Texto Medo
Medo
O medo é como lágrima incoerente
Que escorre sobre a face do inocente
Em sua essência enfraquece a calma
Com o peso da angustia da alma
Lidar com esse sentimento
É demonstrar a margem
Que há entre a moradia da covardia
E a residência da coragem
Se o teu corpo não agüentar
E inconscientemente desabar
Não lute permita-se chorar,
Reprimir-se é o pior equivoco que há.
Ursinho de pelúcia
Um pequenino brinquedo
Tão por ela amado
Que chega me dá medo
Pois tem ela sempre ao teu lado
Só recebe aconchego
Um bichinho ou boneco
Meu ciúme eu não nego
Desse urso de pelúcia
Que meu ciúme aguça
Conhecedor de segredos
Que nem a mim revela
Eita bichinho danado
Que vive colado com ela.
Necessidade do MEDO...
Quando você faz uma escolha, tem medo de se arrepender.
Quando você determina, tem medo de conseguir.
Quando você protege seus ideais, tem medo de estar errado.
Enquanto sua vontade só revelar medo.
Nada de bom virá nisso.
Na vida, há momentos que o medo não é necessário.
Se for escolher, NÃO se arrependerá.
Se for determinado, NÃO terá medo de conseguir.
Se for proteger seus ideais, NÃO estará errado.
"Cristiano de Moraes"
Medo de amar
Falar que ama, não tira pedaços
Amar é tudo o que eu faço
Por amor, eu me arrebento
Ou até quem sabe, me regaço
Pois, por amor tudo eu faço
Só este amor me dá carinho
Um aconchego, um amasso
Venha, me traz um beijo
Um sorriso, um abraço
Não tenha medo de amar
Pois o tempo passa
E saudade...
Não tem graça.
Saudade é medo. Medo que aquilo mude e tu não possas fazer nada contra, pois a distância diminui tua ligação (mas aumenta seu sentimento); medo de mudar também, de se refazer e não poder mais voltar atrás devido ao tempo. Medo de não reconhecer traços, medo de esquecer partes ou fragmentos ou pedaços daquela vida.
Sempre uma insatisfação: nada é suficiente. Tu vives, tens emprego, tens uma casa, uma família, uns dois amigos, estudas num local bom, és inteligente, bonita e encantadora. Não basta. Dói, e como dói. Tua dor dói tanto e é tão insuperável e imensurável e incurável e são tantos “ins” que nem prossigo. É a dor das dores.
E como dói de vez em quando, sempre, ontem, hoje, amanhã ou às vezes!...
(A saudade e seus significados - Parte 2)
Chamo por você em pensamento, tenho medo que eles falem o que não quero escutar.
Guardo lembranças em minha mente, são elas que me fazem pensar!
Me guardo, me escondo, em lugares onde sei que posso estar.
Me mostro, me exponho, ao menos pra você me olhar.
Fico quieta imaginando o que poderia e pode ser.
Fico no meu canto apenas pensando e olhando você...
POEMA SOBRE O AMOR
Bateram em minha porta
De medo não abri
Pensando que fosse a saudade
Que vive a me perseguir
Bateram de novo com força
E depois não mais insistiu
Desceu as escadas em silêncio
E para sempre partiu
Deixando em minha porta
Essas palavras fatais:
-“Eu sou a amizade e não volto nunca mais!”
(Gabriel Santana 6ª E – Porto Seguro)
Para você ter
basta você crer
Ter um sonho e buscar
sem medo de se machucar
Dê um passo
continue nesse compasso
Com fé, otimismo e perseverança
Também pinto as cores da esperança
Todo dia é único e belo
Isso é tudo que eu mais quero
Construir um castelo foi o que sempre quis
com as pedras do meu sapato para me deixar mais feliz.
Tenho medo.
Medo de que tudo o que eu fiz
você não ache o suficiente,
pra me amar e ficar comigo.
Medo de que por mais que eu:
lute contra tudo e todos;
queira fazer você feliz;
seja sincero...
você não volte.
Medo de estar...
enfrentando tudo e sofrendo com o tempo,
pra no final você me dizer um simples adeus.
Todo esse medo
porque não só depende de mim e da minha vontade,
para que possamos ficar juntos e sermos felizes.
NADA AQUÉM DE UMA FELICIDADE SEM FIM
"Sim, foi por medo...
Dei as costas para o amor por tanto tempo
Sombras do passado, cicatrizes ainda abertas
Dores expostas, sensíveis a qualquer toque
Mas, sem qualquer explicação
Você entrou pela porta da minha vida, sem bater
Talvez ela tenha conseguido enxergar a sua alma
E deixou que você entrasse sem permissão
Num abraço apertado
Regado por lágrimas de uma ternura singular
Eu me vi entregue
Sem reservas, sem receios
Fui tomada por uma onda de energia
Sinto-me positivamente única
Amada, desejada, querida
Digna dos mais nobres sentimentos
Hoje, enxergo que as marcas do que se foi
Servem para nos tornar ainda mais resistentes
E crentes...
De que não merecemos nada aquém de uma felicidade sem fim".
Mais em: http://lavinialins.blogspot.com/
Pensamento.
Um grande medo assombra a todos, medo esse que pelo decorrer da história já deveria ter sido banido da mente dos seres humanos.
Que medo é esse?
O medo de pensar. É irônico pensar nisso, pois certamente todos que lerem vão dizer:
Eu não tenho medo de pensar!
Mas digamos que 90% das pessoas, tem esse medo sim, e é assustador demais olhar em volta e ver a escravidão dos pensamentos,ver pessoas que amamos presas dentro de si, por ignorância, medo(que chamam de temor) ou simplesmente covardia de tentar sair desse quarto escuro e frio, mas que infelizmente tornou-se seus lares.
E eu me pergunto, de quem seria a culpa disso tudo?
Seria que das próprias pessoas, da sociedade em si, ou do Deus que o homem criou?
Acho que um pouquinho de cada. Porém confesso que ainda mantenho acesa dentro de mim, uma chama de que um dia tudo isso ira mudar.
Um dia sei que vai existir um mundo realmente livre, aonde “viver seja melhor que sonhar” e quando isso acontecer, quando os seres humanos se libertarem da escravidão, e abrirem os olhos para enxergarem a sua verdadeira essência, a luz que existe dentro de cada um, então encontraremos o único e verdadeiro Deus que existe, e que habita exclusivamente dentro de nós.
Superficialidade
Geralmente toma esse caminho, quem do confronto tem medo. Então, caros comparsas, tomemos outro rumo, pois nesse o tráfego está cheio. Pairemos em águas profundas, aquelas que nos afogam, que não escondem o seu gosto, e muito menos o seu cheiro.
Proponho também a coragem, em que sendo bom ou ruim, revelemos nosso sincero encanto ou desapontamento.
Pode ser que o confronto venha, sua face saia arranhada, mesmo assim terá valido a pena, essa façanha empenhada.
(Hapénas)
Sem dor,sem medo,sem idéia e sem assunto,pra mim isso não é comum,não satisfaz,não anima a platéia,Não sou apenas mais um.
Já não sou mais um corpo fora de rota,já não sou mais uma vida amedrontada e remota,já não vejo pureza,já não vejo verdade e só vejo tristeza com a mais pura vaidade.
Onde trancarão o humor,o que fizeram com o bem estar,Está atrasado da próxima vez precisa chegar mais cedo ou então serão dado a você deméritos e humilhações.
Chega de platéia,já não tenho controle sobre minhas ações e sentimentos de culpa,afinal todos somos culpados,Quando estamos sem assunto,sem idéia,sem dor e sem medo,Somos apenas a culpa ocupada de vida e morte.
Medo de Mim mesmo???
(Um micro-conto surrealista.)
Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!
Tenho medo. Medo de não ser capaz de atingir os meus objectivos. Medo de fracassar mesmo antes de conseguir dar um passo sozinha. Medo que a saudade venha e que fique de tal forma ligada à vida que tinha.
Aproxima-se o momento em que um ciclo fechará. É difícil admitir que não podemos permanecer sempre bem. A ideia de ter que aceitar novos desafios na minha vida assusta-me demasiado. Não sei se conseguirei fazê-lo sozinha.
Cada pessoa a quem me amparei até agora seguirá o seu caminho e eu...eu fico sem os meus pilares. Certamente que terei de construir outros mas...tenho tanto medo de ainda não estar preparada para esta mudança necessária.
Lágrimas…
de dor
de medo.
Minha alma está envelhecida,
sofro uma dor
inexplicável
inexpressível
inextinguível
uma dor entre desacreditar
e precisar acreditar,
entre o medo de amar
e o medo de viver só.
A vida sozinha é triste
sem ninguém pra compartilhar
um sorriso
uma lágrima
uma alegria
um tristeza.
Mas com terei alguém?
se tenho medo do amor,
se com o tempo tudo se acaba
tudo se vai.
O que farei?
Como sobreviverei?
Não tenhas medo,
me diga o que você quer,
porque eu vou te dar o que você quiser.
Quero em teus braços morrer de paixão
me embriagar em teus desejos,
em teus beijos tão meigos.
E numa noite com uma linda lua
me entregar a você, ser toda sua
me permita sentir o sabor de ouvir você dizendo
que me deseja e que quer que eu seja
somente pra ti
quero ser pra você
tudo que sempre quis ter
te causar arrepios, calafrios
com esse meu jeito
que você diz que adora
então corra meu bem pros meus braços
porque eu te quero agora!
Quando penso, lembro do que perdi
Do que nem cheguei a ter
De tudo aquilo que por medo
não tentei
Arrepender - me de nada vai adiantar
Agora o que me resta
É olhar para frente
Fingir que estou feliz
da maneira que deixei minha vida
Fingir que não tenho passado
Esquecer de tudo
e de todos que decidiram sair da minha vida!
O medo...
Leva-nos a perder coisas únicas na vida,
a não arriscar o que se procura,
a desistir do qu se pode ter.
O medo leva-nos à loucura, ao isolar de quem nos merece.
Demonstra a ti mesma que és uma forte pessoa.
Valoriza-te a 100%, porque o mundo é um jogo, viver a vida é uma regra e desistir é batota!
O medo é o maior inimigo da Mulher, do Homem, de tudo. Ele enfraquece a alma, o coração e os sentimentos.
Corrói e destrói é como um vírus que nunca vai para a quarentena.
É o inferno dentro de cada um, é o fogo que queima e que destrói.
Ele é capaz de matar, de fazer perder e de machucar todos que estão a sua volta.
O medo é simples, é condicionado, é perigoso, é medroso, é perfeito, pois ele demonstra a áurea do homem e não tem medo de ser visto aos olhos de quem o conhece.