Texto Filosófico

Cerca de 1011 texto Filosófico

O titio Sócrates uma vez falo das 3 peneiras da sabedoria:
*VERDADE- BONDADE - NECESSIDADE*
Verdade: Antes de dizer algo, verifique se é verdade.
Bondade: Pergunte-se se é algo bom, algo que gostaria que dissessem de você.
Necessidade: Reflita se é realmente necessário dizer aquilo.
*EU TROUXE ESSAS TRES PENEIRAS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS* ..
*Como surgiu o problema ?*
localizar o causador fará com que voce saiba melhor administrar a situação , revendo se foi voce mesmo por procrastinação , preguiça , irresponsabilidade ou ate mesmo por ter se esquecido . Quando você localizar verá que suas reações mudarão ... Serão mais maduras ...
*Eu tenho recursos para resolver?*
Nesse momento você analise se tem o recurso para resolver seja ele qual for, tempo? , dinheiro ? , raciocínio ?, paciência ?, analise ?... qual recurso você ira utilizar para resolver o problema ? Caso nao tenha esse recurso e o momento de refletir quem anda ao seu lado , para que possa se aconselhar ou mesmo pedir algo emprestado ..
falo muito que *mais importante de ter um caminho traçado, é ter parceiros que caminhe com voce* .
Caso preciso de algo emprestado , seja busto e responsável em devolver se for um conselho agradeça , se for dinheiro pague - ou ao menos de satisfação , se algo material devolva no tempo da pessoa que empresto e nao no seu .. Nao deixe que a liberdade que tem com a pessoa se transforme em desrespeito ( respeite o tempo que ela te deu , nao ultrapasse mais se caso isso acontecer justifique) é muito comum desrespeitarmos e sermos desrespeitados por quem tem liberdade conosco ..

*O que eu posso aprender com isso ?*
Todo problema seja ele qual for , do tamanho que for , ele nos trás experiencia ... nao aprendemos com os acertos , aprendemos com os erros , com os problemas , é horrível saber disso , mais é na pressão que amadurecemos!
Dessa maneira mesmo que passamos por PROBLEMAS ENORMES conseguimos manter a Calma e resolvê-los ..
Sejamos resolvedores de problemas e nao causadores ..
O problema que nao tem solução JA ESTA RESOLVIDO ...
*( ELE NAO TEM SOLUÇÃO )*

Inserida por Buenopensar

PORQUÊ SÓCRATES CONFUNDIU A ALMA HUMANA COM O ESPÍRITO HUMANO?

Porque num Organismo, a Alma e o Espírito são semelhantes quanto ao aspecto, mas diferentes quanto à natureza e origem e função!

A Alma é 'Matriz com Consciência' e o Espírito também é 'Matriz com Consciência'!

Mas,

A Alma Humana é influenciável podendo ser pura quando influenciada apenas pelo Espírito ou impura quando não influenciada pelo Espírito, tem Consciência variável podendo ser límpida e plena ou tenebrosa e limitada, emerge do Espírito Humano e tem a função de gerir o Corpo segundo orientações do Espírito Humano ou orientações alheias ao Espírito Humano!

Enquanto,

O Espírito Humano é ininfluenciável sendo por isso sempre puro, tem Consciência invariável sendo por isso sempre límpida e plena, emana do Espírito Cósmico, tem a função de originar e orientar a Alma Humana e construir e reparar o Corpo Humano!

Inserida por Amanciorego

⁠SÓCRATES PLURAL

Demétrio Sena - Magé

Mais do que "o firme fundamento das coisas esperadas e a prova das coisas não vistas", como atestou o apóstolo Paulo, um dos co-autores da Bíblia, creio que a fé (algo íntimo, pessoal e intransferível) seja uma profunda intuição acerca do improvável, que impomos a nós mesmos e muitos querem impor ao outro. No âmbito religioso destes tempos, parece que todo mundo sabe tudo sobre céu, inferno, o provável diabo e O Possível Deus... mas não... não sabe. Eu, que nada sei, posso dizer que o que sei é que ninguém nada sabe para me tornar sabedor do que ninguém tem como saber... só intuir, profundamente. Só ter fé.
... ... ...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠AS TRÊS PENEIRAS - DE OSÉIAS AVELAR COSTA

Sócrates falou sobre as Três Peneiras (Verdade, Bondade e Necessidade). Porém na vida, vamos passar também por três tipos de Peneiras:

1° Peneira da curiosidade;
Acontece na nossa adolescência, aonde queremos aprender tudo, ver tudo, e ter novas sensações.

2° Peneira dos Erros;
Quando adulto, você começa a perceber que a vida é um amontoado de erros, e começa a tentar fugir deles. Mas é inevitável, você ainda quer aproveitar a vida, e acaba cometendo alguns erros, porém consciente dos seus atos.

3° Peneira da Seleção;
Quando mais velho (ou mais maduro), você começa a perceber quem são seus verdadeiros amigos. Quais devem ser suas prioridades, e quais os valores que devem ser preservados. Você não escuta qualquer coisa, você não aceita tudo, você não se joga sem antes pensar bem no que vai fazer, e como vai terminar.

É assim que percebemos o quão a vida nos ensina a crescer. A princípio queremos pressa em tudo, deixamos passar os desejos, e provamos os mais profundos sentimentos. Daí então, percebemos que existe uma seleção a ser feita, a seleção que vai definir o seu futuro, e sua história aqui. Escolha o quanto antes o quê e quem você quer levar consigo. Selecione e separe pessoas que iram te ajudar, independente da sua posição. É uma escolha difícil, dolorida. Mas é uma seleção necessária para o desenvolvimento pessoal, profissional e espiritual! (02/06/23)

Inserida por Oseias2012

⁠DEUS É BOM O TEMPO TODO

Quando o "conhece-te a ti mesmo" dito por Sócrates nos esplendores da Grécia me atropela, penso, penso, penso e me chega Santo Agostinho e o próprio João Batista, acompanhado de mais convidados com idêntica querela. Adentra São Francisco abraçando lobos, Buda falando de equilíbrio e eu em pleno descompasso num mundo de traições, crimes e guerras em dor...
Se me deixo conduzir por tais informes das TVs e de jornais, rodo a tramela e tranco o imenso sol ainda oculto na linha do horizonte, ínsito á área de serviço num quarto escuro que se amplia sem esperança, sem otimismo, sem janela.

Inserida por PROJETOTREMDAVIDA

⁠SEJA E SERÁS UMA PESSOA ABENÇOADA

Sócrates disse: “Conhece a ti mesmo!”. Não que você possa conhecer. Ele estava dizendo: “Tente conhecer a si mesmo e um dia saberá que isso é impossível”.

Um romano, Marco Aurélio, disse: “Seja você mesmo!”. Isso é melhor. Conhecer a si mesmo é impossível, mas ser você mesmo é possível. Não há necessidade de se conhecer. Apenas de ser. O conhecimento é irrelevante; ser é suficiente. Apenas SEJA você mesmo!

Inserida por Paulogabriel

A ALMA HUMANA TERRESTRE NÃO TEM O PODER DE SABER DE QUE ELA É FEITA!

Apesar da contemplação profunda a mim mesmo, como uma Alma Humana, confesso que não consigo ver-me nem imaginar-me como algum tipo de Matéria nem Energia nem Força nem Informação!

Por isso, concordo com Siddharta Gautama que enxergou o Vazio, com Jesus Cristo que preferiu dizer simplesmente "Eu Sou", com Kant que percebeu a possibilidade do Sujeito Homem ter um esclarecimento exato sobre si mesmo mas a impossibilidade do Sujeito Homem saber de que ele é feito, e com Sartre que entendeu o Ser como sendo o "Nada"!

Assim, em termos Físicos e de Matéria, a Alma é o Nada e o Espírito também é o Nada, porque não se enquadram em nenhum tipo de Matéria nem Energia nem Força nem Informação conhecido pelo Homem do Planeta Terra!

Mas, em termos de Propriedade, a Alma é uma Matriz Consciente-Inteligente influenciável gestora do Corpo e o Espírito é uma Matriz Consciente-Inteligente ininfluenciável administradora do Corpo.

Desse modo, imagino-me como o Nada, mas, apenas vejo-me como uma Matriz Consciente-Inteligente influenciável gestora do Corpo.

Portanto, o Planeta Terra é uma Dimensão de Existência em que a Alma Humana tem o Poder de esclarecer sobre si mesma e encontrar a forma correta da sua existência nesta Dimensão, mas, o Planeta Terra é uma Dimensão de Existência em que a Alma Humana não tem o Poder de saber de que ela é feita.

Inserida por Amanciorego

⁠Camus dizia que “acabamos sempre por adquirir o rosto das nossas verdades”. E isso é verdade. Mas eu diria diferente, porém parecido. Eu diria que sempre adquirimos a cara daquilo que somos ou sentimos interiormente. Aquilo que somos e sentimos sempre se reflete na nossa imagem, mesmo que momentaneamente, seja ela física, psíquica, virtual, pessoal, social, profissional, fotográfica ou espiritual, é aquilo que se mostra à primeira vista nas pessoas, e que reflete um sentimento ou estado de espírito, como alguém que obtem uma fotografia num momento de tristeza ou amargura, e que, por mais que se esforce, geralnente, não fica bem na foto, geralmente fica com cara de enterro, observe para ver se não é verdade. E deve ser por isso que, não muito raramente, algumas pessoas adquirem a aparência de uma bruxa má, provavelmente pela existência de alguma maldade interna para com os outros; como, por exemplo, aquelas que nutrem mais inveja do que amor pelos amigos, ou como aquela fofoqueira, despeitada, que todo mundo conhece pela cara, ou só de ouvir falar, e que sempre acabam não ficando “bem na foto”. E o mesmo acontece com políticos e empresas, alguns não ficam "bem na foto" de jeito algum. Alguns políticos saem sempre com "cara de madeira". Enquanto os seus eleitores ficam com "cara de tacho". E você, tá com cara de quê, agora?

Inserida por reconceituando

⁠Meu caminho é torto e sem volta, nada de comum e certo encontro no meu trajeto, mas, só quem sabe sou eu, dos obstáculos e escuridão que existiram e vão existir. É disto que tiro os meus pensamentos ocultos e solitários, para transcender para outra dimensão sem me preocupar em retonar, de forma platônica, vago em mundos onde enxergo um final decente para mim e todos do meu círculo

Numa democracia, onde a liberdade de escolha é essencial para o exercício da cidadania, não se admite obrigatoriedade à aceitação de um direito. O voto obrigatório, por exemplo, é mais uma das anomalias que só em países como no Brasil, vigora, pelo fato do povo ser "idiotes" e sem formação educacional digna.

Inserida por SAMoises

"O mito da caverna é uma linguagem simbólica ou uma metáfora, pois o que sai da caverna é a nossa consciência e não o corpo físico, aliais o corpo físico permanece interagindo com os outros, mas como criar estratégicas para despertar os outros? Só com muita sabedoria - luz da razão."

Inserida por silvia_roldao_matos

⁠O vulgo, invariavelmente, perpetua a sua inclinação em alardear a "morte" simbólica de heróis, buscando, equivocadamente, evitar a contemplação de sua própria mediocridade. Os apedeutas, mergulhados na carência espiritual, lançam-se mais uma vez em uma busca por um bode expiatório ou alguém que os eleve, ainda que ilusoriamente, à medida que elegem frequentemente figuras de maior estatura para este propósito.

Inserida por Oaj_Oluap

A maior crise vivida no Brasil não é a financeira,mas é a crise do saber. Dessa maneira, seguimos negligenciando o conhecimento - suas diversas faces e tudo que ele pode nos proporcionar- e vendados pela mentira,caminhamos pelo vale da ignorância, dopados pelas drogas das incertezas; imobilizados por falsas expectativas. Expansão da consciência já !

Inserida por NiltonSantana

⁠O conceito da palavra “ironia” configura-se em uma maneira de expressão com base em afirmações opostas àquilo que se almeja expressar, zombando, censurando, criticando, atacando ou denunciando algo ou alguém. Trata-se de um modus operandi amplamente utilizado e observável nos diálogos platônicos, segundo os quais a técnica de Sócrates, em diversas passagens, se baseava na simulação de certa ignorância sobre um determinado tema, com a formulação de questionamentos e a posterior aceitação das respostas proferidas pelos interlocutores, fazendo-os entrar em divergência (contradição) entre si próprios, desnudando os raciocínios obsoletos. O problema é quando a escuridão sequer permite ao interlocutor a diferenciação entre as comédias e as tragédias da vida.

Inserida por andrercostaoliveira

⁠Uma avaliação sutil para indivíduos com perspectivas restritas é mencionar que os textos de Sócrates foram registrados por Platão. A pergunta "Quem é o autor de Sócrates?" pode ser surpreendentemente desconcertante, destacando a falta de clareza sobre as contribuições individuais na história filosófica.

Inserida por evermondo

Pensar

Não vamos pensar em apenas existir
Pois de que adianta existir sem pensar ?!
É como dizia René meu amigo
Vamos raciocinar:

É cada interpretação que podemos dar à palavra "pensar"
Pensar por pensar,
Pensar em fazer,
Pensar em sentir,
Ou pensar em de fato existir.

Mas na minha opinião,
Pensar não é apenas isso
Pensar é viver
Pensar é saber
Pensar, é refletir

Refletir sobre tudo
Desde a vida, a verdade e o universo
Até o sentido por trás desse verso

A verdade é que temos duas maneiras de viver
Duas maneiras de pensar
E duas maneiras de amar

A primeira delas é a superficial
A que todo mundo faz
A segunda é a verdadeira
Já essa, pouca gente é capaz

E o meu sentido de existir se refere justo a ela
Pois, você só vai conseguir de fato existir
Se conseguir verdadeiramente pensar
E consequentemente, verdadeiramente amar

⁠Meu único alvo de museu, foi uma menina esperta
Do qual eu sabia que seria a única
A entender meus traços
Minhas conjunções e versos
Aquela cujo sangue é de tinta
E que nos lábios falaria sobre artes
Marcaria seu nome no verso das folhas
Com uma letra estranha
Imitando Descartes
Poeminha dedicado aos riscantes bizarros, em especial ao meu primeiro alvo de museu. Abril, 22.

Inserida por vitoriamissiaggia

⁠Por que eu escrevo?
Escrevo porque gostaria de gerar nas pessoas a mesma sensação que sinto quando pego um livro para ler,
A sensação de infinito, de ordem, de dedicação, um orgasmo intelectual, a paz das palavras, o infinito de possibilidade do conhecimento condensado em palavras
A sensação de prazer, de aprender com um desconhecido, que não tinha nenhuma ideia que eu existia quando escreveu, mas agora me ensina a existir, nesse breve momento de paz e ordem
Penso, logo existo

Inserida por JorgeGuerraPires

⁠Esboço de epistemologia _ 1


Os sentimentos são entes, pois não se faz ser em em si, ou dado pela natureza; ele é produto da interpretação que damos às nossas sensações, sendo assim, são produto da percepção de algo externo a nós que nos "abala", um choque de informações derivadas do orgânico e suas funções, pertence, portanto, ao reino mental, uma contiguidade entre sensação e causa é o que gera ideias, ideia da sensação, que é sentimento; a tal contiguidade entre sensação e causa é produto quase que efeito colateral de um encéfalo demasiadamente grande (em proporção com o corpo) e denso (em n de neurônios), produto, também, da evolução, daí a semelhança entre a relação cérebro × mente e hardware × software. O que chamamos de percepção já está implícito na semântica o mental, o cérebro como função interpretar (mundo externo) o que está em contato com nosso corpo (diretamente ou indiretamente); faz-se a imagem do objeto que nos abala com o eu envolto nele, ou seja, no reino mental. Assim sendo, quando falamos que sentimos algo, falamos que intuímos um objeto dado pela percepção através da sensação ou intuímos um objeto como coisa-em-si que nos abala através da imagem dele nos entregue pela percepção, que deriva-se da sensação (do ser senciente). A impressão do objeto não é ordenado à compreensão de nosso aparato cognitivo, o ordenamento é definido por determinadas regiões do encéfalo. O ser percipiente de dar através da faculdade da receptibilidade, que provêm da 'consciência no impresso'. O invólucro entre eu e objeto é doxamente sabido ao pensarmos no objeto, quanto mais intenso for o pensar nos parece que mais distante fica de nossa compreensão; podemos inferir indiretamente pela interpretação dos ditos populares, como discursos, "O importante é viver a vida", "Não pensa de mais se não você fica doido", que o pensar nos é inútil e isto nos dar uma plausibilidade para supormos que a explicação é que 'quanto mais vou mais vai', ou seja, a busca do conhecimento inversamente proporcional ao conhecido do objeto, porém, isto se dar como fenômeno e não fato em si, vejamos, o eu não pode ser o discurso, o subproduto da linguagem, pois o eu não é acabado em sua compreensão, como bem descreveu através do conceito de identificação o psicanalista francês J.Lacan, sendo assim, o eu é antecessor ao discurso ou se estrutura nele, ou é a ele verossímil em natureza (no sentido aristotélico de essência no objeto). Primeiramente devemos pensar se a linguagem, que é a antecessora, é uma substância, se está contida em algo além do que nela está contido. Ao iniciarmos esta análise, em não muito tempo, veremos que estamos pensando sobre a natureza do próprio pensar, digo, como ato e isto é um meta-pensar que irrevogavelmente nos leva a filosofia de Descartes, ao cogito, onde a contiguidade é entre ideia e objeto, que se dar pelo método analógico, eis a crítica de Reid; para Descartes a percepção do objeto se dar através da imagem que se faz consciente no pensamento (ideia do objeto), porém, para Reid as sensações nos dão o objeto em si, não precisamos pensar na sensação de dureza da mesa ao pôr a mão sobre ela, a informação transmitida vai direto a consciência através do sentido primário; é por intermédio das funções dos sentidos na epistemologia reidiana que formamos para nós as concepções de extensão, solidez, espaço, ou seja, das qualidades primárias e secundárias também. Em síntese, os sentidos nos dá a sensação com o objeto já dado em nossa mente através da percepção dele pelo aparato cognitivo naturalmente capaz disto, então, concebemos o objeto. A problemática está justamente nas próprias correntes filosóficas defendidas, onde para ele (Descartes) o objeto é a ideia na mente, onde o próprio objeto percebido é a percepção daquele objeto e que inevitavelmente recai no ceticismo, eis a crítica de Reid a teoria das ideias; o Reid adota o realismo direto, haja visto, a adoção do senso comum, onde as crenças têm um papel fundamental na percepção e concepção, daí o fato de o chamarem de falibilista. Poderíamos traduzir estes extremos da seguinte forma, não é o encéfalo, mas a mente que interpreta os objetos (Descartes), o objeto já nos é dado (Reid), porém, não só não há evidência positiva (na neurociência) a favor ou contra a ideia de Descartes, como não há evidências fortes e o suficiente para a afirmação extraordinária que sua filosofia nos leva, é questão de proporção, peso e contrapeso, e no caso de Reid há sistemas de sobra contra a simplicidade da sua epistemologia. Ambos recaem na relação eu-objeto e adotam inconscientemente tais premissas, respectivamente, eu>objeto, objeto>eu; faremos uma breve investigação lógica a respeito disto. Sou se o mundo existe, não sou se o mundo não existe, porém, o mundo continua a ser se não existo, então, a relação não é bicondicional. Tentemos portanto o princípio da contraposição logo no universal, somos se o mundo existe (S), se o mundo não existe, então, não somos (T) ou para todo sou ( ∀S→T ⇔ ∀¬T→¬S); o mundo existe por pensarmos nele (U), porém, ficaria a par da semântica, então, a sentença é problemática em si, mas podemos utilizar o silogismo hipotético S→T, T→U ⊢ S→U, podemos interpretar, respectivamente, que sou (como universal homem) se existo é equivalente a não existo se não sou e sou (como universal homem) implica a existência do mundo, a existência do mundo implica o pensar sobre ele, então, o sou implica o pensar de acordo com a propriedade da transitividade da implicação.
O sou é sinônimo de existo, por isso quando exclamo, Sou! Automaticamente estou dizendo, Sou no mundo! Da mesma forma a força da expressão indica um reconhecimento de si em pensar através da linguagem e como existente. O sou é ato de linguagem, por sua vez, do pensar; assim como o pensar é ato sempre, também penso no pensar estando nele, ou seja, pensando. Por isso a ação intelectiva é ininterrupta, sempre está apontando para várias 'direções qualitativas', memória e imaginação. Como demonstrado no meu artigo psicanálise e lógica matemática a linguagem tem uma relação de interdependência com a razão, logo, com o pensar. Sendo o pensar no ato da razão (significante), o significado pensar está submetido ao significado do significante, ou seja, seu sentido, sendo ele desprovido de substância o pensar o seria de sentido e todo o ato filosófico seria inútil. O próprio reconhecimento de estarmos pensando pressupõe um observador, mas é aí onde mora o erro fatal de Descartes, esse salto lógico se dar a partir da analogia (método analógico) entre o ato como causal ou produto de um Eu, a causa (que deveria causar uma variação do movimento natural no eu); perceba que Descartes ao afirmar que só não posso duvidar que 'estou pensando', ele já pressupõe um eu pensante no ato de pensar como causa disto e não se direciona a este eu (cogito) e o questiona (como objeto do pensar), pois sabia ele que entraria em um ciclo infindo de dúvida, por isso o ceticismo de Descartes não o é de fato, ao certo é um método cético. Em Reid a concepção naturalmente dá uma visão da imagem real, é uma imagem metafórica, pois na mente só há pensamentos. Para Reid a imagem não é o objeto do mundo externo na concepção, entretanto, o próprio ato de conceber pressupõe isto, digo, em termos conceber é representar e por mais verossímil que fosse, nunca seria o objeto em si, daí a aproximação com as metáforas úteis de Nietzsche e com o incognoscível da coisa-em-si de Kant. O ser percipiente que se dá através da faculdade da receptibilidade, que por sua vez provém da consciência no sentido, é em outros termos o eu de Reid, o eu que concebe, enquanto que o eu de Descartes é o eu que concebe-se no ato de conceber ou identifica-se com o ato de pensar constante, o pensando ininterrupto que remete ao Ser Pensante (cogito), que deve ser uma substância no sentido dado pelo Agostinho de Hipona, T. de Aquino, ou B.Spinoza. Se fosse a essência deste ser que estivéssemos identificando, dever-se-ia haver nele categorias para além do axioma que inferimos, ou seja, haveria nele categorias além do que nos é necessário, em outros termos, haveria em nós como ser necessário a nós um ser autônomo e desconhecido para além do seu predicado essencial, ou seria todo ele o predicado em si, como o significante universal em todos, Razão e a nós desconhecido por questão de quantidade e limpidez; a sua concepção se dar apenas no ato do pensar, a autoconsciência é o pensar sobre o ato de o estar ou sobre o ato do pensando, este é pois o eu de Descartes, a substância contida em nós do todo, o campo que estamos inseridos.
Rematando, o problema de ambos também recai nas associações equivocadas, dado a causalidade como premissa implícita e não como objeto de estudo e teorização, além de ambos assumirem que o cérebro e a mente são coisas completamente distintas, onde a relação mais próxima entre elas é de bicondicionalidade. A contiguidade entre sensação e causa se dá através do ser percipiente, por conseguinte, da substância pensante (determinante na significação do ser senciente como função) e o princípio que regula está relação é a mesma que faz a lei de causa-efeito existir; semelhante ao princípio de uniformidade da natureza, e aos primeiros princípios constitutivos do ser humano, que por sua vez é semelhante ao a priori de Kant e a res extensa de Descartes. Tal princípio primevo nos diz que a existência de corpos extensos está submetida a sua forma primária, ou seja, áreas infinitesimais em progressão em série, isto é, a primeira unidade de área que trás inclusive a existência da reta e com ela qualquer área, este é pois o postulado soberano, absoluto da geometria euclidiana, o ponto, que por sua vez está associado ao número 1, também irredutível e soberano na aritmética. Os números naturais são fechados sob a função unária do sucessor, o um, depois o sucessor do 1, depois o sucessor do sucessor do um e assim sucessivamente, acontece de forma análoga com a linearidade dos acontecimentos, o erro do paradoxo de Zenão está em supor divisões infinitas, e mesmo assim é possível somar o infinito, mas em termos geométricos, como posto, forma, o um é o único que não é sucessor de algum outro, assim como o ponto.

Inserida por Oaj_Oluap

⁠Foi na mais tenra idade que uma parede diante do olhar despertou o desejo de voar...
Voar no pensamento, nas ideias, nas ousadias sem importar com os banquinhos em frente a tantas paredes, com portas fechadas... com silêncios.
Nem sempre foi para pensar. Muitas vezes foi para articular um plano de guerra...ou para analisar uma joaninha que subia pela parede... ou uma pequena aranha que rodopiava com suas várias perninhas.
O canto até fez pensar mas, nem sempre puniu a menina levada, (intenção da época). Canto do pensar... Penso logo existo... Existo logo penso... cogitou!
Eis que nasce Reneé D.- amiguinha imaginária de filósofo francês René Descartes (1596-1650), o maior expoente do chamado racionalismo clássico - movimento que deu ao mundo filósofos tão brilhantes como, Blaise Pascal, Francis Bacon, Hobbes, Isaac Newton, entre outros, adolesceu.
Descartes lançou as bases do pensamento que viria modificar toda a história da filosofia.... Através da dúvida metódica, chega à descoberta de sua própria existência enquanto substância pensante - num banquinho ou não - A palavra cogito (penso) deriva da expressão latina cogito ergo sum (penso logo existo) e remete à auto-evidência do sujeito pensante.
O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem da sua existência enquanto tal.
Voltando à menina excêntrica Reneé D, levada mas doce, transformou seu pensamento em poesia, movida pela inspiração e a delicadeza das palavras, mesmo diante de um mundo, às vezes cruel, sempre com muito sentimento e sonoridade.
Hoje, na idade da flor - metáfora do desabrochar ela segue firme, Reneé D, madura , hora senta, hora arremessa, hora chuta o banquinho – na boa!