Texto em versos
Nesta canção cantei meus versos,
que de tão incertos perderam a razão,
em letras miudas fiz versos,
em letras graudas a canção
sonhos perdidos,
lembranças contidas de um coração
Lagrimas ,em meio ao sorriso,
a saga de uma ilusão.
Cantei a canção,
que de tanto planto parecia um fado,
mas,ao encontrar-te ,virou valsa
Dentro do meu coração.
Entoei um sopro e chamou se vento,
meu olhos brilharam e viraram sol
minhas lagrimas goticulas de chuva,
meu corpo as montanhas
que se erguem ao céu,
meus cabelos negros como
a noite,meus labios,
chamaram-se rios de mel.
E das minhas entranhas saiu a canção,
entoei um som do destino,que levou o meu amado ao céu
Na infância, não entendia...
Os versos nos dedos a contar,
faltar e sobrar não podia...
pras rimas que ia formar!
Hoje de qualquer jeito,
tento versos formar...
Faço eles em pensamento,
sem ao menos poder contar,
frases que no momento...
Nos dedos que vão sobrar!
Quantas saudades eu sinto,
Não podendo mais sentar
ao seu lado e ficar ouvindo,
os versos a se formar!
Em memória ao meu pai João Sobreira
Dedilhar
Que saudade
Das cantigas
Dedilhadas devagar
Por você
Na minha varanda
Dos versos
Ainda flui
Quando em silencio
Escuto a batida
De seu dedilhar
Nota por nota
Mi, fá, feliz.
Dedilhar suave
Sem que importe
Dó, lá, mi, fá, feliz.
Amor feito à mão
De notas de canção
Que surgem pra te amar
Inventadas por você
Pra mim, pra nós.
Arquiteto da poesia
Eu faço versos para não sofrer
choro com as palavras
transbordo em sentimentos
roubo pensamentos
transformo emoções
Eu me transporto para o papel
escrevo sobre amor e dor
uso lágrimas como tinta
monto quebra-cabeças com as letras
crio ilusões com a vida
Eu retiro farpas de meu coração
converto-as em adjetivos e predicados
exploro os espaços vazios,
entorno o sangue contaminado,
e filtro a maldade que guardo em mim
afinal, 'o ódio é o verbo de quem se acovarda'
Sou homem, sou mulher, sou palavras
sou produto de uma ilusão
na arte não tenho um gênero
minha alma não tem identidade
a imagem que ostento é a poesia
esse é o meu choque contra a realidade
Eu arquiteto da poesia, sigo a conceber
em forma de envolventes versos
pequenos fragmentos de meu próprio ser
palavras que expõem meu ego,
minhas incertezas e o meu sofrer.
SEDUÇÃO
Eu queria oferecer-te
Versos lindos!
Como a vida desabrochando
E as flores se abrindo.
Queria encher-te de alegria,
Cantar a nostalgia
Juntamente contigo
Todos os dias.
Eu queria oferecer-te
Cada estrela, cada lua.
E sob tal claridade
Sentir-me completamente tua.
Queria enlouquecer-te
De prazer, de sedução,
E poderia ser a única mulher
A acarinhar teu coração.
Queria estar contigo
Diante de uma onda do mar,
Queria ficar observando
Ela sobre teu corpo quebrar.
Queria encontrar-te um dia
Quando a morte nos separar
Porque a morte só separa os corpos
Mas alma do amor continua lá.
Dificilmente este versos ira ler
Dificilmente meu sentimentos entenderia
Apesar disso do coração nunca sairia
Com seucoração petrificado n tem nada para se fazer
Como Nero tudo queimei
E seu coração em pedaços se calejou
Quando percebi já era tarde de mais
Meu beijo se modificou
Seu coração me deixara para traz
Nossas lagrimas secaram
Amor não é mais a palavra
Com uma faca você o retalhara
Mas a cicatrize não se fechara
Este sentimento n consigo descrever
Mas você não consigo esquecer
Quando fecho os olhos a cicatriz dói
E você volta a me assombrar
Me lembrar dos beijos dos abraços
Dos momentos perdidos
Dos planos inacabados
Talvez se eternamente se fecharem
Irei com você eternamente estar
Ea cicatriz finalmente se fechar
O inverso dos versos
Meus versos são o inverso
Do que vai no meu universo
Dizem sempre o que quero
Mas não mostram o que faço
Meus versos teem coragem
Sem saberem da covardia
Que meus atos denunciam
No inverso dos meus versos
Transgrido meus sentidos
Em prol da triste harmonia
Que o sistema me obriga
Seguir sem ser notícia
Meus versos tem poesia
Mas nem sempre alegria
Até por falta da hipocrisia
Que aos meus atos alicia
Meus versos são o inverso
E isso eu confesso
Da minha teimosia
De rabiscar em poesias
O inverso dos meus atos
Que em versos de covardia
Traduziriam melhor
A minha verdadeira analogia
Alguns Versos de Saudade
Lembrar das pessoas que não estão mais aqui, é triste, porque traz saudades....
Lembranças boas que não voltam mais, tempos que você nem se da conta que ficou pra traz, ô Meu Deus obrigado pelos filhos seus, que na vida foram parentes meus, Tio Cicinha e Vovô, tô com saudades ô.....
Se algo pudesse trazer vocês aqui, faria a rima mais cabulosa só pra ver vocês sorri...
Mas ai, nem vou continuar, meus olhos tão fracos da que a pouco vou chorar!
Saudades
Queria rimar faltou-me os versos
Pensei em ser lagrima, mas fui palavra
Tive sede, fui água. Sal de sol. Terreiro
Quando fez o dia resolvi uma dor
Tirei um peso. Larguei o aço. Coloquei corrente
Libertei-me de grilhões. Contei mentiras
Virei devoto. Procurei pelo santo
Pari essas palavras. Pari com dor
Escrevi com lagrimas. Escrevi saudades.
Das pluralidades
De versos melancólicos,
De fatos inevitáveis,
De amores catastróficos,
De paixões incomparáveis.
De prazeres indiscutíveis,
De decepções inesperadas,
De palavras tão difíceis ,
De duvidas tão dramáticas.
De decepções irreparáveis,
De consequências claras,
De atitudes incabíveis,
De fins inconsoláveis.
De dores irresistíveis,
De ilusões inconcebíveis,
De tantos sentimentos..
E por fim, de alguns arrependimentos.
Se penso longe
de vez fico junto a ti
enlaço versos á dizer-te
mas me perco a tua frente
sigo trilhas que levam a quedas d'agua
de mais de mil metros de ormonios
junto às pedras explodem em arco-íris
a luz de teus vastos olhos procuro enxergar
as 7 cores que definem seu brilhar
quantas cores me empalidecem,
busco um meio de me aprofundar
és tao brando o teu olhar...
Primeiros Versos
Dedico estes primeiros versos meus
á musa que primeiro inspirou-os
Dedico á Deusa cuja beleza
por si só faz bater o coração
áquela cujo olhar nos envolve
num ritmo, num fluido incessante e embriagante
E nessa dança mirabolante eu me
perco na vida, guiado apenas por
essa tua áurea sagrada e extravagante
mas não me desespero, pois sei
que por onde passo tenho um querubim ao meu lado
Versos que falam
Meus versos dizem
O que não posso falar
Não se prendem as rimas,
A sonetos ou prosas
Simplesmente obedecem
A inspiração de um coração
Exilado na solidão
Proibido de amar
Proibido de falar
Meus versos dizem
Nas entrelinhas
O que ninguém pode ler
Além de você
Que não me deixa gritar
Aos quatro ventos
Essa dor de te amar
Sem nada poder esperar
Então meus versos falam...por mim
(Nane-01/04/2013)
Máximas de liberdade
Me leve, para a imensidão que só a poesia tem,
Nos versos da vida, você tem sempre as palavras certas,
Um pássaro que não se pode prender.
Tem um canto desafinado, mas asas grandes de quem nasceu para voar
Se eu pudesse escolher alguém pra ser, escolheria você
todas as cores nos olhos você tem.
Uma nuvem diferente no meio do céu azul,
A lindeza em pessoa, com o ego do tamanho da vontade de ser feliz
Leva da vida o sentido de ser.
Acredito que a distancia que nos separa
a beleza da vida aproxima.
o acaso por acaso acertou.
Essas são as máximas de alguém que é o máximo.
Meu amor por você é frustrante,
É um insulto, aos versos meus,
Como escrever sobre nosso amor?
Se toda poesia parece tão besta...
Tão insuficientemente ridícula...
Como posso fazer versos para ti meu amor?
O universo cabe em versos?
Um mundo cabe em versos?
Uma vida cabe em versos?
Versos são para coisas minúsculas,
Versos são para aquelas coisas que sabemos explicar,
Eu não posso dizer que te amo meu anjo...
Porque há tempos já é mais que amor.
Não posso dizer que te quero...
Porque não é mais um simples querer.
Eu te preciso...Mais do que preciso de respirar...
Como eu queria poder te dizer...
Poder te dizer a verdade...mas toda poesia que lhe faço,
É mentira! Poesia fajuta! Porque não diz o que é verdade?
Porque a verdade não pode ser dita?
Eu queria uma poesia verdadeira...
Queria não ter de usar meias palavras,
Sem enfeites banais, sem a monotonia das poesias...
Mas como? O que eu sinto? Como explicar?
Como escrever? Catalogar? Desenhar? Cuspir? Gritar?
Como entender eu mesmo o que sinto?
Sentimento sem poesia...sentimento sem musica...
Seria ele a própria poesia? Seria ele a própria musica?
Ou seria ele meu tormento? Por não poder expressar minha poesia?
É tão fácil falar de tristeza em poesia...
Tão fácil falar de dor também...
Ate de amor eu sei falar, certo, receio, mas falo...
Agora, esse negocio...essa volúpia monstruosa e inexplicável,
Maior que a cólera de eras e maior do que tudo que já ouvi dizer...
Me perdoa amor...
Mas, disso que eu sinto não sei falar...
Desculpe-me por cada verso fútil,
Perdoe minha poesia inútil...
Perdoe-me meu amor por aborrecer-te, em desapontar-te...
Mas, do que eu sinto... simplesmente não sei falar...
Me sinto um inútil poeta...na minha poesia eu minto...
Minha vida, minha menina....
Me desculpe pelos versos sem sentido, sem beleza...
Mas o que eu sinto não pode ser escrito...
E por mais que quisesse...
E varias línguas conhece-se, e varias poesias lhe fizesse...
Sempre sentirei mais do que na poesia parece...
SONETO DE 16 VERSOS – N. 01
Vem ver o mar comigo agora eu mando em vocee
Vem ver o mar comigo agora vem ver agora...
Eu mando em vocee minha escrava para sempre agora
Que eu amei não agora
Eu sou um poeta. Eu ando pelas ruas com a minha
Metralhadora no ombro de lado
E eu ando com Granadas junto na cintura
Tenho uma espada guardada no meu robocop
Eu te dei tudo e vocee não quis o nada
Vocee sempre será a namorada que com liberdade eu
Aceitei
Vem ver o mar que eu vou chegar de baleia
O mar deve ser amigo daquele que ama na beira do mar
Eu tenho no bolso uma semente de mar
Que guardei de quando vocee virou as costas
Pro mar
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 02
E eu ando a andar pelo mar de junho e julho
Por estes mares e marés eu consulto no relógio
A tábua de maré
A bússola no sul aponta pr’outra direção
E olha eu aqui nos livros e nas prateleiras
Vocês que acharam que eu estava na lua
Sempre aqui em olhares por toda a parte
Mas falando em mar, eu estou no ar
Falando em mar, eu vejo pedras
E eu vejo árvores submersas não afogadas mas há quem queira
Fazer isso e há quem não queira ver isso
Cujos sonhos deploram a conduta de pessoas pequenas
Preserve os polvos, preserve os peixes, preserve baleias
PRESERVE AS TARTARUGAS DO MAR, ÁGUA, SOLO
Preserve os macacos, as flores
TODA FLORA-FAUNA (pReSeRvAr). Preserve os poetas românticos verdadeiros
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 03
Eu não entendi nada desse tal projeto
Deve ser de alguma lei para sabe-se lá o quê
Só estou a me divertir, escrevendo qualquer coisa, mas que
Você não sabe fazer, ou seja, olhos de gato na escuridão
Mas eu vejo da minha segunda mansão
Com paredes de vidro que eles-elas,
Não sabem se portar, não sabem me ver de onde eu escrevo as
As escrituras. E é uma loucura
Mas no meu ouvido falam anjos que querem a minha companhia
Compania mesmo. E falam muitas coisas bonitas
Noutras palavras, coisas feias, mas eu decido e escolho tudo aquilo
Que é do meu agrado
Então seleciono as estrelas que devem falar e as que não devem
Faço tudo isso com um nome bíblico = Uzi
Mas o que eu gosto mesmo é de golpear com uma katana feita pra mim
Daí é hora de um passeio nas ruas da Disney...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 04
Ainda hoje, muita, muita gente, a matar ou estrangular aquela que põe
Ovos lindos e perfeitos
Como se fossem ficar impunes, mas eles(as) dizem
Que estavam com fome
Então cortem um dedo ou uma mão sua (de vocês e comam)
Que história essa (interrogação)
Abrir a galinha para ver o que tem dentro
Vai encontrar carne branca para agir como um(a) animal
Ou pior ainda que um animal
Um lobs-homem (uns vampiros) Vocês não me enganam!
E eu aqui perdendo o meu tempo ou investindo em quem
Nada têm [nada]
Não seja tão mesquinho a esse ponto de tomar da galinha dos ovos...
A sua, sua vida, pois Sua vida é a minha vida
A galinha dos ovos de ouro foi posta pra fora do seu ninho
Enquanto ainda era um patinho feio
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 05
Vamô lá, sem rumo e sem destino, mas no automático pra algum lugar
Eles dizem, stop please!!
E dizem: está chamando a polícia (tudo desculpa pra roubar e quebrar)
Demorô! Vem, mas não se esqueça (eu tô quieto) Se liga!
E eu ligo eles! Os vermes pra comerem os restos do lixo de vocês
Não confunda as coisas. (entende; INTERROGAÇÃO)
Jogo limpo.
JOGO LIMPO! [ . ]
De vez em quando, para não dizer sempre (porque é sempre, eles os pequenos)
Se acham grandes, mas são ciclopes, só enxergam de um olho
E não vêem que apesar do seus tamanhos, tem uma visão só
E eu aqui com três [ 3 ]
Existem palavras que o vento não leva e nem livros que se perdem no vendaval
Não serei um móbile solto ao furacão
E sim o golpe do furacão que viaja rápido em toda a direção
Se o vento quiser levar, que vire muita chuva. Um Novo Dilúvio...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)