Texto Mulher
Um carro velho que emitia muito monóxido de carbono. Velocidade abaixo do permitido naquela via rápida. Ainda ouvia fitas de um velho rock and roll. Óculos escuros para evitar o sol de frente no final da tarde. Cabelos que balançavam com o vento gelado do inverno. Finalmente noite para libertar a energia acumulada o dia todo como se fosse bateria recarregável. A pista, uma boca bem desenhada, olhar sedutor e qualquer corpo bastavam.
Um estúpido - como diria a música - cupido que causava buracos feito cupins na madeira. E uma paixão por alguém, depois por algo, para preencher aqueles espaços vazios uma vez por semana. Dez lances de flechas erradas. Mais de mil recordações.
Sintonia fina. Garçom, por favor, dois copos de atitude. As luzes cansavam a visão. O barulho, antes música, depois apenas ensurdecedor barulho que irritava os tímpanos. Nada tão bonito que não pudesse esquecer, exceto seus sapatos de salto comprados especialmente para ocasiões como aquela, então levados em mãos e largados no mesmo carro – calhambeque – num momento de completo delírio causado pelo etílico das bebidas. Achou-se Cinderela. E foi na busca por achar-se que tantas vezes se perdeu.
Cinderela de profundas olheiras. Cara borrada pela maquiagem comprada na farmácia. Corpo suado. Enfim, só. De frente para ela mesma num reflexo confuso que sugeria ser mais bonito do que realmente era. As fotos espalhadas pelas paredes pareciam sorrir. Pareciam. Acessórios de camelô. Decoração barata. Moradora de apartamento de um canto pobre da cidade.
Ainda assim habitante do mundo e um mundo que habitava nela. Como todo mundo. Amiga dos versos, das poesias tortas, das músicas dançantes, dos cupcakes e dos gostos amargos do amanhecer. Passagem pelo hospício. Mas para quem foi dado o direito de julgar? E como chamar alguém de louco na era do politicamente correto? Pensamentos viraram questionamentos que careciam de respostas para todo o sempre. Despiu-se. Despiu a alma também como um atentado violento ao pudor.
__ Louca. Crazy. Crazy. Crazy!
Dizia para si mesma como tapa na cara em frente o espelho.
Transtorno Obsessivo Compulsivo foi o último diagnóstico. TOC. Toque. Vícios? Possuía muitos. Principalmente os de linguagem.
__ Perdoe-me pelos mal conjugados verbos.
Desculpou-se em oração.
E depois, sem fôlego para mais uma dança e cansada por não conseguir parar de pensar, deitou-se. Adormeceu. Sonhou e encontrou um mundo distante do seu. Mesmo assim eloquente. E o relógio mais compulsivo e transtornado então despertou.
E despertou. E despertou...
Como o mar nunca silencia
Como o beijo que uma boca sacia
Como o sol que vemos no horizonte,
parece perto e que podemos toca-lo
mas na verdade esta longe
Como montanhas que se move com o tempo
Como as estrelas do ceu
Como folhas de papel que voam com o vento
Es beleza absurda
Teu corpo é uma receptáculo que em nele guarda seus misterios
Es água parada , correnteza sem rumo
Em ti pude ver oque a tempo não via
Uma doce menina, na verdade uma linda mulher
Sendo escreva dos próprios desejos
Encostada em uma parede qualquer
Es o perigo
Mas também es a gentileza
Tu podes ser o melhor dos sonhos
Mas também o pior dos pesadelos
Questão do ponto de vista de quem ha vê
E como foi bom te olhar, permanecer naquele instante já visto outras vezes em sonho.
Minha vida ganhou lindas cores e um anjinho me chamando de mamãe.
Você é a resposta das minhas orações e de tudo aquilo que a fé sempre me fez acreditar. O universo ecoa tudo o que a gente emana.
Filho, você me mostrou que a mulher que eu sempre quis ser, morava dentro de mim.
-Angélica-
E quem é essa que vem chegando
Trazendo a luz por esses cantos
Com seu corpo angelical
E vestida somente por seu manto
Mal sabe o risco que está correndo
Percorrendo por essas bandas
Moça bonita e toda delicada
Segue seu caminho sem se preocupar com nada
Faz o tipo ‘mulher de barão’
E carrega consigo muita coragem
Eis mulher de patrão
Provocante e selvagem
Chama a atenção por onde passa
Esbanjando toda a sua graça
Famélica por sentimentos
Quebrando todos os regulamentos
E quem é ela?
O nome dela é Angélica....
Não perca essa menina
Que carrega nos lábios de flor
No peito ainda inocente
Que não descobriu o amor.
Nos olhos de estrela
Na voz que move o rio
No corpo do pecado que cobriu Adão
no verso que encobre a dor
que enfurece João, que existe
somente, na razão de existir.
e escrever essa canção.
Na entrega da mulher-menina
Que um dia foi trovão
Que descobriu sua sina
Nas profundezas da poesia de Homero
na sinceridade de Lineu.
Na luta pela vida que ensina:
Que o amor pode tudo curar
No sofrimento da menina
Que um dia vê seu amor ser entregue ao mar.
Na dor da perda de um filho
do homem que um dia foi só paixão.
No encontro com a deusa divina
Que mora no seu coração.
Nas profundezas das águas de Iemanjá
Nas escolhas que fazem chorar.
No som que só o vento traz
Num amor que não vai mais voltar.
Viver é bem mais
Que ser fêmea mulher
Viver é saber existir
Se encontrar com a essência do todo
É saber se apaixonar
Em cada mulher a também a menina
Em cada menina uma mulher
Se Deus quis assim a sua sina é levar
A beleza de amar por amar.
Nem toda loira é uma princesa
Nem toda morena é uma deusa
Mas independente da beleza,
Todas as mulheres merecem respeito, carinho e amor. Pois qualquer mulher se torna linda e sorridente, e não será a academia ou a maquiagem que fará esse milagre... O que a torna linda é o amor sincero que ela recebe de um homem sério e comprometido e que ela possa retribuir e entregar-se sem medo de sofrer. O amor em um relacionamento é liberdade vivida a dois.
Muitas mulheres ficam totalmente destruídas após relacionamentos fracassados. Ao mesmo tempo em que outras mulheres se tornam muito mais poderosas após relacionamentos fracassados. Esse empoderamento não vem de experiências com erros ou acertos, ele vem de decisões e condutas que se toma frente aos fracassos ou vitórias. Essa força resiliente que vai se formando a cada atitude tomada, faz com que se reaja positivamente frente aos conflitos emocionais e as situações adversas. Força essa, que se constrói, se edifica e permanece pelas ações que se tomam, sejam em momentos de alegria, normalidade ou tristeza. Haverá mulheres descobrindo esse poder depois do abandono, haverá mulheres descobrindo sua força depois de encontros. Haverá mulheres descobrindo isso tudo sozinhas. Mas essa capacidade de superação sempre esteve ali, dentro delas, intrínseca, guardada, só bastando aqueles momentos de maior necessidade para vir à tona e surgir. Não é essencial ter ou não uma companhia, nem estar ou não passando por dificuldades ou provações. É necessário, apenas, saber que essa força dorme, preguiçosamente, em quem a deixa dormir e acorda, poderosamente, em quem a faz despertar.
Nunca acorrente esse poder, nunca o reprima, nunca se prenda a essas vontades que sempre passam, a esses desejos sem sabor, aos tantos inícios e reinícios de planos e relacionamentos que jamais vão para a frente, nem a essas tantas pessoas que não valem nada e só trazem nós, embaraços e atrasos de vida. Jamais diga que perdeu aquilo que sabe que não tinha. Mas, nunca deixe de buscar o que é seu, não se lamente quando algo não sair como o esperado e não pare. As novas oportunidades irão surgir, esteja pronta para usar essa energia para merecê-las e conquista-las. Seja otimista e realista o suficiente para decidir onde colocar o pé, onde investir o tempo e onde doar o coração. Não deixe ferida nenhuma exposta. Cada cicatriz na alma é local fértil para se cultivar fé, esperança e amor.
Tenha a ousadia de correr os riscos de um fracasso, atreva-se a enfrentar as decepções e desilusões de cabeça levantada. Use essa capacidade de se reerguer para despertar e ser feliz consigo mesma. Nunca desista de buscar o amor. Se precisar chorar, chore. Chorar não é demostrar fraqueza. É demonstrar franqueza. E na leveza da alma, se deixar transbordar. E sempre que preciso, transborde, não é vergonha, é beleza. Uma mulher poderosa saberá transformar cada lágrima em força. Uma mulher forte saberá o tempo certo para mudar. O maior segredo de uma mudança é saber quando e qual porta deve ser fechada e o momento de sair. O maior segredo da felicidade é saber quando e qual porta deve ser aberta e quando e com quem se deve entrar. Encontre sua força, encontre seu amor-próprio, encontre o seu amor. Confie em seu poder. Vai ficar tudo bem.
27 de abril de 2018 descobri uma nova espécie enquanto observava a lua.Com mais ou menos 1,66 cm a criatura parece cansada e exausta, com o cabelo no rosto todo zuado, ela espera para se alimentar 24 horas por dia sem escrúpulo algum.
De características estranhas, ela se difere de toda e qualquer ser vivo que já viveu no planeta terra, olhos cansados, boca voluptuosa, coluna meio tortona pra esquerda, fria e calculista ela espreita pela vida procurando presas para roubar os rins e comprar iphones.
Temperamento instável tocando o foda-se para tudo na vida e fazendo hang loose, o único ponto fraco parece ser açaí q ela n disse o pq antes deu perguntar.
Um humor sarcástico e ácido para com humanos e sem paciência para aguentá-los,
Pele parda, e com um instinto superior para arranjar comida.
Gula sobre-humana para manter o metabolismo já q a batata n bombeia sangue para o corpo,
Apetite descomunal e insaciável, podendo tirar a vida de outras indivíduos perto se olharem para sua comida ou se pedirem pedaço, se move pela força da raiva que emana dos seus poros.
É míope, n consegue enxergar nada além d comida em sua frente.
A fera é ranzinza, orgulhosa, gostosa (gosto de abacaxi) e cheirosa, tem um sorriso lindo a cativante, um olhar sincero e penetrante sabendo disso ela adora brincar com presas e animais mais fracos(homens), notada de extrema inteligência ela é calculista, determinada e sarcástica agressiva passiva.
Com um instinto materno adorável ela n tem medo de destroçar qualquer um que entre no seu território, misteriosa ela adora admirar a lua, com um cabelo exuberante que cobre seu rosto ela parece se mover apenas sentindo o cheiro da decepção e da comida.
Descoberta na periferia da cidade ao acaso não se sabe de onde ela veio ou como surgiu mas é um ser único, uma nova espécie que pode ou não dar um fim na humanidade.
Batizei ela de mulher.
51 anos
Hoje com meus 51anos, sinto-me muito melhor e me permito fazer coisas que com os meus vinte e poucos anos, não faria.
Sinto-me livre de algumas armaduras que a vida acaba nos colocando e a gente vai aceitando sem fazer questionamentos.
Sou livre para ir e vir, livre de regras e tábuas.
Sou mulher, luto todos os dias para realizar meus sonhos e conquistar meu espaço.
Tenho orgulho das minhas conquistas e acima de tudo, tenho orgulho da pessoa que sou!
Sou mãe, sou pai, sou filha, sou irmã e sou amiga, mas também sou uma pessoa que sente alegria, angústia, tristeza e dor, mas nem por isso, deixo de transmitir por meus caminhos muito afeto, carinho e amor.
Quem sou eu?
Sou alguém que um dia na vida, seu caminho cruzou...
Não há paredes que possam criar barreiras suficiente para ofuscar sua beleza, mas perdoe-me se eu não puder perceber um traço de tristeza em seu olhar. Talvez minha visão não possa ultrapassar o limite de sua beleza perfeita. Afinal, suas expressões são lindas em qualquer forma...
Sorrindo, feliz, furiosa ou chorando ...
Já não tenho mais lágrimas
Pois meu último amor
As roubaram
Quando foi embora
Sem pelo menos me dizer um adeus.
Não ache que vai me fazer chorar
Com essas ameaças de quinta
Não dessa vez
Já estou vacinada.
Se você for ficar comigo
É bom você virar um homem de verdade
Não sou mas uma garotinha
Já sou uma mulher.
Ela arrisca pelas curvas sinuosas, mas com foco para acelerar ou frear, porque a estrada reserva surpresas incríveis e tem horas que vale a pena arriscar. Ah, ela sabe que é preciso evitar os espinhos que fazem parte de tantos caminhos, porém, sem deixar de sentir as fragrâncias das plantas, pois os perfumes também constituem memórias. Ela entende que os cacos deixados para trás já não podem estragar as tão planejadas turnês, já que as cicatrizes de outrora fecharam e, no agora, não passam de simples histórias. Ela tem essa mania de deixar espaços vagos ao lado ou em suas sacolas, pois sempre há algo mais para levar, caber, acompanhar, sem medo dos absurdos fantásticos que o destino quer apresentar.
E ela sempre diz: Que louca viagem é a nossa vida.
SONETO DE ARVERS
Tradução de Guilherme de Almeida
Autor: Felix Arvers (1806/1850)
Tenho na alma um segredo e um mistério na vida:
um amor que nasceu, eterno, num momento.
É sem remédio a dor; trago-a, pois, escondida,
e aquela que a causou nem sabe o meu tormento.
Por ela hei de passar, sombra inapercebida,
sempre a seu lado, mas num triste isolamento.
E chegarei ao fim da existência esquecida,
sem nada ousar pedir e sem um só lamento.
E ela, que entanto Deus fez terna e complacente,
há de, por seu caminho, ir surda e indiferente
ao murmúrio de amor que sempre a seguirá.
A um austero dever piedosamente presa,
ela dirá, lendo estes versos, com certeza:
— "Que mulher será esta?" — E não compreenderá.
O diário de uma interesseira
Ela: Eu daria tudo, mas tudo mesmo.
Ele: Acho bem difícil você fazer isso.
Ela: Por quê?
Ele: Porque tudo foi muito caro.
Ela: Então, eu daria metade.
Ele: Também acho difícil.
Ela: Mas por quê?
Ele: Porque você precisa de tudo.
Ela: Você está certo. Eu realmente não daria nada por você.
Ele: É, eu sei. Mas eu daria, eu daria tudo.
Ela: Sério? Então dar tudo pra mim?
O diário de uma interesseira
Ele: O que você sabe sobre o amor?
Ela: O suficiente.
Ele: Você não sabe nada. É uma medrosa.
Ela: Medo? Eu tenho mesmo.
Ele: Medo de mim, de você e do amor.
Ela: Eu tenho medo é de acabar minha vida numa pia lavando louça.
Ele: (Risos). Não vai acabar dessa forma, mas também não vai acabar do meu lado.
Ela: Eu posso conviver com essa informação.
Ele: Você não entende. Eu não vou poder amenizar sua queda.
Ela: Eu só quero que você amenize meu bolso.
E se eu fosse feita de papel, eu queria que em mim fosse escrito um poema que falasse de vitória, de amor e de glória.
E se eu fosse feita de papel, eu queira que em mim estivesse escrito com letras garrafais e vermelhas: esta é uma mulher que não se permite abater, eis aí uma verdadeira grande guerreira .
Essas mulheres!!!
Em tom de recriminação...
Ouço muitos marmanjos a tagarelar...
Penso...
“Ame-as, para entendê-las”!
Porque só quem, verdadeiramente, ama...
Pode, remotamente, compreender o coração da mulher...
E vai ter um ouvido atento...
Para entender as suas, veladas, queixas!
Pedro Marcos
É como se toda menina nascesse à beira do precipício da culpa. Neste lugar ficamos assombradas pelo passo em falso, queda livre, de quebrar em milhões de pedacinhos.
Pode desdobrar-se em lamentos, em acusações, em raiva. Pode nos chamar disso ou daquilo, uma vez que acreditamos em nós mesmas, no nosso lugar de dentro, chegamos numa nova Era e podemos voar.
Maquina perfeita, com um toque de maquiagem
Uma obra de arte, uma escultura...
Linda, todos os homens querem, mas ela não é pra qualquer um.
Homens ficam ao seus pés, idolatram, como se ela fosse uma Deusa... Oh Deus!
Ela é esperta, linda e inteligente... Dentre outras qualidades
Rara, de valor inestimável, pois quando se tem uma, você já mais pensa em ter outra...
Tudo isso se resume a uma simples palavra;
MULHER!!!
Dizem que não existe pessoa perfeita. Quem pode controlar meu julgamento de um ser perfeito? Se eu acho o sorriso tímido dela o mais perfeito que meus olhos já viram? Falando em olhos, os dela certamente são os mais perfeitos quando tentam disfarçar que não estavam focados em mim. Não devo considerar perfeita uma esportista, amante de literatura, filantrópica, cantora de chuveiro, doutora, mulher doce, madura e ao mesmo dona de uma inocência tão grande?
Minha concepção de perfeição é exatamente esse pouco que conheço dela e aumenta ainda mais sabendo que descobri apenas a nascente de um rio imenso, nada sei sobre ela e a ansiedade pelo por vir só me faz desejá-la ainda mais. Não! Ninguém pode me obrigar a dizer que não existe perfeição em uma silhueta como a dela, não falo de beleza (que por sinal é digna de esculturas) pois diante do contexto esse adjetivo representa a menor porcentagem.
Não se deve considerar uma pessoa perfeita pois todos nós erramos? Pelo contrário, erramos para aprender, e a forma como lidamos com isso nos diferencia, os defeitos complementam o ser para que ele seja perfeito, me torna útil para ampará-la, nos faz lembrar que precisamos sempre de uma outra metade, não somos completos e quando vemos nossa metade bem à nossa frente, ela se torna a MINHA modelo de perfeição.