacetado. O termo monolítico sugere algo indivisível, uniforme, sem variação, enquanto o amor pode se manifestar de muitas formas diferentes, dependendo do contexto e das pessoas envolvidas. Porém, na filosofia, amor que une duas pessoas de forma tão intensa em ‘um só’ é monolítico, sendo uma bela metáfora da conexão e união íntima entre duas pessoas, aí sim amor no literal.