Texto Épico
Se entregue a você, se abra para Si; inspire PAZ, expire Gratidão.
Viver faz parte do cenário que mescla a razão, a emoção e a Fé.
Na vida há uma enciclopédia de pensamentos que te trarão sugestões de uma vida épica.
Filtre o que é útil e descarte o fútil em troca da sua ideal felicidade.
Nunca te Esqueci
A Igreja ao fundo ao lado as muralhas do exército imponente,
minha casa com a vista de frente daquela praça, eram férias de verão, naquele dia acordei cedo fui a janela o Sol estava leve e radiante dando brilho aquela bela praça do interior.
Aconteceu ali, o amanhecer mais doce da minha vida.
Eu menino do interior, ela linda menina loira com traços de princesa recém- chegada da capital para passar suas férias.
Duas crianças, a inocência, dois corações ofegantes após o primeiro olhar.
Palavras, brincadeiras, toque suave nas mãos, nos divertimos sim, trocamos alguns selinhos, esqueci aquele dia que eu era muito tímido.
Quase um mês de felicidades, então veio o último abraço e um triste e doloroso adeus.
Conhecê-la foi a realização de um sonho, eu com o nome e jeito de Príncipe ela com o jeito de uma princesa e com o cheiro e nome de uma rosa.
Queria ter vivido mais um pouco o doce e inesquecível sonho de infância inocente.
Castelo
Posso ser grande imponente as vezes até, bonito, mas por trás desse muro bate um coração
Soberba todas acham que eu tenho, mas o que eu mais queria era um dia fazer sua alegria
Não tenha medo pode entrar, sou espaço, muitas vezes um labirinto propositalmente para evitar sua ida
Torres ao alto que tocam o céu, com o efeito extasiante ao alcançar, mas no fim há de recompensar a vista que se encontra por lá
De reis e rainhas eu sou morada, condes e duquesas já passearam pelos meus jardins, príncipes já bailaram aos sons das minhas galerias
Por montanhas e rios sou cercado, jamais alvejado mais sempre admirado pelos que querem me depauperar
Protetores até possuo, mas não é fácil me guarda, guerras, romances presenciei, mas nenhum deles conseguiu me escudar durante o todo sempre
Durante todo esse tempo que permaneci de pé, só me falto sua presença, pois além de você só o tempo pode me vencer.
Do valor que se dá
E lá estava ela, no alto, no topo da frondosa e imponente árvore. Seu ninho parecia o mais belo visto daquela distância na ponta do penhasco que se erguia acima da floresta.
Naquele ninho teria encontrado o que procurava. Não era um ninho qualquer, mas sim um amontoado de gravetos torcidos e entrelaçados com pitadas de paixão, amor, prazer, esforço e dedicação.
No começo aquele lindo ninho supria as necessidades plenamente. Mesmo que estas fossem aumentando, e se tornando descabidas, até que em um momento, um segundo, um instante, tornou-se pouco relevante.
Desde então o ninho foi deixando de suprir as necessidades, em um primeiro momento puramente por se sentir pouco valorizado e solitário. Ela mal percebeu o que acontecia, pois passava o tempo a voar. Parecia ter se cansado ou se desinteressado daquilo que conquistou arduamente.
Lá fora tudo parecia mais lindo, mais intenso, mais gostoso, melhor. E a cada voo, mais parecia perceber que a felicidade estava lá, lá do outro lado, em outro lugar naquela floresta, linda, quente, úmida e cheia de possibilidades de novas descobertas.
O ninho ali permaneceu e se entregou. Já não tinha mais o valor que outrora tivera. Desistiu de qualquer esforço uma vez que logo percebeu do que se tratava. Uma ilusão comum, gerada por aves comuns que se faziam parecer diferentes, especiais, mas apenas estavam travestidas de penas compradas que lhes encobriam as verdadeiras. Compradas nas pedras, nos galhos altos, nos galhos baixos, nos cantos e recantos da floresta.
Ela voando avistou outros ninhos, cada um mais belo e interessante que o outro. Uma libélula amiga do ninho, pousada em prosa com ele, passou um tempo a observar o que ele observava e se manifestou. “Olha meu amigo, o que vejo é o simples vazio. Um mimo ao ser ganhado e conquistado deixa de ter valor para dar lugar a outro mimo mesmo que este seja o mesmo mimo.” O ninho suspirou e sorriu. Estava pronto para receber nova visita, novas penas que não se soltassem com facilidade.
Ela pousou em um destes ninhos e foi feliz, logo depois noutro e feliz foi novamente e noutro e noutro e noutro. O problema é que entre um e outro momento de felicidade dava-se o seu contrário. A infelicidade. Ora, dizia ela, sempre culpa destes ninhos.
Num destes momentos de insatisfação avistou o ninho no alto, no topo da imponente árvore e sentiu-se como sempre. Que ninho belo e interessante. Pensou logo que poderia dar umas rodopiadas por lá para ver como estava. Mas ele estava diferente. Mas era o mesmo, igual. Ficou intrigada.
Ela, num dia alisando as penas nas pedras para embeleza-las encontrou outra. Outra que contava garbosa como era seu ninho. Ela então se deu conta de que aquela conversa trazia saudades. Saudades do mesmo ninho, mas que agora aninhava outra.
Restou-lhe voar e encontrar outros ninhos, um aqui outro acola. Ou talvez o contrário pudesse se dar e esta história seria outra.
Imaginando você
De Elvis Vieira
Imagino você...
Chegando imponente,
com um brilho reluzente
e um sonido potente.
Na plataforma...
O povo contente,
aguardando ansiosamente,
seu aparecer surpreendente.
Com tamanha nostalgia,
imagino você noite e dia,
pensando como seria,
tua bela fotografia...
E embora pareça bobagem,
trago na mente sua imagem,
idealizando sua passagem,
por uma emocionante viagem...
Encontro Marcado
Parado ao longe te vejo chegar reluzente, altiva e imponente
Então me vês e abre um sorriso que me conforta
O tempo é curto e a saudade é imensa
No banco de trás, nossos corpos clamam pelo encontro
Os olhares, ahh... esses conseguem enxergar a volúpia que salta aos lábios
Peço ao chofer que nos leve para Ninho...
Já a sós, proclamo a soberania do teu corpo, Invasivo, rasgo tuas roupas
Timidamente tenta me conter, sem esforço fazer, agora não há resistência
Pede, me prende e sobre mim se espalha, outra vez me completo
Mastiga-me com vigor, ouço chamar por meu nome
Pressinto teu ápice, aumento meu ritmo
Profanas o Santo nome – “Oh Meu Deus!”
Ondas de choque percorrem teu corpo, me olhas como quem agradece um precioso alimento
Antes do fim a boca sacia a sede
Deixo-te ir
Sabendo que mais do que nunca carregas uma parte de mim
O sol
É de manhã e vem o sol
rasgando o céu
tão imponente emergindo
o astro-rei
vai cintilando enquanto
a abelha faz o mel
adoça a fauna isso eu bem sei
Gado mugindo e um vaqueiro
aboiando vai se embrenhado
na caatinga, no sertão
Final de tarde ele vai se sumindo
submergindo sob o infinito
para de novo despertar
mais bonito no novo amanhã.
BRILHO ESCONDIDO
O sol majestoso e imponente
Ofuscado por pequena e simples nuvem;
Assim o nosso brilho pode às vezes,
Envolto em pesares que aturdem
Estar, sim escondido, e conquanto
Querer expor com força sua luz.
Confie!! Pois a nuvem é passageira
E ao brilho ela até mesmo nos conduz.
O tempo é imponente! Ele não volta ele não para! Muitas pessoas param no tempo mas isso não impede que o tempo passe por elas e leve momentos, pessoas que amamos, lembranças, bons tempos.
O tempo nunca perde nós é que perdemos tempo então não faça do tempo seu inimigo, faça as pazes com ele e viva cada minuto e cada segundo, porque sem avisos o tempo acaba e a vida termina.
Vontade de te beijar,
Milimetricamente, Preta.
Sentir nossas almas a procura do imponente amor,
Nossos olhos brilharem com uma sintonia magistral,
Ouvir da emoção que corpos juntos proporcionam,
Provar do sabor bom que esse momento tem.
Sem perder tudo o que se apresenta através dos sentidos,
E querer-te cada vez mais.
Como numa vitória,
Você bela e inteira.
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
EU
Nos momentos da nostalgia, fico admirar à Águia com sua
força imponente de voar alto, e contemplar o horizonte e o
entardecer, e sentir o vento bater em suas asas; fico há pensar
na vida de uma Baleia com seu tamanho grandioso, à mergulhar
nas profundezas dos mares e oceanos à procura de encontrar
o seu destino. Há momentos que observo o Guepardo pulcro,
correr atrás da sua presa, nos caminhos rodeado de relvas molhadas
e sentido o aroma do mato em suas narinas. Ás vezes eu reflito..
porque sou um ser humano racional que vive sempre apreciando
esse sublime prazer, sem saber à verdadeira essência da
da vida... que é viver!!!
Demétrio Mota.
MARROM
A aeronave me esperava imponente
Eu demente de medo
Se algo de ruim acontecer
Não conte meus segredos;
Um dia perceberão que sou o grande poeta desse país,
Comentarão AMORAMORA
Mas então brincarei com os anjos...
Depois de uma existência pobre
Diga a alguém que muito amei
E que meus sentimentos e ressentimentos são nobres
Que além disso, acreditar na humanidade
E a loucura me fez poeta....
Queria ter falado mais de amor, mas é tão difícil,
Os edifícios tolhem os horizontes,
Os nascentes e os ocasos,
Não comente sobre mal resolvidos casos
Eu te amo demais, eu amo todos vocês,
Perdoem o mal jeito e a minha insensatez
Eu devia ter sido mais forte, eu devia ter tido mais sorte
A aeronave me espera imponente,
Publiquem meus poemas decentes
Desfrutem escondidos dos poemas indecentes,
Mas não comentem este lado marrom
Façam-no acreditar que eu era bom
A minha grande frustração é o país sem leis
E a corrupção me faz desejar ter nascido francês
A aeronave me espera imponente...
Despertar...
Curioso...
Nunca notara o arvoredo
imponente, à beira do atalho
por onde passo todos os dias.
Será que foi porque
ando alienada da beleza
que a vida ainda irradia?
Será que hoje o sol
brilha mais intenso e alaranjado
nesse findar de tarde?
...Ou será que foi o beijo
que ganhei de ti hoje,
que pôs sonhos nos meus acasos?
Não sei.
Talvez jamais saiba.
Mas como é lindo o arvoredo
à beira do caminho!
O tempo é um espanto
Um tanto arrogante, eu diria.
Caminha imponente, soberano
sem dar satisfação à ninguém.
É parcial, eu presumo.
A uns ele favorece, a outros
nem tanto.
É impaciente, eu percebo.
Não espere pelo tempo,
ele nunca espera por ninguém,
tá sempre dando voltas na gente.
É gênioso de dar medo.
Quando a gente não precisa ele quase para
E quando a gente mais precisa
ele foge por entre os dedos.
Tem quem diga que é precioso.
Eu afirmo: É precioso contumaz
Pois que um segundo perdido
Segue em sentido contrário
Deixa a gente arrependido
É não volta nunca mais.
Há dias em que o mar amanhece escandalosamente agitado. Impetuoso e imponente, como um macho em pleno período de acasalamento exibe sua masculinidade com ondas assustadoramente gigantescas, num movimento de vai e vem quase indecente.
Ao entrar em contato com a areia morna e úmida espraia-se delicadamente afável, libidinoso e atrevido como um animal embriagado pelo cheiro excitante da fêmea.
Sem pressa cheira-a em toda sua extensão, lambe, beija, abraça com a sutileza de um amante amaroso e, deita-se sobre ela numa concupiscência dos deuses.
Bem ás portas de Lisboa
a terra dos combatentes
os heróis sobreviventes
lá está ela, imponente
a Torre de São Vicente.
Erguida nas margens do Tejo
n´antiga praia de Belém
o glorioso monumento
erguido com sentimento
do mais lindo que se tem.
Bela torre inaugurada
no reinado de Dom Manuel
é um castelo medieval
defendendo esta barra
do maior rio nacional.
Quando lhe batem as luzes
se veem inscrições de cruzes
lembrando a potencia global
deste país que é Portugal.
Hoje Património mundial
Honrando as nossas armas
à entrada da cidade
defende a ordem de Cristo
desde tempos passados
onde já fomos lembrados
até à eternidade.
dor de uma perda,
sempre imponente
sempre dolorosa,
sempre repulso
as vertentes do coração
alto no estreito ser
parado sobre memorias,
perdidas num passado cruel,
desatino, murmúrio,
por mais que queira,
sono que nunca abdico
embora sois um amor perdido.
desilusão paira sobre os ares
que vivem sobre a morte.
de momentos caminhos tortuosos,
benéfico todos direitos,
sendo o parador de muitos espaços
e variáveis que nunca existira
nas profundezas do coração.
Ela é
Ela é linda é magnífica
Bela imponente, atraente e sedutora
Ela não é a exclamação, ela não é a interrogação e nem as reticências,
Ela, é o ponto final,
É o letreiro do filme que sobe,
É a mão que solta o aperto,
É o fim da dor, é o fim do desprezo,
Ela é o assunto que apaga o sorriso escrito a lápis,
É a batida que tine ao soar do gongo,
É o tênis largado sem pé,
A caneta sem ter quem a faça bailar,
Ela é,
Não foi e nem será,
Ela é o uivo do cão sem dono,
O fim das mãos nas costas de quem não cabe no berço da honestidade,
Ela é linda, ela é a atrocidade,
Ela é a mãe é o pai da chamada saudade,
Ela é
Clayton Milanez
A carruagem
A carruagem está por vir,
A carruagem vai chegar,
Imponente, tenebrosa, invisível e majestosa,
Com espaço contado, tamanho medido,
Assento assinado e acesso impedido,
Ela vem marcar seu lugar,
Impedido pra quem já foi,
Impedido pra quem tem data de outro dia,
No galopar na madrugada,
Sombria e desertada,
Que propositalmente deixa todas as gentes desavisadas,
Na noite sem lua,
Sem gente na rua,
Sem quem espere,
A carruagem chegar,
Aquela que tem espaço mesmo pra quem não quer viajar,
Pois nela a farra, o sorriso, a paz,
Depois que ela passa,
Por tempo estarão por se findar,
Carruagem que se sabe que veio, depois que já foi e levou quem desaparece,
E que mesmo que não se espere lá vem ela, a qualquer instante nos arrancar.
Não sei se hoje,
Amanhã ou daqui a muitos anos,
Só sei que nela vou viajar,
Mas a questão já não é mais a carruagem,
Que se sabe que todos há de experimentar,
A questão é o destino,
Se existe, se é feio ou é lindo,
Porque mesmo que muitos se atrevam,
Até agora, com propriedade e certeza,
Ninguém pôde ou soube explicar.
Texto de: Clayton Milanez