Texto em versos
Passatempo...
(Texto dedicado aos filhos Evandro, André e Renato Martins, às noras Tatiane e Daniela, às netas Júlia, Beatriz, Rafaela e Laura)
Eu não tenh ‘inda setenta, eles passam dos noventa
São mais velhos do que eu, vê se dá pra’acreditar
Ou se devo, eu não sei.
Já viveram muito mais, muito mais já viajaram
Já amaram muito mais, muito mais já se entregaram
Já sofreram outro tanto, mais ainda renunciaram
Eles passam dos noventa, e eu? Não cheguei ‘ind’ aos setenta!
Sei que ando devagar, eles correm, e muito mais
E percorrem mais o mundo, crescem mais, são bem maiores
Vitamina não lhes falta, e se mexem, se aborrecem
E reclamam, e proclamam, s’enrolam, e me enrolam
S’ enganam e me enganam, se descobrem e se amam
Se descobrem e m’ encobrem, s’ enobrecem e m’ esclarecem
É uma pena, sei que é, gostaria de andar junto
Mas são muito, muito e muito, mas são muito mais ligeiros
Não consegui ‘inda os setenta, eles passam dos noventa
E já foram mais além, logo chegam aos cento e tantos
Eu não sei se chego lá, a distância é muito grande
E eu ando devagar, eles não, são bem ligeiros
Com seus passos sete léguas, que, acredito, nem conheçam
Viram mundo, vão a fundo, são teimosos, atrevidos
Sempre‘ sempre decididos.
Com seus gostos descabidos, seus desejos divertidos
Que n‘entendo, eu confesso, mas compreendo, não censuro
Não critico, isso eu juro! Só constato, isso é fato
Que são muito verdadeiros, e deveras lisonjeiros
Mas são muito, muito e muito, são muito mais ligeiros
Eu demoro pros ‘ setenta
Eles logo, logo, logo, chegam fácil aos cento e tantos
Cento e trinta, e quarenta, e quem sabe, aos duzentos
Se acertarem o compasso, e andarem par-i-passo
Não sei não, eu não duvido, irão juntos, de mãos dadas
Conhecer outras paradas, descobrir outras histórias
Com os passos sete léguas, que o que é, já saberão
Mundo afora, vida adentro, sempre unidos, protegidos
Vão ouvir outros poetas, vão cantar outros cantores
Ser felizes, certamente!
Seguirão outras correntes, crescerão ainda mais
E serão bem mais contentes
Pois os frutos, mar adentro, pros’ que andam mais ligeiro
São macios, saborosos, nutritivos, mais gostosos
Não cheguei ‘inda aos setenta, eles passam dos cento e tantos
Sei que quando eu chegar lá, terão ido muito além
Como andam mais ligeiro, passarão fácil, bem fácil
Passarão é dos duzentos, pois são três, eu sou só um
Não cheguei ‘inda aos setenta, e eles foram muito além...
Dentro em pouco, bem pouquinho, terão passado dos cem!
Escrever e ler.
Ler bem não é para qualquer um.
Ler um texto é em parte interpretar as palavras do autor.
Mas isso não significa que você pode entender o que quiser, nem reduzir ou aumentar o alcance das palavras.
Algumas pessoas desconhecendo o objetivo da mensagem, porque estão pouco atentas ou porque têm ideia formada a respeito de determinado assunto, sentem-se contrariadas e até mesmo ofendidas, com direito de discordar, de achar que falta alguma coisa no texto ou que o autor deveria ter chegado a uma outra conclusão.
Escrever é exteriorizar pensamentos e sentimentos objetivos. Quando essas informações chegam ao leitor atento, encontram centenas e milhares de experiências próprias que interagem, concordam, discordam e produzem reações só dele.
O resultado dessa sinapse complexa é uma conclusão do leitor, não podendo contemplar, dessa forma, o que o leitor acha que estava escrito, o que não estava escrito ou o que quem escreveu nunca pretendeu escrever.
A Sociedade.
Texto baseado em sociologia do nosso tempo ,desde os primórdios dos primeiros anos das revoluções industriais , onde o mundo começava a se organizar em sociedades , é a partir daí que o mundo virou um caos e uma loucura só.
E um tal de corre-corre pra cá e pra lá,uma aglomeração de pessoas em todos os lugares, as pessoas trabalhando muito e mal param para se cumprimentarem umas as outras.
Mas falando a verdade ninguém conhece ninguém, e a maioria não tem empatia com as outras, é um mundo de solitários ,tristeza e amarguras.
Todos pisam em cima dos outros e tudo piora com essas, classes sociais, por que querem ver quem tem mais , quem pode mais ou resumindo quem adquiri mais poder.
Em minha modesta opinião tudo isso está passando dos limites, está uma loucura essa nossa sociedade....
Cumprimento a todos, professores, pais, alunos e funcionários com um singelo texto de minha autoria, mas que escrito carinhosamente.
Pássaros viajantes
Certa vez me indagaram:
- O que é o ensino médio?
Eu, com todo espírito poético, olhos de esperança, encerrando um ciclo e dando início outrora, estufei minha alma e disse:
- A última porta de saída para a vida lá fora, sendo essa mesma cheia de mistérios, aventuras e magias que a Nazle nos preparou para enfrentar com progresso e sucesso, assim como expressa o hino da mesma.
É meus caros amigos, digo eu tão jovem, inexperiente, visto que também cheia de sonhos e coragem para enfrentar os bichos papões, lobos, dragões, zumbis e todas aquelas criaturas folclóricas que deixaram os contos de fadas e se rodeiam em nossa própria criação. Que toda pedra seja uma peça para construção do nosso castelo, para suportarmos as chuvas, ventanias, desigualdades, individualismos, injustiças e intolerância. Pois tudo que encontramos no caminho depende das balanças e parâmetros que usamos para medir a importância que a coisa produz.
Camões embarcava em sua nal, e também chegou a hora de destinar-se ao nosso porto. Não estamos aqui para sermos coadjuvantes no teatro da vida, mas sim autores da própria história e colher daquela sementeira frutos positivos.
O importante é somar para dividir. Descobrir a fórmula da compaixão. Compreender biologicamente o sentido da nossa existência. Podemos ser aquarela, flores, saltimbancos, revolucionários, observadores, artistas, luz, doutores, engenheiros, mecânicos, entusiamo, simpátia e poesia. Desde que sentido os avessos que cada matéria carrega em sua alma. Conquanto que nunca deixemos de ser HUMANO. Em virtude que, compomos um conjunto de indivíduis da sociedade que conta com nossa bondade, solidariedade e respeito. Palavrinhas estas que vão além de um verbete de dicionário.
É necessário desvendar as metáforas dos desafios. Viver intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos, conselho de Charlie Chaplin. Somos pássaros que chegam não se sabe de onde e pousamos nos livros que lemos, alcançamos vôo como de um alçapão, já dizia o ilustre Mário Quintana.
O maravilhado saber deve ser alimentado! Podemos lapidar o que se faz presente, inspirar e espelhar em nossos ideais, conjugar o verbo em ação com propósitos maiores que os olhos possam ver, os ouvidos ouvir e o coração chegar.
Contudo, que todo conhecimento se transforme em sabedoria, gratidão aos nossos mestres, direção, supervisão, cozinheiras, serviçais, companheiros de classe que venceram conosco mais uma etapa e constituem o que se classifica a instituição escolar.
Independentemente de qualquer crença que vos fique a mensagem de paz de São Francisco de Assis;
“ Onde houver ódio, que se leve o amor.
Onde houver ofensa, que se leve o perdão.
Onde houver discórdia, que se leve a união.
Onde houver dúvidas, que se leve a fé.
Onde houver erro, que se leve a verdade.
Onde houver desespero, que se leve a esperança.
Onde houver tristeza, que se leve a alegria.
Onde houver trevas, que se leve a luz.
Fazei que se procure mais:
Consolar, que ser consolado,
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado
E é vivendo que se vive para a vida eterna.”
Acima de tudo, que a paz seja universal e que o amor ocupe o coração de todos. E que despertem-se do fundo do báu para praticá-lo, pois no contexto histórico em que estamos vivendo, somente esse constrói pontes indestrutíveis e toca com carinho e respeito o mundo do outro. Parabéns formandos!
BRINCAR PORQUÊ
Porquê brincar com as palavras
De um texto em ordem na melancolia
Porquê brincar com as letras
De um texto que se estende ao infinito
Porquê brincar com as vírgulas
De um texto mergulhado deste abismo
Porquê brincar com os pontos
De um texto de sublime cor da ternura
Porquê brincar com as páginas
De um livro inacabado por escrever
Porquê brincar e não ler, porquê.
agosto 21, 2015
Pedaço da lua
Hoje o texto não é meu. É uma poesia da minha mãe, Lenir Mota:
Todos os dias, assisto, da varanda, sempre atento,
ela passando…sozinha…seguindo com passos lentos,
olhos vividos, perdidos, carregando suas crenças,
corpo cedendo, tombado ao peso de seu cansaço.
Passa trôpega…e os pés, que pouco a pouco se movem,
arrastados, me comovem…
com a lentidão de seus passos.
Quantas vezes já passou por esses mesmos caminhos!
Quantos passos caminhou, pra chegar devagarinho,
virando na mesma esquina…
Mas chega cedo demais !!
e ali, cansada, espera, encostada nas paredes,
que se abra o portão verde, pra entrar em seu refúgio.
Caminha mais e espia…a porta, ainda fechada !
Para, senta,e,conformada, aguarda a hora de entrar.
Vem de longe, vem andando…
sob chuva, sol ou vento,
vem a procura de alento em sua fé costumeira.
Oito décadas e tanto…
denuncia, sem piedade, seu ralo cabelo branco…
Mas ela passa, vaidosa, retocando-se no espelho
apoiado em sua bolsa, em cima de seu joelho.
E eu fico olhando, com espanto, a força, a garra, a coragem,
de fazer essa viagem parecer tão prazerosa…
Quanto tempo inda lhe resta?
Não sei…mas sinto que a vida
lhe abastece de sonhos, que ativam a esperança
dessa mulher corajosa, que na fé encontra forças
pra esse caminhar diário…
E quando as portas se abrem…
ela entra… resoluta… e abrindo então seu hinário,
senta…descansa…e…canta…!!
No final, revigorada, retorna pra sua luta.
E na varanda, espero, a volta com hora certa
dessa mulher cabisbaixa, que olhares sempre desperta,
quando passa em minha rua.
Quando chega, ainda de dia, com o sol brilhando em seu rosto,
vejo clara a imagem sua…
Quando volta, me enternece…esse rosto renovado,
cintilando toda a rua
e aos meus olhos parece, que seu cabelo de prata
é um pedaço da lua…
olhos da alma
Trecho de um texto de Clarice Lispector
"Os dois mais murmuravam que conversavam : havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos , era o amor . Amor com o que vem junto : ciume . "
O texto a seguir foi formado a partir desse trecho acima escrito de Clarice Lispector , texto feito por uma jovem de 13 para seus 14 anos
Olhos da alma
Era uma bela noite de lua cheia , em uma cidade pacata , como toda cidade de interior é , um casal de namorados , que se mostravam muito apaixonado , caminhavam e trocavam carinhos , chegam a uma praça , sentam - se num banco , e começam a conversar:
- Amor , já que você me ama , não olharia pra outra pessoa não , olharia ? Lhe pergunta a moça com jeito envergonhado .
- Sim eu olharia e não teria problema algum . Lhe responde o rapaz , olhando - a no fundo dos olhos .
- Como você pode me dizer isso nesse momento , tão lindo nessa noite tão perfeita , você ainda consegue me dizer isso olhando nos meus olhos , depois de todas as declarações que fizemos um ao outro . Lhe disse a moça com tristeza nos olhos e face baixa .
- Sim amor , posso olhar pra qualquer uma e não haverá problema , e sabe por que ? É porque as outras eu olho com os olhos e você eu olho com o coração por isso não haverá problema se eu olhar pra alguém . Responde o rapaz com um sorriso no rosto e segurando a face a moça com delicadeza .
Os dois se levantam , ela o abraça e lhe dar um beijo , eles saem abraçados e mais apaixonados do que quando chegaram.
A ESPADA E A HARPA
(texto extraído do livro: "WE" - Robert A. Johnson)
Duas coisas são necessárias à um herói: uma espada e uma harpa.
A espada simboliza o uso drástico e agressivo do poder
masculino. Com ela o herói enfrenta o mundo
agressivamente, assume o controle da situação,
posiciona-se firmemente e derrota o adversário.
Mentalmente, a espada é o intelecto discriminador que
divide e analisa. Em sentido figurado, ela "corta" em
pedaços os problemas e as idéias para compreendê-los;
é a faculdade lógica e crítica da mente.
Todos nós necessitamos do poder da espada. Existem
ocasiões em que precisamos ser lógicos e analíticos.
Às vezes precisamos nos posicionar com firmeza.
Mas também existem ocasiões em que nem a lógica
nem a
força nos podem ajudar; é então que precisamos
recorrer à harpa. Com o poder da harpa, construímos
relacionamentos, demonstrando sentimento e amor.
A harpa representa o poder de desenvolver um senso de
valores, de afirmar o que é bom e verdadeiro, de
apreciar o belo. A harpa permite que o herói coloque a
espada a serviço de um ideal nobre.
Para ser completo, o herói necessita ter esses dois
instrumentos. Pois sem a espada, a harpa se torna
ineficaz; e sem a harpa, a espada fica reduzida à
força bruta e egoísta.
A espada não é capaz de construir relacionamentos. Ela
não pode resolver problemas, não pode unir as coisas;
ela só consegue rasgar.
Se você quiser "juntar os pedaços" e construir um bom
relacionamento, então vai precisar aprender a usar a
linguagem da harpa. Você precisa dar segurança às
outras pessoas,
expressar seu amor, seus sentimentos e
sua dedicação.
Esta é uma lei absoluta: "A espada fere e separa; a
harpa une e cicatriza".
Não! O texto (*) não é de Fernando Pessoa.
Subtítulo: A Brigada do Realejo.
A internet, soberana e autónoma, de escrita desejavelmente viva, tem – devido à comezinha coabitação das suas virtudes e dos seus defeitos – a importância de uma Maria deslavada e sem pudor, se não nos precavermos das suas bengaladas.
No passado sábado, já de madrugada, sou confrontado pelo meu amigo Bill – logo eu, que tenho mais alma de aluno que de professor –, questionando-me do lado de lá do atlântico sobre a possibilidade de um determinado texto, que anda por aí a passeio como sendo de Fernando Pessoa, não o ser.
Ele não acreditava que fosse, mas, ainda assim, um pequeno resíduo de dúvida persistia, assim, era necessário descobrir o seu autor ou ter a certeza por intermédio de fonte idónea, não ser de Pessoa.
O problema desde logo mereceu a minha melhor mas não inocente atenção, e começou a azucrinar-me a cabeça. Acontece, que não era dia das mentiras e a minha indissociável memória pulsava com a lembrança de há cerca de um ano por altura do Natal, ter tomado contacto com o referido texto e piamente acreditado ser de Pessoa, mais, com a santa ingenuidade empurrada pela senhora ignorância, até o tinha divulgado.
Assim, assumindo a instrumentalização – inocente sem dúvida – de que fora alvo e a minha parte de culpa na sua divulgação, domingo de manhã, lancei-me com genica na voraz tarefa de o descobrir, pondo à prova a minha pequena biblioteca de Pessoa que conta com uma dúzia de títulos, e népias, nem cheiro ou vestígio por menor que fosse do texto.
Muito bem… pensei, temos de descobrir qualquer coisa, a resposta terá de nos cair no regaço
Com a missão definida, qual Indiana Jones, sem cinto e em trânsito pelas estradas da informação, lá vamos descortinando de boteco em boteco, que a legião de ingénuos vai engrossando, este, o tal texto, consta por aí em dezenas de blogs, inclusive, num caso, como FrontPage de uma firma on-line. Do mal, o menos, afinal e como costumo dizer, um tolo nunca está só e a paliativa solidariedade destas coisas, sabe bem à brava.
Bem… nesta aliança luso-brasileira, iniciámos uma bem intencionada cruzada e, ao mesmo tempo, que com despudor recorríamos a amigos, enviámos e-mail para o blog “mundopessoa” da “Casa Fernando Pessoa” a pedir ajuda. No dia seguinte, pela nossa leitura da pronta resposta recebida e que logo agradecemos, sabíamos que este era desconhecido por responsáveis daquela nobre e distinta Casa. Estávamos portanto, perante um texto apócrifo com todas as letras e uma condenável injustiça póstuma.
Entretanto, o Bill continuava as investigações e, qual Sherlock de sede infrene, viria a descobrir a autoria da última frase do texto, que posteriormente teria sido apensa ao texto inicial, e também, a suposta autoria do resto do texto tresmalhado, que será de Augusto Cury, autor de Dez Leis para Ser Feliz, editado no Brasil.
A coisa ganhava contornos de uma hilariante overdose informativa, o autor da última frase estava descoberto: era “Nemo Nox” autor do blog “Por um Punhado de Pixels“. O próprio, tinha sido inquirido sobre a autoria do texto, e afirmava explicitamente que não era dele, confirmando no entanto, ser o autor da última frase que tinha publicado no seu blog a 2 de Janeiro de 2003, o que, confirmámos.
Na posse destes dados, atacamos as comunidades do Orkut, tanto de Fernando Pessoa, como de Augusto Cury, para autenticarem o texto e, dos muitos contactos feitos, recebemos até agora, sete respostas: quatro afirmam que o texto é de Augusto Cury, uma que desconhece o autor, uma que desconhece ser de Fernando Pessoa e finalmente, uma que diz ser de Fernando Pessoa.
Esta última, que provoca a troca de várias mensagens, não esclareceu em definitivo o busílis, visto que, o seu autor que na primeira resposta garantia que o texto era de Pessoa e que, até o tinha lido em LIVROS, não se manteve posteriormente tão categórico, quando confrontado com o desconhecimento que responsáveis idóneos da Casa Fernando Pessoa, tinham do texto.
Perante esta última resposta, tornava-se imprescindível – para além dos testemunhos que já tínhamos e da certeza de não ser de Pessoa –, visualizar o texto: Sherlock Bill, entra em contacto com um seu amigo livreiro que promete ter o livro de Cury na manhã seguinte. E, lá está, preto no branco, mas não se trata de um texto, trata-se de uma compilação de várias frases dispostas no final do livro, em que, a principal, como o Bill me informou, é a que inicia o texto e está na página 115 – 2º parágrafo.
Compreender não é aceitar e, por isso, retiramos daqui conclusões nada abonatórias sobre o funcionamento e a liberdade de publicação em geral, mas também, a desafiadora convicção que esperamos não seja efémera, de termos que correr atrás do prejuízo, tendo o cuidado de validar de forma mais agressiva o que publicamos e não aceitar-mos com a desmedida tolerância dos cábulas tudo o que nos chega, já que, pelo meio, podem vir as bengaladas.
O texto em questão é este:
(*)
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”
Augusto Cury
Dez leis para ser feliz da Editora Sextante.
Ano 2003
E esta, a frase que lhe foi apensa posteriormente:
“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”
Nemo Nox
Por um Punhado de Pixels.
Fonte: http://www.pessoa.art.br/?p=98
25 de agosto
Sem direção(texto escrito Quatro anos atrás)
Perdida na solidão que eu mesma criei,
me encontro e caminho triste e só.
Me olho e não me vejo…..
Me busco e não me encontro……
já não sou nem a sombra do que fui…
O reflexo distorcido no espelho me estranha……
Pois é tudo o que eu não quis ser….
Não sou feliz, nem infeliz….
Me encontro no meio termo, dos sem opção que só seguem, sem saber onde ir…..
Que só vivem, cada dia como eles vem, sem rumo,sem prumo, sem direção….
Só restam saudades
Certa vez te enviei um texto que dizia:
Quero ser teu amigo nem de mais nem de menos...
Hoje gostaria que tudo fosse como naqueles dias.
O tempo passou, e hoje não sei se somos grandes amigos ou pequenos.
Não sei onde errei pra tudo ficar como está.
Será que fui amigo de menos? Como saberei!
Ou fui amigo de mais ao ponto de te sufocar?
Com esta duvida, receio que ficarei.
Tuas palavras me davam prazer
Hoje, quando estamos pertos
Ainda assim me sinto tão longe de você.
A amizade, pelo tempo ficou encoberto.
Lembro daquelas noites belas
Onde conversávamos nas tranqüilas noites de lua,
Hoje só resta saudade das noites belas
E sinto falta da amizade tua.
Já não sei mais o que escrever
Todos os momentos foram de felicidade
Sinto uma imensa falta de você
E uma grande saudade da nossa amizade.
A lembrança me vem ao pensamento
Lembranças de uma bela amizade.
E o que restou daqueles momentos
Daquelas belas noites de felicidades?
“Só restam saudades”
Eu texto
Fez-se necessário escrever, assim como, desabafar.
O desafio de um início a cada texto, rompe o estímulo de fazê-lo. Eu não sou um fracassado, não ainda. No fundo, eu gosto de viver nesta ilusão, é bom sentir-se escrito, descrito, lido. Imagino-me como um texto. Um texto contraditório, metafórico e crônico.
É bom ser revivido a cada novo olhar, a cada nova leitura. É bom fazer com que meus ‘trechos’ façam crescer nos ‘leitores de mim’ algum tipo de emoção. Seja felicidade, rancor, prazer… O importante é não deixar de ser lido, percebido.
Mas, como todo texto, aos olhos de quem o faz, nunca está totalmente pronto, assim também não estou. Ainda estou frio, não estou preparado pra ser lido por grandes mentes, contento-me em ser lido pelos que gostam da forma em que fui escrito e se contentam também (ou não) em realizar esta leitura neutra do que sou.
Sinto que em mim, como pessoa, ainda falta a coerência que há em mim como texto. Não consigo sequenciar ações da mesma forma das palavras. Então é preferível ser texto e arriscar-se a ser rascado, rabiscado, esquecido. Então é preferível ser texto e arriscar-se a ser lido, útil, agradável. Então é preferível ser texto, ainda que sem conclusão, como sou e me apresento.
O texto usado precisa ser olhado dentro do contexto que começa afirmando: "Somente deveis portar-vos DIGNAMENTE conforme o EVANGELHO de Cristo..." - Filipenses 1 :27. Não podemos utilizar a humildade para escondermos coisas que contrariam princípios estabelecidos nas Escrituras. A exortação de Paulo é clara quando recomenda um comportamento digno fundamentado nos Evangelhos o que tem sido um peso para muitos hoje, afinal aceitar como práticas que violam o culto e a relação de intimidade do homem com Deus tornou-se uma prática comum hoje e quando alguém critica logo vem a idéia de que este está querendo ser melhor que os demais. A coisa não é bem assim, precisamos tem coragem para apontarmos os erros sim, afinal o evangelho a cada dia está sendo ridicularizado, sendo usado para fins comerciais enquanto milhões estão sendo enganados por uma religiosidade vazia e sem compromisso com Deus.
O evangelho precisa ser respeitado, precisa voltar as origens e resgatar a sua credibilidade, do contrário "...Tudo que é honesto, tudo que é verdadeiro, tudo que é justo, tudo que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama...” - Filipenses 4:8 - será deixado de lado dando lugar a uma religiosidade formalista voltada para o materialismo e a satisfação das necessidade do corpo e não da alma.
A questão é que quando a razão é evidente não há como contestá-la ou abandoná-la, até porque seria omissão e ela por si só é pecado. Os fracos escondem-se ou recusam-se a manifestar as suas posições, muitos por comodidade outros por falta de firmeza nos argumentos. Não acreditar que somos o melhor, é ver que o melhor está sendo distorcido - no caso da religião - para atender a interesses que não contribuem para o fortalecimento do Reino de Deus.
Criticar, quando envolve questões de fé, em hipótese alguma significa se impor como maioral, sabichão ou como superior, antes demonstra coragem já que o que está em jogo envolve a coisa mais preciosa para Deus, a alma do cidadão.
Parece, pelos rumos que o cristianismo tomou, que ninguém pode mais fazer qualquer crítica a comportamentos distorcidos, a práticas não recomendadas ou a regras institucionais religiosas, pois estaria querendo se sobrepõem sobre os demais mesmo que tais situações estejam comprometendo a verdade imutável registrada na Bíblia Sagrada.
O texto trata da humildade, mas não proíbe ou faz qualquer alusão a não fazermos críticas contra atos que fujam do estabelecido nos ensinos apostólicos. Se não há um comportamento digno, se não há respeito ao evangelho, se não há fidelidade no que é pregado é obvio que alguém precise levantar a voz e questionar os interesses e os objetivos de quem assim comporta. O contexto nos recomenda que: “Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem ESCÂNDALO algum...- Filipenses 1:10. Se há comportamento que evidencia escândalo obviamente que alguém irá condenar o que não significa superioridade, mas responsabilidade.
Carlos Roberto Martins de Souza
crms2casa@otmail.com
Quem sou eu 2
Pense na minha vida como um texto. Eu sou a décima sexta palavra.
Esse texto ainda está sendo escrito e eu estou à mercê da vontade do artista de me trocar, de me impor vírgulas, de me separar com hífen, de me dar ênfase com dois pontos e de me apagar se ele quiser. Agora pense, será que vale a pena estar à mercê do que alguém quer para você? Viva. Torne-se o autor do seu próprio texto. (Anne Caroline Barbosa)
TEXTO EMBARALHADO
Não deixe de ler.
De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
Bom dia
Perdi o sono e só consegui pensar em ti...
Então fiz esse texto pra você. Espero que goste...
O que a torna diferente? Talvez o jeito angelical, o cheiro suave de uma brisa no Campo de girassol...
Ou a simpatia que vem acompanhado com um sorriso verdadeiro... Talvez...Poderia ser também aqueles cabelos negros que por vezes sobrepõe seu olhar envergonhada quando lhes faço um elogio...
O que a torna diferente?
Ainda estou em dúvidas se é maneiro que ela vê o mundo, sempre sonhando em algo grandioso.
DeOu talvez seja a garra e força que nem parece que tem, por vezes não é usada por conta a vida lhe possibilita outra maneira de levar a vida sem precisar fazer qualquer tipo de força... Apenas viver...Mas lá, por traz desse corpinho lindo há uma fortaleza em forma de uma mulher que deixa escapar por inúmeras vezes seu jeito doce de uma criança que só que viver e ser feliz...
O QUE A TORNA DIFERENTE...
já sei... Com certeza apenas por ela adorar um café... Não é possível! Quase todo mundo gosta de café.
Ainda estou em dúvidas...E é essa dúvidas que me move em direção ao coração dela. Quero fazer moradia nesse lugar incrivel.
Obrigado por existir... O mundo precisa de você! Quero que saiba, ou melhor, quero que nunca esqueça o quanto você é especial.O quanto você é incrível. Não só aos meus olhos... Aos olhos de todos aqueles que tiveram a sorte de passar pelo menos 1 minuto contigo.
#É porquê eu te amo
Para você uma simples carta escrita
Mas um texto várias letras contidas
Expressando sentidos diferentes
E a maior diferença está em nós
Te amo é oque eu posso dizer
Te proteger é oque eu posso fazer
Num lugar que ninguém ama
Num lugar que ninguém protege
Hoje Cores vermelhas estão pintando corações
A distância entre nós marcando dimensões
Não Diga que não me ama
Porque os seus lábios desejam os meus
Te amo hoje, Amanhã e Nos céus!
_Se fosse possível_
Por mais lindo...
Que seja o texto...
Por mais belo...
Por mais picante...
Por mais romantico...
Por mais afetuoso....
Por mais...
E por mais....
E muito mais.....
Nada irá explicar...
Podem até tentarem..
Mas não chegará....
Pois....
Sem você MULHER....
Nâo teria a arte....
Que se faz a poesia...
Nem o verso....
Que faz o poema.....
Muito menos o Poeta...
Que faz a poesia em seus poemas...
Meus Parabéns pelo seu dia....
Autor:José Ricardo
Palácio da poesia
Como escritor...
Achei um texto perdido...
Na rua....
Estava ele jogado...
Levei o mesmo para casa...
Alimentei , embalsamei e guardei...
Deixei dentro do meu quadro...
Fiz assim...
Dando início em minha história..
Cobri de veludo...
Cintilando a parte de fora...
Coloquei luzes ofuscantes...
Fazendo dele...
Uma jóia preciosa...
Queimei alguns fiapos....
Tirando cada ferpa...
Que por fora mostrava...
Dei alguns retoques com fino acabamento...
O sangue corria solto...
Um Fluxo de alta pressão...
Saturei essa obra prima...
Queimando minha imaginação...
No reforço que eu embalsamei...
Criptografei então...
A embalagem que me fazia murmurar...
O aroma perfumado...
Era de dar arrepios e calafrios...
Com os lábios sedentos....
Me vi por vezes....
No deserto arrogante e ofegante
Mas sabedoria não deixei faltar...
Cavei profundo....
Suspirei e me levantei....
Trouxe água e me banhei...
Saciei minha sede...
Ébrio e Louco....
Fiz minha fé emergir....
Amanheci encorajado....
De corpo quente e febril....
Lacrei minha inspiração do passado...
Tornei-me triste e risonho....
Bordei rendas brancas...
Desflolhando o Jardim antigo...
Montei as molduras...
Azulando meus devaneios...
Percebi....
Que proeza....
Fiz o palácio das poesias....
Nos enfeites...
As coroas não permiti espinhos...
Asim vou eu...
Denegrindo meus instintos...
Vou até o final...
Renovando as folhas secas...
Tenho eu comigo....
Existem raios em todo mundo...
Cada um que cai em minha frente...
Me abrando com eles...
Por eu acreditar no perfume que usei...
Bárbaro é esse poema...
Que no Palácio...
Embalsamei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sou.
Sou...
Ah como sou...
Sou um texto ainda não definido..
Sou um montoeiro de frases esquecidas.. Sou um poema ainda em construção...
Sou uma dúvida nos olhos de muitos...
Sou a certeza na imaginação dos que confiam em mim....
Sou uma referência na dor...
Sou uma referência no amor...
Sou um amontoado de letras buscando seus ninhos nas palavras....
Sou a formação de qualquer poesia...
Sou compreendido e outras vezes icompreendido.
Sou a regra no meu fascínio....
Sou confuso comigo mesmo...
Sou o direcionamento no meu voar...
Sou dependente da escrita...
E a escrita é dependente de mim...
Sou o hoje que não se fala no amanhã...
Sou eu que todo dia aprendo mesmo não estando em sala de aula...
Sou como todos....
Sou o convívio em algo que foi preparado...
Buscando toda força e aguns cuidados...
Sou a evolução do coração...
Sou a relação completa do ABC...
Sou uma revisão na minha decisão....
Sou um garimpeiro de preciosidades...
Sou as pessoas...
Sou um Poeta que enxerga longe com viárias tonalidades....
Sou o itinerário,
Sou um micro empreendedor....
Sou beneficiado de muita imaginação...
Sou tranquilizador da minha inspiração...
Sou um caminho sem volta.
Porque a minha proposta não é encantar...
E sim poetizar...
Despeito pra mim é elogio....
Sou a partida da locomotiva....
Deixo ela trilhar sem voltar...
Com rasgaduras eu me arrependo...
Depois eu me remendo...
Sou a chama acesa do fogo...
E não posso deixar isso nunca sair de mim...
Senão eu me arrebento...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.