Texto em versos

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EXPRESSÃO NUMÉRICA

Quatro vezes te olhei
Duas vezes em meus sonhos
Duas vezes nos teus sonhos.
Duas vezes te encontrei
Uma vez quando choravas
Uma vez quando sorrias.

Quatro vezes te toquei
Duas vezes com meus olhos
Duas vezes com as mãos
Duas vezes te amei
Uma vez com um sorriso
Uma vez com uma canção.

Quatro vezes te jurei
Duas vezes pelo céu
Duas vezes pelo sol
Duas vezes te magoei
Uma vez quando falei
Uma vez quando calei.

Quatro vezes fui feliz
Duas vezes quando te vi
Duas vezes quando te quis
Duas vezes eu chorei
Uma vez ao te beijar
Uma vez ao te amar.

Uma vez eu fui ao céu,
Quando te possui pela primeira vez
Uma vez me entreguei
Quando te encontrei

Duas vezes me arrependi,
Quando te magoei
Quando te perdi

Três vezes quis voltar
Quando te revi
Quando saudades senti
Quando só, me descobri

Quatro vezes te chamei
Todas elas quando a solidão me furtava o sono
E O coração se punha a desejar-te.
Só mais uma vez quero ser feliz...
Então volta!
Pela ultima vez!

Inserida por KikodiFaria

O AMOR

O amor é a canção sem som
Multissonora de arranjo bom
Simples feito passar batom
Saboroso tal qual bombom

O amor é a canção cantada
Poesia mil vezes recitada
Amada e vituperada
Porem jamais desprezada

O amor é a canção sideral
Nexo do físico e o transcendental
De eterno que se faz casual
É verso e reverso afinal.

Inserida por KikodiFaria

NEGRITUDE

O negro [...]
De negro semblante a viver [...]

O branco [...]
Insensível em seu negro ser [...]

O branco temendo o seu branco ser negro
O negro, ser branco
Ser gente
Ser, ser [...]

Ser negro ser branco importa si ser.
Os olhos dão conta
Da cor que o sol dá [...] mas dentro de si
Sem olhos sem sol [...]
Todo ser é negro
Todo ser negro é ser...

Inserida por KikodiFaria

SONETO???

Padeço pensando em ti
Que em porto velho está
A saudade dói ao lembrar
Sinto não te-la aqui

Jovem amiga Poliana
Como marca teu sorriso
Arma de fazer amigos
Encanto que almas inflamam

Linda diva flutuante
Entre o rosa e o azul
Tem um ser multitonante

Posso dizer sem pudor
Poliana nobre plebéia
Tens encantante fulgor

Inserida por KikodiFaria

ABIGAIL

Raio nascente do sol
Colorindo e aquecendo
Alegria vens trazendo
Da aurora ao arrebol

Filha prima de meu ser
Cuidados da minha vida
Doce paixão incontida
Criança meu bem querer

Síntese dos sonhos meus
Abigail meu bebê
Doce dádiva de Deus

Amor que posso tocar
Preciosidade minha
Encanta e faz pensar

Inserida por KikodiFaria

ÁGUAS DO MEU SERTÃO

As doces águas do meu sertão
Tocadas qual boi na invernada
Lentamente se fazendo represada
Tornando em mar o ribeirão.

As águas doces do meu sertão
Revolvidas manipuladas pelo homem
Mata vida gera vida mata a fome
Produz luz pondo fim à escuridão.

Quantas vidas duramente massacradas
Fauna e flora simplesmente desgraçadas
Por um justo vil conforto social?

Desbravamos céus, terra e mar
Manipulamos águas, vales, serras e ar
Sustentando nosso sonho capital!

Inserida por KikodiFaria

HIDROCÍDIO II

Ah sonho de luz pra vender!
Gerado por mãos hidrelétricas
Energia de águas repletas
De força, a vida a mover.

Felicidade a conta gotas servida
A conta watts gota a gota contada
Tostão a tostão cada vida mensurada
Em mercadoria dia-a-dia transvestida.

Na escuridão de nossa vã sabedoria
A ignorância é a luz que irradia
De nossos sonhos-pesadelos tão comuns.

Se mal contidos nossos sonhos mal deságuam...
Num incontido ato nosso, mãos degradam
A natureza mãe de todos e cada um.

Inserida por KikodiFaria

ZAMÔ

Jovi ino, seguino o sol dos sonhos do som
Jovi ino todo dia ao seu trabalho
A sonhar que a vida é mesmo nada mais que um dia bom.

Jovi ino, nas mãos. as flores da juventude
Os sonhos e seu violão...

Jovi ino ano a ano...
Caminhando sempre escravo da paixão!

Na vigília das quiméras
Que nos formam e faz mover...
Jovi vai, segue em paz em busca.
Do seu bem querer.

Amor de A a Z...
Zamor...
Amores que se seguem, se sucedem, vem e vão
Amor de A a Z
Zamor...
Ele é mesmo todos nós…
É mais um anjo sonhador... Embalado pela emoção!

Inserida por KikodiFaria

SONETO EM J

Já na inalterável condição
Juro a ti não me entregar
Jogo com toda a minha atenção
Jurando por ti não me apaixonar.

Jamais Iracema brejeira
Jeito darei no que sinto
Jarra de amor altaneira
Jovem afável, não minto!

Juntos não poderemos
Jamais esse amor impossível
Jorrar tal qual rio permitir.

Jogaremos então esse vil
Jocosamente no afã do desejo
Jazendo tão febril no porvir.

Inserida por KikodiFaria

PANGOZO

Deixe que eu te olhe
Te aprecie que eu te queira

Deixe que eu te ame
Que eu te veja e te deseje

Deixe que eu te coma
Te deguste e que eu te goze

Deixe que eu te tenha
Que me tenhas que me aproves

Deixe que à distância
Tudo seja sem o ser

Deixe o não consumado
A consumar-se por ser

Eu em ti e tu em mim...
Eternamente
A se verter.

Inserida por KikodiFaria

UM GRANDE AMOR EU ENCONTREI,
PROFUNDAMENTE ME APAIXONEI

FELIZ E PROTEGIDA ESTOU AGORA
COM ESSE AMOR QUE ME APÓIA A QUALQUER HORA.

ESSE AMOR ME FAZ TÃO BEM
NÃO SEI COMO É POSSÍVEL AMAR TANTO ALGUÉM.

COM ESSE AMOR QUERO PRA SEMPRE FICAR
NÃO IMPORTA SE UM DIA O MUNDO ACABAR.

UM AMOR ASSIM É ETERNO
UM AMOR QUE A MINHA ALMA NUNCA DEIXARÁ DE AMAR.

Inserida por giovannafonto

Vazio


Alegoria sufocante
cheia de agonia
emudece olhos, ouvidos, boca...
Transborda por entre os lábios.

Entope o peito de silêncio.
O coração para de bater
Por um segundo...
Para, simplesmente, e volta a bater.

Feito relógio antigo:
As vezes parado
as vezes morto
as vezes mudo.

Cheio de ponteiros
e pausas e segundos.
Cheio do tempo,
cheio de tudo.

Sonhando ser poeta...
Sonhando ser astronauta um dia!
Sonhando alinhavar versos e nós
e encher o universo todo de poesia.

Encher o universo
de versos e nós
preencher todo o seu vazio
com a mais absurda poesia.

Inserida por JotaW

Dois Dedos De Prosa

De repente!
Me vejo tão só…
E começo a tocar a solidão!
A solidão dos meus dias
sem você…
E o vizinho emocionado.
Bate à minha porta!
Quer saber
porque tocar
a solidão…
Se os meus dedos,
Tocam tão bem as emoções
nos corações das pessoas.
Quando em versos…
Criam sonhos!
Inventam rimas.
E me diz atencioso,
e ao mesmo tempo
admirado de mim:
_Não se deixa só…
Não sou o seu amor…
Mas estou aqui,
para dois dedos de prosa!

Inserida por daysesene

Poesias Em Telas

A arte
de escrever
poesias em telas...
Faz-me ver,
que as imagens por si só...
constroem todos
os poemas das nossas almas,
com perfumes e cores.
Sem que seja preciso
usar palavras!
Vejo os versos,
intercalarem por
entre pétalas das rosas,
fazendo um convite aos beija-flores.
E as rimas,
são arquitetadas
em canteiros de jardins,
da alma dessa linda pintora,
Roberta Moreira!

Inserida por daysesene

SÓ UM SONETO

Tu foi, tu veio
Eu fui, eu vim
Mas ainda anseio
Você perto de mim

Tu veio, eu fui
Fugi, de mim
Mas pude crer que tudo flui
E que não termina assim

Há tempos que tergiverso
Tempos em que o tempo não é nada
Tempos em que no tempo não há regresso

Por esses versos, te digo
Regresso, enfim
Por você, eu vim.

Inserida por gabrielbittencourt

Juro que eu não sabia
seus olhos inversos contradizem a alma,
persuadindo o cérebro e contesta
com as suas palavras avessas.

Sabia que o prisma da minha mente
muito antes de mim
traduziu suas inverdades
seus códigos
sua ternura

A noite cai, a madrugada é fria
os ossos...Ai os ossos...Liberta-me,
e ai os inversos não persuadis a verdade.

Inserida por EmmersonMorvan

Como alimentarei ao lobo sedento
alimento, alimento, alimento,

Vivos noturnos depois que o corpo
descansa nas noites frias.

Não Sol, não se aproxime
deixe o meu lobo vagar
na penumbra da noite,
em busca da lua,
em busca da luz,

alimento, alimento, alimento,
e o sol mais que depressa
põe meu lobo junto ao corpo.

Acordo, acordo, acordo... Acordos
simplesmente espero a próxima lua chegar
e o meu lobo voltar;
a vagar, a vagar, a vagar.

Inserida por EmmersonMorvan

Pensava na verdade
nada mais que a sua verdade
somente expelida pelos seus lábios
em uma só direção; a minha.
E eu, simplesmente eu, acreditava
que a sua verdade era
a única que sobrepunha a minha verdade.
Verdade, somente verdade.
A sua verdade nunca foi nem
nunca será a minha verdade.
Mas, descobri também que a sua verdade
não é verdade nem para você próprio pois,
a minha verdade é o que nos alimenta.

Inserida por EmmersonMorvan

A dor da perda é real quando se tem certeza de que se perdeu para sempre...
A dor da perda é real quando se tem certeza que mesmo tendo encontrado um tesouro valioso e o vento vem e sopra-o para longe...longe...longe...

é assim o amor como um prisma... Uma faisca ultrapassa e transcende a distância tamanha que ele se perde no infinito...

Ter o tesouro devolta é uma tarefa árdua e as vezes quase impossível pois o tesouro criou asas e foi embora e assim são as coisas importantes...

São tão importantes que se perdem no espaço tempo...

Inserida por EmmersonMorvan

Houve um tempo em que tudo era silêncio pois
mesmo existindo a melodia real não havia
ninguém para ouvi-la, senti-la ou adimirá-la.

Houve um tempo em que tudo era a melodia real
e mesmo assim os ouvidos humanos ainda se exauriam
de dor e angústia impossibilitando a sensibilidade do
espírito.

Houve um tempo em que o silêncio e a melodia unificaram-se
em um dos mais belos acordes infinitos de alma o que tranpôs
o sentimento irraigado na alma para o espaço tempo humano
e assim se refletiu o amor.

A ausência da melodia real faz com que a música penetre no
mais no vago e não consiga extrair o sentimento.

Há quem diga que a melodia real eleva o corpo,
aniquila as dores, sensibiliza a alma, refina o pensamento,
dilacera os cascões dolorosos e fétidos da obsessão, monitoriza
a vida e faz-se a luz.

Haverá um momento que a mais pura e fina melodia chegará aos ouvidos
do tempo que se acalmará diante de tamanho sentimento chamado amor
e até ele tentará parar por sí só e não conseguirá porque tudo gira em torno do
espírito e não do acaso.

Inserida por EmmersonMorvan