Texto Não Literário
O desespero de acordar e o pesadelo da noite passada ainda não ter acabado. Nada aconteceu, literalmente, dentro de mim a sensação permanece como uma água perigosamente parada, um mar calmo a espera de uma tempestade para se tornar revolto.
Estava tudo controlado, contido, cada coisa em seu lugar e de repente BOOM! Tudo explode e me vejo em meio a escombros do lar mental que eu tinha construído para mim mesma. Olho ao redor procurando abrigo e vejo seus braços estendidos, mas eles são finos... E apesar da dúvida eu te entrego meu problema, te exponho a minha humilhação... É seus braços eram muitos frágeis e agora você também está no chão, seu semblante é devastador e com os cotovelos ralados você sangra, e sua dor espirra em mim fazendo o fardo ainda mais pesado.
O que fazer quando seu porto seguro não está pronto para te socorrer? O que fazer quando você é o único que suporta o próprio peso e o do mundo de todos ao seu redor?
É tão cansativo viver nesse caos, mas calma eu vou levantar.
Nada alem do comum, guardar minha dor no bolso, bater a poeira das minhas roupas, limpar o sangue e suor de meu rosto e partir para a luta, levantar todos que eu puder e reconstruir minha sanidade 1, 2 3 mil vezes se necessário for. Sei que um dia eu terei a certeza de que tudo valeu a pena.
UMA COISA ATENUA A OUTRA ("A vida não tem sentido algum, literalmente. E o amor é o único que pode atenuar essa desgraça." — Kléber Novartes)
Se considerarmos os absurdos e futilidades voluntários, os retrocessos passam a fazer sentido para nós como consequência infalível dos desvios de propósito! Isso está no campo dos grupos clássicos: família, igreja e escola. A modernidade impõe ao pai ser amigo dos filhos, aí ele se esquece de ser pai; pois fazendo uma coisa, atenua a outra. A igreja comércio, loja do Satanás, pregando a prosperidade financeira, esquece-se de pregar o evangelho genuíno de Jesus Cristo; pois fazendo uma coisa, atenua a outra. A escola servindo só de ganha pão aos professores e centro de lazer para alunos, trabalha com estratégia para angariar mais alunos, critério para mais verbas, esquece-se de devolver para a sociedade cidadãos patriotas e competentes para ganhar seu pão honestamente; pois fazendo uma coisa, atenua a outra. E esta é a ementa: É mais fácil aturar "aluno" carente de atenção do que "professor" carente de poder! (Cifa
Pensante
Eu como poeta não sou nada.
Não sou trovador, nem menestrel.
Nem xilografista na literatura de cordel.
Não sou cordelista e nem faço embolada.
Não sou repentista, nem tenho língua afiada;
não sou doutor, nem bacharel;
não sou embaixador, nem coronel;
não sou hipnólogo e nem sei contar piada.
Sou apenas mais um na multidão.
Sou o cidadão comum, irrelevante.
Nem Sócrates nem Platão
nem Marx nem Dante.
Do alto de minha humana condição,
apenas um ser pensante.
Esse literalmente não foi um ano fácil, li por aí, que nem temos o que comemorar.
Apesar da pandemia, inúmeras vidas ceifadas, eu quero ser gratidão, pois até aqui , Deus lançou seu olhar sobre mim e minha família, e pessoas que amo, nos cuidando como um pai amoroso que ele é.
Sei que isso vai passar, as lágrimas darão lugar aos sorrisos, os dias de incertezas e ansiedade sumiram na brisa fresca do vento, e aquele abraço tão desejado vai unir corações distantes e saudosos. Enfim não precisamos de nada material, pois o melhor presente nós já temos , "a vida" , e o amor daqueles que dividem a caminhada conosco.
Uma prece e um obrigado será tudo que Deus quer ouvir, mesmo que seja num gesto silencioso.
A vida e o que fazemos enquanto nao vem a morte...
Viver literalmente e um desafio que precisamos vivenciar com serenidade perene.
Viver pode ter dois estágios... Estar feliz com o que somos ou temos, ou estar ativamente na busca de ser feliz alguns anos dos que nos resta.
"Tao simples quanto isso..."
Fraterno abraço e sorriam !!!
Ainda menino, queria voar.
Não voar literalmente, mas voar em meus sonhos.
Me sentir livre. Dono de meu destino.
Então, enquanto crescia, mais ficava amarrado nesta terra de ter.
Ainda não sabia, tinha que cumprir um rito de passagem.
Tempo que não tem tempo.
Hoje, não tenho certeza de minha liberdade, mas sei do meu tempo.
Hoje, vivo o tempo de viver.
Vivo na Estrada
Vivo sem o querer
Só quero caminhar.
O vento ousar
O horizonte olhar
O motor escutar
Teu braço me enlaçar
Meu amor apertar
No jeito de te amar.
Não importa o destino
Nem quando chegar
Esta estrada sentindo
Nessa estrada sentindo,
Você me amar.
Ivan Madeira
Set2015
Odeio, odeio, odeio o amor.
Odeio literalmente o amor.
Mas não o amor de pai, mãe, amigos e irmãos.
Odeio aquele amor.
O que preenche o coração.
Odeio o amor com todo ódio e rancor.
Odeio o amor que faz feliz simplesmente por ser seu amor.
Odeio o amor de filmes, séries e novelas.
Odeio o amor que te espera na janela.
Odeio o amor que te da presente, lembranças e bombom sabor nutella.
Odeio amor de musicas.
Odeio amor que tem uma musica.
Odeio amor que te abraça.
Odeio o amor que te acalma.
Odeio o amor que olha no fundo dos olhos e enxerga sua alma.
Odeio o amor que entende seus dias difíceis, sua dor.
Odeio, odeio, odeio o amor.
Odeio o amor que tem cheiro.
Odeio amor de tatuagem e tal.
Odeio o amor carnal.
Ai, como eu odeio o amor.
Odeio o amor que te liga, te manda mensagens e pergunta como foi seu dia.
Odeio o amor que te dá arrepios, frio na barriga e calor.
Odeio o amor que beija com toda vontade e ardor.
Meu Deus como eu odeio o amor.
Odeio saber que existem pessoas felizes com amor.
Odeio pessoas que vivem do amor.
Ah odeio o dia dos namorados também.
Odeio, odeio, odeio o amor.
Jamais vou deixar de odiar o amor.
Odeio quem diz: eu te amo. Sendo que troca de amor de ano em ano.
Odeio amores melosos, cheios de ‘’mimimi’’.
Odeio você senhor amor.
Fazem-me um favor?
Quando eu morrer coloque a seguinte frase:
Aqui jaz aquele que odeia muito o amor. Pois o amor que ele amou nunca o notou e jamais o amou.
Um texto literário ou não, deve ser visitado constantemente por seu autor - antes de ser destinado à publicação. Pois, a cada contato com o mesmo, o enriquecerá ainda mais; porque sempre haverá coisas boas a serem acrescidas ou ruins, a serem suprimidas. Assim sendo, a reputação de quem o escreve será salva; a língua é respeitada e o caro leitor com certeza o agradecerá.
(23.09.17).
A maior virtude literária não é "escrever bem", mas dar voz aos fatos mudos da experiência.
O grande escritor é aquele que incorpora ao patrimônio da língua fatos e experiências que antes estavam fora dela, indizíveis, impensáveis, prisioneiros do silêncio. "Escrever bem" e deixar a realidade falar, tal é a diferença entre um jornalista e um escritor.
Deixar que os fatos da experiência falem é muito mais difícil do que "escrever bem". Para isto basta dominar os instrumentos usuais da linguagem pública. Para aquilo, é preciso inventar uma linguagem capaz de dizer o que nunca foi dito antes.
Ser ou não ser, eis a questão.
Não precisamos morrer no sentido literal da palavra para compreendermos que sempre estaremos e que o sofrimento existe na medida que fixamos demasiadamente numa etapa da qual já não existe mais, aprenda, tudo possui um tempo específico, então sempre estar é a questão.
O NADA LITERÁRIO
Cuidado com a “literatura” que não serve como literatura para o conhecimento sobre si mesmo, nem para prolongar a longevidade, porque para se chegar à verdade não há sabedoria nem caminhos.
"Psychic operator" pelo Mind Control Institute Inc. Laredo Texas - USA
a verdadeira educação nao desconhece o valor dos conhecimentos cientificos ou aquisiçoes literarias
mais acima da instrução aprecia a capacidade e a bondade de caráter o mundo não necessita tanto de homens de tanto intelecto ,mais de nobre caráter.
a formação do caráter é q já foi confiada aos seres humanos e nunca dantes o seu diligente estudo foi tao importante como hoje.
"A literatura é a melhor prova de que a vida não chega." nos diz Fernando Pessoa.
Será que poderíamos dizer mais alguma coisa?
Seria fingidor o poeta que se vale da literatura para se eternizar, já que a própria vida não é o suficiente?
Quem dera fôssemos tão fingidores quanto poetas
que dissimulássemos dores e alcançássemos leitores.
O homem é perene, faz parte do tempo - é temporal
a obra ultrapassa o tempo - é atemporal.
Fernando Pessoa é sempre presente
poeta fingidor nosso presente.
E quem um dia poderia imaginar que o fim chegaria mais rápido do que imaginávamos? Não, o fim literalmente-o corte brutal da linha que nos ligava, e sim o distanciamento. Fizemos tantos planos, tantas promessas que foram quebradas apenas com um “Adeus”, nenhuma explicação concreta, nenhuma resposta para todas as perguntas.
Eu realmente lamento por esse tempo que estamos passando separados, sinto muito, muitíssimo pelas mágoas que ficaram de todas as palavras que não foram ditas. Eu sei que um dia nos veremos de novo, eu posso sentir por todo o meu corpo. Quando penso que não, que chegamos realmente ao fim, uma voz grita que não, que ainda há muito o que ser vivo, e eu acredito e vivo em cima disso, porque quando disse que queria passar minha vida ao seu lado, eu disse sério.
Meu perfil no Facebook
"Não se faz boa literatura com boas intenções nem com bons sentimentos." ( André Gide)
E eu diria que nem se consegue expressar corretamente os sentimentos, se for preciso medir as palavras pela cultura tão diversa quanto à de todos os usuários do Facebook.
Meu perfil no Facebook é para maiores de idade e com suficiente discernimento de todas as mazelas da vida.
Aliás, falar delas é um dos meus divertimentos preferidos.
Querida Holly, eu não tenho muito tempo. Não digo literalmente, digo, você saiu pra comprar sorvete e logo estará de volta. Mas tenho um pressentimento de que seja a última carta. Pois só me resta uma coisa pra te dizer. Não é para que eu te lembre de comprar uma lâmpada, pode tomar conta de si mesma sem a minha ajuda. É pra te dizer o quanto mexeu comigo. O quanto me mudou. Você me transformou em um homem ao te amar, Holly... e por isso eu sou eternamente grato. Literalmente. Se puder me prometer algo, prometa-me que quando estiver triste ou insegura ou quando perder completamente a fé, você tentará ver a si mesma através dos meus olhos. Obrigado pela honra de ser minha esposa. Sou um homem sem arrependimentos. Um homem de sorte. Você foi a minha vida, Holly... mas sou apenas um capítulo na sua. Haverá mais. Eu prometo. Então aqui vai, o principal: Não tenha medo em se apaixonar novamente. Fique atenta para esse sinal quando a vida que você conhece terminar.
P. S. Eu Sempre irei te Amar!
(Filme P.S. Eu Te Amo)
E quem foi que disse que eu quero te esquecer?
Disso eu literalmente desisto, poucas não foram as vezes que tentei, e já percebi que será impossível tamanha feição, pois eu amo em mim amar você, as vezes sou cafona, ou super romântico para você, mas porque mudar? Você aprendeu a me amar assim, foi justamente dessa forma que você me olhou e o amor pairou no ar, invadindo assim os nossos corações. E porque tentar mudar você, se aos olhos do Pai você é uma obra prima, afinal Ele quem a fez, se alguém tem que nos mudar esse alguém é Deus! Nós devemos sim, dá lugar para que Ele trabalhe em nossas vidas e repouse em nossos corações.
AS ANTOLOGIAS...
As antologias convencionais ou não, são de grande valia como instrumento literário.
Confesso que sou fã de carteirinha dessa ferramenta que me revelou ao mundo. São nelas que eu existo e existirei na lembrança de gerações e gerações. Pois não conto até o momento com nenhum livro solo, editado. Estou dando meus primeiros passos no mundo das letras ainda como coautor.
Desse caminho não pretendo desistir de caminhar: andarei nele até quando Deus quiser. Sem desviar-me do foco de chegar à estatura de uma razoabilidade aceitável. Fora nelas - nas antologias, que dei e ainda continuo dando meus primeiros passos como rabiscador de palavras.
Devido à situação econômica que ainda vivenciamos em nossa pátria amada, estou enfatizando mais às coletâneas em livros e revistas virtuais, disponíveis na Internet.
Transpus os mares e atualmente estou em Lisboa, Portugal; – sendo visto e lido em várias partes do orbe terrestre, através da minha arte de escrever.
Lá - em Lisboa, sede dos países de língua lusófona, vive um casal de mestres escritores e poetas, com sensibilidade e paixão pelo fazer literário: Carmo Vasconcelos e Henrique Lacerda.
Que, franquearam-me duas dessas plataformas para postarem meus singelos textos: a revista “EisFluencias” e o livro virtual “Antologias Logos da Fênix”; nos quais já publicaram dezenas dos meus trabalhos.Onde tenho a imensa honra de figurar e interagir-me com escritores - iniciantes e consagrados, de vários países do mundo.
Os titulares das plataformas acima mencionadas - como organizadores - dão tudo de si em tal labor. Prestando um serviço voluntário de imensurável valor e, sem nenhum ônus para os participantes. Tudo pelo simples prazer de servir, e pelo imenso amor que têm pela cultura do seu país. Como escritores e visionários, prestam também por meio desse instrumento um grande serviço humanitário aos povos e nações do mundo inteiro. Tendo o devido reconhecimento e respeito por parte dos entendidos do assunto e de todos nós: brasileiros e estrangeiros que conhecemos suas lides e seus esforços.
São iniciativas de comunicação comunitárias de grande relevância; nelas os escritores contam suas próprias historias; exteriorizam seus sentimentos e suas emoções e deixam seu legado quando registram e perpetua a identidade de um povo.Com facetas históricas de si mesmos e das pessoas que cruzaram seus caminhos, bem como dos lugares onde estiveram ou estão inseridos –exuberantes ou não; que, se assim não fossem possivelmente, tais preciosidades relatadas em seus escritos se perderiam no tempo e no espaço.
Tais iniciativas, além de aprimorar e motivar os escritores de início de carreira e os demais, no trato e manuseio das palavras, na arte da escrita; são parcerias que orgulham e enriquecem as nações envolvidas - representadas por seus denodados trabalhadores da cultura.
Resta-me, a gratidão à amiga filósofa, Fátima Sampaio pela indicação a participar de tal projeto; a Carmo Vasconcelos e Henrique Lacerda, por disponibilizarem as plataformas e a dedicação; organizando e postando em suas páginas os nossos simples e sinceros dizeres de cada dia.
Ribeirão das Neves - MG, Brasil (27.12.17).
Para que serve a literatura, a poesia, a arte, a música, se não for para tornar o mundo mais justo e mais humano?
Quando escrevo um poema, um ensaio ou um livro, faço como se fosse meu último ato consciente nesta vida, como minha última oportunidade de fazer algo de valor. Saber que um texto ou um poema meu causou algum tipo de reação positiva em outro ser humano, me faz sentir que não é inútil meu ofício.
De fato, tudo vale a pena, quando temos pelo menos o desejo de que a alma do mundo seja grande, e que a vida não seja assim tão absurda quanto parece.
EVOLUÇÃO TARDIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Preciso nascer de novo. Não literária, mas literalmente. Quanto mais desbravo meu passado, mais descubro afetos reprimidos, frustrados ou que nem deixei nascer. Abortei-os com o destempero, a revolta cega e ácida contra o mundo, muitas vezes a injustiça, o complexo e a frieza naqueles tempos que o mais remoto futuro não há de recompor, para me regenerar. Foram muitos os erros. Atropelos demais, para que uma simples borracha ideológica tenha o poder de apagar.
Por menos pior que me revele agora, sei que o estigma é poderoso. Aprendi a amar quando já semeara o desamor. Fiquei mais humano, quando se convencionara minha natureza robótica. Mais mole, quando a fama de minha dureza não tem volta; está calcificada. Ficará para sempre o tiranossauro, nas lembranças de quem me vivenciou naqueles anos. No momento em que me torno mais gente, virei um conto. Consagrei-me uma lenda que sempre assustará.
Minha evolução chegou tardia. Meus reparos não têm tempo de compensar o que se foi, como nos fins de novela em que tudo se resolve num simples passe de mágica. Sem nenhuma reconstrução do passado. Quero nascer de novo, literalmente, para ter uma chance de me reformar. Continuar a ser quem sou, mas com melhorias; muitas melhorias. Fantasiar-me de outro ser para driblar o estigma e não gerar temores ancestrais. Memórias genéticas... imemoriais.