Texto em versos
Amar você é versar em minutos…
Amar-te é escrever poesia de amor
Os versos são como o teu beijo
De rimas saborosas de alegria
Valeria, tão bom este desejo
Nestas trovas derramadas
Aos teus pés, assim me vejo!
Palavras enramadas
Num poético bafejo
Um poeta da emoção
Cântico de doces frutos
Infinita inspiração...
Amar você é versar em minutos...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
►Versos em Chamas
Comemore, saltitante sobre meu corpo
Não me resta mais nada
Os versos que fiz quando estava afoito,
Agora estão chorando, me cortando como uma adaga
Acabe logo com isso, me mate, dê um jeito
Estou morrendo enquanto me arrependo
Arrependo do dia que escrevi para você
Arrependo de ter me deixado viciar em seu beijo
Choro agora, implorando para que Deus me ajude
Faça-me esquecer, te esquecer, me cure
Não sei mais qual a diferença entre medo e desespero
Apenas me mate de uma vez, não me torture.
Aquela tal Dama nunca existira
A criei, apenas para romantizar em sinfonia
Mas, agora penso em queimar página por página
E soprá-las, em cinzas, para longe, cada palavra
Cada verso que dediquei e talhei por todos esses anos,
Foram para uma musa imaginária, quanta fantasia
Uma verdadeira ninfa, linda, mas, em volta de enganos
Chorar é a única passagem visível no momento, pobre caderno
Pobrezinha da caneta, fora usada tantos dias
Enfim descansará eternamente, pois de ti me despeço.
Talvez esta ilusão consiga me derrubar
Mas, não se preocupe, caderno meu
Pois, deixo dentro de ti, meus sentimentos ilusórios
Para que talvez, verdadeiros amantes te devorem, caderno meu.
Quem sabe um dia eu o leia novamente
Ou talvez, você se torne uma lembrança,
Para que eu não me esqueça dos erros
Posso não ter amado aquele amor de aliança,
Mas, eu imaginei romances, por isso não me culpe
Caderno meu, as lágrimas impedem que eu lute
E, já estou cansado, cansado de romantizar o inexistente
Cansado de poetizar sem uma luz no túnel a me guiar
Caderno meu, lembre-se de como eu era, sorridente
Não grave meu rosto molhado, não me veja chorar.
Dama, quem um dia criei como utopia
Como a amada, como a prometida
Mas que, ao ser dada ao tempo, tornara-se Dalila
Poesias, rimas, tudo para ela, todos os meus dias
Mentiras, farsas, tragédias em sincronia
Cada texto meu fora um engano, mais quantos terei este ano?
Estou aqui, cinco da manhã, sustentado pelo energético
Sem dormir, querendo conversar contigo, caderno meu
Empurre-me de um prédio, talvez assim eu enxergue uma nova miragem
Necessito de algum remédio, chega de donzelas nulas de sinceridade
Se eu queimasse essas folhas, o fogo viveria poucas horas
Quatro anos reduzidos a horas, que tristeza
Devo ter deixado a felicidade ancorada em um porto longínquo
Talvez eu me perdi, levado pela correnteza,
E acabei parando em um hospício, para aqueles que acreditam
Amor, cumplicidade, confiança, um vínculo eterno
Mas, tudo que eu encontrei foi o gélido término.
Garota-flor
Voce foi a inspiraçao desses versos,mostrou seu jeito encantador e me causou sentimentos controversos
Na duvida olhei nos seus olhos e vi apaixonado
Na minha cabeça meus pensamentos ja criavam imagens de ti
O sentimento verdadeiro dessa vez eu omiti
E foi num simples tchau que eu te vi partir.
Inspiração de amor
Oh! imaginação solitária e crua
Clamando pelos carinhos teus
Traz versos da alma nua
E não somente sinais ateus
Diga a ele que é o amor
Quem grifa os versos seus
Escorrendo na veia torpor
E na inspiração os desejos meus.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
09/10/2014
Rio de Janeiro, RJ
MEUS VERSOS II (soneto)
Meus versos, assobio do vento no cerrado
A alma melancólica devaneando na rima
O sentimento escorrendo de sua enzima
Do grito do peito do sonho estrangulado
São mimos das mãos no verbo em esgrima
Ternura na agonia, voz, o lábio denodado
Galrando sensações num papel deslavado
Que há no silêncio do fado em sua estima
Os versos meus, são o olhar em um brado
O gesto grifado no vazio sem pantomina
Vagido da solidão parindo revés entalado
Meus versos, da alacridade me aproxima
Me anima, da coragem de haver poetado
Ter e ser amado, o telhado, riso e lágrima
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
Em simples versos , a brisa suave.
O barulho das ondas, a imensidão de pensamentos que viajam.
O recanto tranquilo, a melodia toca distante.
Tudo se encaixa perfeitamente
É um ciclo vicioso que faz voltar no tempo
O momento é perfeito!
O olhar perdido sustenta o que saudade faz questão de lembrar.
Poesia de Islene Souza
Poesia parida
Pare dor e aflição os meus versos
Da inspiração do poeta por vir
São teus açoites em reverso
Com rimas que vão se despir
Gota a gota, gelha a gelha
Coando a quimera que põe a fingir
Tal veras, que ao banal se assemelha
Doando ao poeta sensação no existir
A poesia vida, odor, e a intuição centelha
Sussurrando suspiros do poema a parir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2016 – Cerrado goiano
Versos Apenas
Eu terei tua voz melodiosa,
feito canção celeste, imaculada.
Terei do teu sorriso a luz amada...
Dos teus cabelos a sombra sedosa.
O teu beijo terei como uma rosa
a flutuar na haste delicada.
Terei tua carícia perfumada...
Terei tua fragrância prazerosa.
Também tua magia sedutora.
Na folha que me escreves sonhadora,
o beijo teu como um retoque de arte...
Inspirações do amor, terei por fim.
Mas, que terás? O que terás de mim,
se apenas versos tenho para dar–te?
Paulo Maurício G Silva
Divagando
Vaguei o universo
A procura dos meus versos
Só encontrei deserto
Perdido num mistério
Tentando me reencontrar
Vaguei no coração
A procura de paixão
Só encontrei ilusão
Tentando aprender a amar
Vaguei a noite bela
A procura de ideias
Só encontrei miséria
E a lua a me iluminar
Nem sei por onde vaguei
Procurar, já não sei
Memórias encontrei
Tentando me relembrar
O que vale é a caminhada
Não desista da estrada
Que por mais maltratada
Tudo vai se encaixar
Querido caderno você me escuta e sabe o que sinto
Toda vez que venho falar dela eu crio os versos mais lindos, ela meche comigo de um jeito que não tem como esquecer dela, O sentimento e tão perfeito que não terei coragem de enviar isso pra ela, Dizem que um homem apaixonado fica abobalhado, mas a verdade e que não queremos que elas se afastem do nosso lado , pelo Medo de confundir ,amizade com namorado, mas e se ela entendesse que seriamos Melhores amigos mais casados? Ela pode recuar, talvez por medo de sofrer, afinal ela já teve momentos que se iludiu sem perceber, Mas eu vou respeita-la, se e verdadeiro Deus irá prover, O que não posso e chorar e ficar longe de você, afinal sua amizade e mais importante que meu querer....
Devo dizer que sempre preferi
os versos feridos pela prosa
da vida, os versos turvos
que tornam mais transparentes
os negros palcos do tempo, a dor
de sermos filhos das estações
e de andarmos por aí, hora após
hora, entre tudo o que declina
e piora. Em suma, os versos
que gritam: Temos as noites
contadas. E também
os que replicam:
Valha-nos isso.
Tentando me encontrar nessa loucura que é meu ser
cansada de me esconder entre versos e palavras não ditas
é que eu sou imensidão, amor
não sei sentir pouco
isso assusta, eu sei
queria que você quisesse ficar
sem tentar fugir ou controlar o que não se vê
quando sinto
é tanto que chega a ser palpável
não tem como esconder
diz que vem tomar um vinho e fica “sem querer” pro café
que eu vou tentar arrumar essa bagunça
pra você poder chamar de lar.
Escuridão
Já há alguns poemas que não te vejo
talvez estejas escondida entre os versos
ou entre as minhas amarrotadas madrugadas
aquelas que eu respiro na tua pele
cada vez que escrevo os meus
movediços e sonoros vazios
de amar-te até à exaustão dos poentes.
Sei que irei encontrar-te onde estou perdido
naquele lugar naufragado em mim.
Poesia é escrever
Sem medo de errar
É ter liberdade entre versos
E nas rimas, a todos, encantar.
Poetizar é ser livre
Ter liberdade de expressão
Voar sobre palavras
Que são escritas direto do coração
Poesia é alegria
Uma forma de se expressar
Poesia é de todo jeito
E também uma forma de amar.
_Feliz Dia Mundial da Poesia_
-21 de Março-
Observando o universo que há em mim vi alguns versos que são versões dos meus amores, rancores, dores e ilusões.
Meu delírio foi em pensar que o que sinto faria todo sentido para aquela que não sente o mesmo que eu, mas no final tudo em mim morreu, a esperança, a força, a aliança e um pouco do meu eu.
Resta renarcer como o mito da Fênix que morre mas das cinzas e transcede, transcender é ceder o passado e olhar para a frente.
Mas como foi dito é simplesmente um mito incoerente, matar o que se sente e na cinzas se tornar tudo diferente.
Porque somos de fato os resultados do nosso eu do passado e só me resta carregar esse fardo que é não ter você ao meu lado.
Mas vivendo sabemos que nem tudo são flores, algumas vezes será dor, que é até ironia do destino rimar isso com amor.
Nem todo fim é um final feliz como é passado nos conto de fadas porque no mundo real a reciprocidade as vezes é como um oasis no deserto do Saara, uma miragem, uma viagem ou simplesmente nada.
Resta apenas desabafar esse multiverso que a em mim e parar de sentir, para prosseguir e quem sabe no futuro extinguir.
Palavras me alimentam
Como o poéta que sou
Escrevo versos e rimas
E os contando eu vou
Nesses pequenos versos
Vou contando a minha história
Fascinada por palavras
Falando de dias de glória
Mais como qualquer ser humano
Por sofrimento eu passei
E pouco a pouco
Cada um eu superei
Fiz da minha tristeza
Minha cima
E da angústia
Minha rima
Com cada palavra
Minha melanina
Vem do mar
Teu cheiro
Vem da lua
Teus olhos
E do silencio vem teu riso
Tua voz
Em versos e sinfonia
Vem na musica
Vem nos dias
Vem no tempo
Vem no sol
Nas letras
Poesias
Vem nas noites
Vem em frases
Fantasias
Relendo
Rabiscando
Revivendo
Relembrando
Alcione, Zeze...
Alexandre
Que nem mare...
Em ondas
De ontem
De agora
Eternamente
Amanha um novo dia
Pra sonhar
Pra viver
Pra amar
Reviver
Tardes
Cançoes
Melodias
02/04/2020
Meu vício
Teus olhos são dois versos
Que me custam decifrar
Teu lábio um labirinto
Que me perco de olhar
Teu abraço é um laço apertado
Impossível de esquecer
Parece um abraço de urso
Que me devora sem perceber
Justo eu que nunca dei um trago, hoje te trago
Justo eu que nem sei nadar
Pulei de cabeça nesse olhar
Não sei se mereço tanto
Mas por favor
Fique mais um tanto
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 09/03/2020 às 17:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
13 VERSOS SOBRE ELA
De calça apertada
Ou de vestido na canela
De tênis confortável
Ou de chinelo toda leve
De cabelo seco e solto
Ou molhado pós-banho
De camiseta oficial
Ou com camisa social
Sempre com sua bicicleta
Um sorriso e uma meta:
Fazer tudo mais belo
Com seu jeito encantador
Isso é sempre ela.
VERSOS DE QUARENTENA
Demétrio Sena - Magé
Pra que minha poesia rompa cercos,
atravesse o deserto, a solidão,
amenize a visão do breu total
que me cega de olhar e nada ver...
Meu poema passeie sem censura;
passe pelos fiscais; engane guardas;
nem atente pras fardas da polícia
ou pros olhos atentos informais...
Os meus versos irão por minhas asas;
eu preciso ficar guardado aqui;
há um pingo no i do meu intento...
Cuidarei dos poemas de amanhã
e depois de amanhã, que minha mão
soltará no desvão do isolamento...