Texto Medo
Aguardo a pergunta que me fará desabar por completo aos pés dos teus braços, com toda a vulnerabilidade que envolve meu ser. As lágrimas reprimidas, todas as emoções dilacerantes que evitei sentir sabendo que não podia, todos os olhares de insatisfação quando te vi, toda a queda do meu pedestal de ilusão. A verdade muitas vezes me foi engolida como terra seca, sem espaço para lavar a garganta, sem tolerância com a minha dor. Nem ao menos as palavras me queriam, não soavam se encaixar como fora antes, não entendiam como tudo mudou de um dia para o outro, como se ergueu um muro tão frágil capaz de precipitar em poucas horas. Agradeço ao silêncio que me pós palavras a mão, as quais nunca conseguirei falar, e que muitos não saberão decifrar, pois, o que escrevo com pesar não se encerra no caixão, se solidificar na minha lápide.
Não tenha medo, nada agora pode atingir quem você realmente é. Você é intocável pela sua própria imperfeição, sua luz é finita, mas nada pode apagá-la ou diminuir a intensidade já mortiça. A única coisa que pode limitá-la mais ainda é você mesmo, através de suas crenças de achar-se menos do que é. Não tenha medo do ataque, você já está no chão mesmo, eles apenas se importam com quem está de pé. Isso serve a você: "Nunca sigam a ninguém, sigam apenas a si mesmos. E ainda assim tenham cuidado!" No final, quem se importa com isso? Uma nota de rodapé nalgum obituário ou uma mera inscrição numa lápide? Os bons e os heróis tem a mesma coisa. Não fique triste pelo que você foi, é ou será. No ocaso, os raios luminosos se confundem.
Não tenha medo daquele que diz verdade na sua cara, pois esse nunca será seu traidor, tenha medo daquele que beija a sua face e lhe enfia um punhal, esse será seu carrasco silencioso, observe, a dor da verdade é bem melhor que a leveza da mentira, a verdade com o tempo, lhe deixara livre para sempre, a mentira lhe pesara tão fundo, que mesmo ao tentar se libertar dela, você será sempre prisioneiro potencial de si mesmo e de suas mentiras, escolha, afinal você tem o livre arbítrio.
Está chovendo demais, aquelas chuvas que provocam alagamentos, só nao sei em qual lugar esta mais: nos meus olhos ou no ceu...A duvida se tudo acabará está me consumindo, tento me ver sem você, tenho mil e nove certezas de que sem você tudo será cinza de tristeza, preto de luto, luto pela morte da minha felicidade que só é proporcionada por você...Estou perdida, nao sei o que fazer, meu mundo virou e eu sei que é voce, o único, o que eu quero, o que me mostrou que a vida é muito mais do que respirar, me mostrou que o amor e a felicidade andam juntas, e se voce for sei que sofrerei pela falta do seu amor, de voce..Acabei de perder meu ar ao ver voce online e ai lembrei: voce nao sabe que eu sei que voce está on...Tô com medo e isso está me consumindo.
Não sou homem de desistir, quando quero mesmo, eu simplesmente quero, nao fujo, nao temo, mas também nao forço, nao obrigo...se apenas eu quero, saberei engolir e implodir sozinho em minha própria convulsão fanática de dor e lamento. As frases mais difíceis de se escrever, nao são as mais bonitas, são as mais tristes.... dar tchau, adeus a quem se quer por perto, é o que ha de mais triste. Deixar partir, deixar viver, é um dom doloroso, e sei disso, sei bem pq já passei uma vez, mas nao foi tao intenso assim.... Querer você, foi fácil demais, já foi um primeiro indicativo da dificuldade ou impossibilidade do quão seria insensato tentar lhe ter.
Medo... De ganhar, de perder, de morrer, de viver. De se importar com o que outros vão falar, de nunca liga para que os outros pensam de você. Medo, de arrepiar o corpo, ou até mesmo de não sentir nada, simplesmente nada, por nada, nem ninguém. Medo de se arriscar, de ficar na monotonia, medo de fazer loucuras, medo de não fazer loucuras. Vai lá, arrisca, enfrenta, transforma seu medo em coragem. Porque a única coisa que você deve mesmo temer, é a você!
Eu às vezes tenho a sensação de que estou procurando às cegas uma coisa; eu quero continuar, eu me sinto obrigada a continuar. Sinto até uma certa coragem de fazê-lo. O meu temor é de que seja tudo muito novo para mim, que eu talvez possa encontrar o que não quero. Essa coragem eu teria, mas o preço é muito alto, o preço é muito caro, e eu estou cansada. Sempre paguei e de repente não quero mais. Sinto que tenho que ir para um lado ou para outro. Ou para uma desistência: levar uma vida mais humilde de espírito, ou então não sei em que ramo a desistência, não sei em que lugar encontrar a tarefa, a doçura, a coisa. Estou viciada em viver nessa extrema intensidade. A hora de escrever é o reflexo de uma situação toda minha. É quando sinto o maior desamparo.
“Porque as suas grades são invisíveis. Quando você não se percebe aprisionado, não entende a necessidade da liberdade. O medo te convence que ali, ao lado dele, você estará seguro. Te faz acreditar que fora dos seus domínios não há nada que preste, apenas o risco do sofrimento. Ao aceitar o discurso do medo, você abdica das suas asas”.
Se você vive com medo de falar o que pensa, de incomodar ou de ser humilhado pelos seus pensamentos, então será exatamente que muitas das pessoas com quem você se relacionar vão tender a tratar você. Essa é uma espécie de mensagem subliminar que os outros recebem sem sequer perceber e é isso que elas terminam vendo nas suas atitudes. Você pode lidar bem com todos e ser carinhoso e gentil, mas ao não se tratar assim, não ser carinhoso e fiel a si mesma, aos seus sentimentos e desejos, ao que pensa e quer, então os outros não saberão como lhe tratar diferente disso. O choro não vai remediar isso, atitudes sim.
Um dia quando era criança ousava, corria sérios perigos, e no meio disso tudo me divertia. Podendo hoje expressar que tive uma infância magnífica, por ter vivido tantas coisas. E depois de uma certa idade até me questiono como ainda estou viva por inúmeros perigos que corri sem saber. Andei pensando e acho que o erro do adulto é saber demasiadamente das coisas e das suas consequências, e com isso descobrir o medo e viver em torno dele.
"Viajar, viajei, viajaste dentro de ti. Nadei tão fundo que pude ver o imenso azul que existe dentro de ti, percebi o quão extenso e solitário pode ser habitar um dos oceanos mais violentos desse mundo. A passagem pode ficar estreita quando não se luta, e o barco pode afundar. Está dentro de você, está dentro de mim e se chama medo. Medo de seguir em frente, medo de encontrar em terra firma e segura uma orquestra sinfonica, medo de poder dizer que está tudo bem, quando tudo o que sempre presenciou foi o tempo ruim, o tempo todo está tudo ruim."
Por mais q eu tente... Por mais q eu queira... Alem de toda e qualquer razao ... Parmanecer frio e raso, talvez seja uma solução... Não posso mudar estações por vc.. Ou talvez, simplesmente não queira... Viver o inverno envolto em teus bracos.. Os verões vendo o balançar de teus cabelos... As primaveras lhe admirando como flores ao campo... E o outono... Ahhh o outono... Em rios empoeirados, de folhas amareladas... Que caem e tocam o chão tao suavemente quanto tocaria teu rosto... Simplesmente com com toque... E em seguida lhe beijaria... A cada dia... Hora... Minuto ou segundo... Se assim eu pudesse.. Sem me importar com o passar dos tempos... Ou com os novos florescimentos... Com as novas geadas ou os fortes sóis que iluminaram nossos dias... Porém a nebulosa tempestade q chegou... Não se importa também com a estação e permanece ali... Densa.. E impetuosa... Como a mais calma das soluções não existentes... Podre e morta.. Pronta para carregar consigo... Quem se deixasse levar....
Alguém pode me informar onde tem um lugar onde se encontra pessoas que querem seguir o Caminho, onde não se usa a estratégia da culpa, medo e da ganância? Onde o pós-modernismo em seu humanismo, pluralismo e o relativismo não seja a tônica do caminhar para o homem que precisa caminhar ao lado de algo superior...
E quando seu pior inimigo é a sua imaginação? A gente passa a sentir o que não se sente e tudo vira de cabeça pra baixo, do avesso. Tenho aversão a esse descontrole, a essa situação. Quem me dera poder passar incólume aos dias frios de inverno e lançar-me aos sonhos quentes de verão. Sem pensar, sem revirar-me, sem ter a certeza de que não dará em nada. Voar baixo nos assegura uma queda menos dolorosa, mas descobri que não tenho medo de altura e por isso sonho cada vez mais alto, porém ainda nutro o medo de cair. A única vantagem nisso tudo é a linha do horizonte infinito... que me distraí e faz-me voltar a imaginar.
Nunca se sabe quando se está só ou acompanhado, e já no caminho de uma nova história meu sangue corria rasgando as minhas veias, eu sentia o cheiro da saudade, todos iam ficando cada vez mais para trás, um novo tempo começava e eu me tornava maior, um primeiro passo, um olhar ao redor de mim, tinha chegado a minha nova casa minha nova vida, respirei fundo pus as malas no chão e já quis chorar. Queria conseguir tudo que sonhei aqui, mais tudo que me fez feliz estava lá, não pude me entregar, escolhas são feitas e como adulto resolvi enxugar as lágrimas. No pequeno apartamento não havia nada a não ser a escuridão, a luz estava cortada, sem luz eu só conseguia ouvir o barulho que vinha da avenida, os carros, motos, ônibus, todos buzinavam e a cidade parecia nunca morrer, já era tarde e tudo ainda gritava. Eu me tornava apenas mais uma aqui na cidade grande, apenas uma menina do interior que chegou com as malas cheias de sonhos e o peito cheio de medo.
Oh medo trabalha como uma erva daninha em meio as nossas perspectivas, pois furta de forma sorrateira a iniciativa que precisamos para que nossos projetos deixem o arco do imaginário e passe a ser uma realidade de sucesso, portanto afaste o medo, corra em direção ao novo, é claro que, sempre com muita atenção mas jamais deixando de arriscar algo........
Nos quarenta anos em que peregrinou pelo deserto, o povo de Israel, segundo conta a estória, foi alimentado por um alimento que caía dos céus durante a noite. As pessoas tinham permissão para colher desse alimento, o maná, na medida de suas necessidades. Só para o dia. Alguns, com medo de que o maná não caísse no dia seguinte, colheram em dobro, por via das dúvidas... Mas, quando foram comer o maná poupado, viram que ele estava apodrecido, cheio de bichos. Talvez isso queira dizer que a vida há de ser colhida diariamente. Quem deseja economizar o hoje para o amanhã fica com a vida apodrecida nas mãos.
Não tenho medo dos fins, nem dos recomeços ou dos começos. Tenho medo mesmo é de perder coisas e pessoas no trajeto da minha caminhada, de não poder carregar comigo o que realmente importa e eu necessito – esses pedacinhos de felicidades que carrego aqui dentro de mim e de todas as coisas lindas que eu vivo e almejo viver, eternamente.
O medo de ficar só, é muitas vezes inversamente proporcional ao que se faz para que isso não aconteça. Pessoas não gostam de prisões reais ou mentais. Se o medo é a força motriz de um relacionamento, certamente existe algo muito errado. Não existe medo no amor. Existe medo na posse. O amor dá liberdade pois a responsabilidade é exclusiva do amor e o medo inexiste. A posse só é exclusiva da posse e o medo de perder não está relacionado ao amor e não é inclusivo. O oposto do amor sempre foi o medo. O medo faz muito mal. No medo a pessoa se sente sozinha, mas no amor ela desaparece: dois são um nas imensidões emocionais. No amor não existe questão de solidão. Seja consciente de quem você é. Sendo consciente, você será amor, será amada e amará. Não tenha medo de amar. Não tenha medo de desaparecer.
Os problemas não são secretos ou misteriosos. Eles estão a nossa volta. Basta que percebamos e busquemos a melhor maneira de contorná-los. Muitas vezes você tem problemas com os quais sempre soube lidar, pois são problemas com os quais você sempre teve algum contato antes deles acontecerem. Então antes de sofrer decida enfrentar e superar as tribulações, buscar uma saída. Se o seu medo for maior do que a sua capacidade de driblá-los você terá dificuldades em lidar com a perspectiva de superação desses problemas.