Texto Desejo
Um dia me perguntaram qual era o meu maior desejo
eu pensei em várias coisas, mas acima de tudo estava aquele beijo.
Pensei que apartir de um só, tornaria todos realidade
e aí sim, eu seria feliz de verdade.
Juntos iriamos construir um mundo sobrenatural
onde tudo seria possível
e o impossível não seria real.
Mas deixando o mundo dos sonhos e voltando para a realidade
desejos são só desejos...
Nem sempre se tornam verdade.
Antes, era guiado pela urgência, pelo desespero, pelo imutável desejo de transformar sua sobrevivência em vida.
Meias palavras, meios refrões.
Pseudo-tudo.
Hoje, o início resulta da necessidade, da dormência que contempla os membros de forma familiar e envolvente. Tudo se transformou na vontade de ferir para causar algum tipo de reação, de dor ou alívio.
Desejo morrer, como uma rocha explodida !
Para que meus vestijos sejam espalhados,
E assim mesmo que me juntem
Nunca consigam me montar.
E que sempre falte
... Os pedaços essenciais.
Assim sempre serei lembrado. Pelos que me encontraram por ai.
E pelos os que nunca me encontraram mais escultaram falar da busca pela insignificante pedra explodida.
Sei que não devo
Sei que não devo
mas seu corpo eu desejo
Olho você,
e seus lábios quero beijar
Quero em seu corpo deslizar
chegar onde ninguém chegou
te levar aonde você nunca foi
Te fazer sentir o que sinto
Repousar minha cabeça em teu seio
Minha mãos a caminhar teu corpo
Minhas pernas a te envolver
Sentir sua respiração ofegante
ao sussurrar no teu ouvido
Ver teu corpo se arrepiar
ao delirar de prazer
Teu corpo suar ao tocar o meu
Sentir prazer ao te tocar
Te fazer esquecer o mundo nessa viajem
Te fazer delirar em prazer
Sucumbir ao desejo de te ter
Amar-te ao anoitecer
Me embriagar no teu néctar
Me viciar na tua boca
Ver em teus olhos a tua essência
Te possuir ao crepúsculo
Quando os sãos repousam e os loucos despertam
X
Se amar é procurar a cousa amada
e unir duas vontades num desejo,
se é ressentir um mal tão benfazejo
que quanto mais tortura, mais agrada;
se amar é sofre tudo por um nada
e a um tempo achar que e pouco o que é sobejo,
já claramente agora entendo e vejo
que não há quem de amor me dissuada.
Ó doce inquietação e doce engano,
doce padecimento e desatino
de que não me envergonho, antes me ufano!
Comigo quantas vezes imagino:
se é tão doce na terra o amor humano,
que não será no Céu o amor divino?!
Sigo e persigo teu olhar, desejo e preciso teu sorriso. Parece clichê, mas eu já não posso viver sem você, sem te ver. Dói te ver nos braços de outra, é claro, mas preciso te ver de qualquer jeito. Perdi-te pra alguém com menos amor, mas sem temer falar, sem medo das conseqüências, meu Deus que burra eu fui.
Agora te vejo feliz, ao lado dela, sorrindo pra ela, beijando e abraçando-a. Que dor isso me causa, mas foi culpa minha, eu sei. Agora não tem mais volta.. ou será que tem? Ando pensando demais nisso, pensando em você, imaginando nós. Não tivemos muitos momentos juntos, mas os que tivemos, por mais simples que foram, eram perfeitos, me lembro exatamente de cada um. Guardo em minha memória, cada ‘oi’, cada sorriso, cada carinho teu dirigido a mim. Cada detalhe é perfeito, essencial na minha lembrança, lembranças boas e tristes, pelo fato de serem apenas lembranças e não realidade, ah.. como eu sinto falta desses detalhes no meu dia à dia.
Naquela aquarela descobri sonhos pintados com um olhar de desejo, que de tão forte trouxe a magia do amor;
Quem sabe se a fragilidade secreta torna o nosso caminho de encontro e desencontros em infinitos sentimentos flutuantes;
Tanto faz pra mim se o seu sangue é verdadeiramente quente por mim ou por você própria;
MUNDO
Desde criança, ainda pequeno,
O meu desejo era ganhar o mundo,
Não em partes de latifúndio,
Mas por todo ele palmilhar,
Botá-lo por entre as pernas,
Varar seus veios, caminhos,
E assim seguir, indo, indo.
Queria me deparar
Com as diferenças previstas,
Um mundo todo à minha vista,
De ele todo me aproximar.
Carregando em meus bornais,
O pó fecundo das estradas,
Imagens de novas pessoas,
E assim seguir à toa,
Sabedor que o mundo foi,
E sempre será como é,
De Deus, de nenhum homem,
Quem só tem direito ao nome,
E não o pode demarcar,
Assim julgava eu,
Um dia me prolongar,
Nos retos estreitos e ir,
Voltar só quando bem cansado,
Das aventuras tresloucadas.
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naeno*comreservas
Por que a noite de ontem nunca vai ser o suficiente pra satisfazer o nosso desejo de estar literalmente bem. O homem e sua estupidez insana de achar as coisas futeis que nos fazem realmente feliz !
O dia depois da balada ! Oque pensar se é sempre a mesma coisa ?! . O dia de ontem vai sempre ser melhor ou menos pior do que o dia de hoje .
Entao por que se desesperar ? Semana que vem voce sai denovo , ou hoje se voce nao aguentar de anciedade .
FU-TI-LI-DA-DE ,
O que define o homem ?! Mulheres . O que define a mulher ?! O cabelo .
Futilidade .
Hoje quem manda em tudo é o dinheiro .
Se voce corta os pulsos, ti dao anti-depressivos , agora se voce rasga uma nota de 100 ti mandam direto pra um hospicio.
se ser futil é assim tao atraente, entao devemos ser algum tipo de vegetal .
INTERDEPENDÊNCIA
Que liberdade é essa
que tanto almejo,
antiga asa de desejo,
se sou este mundo
dentro de um,
dentro de alguém,
dentro de algum?
Se sou este ser carente,
dependente
do pai
da mãe
da mãe
de ti
que de mim
espera
um prato cheio de amor?
Que liberdade é essa
que tanto almejo,
antiga asa de desejo,
asa sem coração...
Liberdade então,
meu amor,
é solidão?
O P R Ó B R I O
Uma coisa eu desejo muito. E de sua concretização, dependem muitas coisas afins, de mim.
Dotar-me da astúcia do audaz Zaqueu, uma figura malvista por muitos, um cobrador de impostos que vendo poder redimir-se de seus atos infratores, de sua mesquinhez, usou de tudo que aprendera ao longo de sua vida tacanha. E teve a idéia de subir num galho em posição estratégica, sabendo ser ali o corredor por onde passaria o Cristo, com a paciência que praticara, dando prazos e fazendo ameaças àqueles que não tinham, no momento de sua visita, a quantidade de dinheiro suficiente para recolher os impostos a que todos eram submetidos.
Fazendo assim, com que Cristo, que tudo sabia e previa, por seu poder divino, se deixasse enganar, dos mesmos métodos utilizados pelo infrator. Como costumava fazer com os triturados sonhos da população da época. Permaneceu sobre a árvore, quem sabe pensando o quê, talvez da ingenuidade do próprio Deus, a quem talvez julgasse mais uma pessoa, entre tantas. E ficou, até que Deus, sob ele, vitimado de sua astúcia, ao ouvi-lo gritar por seu nome, deu a ele seus ouvidos, e deu sua sentença, por aquele rosário de mentiras. Palavras que arrependimento, juras de que sempre estivera a agir por uma obediência a um outro deus terrestre, Cezar, a quem servia cegamente, diretamente.
E Cristo o ouviu como procedia com todos, aos que se mostravam arrependidos da história. Ali mesmo lhe perdoou e marcou para a sua casa um encontro, que nem todos entenderam.
Eu, carregado da mesma mesquinhez, da mesma ruindade, dos mesmos infortúnios por ser um representante de mim mesmo, nunca das massas sofredoras, perseguidas, retaliadas, escoriadas, pelos novos poderosos que represento, e satisfaço os interesses, não de Deus, mas de mim mesmo, ou de quem para quem trabalho diretamente.
Não presto. Me cubro das nuvens mais espessas que não conseguem tapar ou amenizar a evidência dos meus traços de um ser abominável e dispensável ao mundo.
Sou por natureza um péssimo exemplo aos humanos, e de forma mais marcante e mais doída aos que convivem comigo mais diretamente.
Massacro meus filhos como minhas dores inventadas, com as minhas estratégias erradas de parecer aos olhos deles um homem santo e digno das benesses de Deus, enquanto Este, por saber que falho, que sou reles, que não valho nada, e ninguém arrisca uma moeda no meu todo, não faz comigo como fez com Zaqueu, a quem deu perdão e guarida, e a salvação.
Sou o que se pode chamar apenas um nome. Uma identidade perdida entre tantas que destacam e qualificam outro a quem não me igualo em nada.
Sou a pedra despejada no meio do caminho de todos. O galho de espinho de uma árvore grossa caída sobre todo o vão do caminho, que impossibilita a passagem dos bem intencionados. Um estorvo na vida do mundo.
Sou o que Deus deixou de lado para cuidar dos mais interessantes, dos que tem mais a oferecer a Ele, além de lamúrias e pedidos sem pé nem cabeça.
Sou um desafeto da natureza, dos pássaros, das águas que nunca me permitiram chegar perto deles para, sequer admira-los no que esses têm de belo, a pura feitura do Pai.
Sou para quem o restante do mundo aponta a nuca, e vira o rosto, às vezes para onde nasce um vento fétido, que poucos agüentam, ou para a vertente do sol quando este está a pino, escaldante, a um desastre ecológico. Tudo isso preferem, a mirar o meu rosto cheio de malícia e truques já conhecidos de todos.
Sou o incapaz de criar minhas próprias caspas, de lavar o meu rosto cheio das marcas feitas por minhas mãos imundas.
Sou o contratempo do tempo, o revés da história, talvez o causador de todos os desencontros, o cultivador das bombas mais poderosas sob meu colchão. O que ganha dinheiro de forma ilícita e, da mesma forma se desfaz, em orgias, em supérfluos, sem dá sequer uma moeda a um pobre faminto que me estende a mão nas vias da cidade, que marco por minha feiúra, pelo destoar de minha presença com os canteiros floridos, com a felicidade dos outros, contados e amparados por Deus.
Mas por que Deus me fez assim, tão sem sentido, tão descompleto, tão desonesto, tão nefasto, tão infecto.
Porque perdeu seu tempo tão precioso criando algo inservível. Algo dispensável, que não ocupa lugar, que não senta, não dorme, não fala, não pensa, faz, que seja o mal?
Porque Deus na sua querência a todos foi abominar quem mais precisa dele, e não se esforça em distinguir o meu todo ruim de um todo bom e quem, sabe, o aproveitamento de mais uma alma não faça o esforço de também a mim recuperar, a mim aproveitar.
Qual a diferença que existe além das inúmeras que carrego comigo, como estigma, como breu grudado em ave arquejante, se Ele vê todos iguais. E com todos laçou o compromisso de resgatar em sua bondade. Por que o Deus, Pai, tão amoroso e compassivo, iria me largar, único, num vale sem vale, num oco sem fundo, sendo para Ele muito mais fácil dizer uma palavra e eu ser salvo com a minha alma.
Tudo o que posso afirmar é que sou apenas um fragmento simples das coisas que desejo dentro de mim. Observo atentamente tudo a minha volta e fico pasma que a maioria das pessoas tem OLHOS que não lhes servem para nada....
Uma garota simplória de alma e por este motivo se transforma em alguém tão complexo dentro de um único ser. Um ser...que se modifica , que muda os desejos e altera os focos toda vez que se depara com situações inesperadas e ilusórias corrompidas pela confiança , na ingenuidade de uma ação que se resume em ACREDITAR...
Mas acreditar em quê? Porquê?...
Hoje, minhas visões se resumem em ações calculadas fruto das experiências que tive com pessoas que tem prazo de validade de transformar inúmeras faces!
ser humano?... gente? ou não!!....
Eu gosto mesmo da minha intensidade, de viver sem compromissos premeditados com sentimentos não repetidos de uma rotina que não se elabora e fala, mas que se vive.
Não gosto de emoção, dos impulsos, mas uso-os para construir meus momentos, tijolinhos que montam uma MURALHA, paredes fortes que me transformam a cada dia em uma MULHER de FIBRA, nada confusa, nada medrosa, mas que sabe exatamente o que faz, para onde vai e o quer das pessoas e da Vida!!
Tenho objetivos lindos, audaciosos, competidores, e as minhas ações é o perfil do que quero ter nos meus caminhos...
Quero ter VERDADE, quero ter MOMENTOS, quero ter SINCERIDADE, quero ter situações INESPERADAS, quero ter e sentir INCONDICIONALIDADE, quero poder LUTAR por algo que vale apena, quero poder COMPETIR e dizer o que Sou!
Eu sou uma ALMA que é GENTE, mas que conviveu com “coisas”!
Um SER HUMANO feito por Coisas!...
Um resultado FADÁRIO...
Um MILAGRE!
Graziele Russi
O QUE ME DIZ?
Azul e rosa
Cidade e roça
Eu peço um beijo
Durmo com o desejo
Ela nega tudo
Insisto, seguro
Quero abraço forte
Ela diz: 'não terá sorte'
Só me vira as costas
Eu lhe abro as portas
À repreensão
Eu digo: 'desisto não!'.
Faz cara feia
Eu sorrio, ela despenteia
Lhe retiro as forças
Se entrega, moça!
Não há desvio
Quando o caminho
Pertence ao tempo
Que nem cinzento
Se faz escuro
Pra cobrir o muro
Que o amor detona
Quando aquela dona
É a destinada
Para ser amada
Por toda vida
Então, permita
E abrace a hora
Que é agora
Será feliz
O que me diz?
"NO RITMO DO MEU DESEJO"
"Amores e amores
Noites e dias de inspiração
Mas, hoje, o meu encanto é exalado pela canção mais contagiante
Quando você se aproxima, o ritmo acelera
Hipnotizada pelo brilho do seu olhar
Os versos desenlaçam, sem que eu sinta
Descrevo você, cantando as minhas fantasias,
Embebecida pelo seu perfume
Notas agudas desenham o seu efeito em mim
Esqueço a rua, os passantes
Estou no palco, cantando você
Sem medo de perder qualquer detalhe
Conheço cada parte sua; desejo uma a uma
E, assim, canto você nas minhas noites
Em todos os ritmos, no ritmo do meu desejo...".
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Estranho desejo de nós seres humanos de querer a imortalidade, não é ?
Passamos horas na frente de um computador, na janela, no trânsito e ainda sim queremos ser irmortais.
Pateticos, isso sim é o que somos.
Não nos damos nem ao trabalho de cuidar do planta que vivemos.
Vamos ser imortais então !
Vamos assistir tudo de braços cruzados, vendo passione !
Vamos olhar da janela a nuvem negra de poluição!
Vamos deixar esse egoismo que nos corrompe e olhar pro mundo.
Não merecemos essa tal de imortalidade, não mesmo.
Então por que isso ? por que vida eterna ?
O desejo...
Por si só move o mundo
Destrói, constrói, move sonhos
Transforma o mais simples ato em algo magnífico... destrói pontuações, regras de português, linhas estrofes transforma anônimos em super-stars, Reis em camponeses, camponeses em reis. Há o desejo... de que se não fosse por ele outrora dessas palavras, versos ou trecho do que mais pode se chamar, poderia existir...
Distância
Ah... o intocável.
Enxe-nos os olhos de desejo e vontade.
Fuga da realidade, que vem nos perturbar...
O querer estar perto, o querer ter por perto.
Sentimento novo acaba de nascer.
Por causa do intocável... tende só a crescer.
E a vontade vem aqui me fazer figa de você...
Motivos, sentidos e caprichos... me levam ao teu encontro.
Não nego, estou apaixonada.
MUNDO
Desde criança, ainda pequeno,
O meu desejo era ganhar o mundo,
Não em partes de latifúndio,
Mas por todo ele palmilhar,
Botá-lo por entre as pernas,
Varar seus veios, caminhos,
E assim seguir, indo, indo.
Queria me deparar
Com as diferenças previstas,
Um mundo todo à minha vista,
De ele todo me aproximar.
Carregando em meus bornais,
O pó fecundo das estradas,
Imagens de novas pessoas,
E assim seguir à toa,
Sabedor que o mundo foi,
E sempre será como é,
De Deus, de nenhum homem,
Quem só tem direito ao nome,
E não o pode demarcar,
Assim julgava eu,
Um dia me prolongar,
Nos retos estreitos e ir,
Voltar só quando bem cansado,
Das aventuras tresloucadas.
Soldado do bem
Prendo-me em vontades de ser
Carrego em mim o desejo de ter
Me solto mesmo sem poder
As vezes sou prisão de mim
Muitas outras por força maior
Do bem me faço e sinto dó
Injustiças me revoltam
Mas não posso agir só
Não sou de fechar paletó
Pois a vida é linda
E nela encontro meu sol
Sou o ombro de quem precisa
A precisão de quem quer
Soldado sem injustiças
Sou um homem de fé
Sou um distintivo do poder
Mas antes disso...
Carrego em mim
Um homem de personalidade
Sou pra te defender
Meu lema é ajudar
Meu desejo é a verdade.
Solidão
Solidão…
O desejo mais ardente e voraz
Onde o apreço à vida se desfaz
Como um pensamento fugaz
Onde o amor, doentio se torna solidão.
Como uma nota musical
Vagando no infinito do espaço
Em uma penumbra sem fim…
Onde o amor desejado, não encontra à quem repartir.
A solidão enlouquece a mente
Levando-nos a morte, em vida
Sem o prazer de sentir ou compreender
Qualquer coisa, além da pessoa amada, a quem não te ama.
Solidão…