Texto de Tragédia
Ninguém deveria ser privado de liberdade por causa de suas crenças e opções.
A educação é a mãe de todos os comportamentos -cada comportamento depende da mãe que se teve ....
A INTOLERÂNCIA é a tia frustrada de todos os TIRANOS que ficaram orfãos da mãe educação ....
Ser orfão, por si só, é já uma tragedia ...mas ser orfão de educação é uma tragédia monumental!
sabe
meus versos são tristes
não importa onde eu
esteja
ou sobre o que esteja
escrevendo
são tristes, banhados na
mais pura melancolia
carregam em sí a dor de
um poeta medíocre
mal resolvido
que desconta sua raiva
naqueles versos
pobres versos..
mas afinal, o que posso fazer?
não posso os soltar
não posso deixar com que
essa tragédia se espalhe
por aí
essa tristeza, essa raiva, esse medo
pertencem a mim, apenas a mim
são os meus versos, a minha tragédia
e ficaram presos aqui, nesse poema
para sempre
Como posso ser forte se eu não consigo se quer enxergar uma solução?
É como se ela simplesmente não existisse.
Mas então, não faria sentido.
Há solução até mesmo pra morte, por que não haveria pra mim?
Porém, logo reflito: "Aonde posso encontrar uma maneira de me ver bem novamente?"
Daí automaticamente já surge o desespero, pois minha mente não consegue chegar até alguma solução.
Assim trazendo a impressão de que não há maneiras de seguir em frente.
Como se aonde estou é aonde eu deveria estar.
Porém, aonde eu estou não há vida.
É perturbador.
Por isso mesmo procuro evitar pensar nisso.
Porém, até mesmo quando não estou pensando no assunto, o meu corpo permanece ligado a isso.
Enfim, sempre a mesma sensação de morte e irrealidade habitando.
Tenho medo de acabar tentando "alguma coisa".
Eu não quero ter que morrer, mas também se tornou terrível viver.
O que pode ser isso tudo?
Uma razão insuficiente
Refletimos sobre o infinito por causa da consciência da morte, ou seja, de nossa finitude. [...] Por sermos seres finitos especulamos sobre o infinito e deus, pois se fôssemos infinito não haveria o quê e para quê especular.
Obs (s): Infinito como sinônimo de eterno, ou melhor, algo além da compreensão de espaço-tempo ou qualquer conjectura, hipótese, e teoria científica, e até mesmo sistema filosófico. [..] Para além de qualquer vislumbre humano.
Segunda abordagem:
O arranjo linguístico nos impossibilita observar a unidade em cada abordagem filosófica, pois o é basilar a toda disciplina, dando a ela premissas e objeto (s) de investigação (s), objeto (s) tal (s), explicitado em suas premissas, ou implícito a ela, visualizado após a correta dedução. Seja o clássico silogismo aristotélico, as lógicas heterodoxas, ou às mais voltadas à matemática e suas aplicações, quase sempre em computação, como por exemplo, a álgebra booleana, ou a filosofia analítica com B. Russell e a posterior L. Wittgenstein, ou a abordagem dialética, e também as inúmeras escolas de filosofia desde a antiguidade clássica, todas elas têm em comum, como função determinante ou premissa fundamental, ou vetores contidos no mesmo espaço vetorial, daí a sua disposição nele serem suas nuances na história, o próprio uso da razão, ainda que não a se possa definir. Essência, o que é, sua realidade é material, derivada dela, o que é informação, interpretação, o mental, substância, causa primeira, diferentes nomes e definições que se complementam e apontam sempre para a mesma coisa, o seu sentido é, isto ou algo além, aquém disto tudo, metafísica, revelação, reminiscência e etc…Tudo se resume a uma só dúvida, é somente? E atentando-se à nossa indeterminação ao se debruçar no possível entendimento do transcendente teológico, fica em aberto às grandes questões da filosofia, pois o está, apenas isto ou …? Sendo assim, precipitado seria qualquer afirmação, pois jaz filosófica. O que aparentemente temos, é uma indeterminação, no conceitual de SPI, mas como somos seres finitos, orgânico, não sabemos se ao mais infinito chegaríamos a alguma conclusão, o que me parece ser bastante razoável propor que, dado a nossa condição evidente, o sistema da possível verdade é no mínimo, para nós, um SI.
Sofro, logo existo
Silogismo
1- Ansiamos obstinadamente por saber desde que nos damos por humano (''o que *não cessa* de *se escrever*'').
2- A coisa em si é inacessível (''o que *não cessa* de *não se escrever*'').
3- A verdade se apresenta apenas como possibilidade (''o que *cessa* de se *escrever*) e tudo isto nos causa angústia.
Esclarecendo
Me refiro a verdade da coisa e do real enquanto todo. A nossa relação com a verdade, real enquanto todo, é de angústia e ela marca seu impossível através da contingência, gerando pela lembrança sofrimento, pois o conjunto aberto nos causa incômodo, como prova, perguntar algo e ouvir uma resposta que não responde, além de termos uma necessidade não só orgânica, mas também em pathos pela verdade, por significados, sentidos e porquês. Uma das possíveis formas de elucidar que a verdade se apresenta a nós como possibilidade, mesmo ela sendo impossível, é o fato de tudo isto ser questionável, sendo assim, talvez a verdade nunca se apresenta, mas apenas a nós é representada enquanto impossível através de nossa linguagem insuficiente. Como a linguagem e a razão é o que nos define como humano, pois é o que nos diferencia, e sendo tudo isto seu grande marcador de realidade e desejo, podemos assim concluir por equivalência ou analogamente a regra da cadeia que sofremos, portanto, existimos.
Obs: Talvez este não seja o grande desejo da razão, principalmente no seu primórdio, talvez seja apenas meu objeto a, mas se atendo que é ela e a sua busca que nos define como humano, mesmo ela sendo um subproduto de uma complexa circuitaria neural ou detentora de uma substância pensante, ela é nós e nós somos ela em essência; só não nos damos conta de tudo isso porque o afeto não emerge a todo momento, até porque não desejamos, daí a fuga do tédio através do divertimento como retratou bem Pascal, mas este de fato é o nosso ser.
Força Gaúcha: Uma Homenagem ao Povo do Rio Grande do Sul
Nas terras do sul, onde os campos se encontram com o céu, um povo guerreiro enfrenta tempos de prova e dor. O Rio Grande do Sul, conhecido por sua bravura e labor, hoje sofre com as marcas de um desastre sem igual.
Frente a chuvas implacáveis, casas, pontes e barragens se desfizeram, mas o espírito gaúcho permanece indomável. Este povo, unido por objetivos comuns, não conhece a palavra desistência. Trabalhadores incansáveis, estarão juntos na resistência.
As vidas marcadas pela tragédia, os desaparecidos entre escombros, as famílias desabrigadas clamam por nossa solidariedade. Enquanto choramos os que se foram, também celebramos a força daqueles que permanecem, reconstruindo, dia após dia, o solo que tanto amam.
Ao povo do Rio Grande do Sul, oferecemos nosso apoio incondicional e nossa admiração. Que a prosperidade retorne aos vossos lares e que a união continue a ser a vossa maior força. Estamos convosco, hoje e sempre, na reconstrução de cada pedra, cada ponte, cada casa e, em cada oração e em cada gesto de apoio.
Com respeito e esperança,
O QUE VALE PARA VALE, NÃO VALE PARA MIM, NESSE “JOGO” SUJO DE LAMA!
Sobre o rompimento da barragem em Brumadinho.
O que posso pensar, que foi uma tragédia? Bola pra frente porque isso vale...
Que foi um acidente? Bola pra frente e que continue o “jogo” da VALE...
Não, não é bem assim, isso para mim não VALE!
Se eu for considerar uma tragédia, é com certeza uma “tragédia anunciada”, sendo a maior que eu tenho conhecimento! Em minha opinião, tragédia é quando não se pode evitar, o que aconteceu em Brumadinho foi CRIME e isso não VALE!
Assim penso que existe a necessidade de repensar esse “jogo”, do que vale e do que não VALE!
Sabemos que esse crime está acontecendo novamente e vale lembrar que esse mesmo crime da VALE, que gera toda essa comoção Nacional (onde me incluo nela) pode se repetir nas demais barragens da VALE que certamente devem possuir a mesma atenção e cuidado (ou falta deles).
Isso para mim não VALE!
Como evitar que esse terror se repita? Realmente fica aí uma pergunta que não vi ninguém responder ou reanalisar nas regras desse “jogo da VALE”, se vale ou não VALE.
Outra importante análise que não tenho visto acontecer é a relacionada a órgãos de fiscalização e proteção do meio ambiente, especialmente os ligados à área de mineração.
Qual a responsabilidade desses que tem o PODER de autorizar, de falar que vale para a VALE a criação de barragens com essa? Onde foi o erro por parte desses órgãos?
O fato que vale lembrar é que nada trará as pessoas assassinadas pela empresa VALE de volta. Nada trará a vida, aos “pedaços de famílias” que ficaram e que, após passar a comoção nacional, permanecerão suportando essa dor que não “vale a pena”.
Sobre a pena e justiça, não consigo imaginar que seres humanos, na figura de profissionais consigam viver sabendo dos riscos que submetem outros seres humanos que moram e que trabalhavam para mesma empresa nessas regiões. Não me parece lógico ou racional essa opção. Assim ,não VALE!
Não consigo mensurar como a VALE e seus profissionais responsáveis, seus investidores conseguirão reparar essa também gravíssima opção que fizeram... Opção absurda de utilizar tecnologias que não minimizam os riscos de acidentes como este e, que podem estar espalhados pelas áreas de mineração VALE.
Como não é possível mensurar, em minha opinião, existe a necessidade de punir exemplarmente a empresa VALE e que a partir de hoje para ela minerar não vale mais em nosso país.
Isso Vale? Não sei...
Isso resolverá o problema? Não VALE!
Mas com certeza irá fazer outros “times” a repensarem antes de entrar no “jogo de lama”, de o que vale, além dos lucros é o VALOR da vida!
#NaoVale
Nego, sente o drama
Mariana ainda tá na lama
Entre o sucesso
A desordem e o regresso
O verde da esperança desbotou
Amarelou
E a bandeira tão bonita se sujou
Dando murros
Não passa nada
Derrubo muralhas
Enquanto sou muro
É que "o mundo é diferente
Da ponte pra cá"
Não sou Ponte Preta
Sou São Paulino
Treinando na Barra Funda
Torcendo pra barra não pesar
E a lama romper a barragem
Oro e desejo
Falar até mesmo
A lingua dos anjos
Dos Santos
Mas só falo a lingua portuguesa
Ainda que cheio de gírias
"Gíria não, dialeto"
Faço versos
Vendo beleza em tudo no universo
O lixo pra uns, é luxo pra outros
"Porque até no lixão nasce flor"
E mesmo que essa flor tenha espinhos
Confie
Ainda que doa
"Entre o corte da espada
E o perfume da rosa"
tipo "mulher ingrata
Que te beija e te abraça
Te rouba e te mata"
A vida é loka
"Ore por nós pastor
Lembra da gente"
Espiritual,
Racional,
MC: 16:20 já diz
"Os sinais os seguiram"
"No culto dessa noite
Firmão segue quente"
Mariana ainda conta 1,2,3
Vixi, já até perderam as contas
Ou pior, pararam de contar
Nego, sente o drama.
Empenhado em provocar risos
Deixando um pouco de lado
seus problemas, seus conflitos
Ofuscando tragédias alheias
ou transformando-as em comédia
Causando boas risadas
como um santo remédio,
Pra almas cansadas,
um possível refrigério
O senso de humor não é constante
mas é fundamental, principalmente,
na vida de um comediante.
Se eu fizesse despertar
a beleza contida no teu riso
no jeito, na fala
achado ouro, eu teria
se fizesse despertar a paz
a fé, a graça
o ponto de chegada
teu destino eu seria
se fizesse mais
pouco atreveria
porém teria a raridade da tua beleza
plena, despertada e viva
exaltada no amor
no belo amor
que sinto por ti...
Não deveríamos encarar a morte como uma tragédia ou pagamento doloroso de pecados, mas como mais uma forma de aprendizado onde no final o sentimento que fica é de dor e perda e uma ponta de conforto por termos convivido com o ser espiritual cheio de falhas mas com ensinamentos em busca de aprimoramentos também.
Fomos nos habituando, de tal modo que passamos a pactuar com a tragédia, aceitando-a como cotidiano. Me espanta essa capacidade de acomodação da mentalidade, sua adaptação ao horror. Acredito que a gente possua um componente de perversidade que nos leva a encarar como normal esse pavor, a desejá-lo, às vezes, desde que não nos toque.
Quando a notícia de uma tragédia nos aproxima da morte a gente só pensa que isso pode acontecer com qualquer um de nós e a qualquer momento. A reflexão que fica é pra que saibamos usar melhor nossa vida que é tão grande mas tão curta ao mesmo tempo. Temos uma vida toda pela frente ou só um segundo pra pensar, pra dizer, pra fazer algo bom pra alguém. Eu, como todos que se sentiram afetados pela dor imensa dessa tragédia, penso logo em família e amigos. A morte é traiçoeira e não escolhe dia nem horário pra aparecer, mas ela aparece e a gente tem que seguir em frente. O mais difícil é assumir que a gente só dá valor quando perde e não sabe aproveitar o que tem, quando tem. Quantas tragédias precisarão acontecer pra gente aprender?
Eu não concordo em atacar deus afirmando que ele não fez nada pelas pessoas de uma tragédia, pois tragédias acontecem o tempo todo, por culpa de homens ou como fatalidades, porém também não acho sensato atribuir a sobrevivência das pessoas que lutaram por suas vidas ou aos pais que não deixaram seus filhos irem para alguma festa mal encerrada por qualquer motivo, que obtiveram livramento de um trágico ocorrido, a alguma divindade, pois assim se está jogando apenas do outro lado da mesma moeda, a ignorância, retirar a responsabilidade pessoal de nossos erros e acertos como humanos racionais.
“Hoje eu rio da tragédia de ontem. A vida é um circo que se monta e se desmonta todos os dias, e os espetáculos nem sempre rendem bilheteria. Mas qual a graça, se não houver um palhaço? Qual a emoção, se não houver o perigo? Qual a sensação, se não houver um animal enjaulado? Qual a comemoração, se não houve aplauso? E sigo rindo do que devo e do que não devo… Porque hoje as cortinas se fecham, mas amanhã elas logo reabrem.”
Perdemos o compositor da paixão e da tragédia em cada passo do Flamenco:Paco de Lucia. Sua música vai resistir enquanto existir uma dançarina de Flamenco de pé. Seu corpo se foi, mas a força que rege cada nota de suas composições ecoarão pelos palcos do mundo. Apagam-se as luzes, cerram-se as cortinas, porém esse não será o último ato daquele que usou de sua guitarra flamenca para afirmar a existência do povo cigano em todas partes do mundo.
Cansei... Álcool definitivamente é uma desgraça, uma tragédia, ele destruiu minha familia, destruiu muitas famílias que eu conheço, e agora chega... De hoje em diante minha meta é não beber álcool nunca mais, no máximo do máximo uma taça de vinho e olhe lá, raramente. Não consigo mais lidar com toda essa hipocrisia e seguir com a consciência tranquila sem fazer nada. De sintéticos também eu to fora! Já conheci meu lado obscuro, negativo e inferior o suficiente, agora é um momento de profunda reflexão, profunda limpeza e profundo desenvolvimento, e essas toxinas tão indo na direção contrária: sujeira, ignorância, ilusão, dor, doença, disso tudo eu já estou farto! De desgraças o mundo já está cheio, faço questão que minha vida não se torne mais uma, como muitas que eu vejo ao meu redor. Cada um faz o que quer da vida, mas se tentar me atrasar... É poucas idéias...
Deus onisciente e imaginário para amenizar as dores, porém apenas depois da tragédia como a dos rejeitos. A culpa é do homem por acomodar-se no livre arbítrio. Então, um graças a Deus pelo quê? Quando não há explicação Deus explica, isso nada explica. Os anjos da guarda (duendes) são também uma coisa inexplicável, do nada para o eterno nada.
Enquanto a dor, a perda, a violência, a tragédia for a mola da mudança de postura de uma sociedade seremos uma espécie fadada aos caos. Enquanto a hipocrisia, a omissão, o egoísmo for a chave mestra da sobrevivência individual sem comprometer a paz de espírito dos seus praticantes estaremos fadados a entregar nossa alma ao divino como forma de mascarar os nossos verdadeiros sentimentos para sobrevivermos ao submundo da existência.
A tragedia chapecoense foi uma dessas confusas, sinistras, aterrorizantes, bizarras e inaceitáveis ironias da existência: antes de vivenciar a possível grandeza de um titulo inédito no mundo do futebol, o time sagrou-se na morte, mártir glorioso de um voo que nunca aterrissou. Avante à Eternidade, passageiros da agonia.