Texto de Solidão

Cerca de 6898 texto de Solidão

[Ele] fez da solidão um paraíso
E das noites dias
A escuridão em luz
E a intensidade da luz não pôde ser medida

Um Irmão meu, mais louco do que Eu
Disse e ficou registrado
Esse cara é uma lenda
O chamado salvador falou do sal

Eu sou o sal do mundo
O sal não pode perder a sua força
Se não vai ser jogado fora e pisado pelas pessoas

Os perfeitos não julgam as pessoas
Os imperfeitos fazem isso
Mas eles são julgados por suas próprias ações

Inserida por Edinho_Feliz

⁠Estou na balada,
Com o copo na Mao,
Vejo jovens na pista esquecendo-se da solidão,
La dentro o que predomina é apenas diversão.
As horas passam, percebo que bebi demais,
Então algo me atrai,
Eu preciso dançar,
Assim como preciso respirar.
A noite acabou e o dia chegou,
Preenchi o vazio da minha alma,
Com bebida, drogas e música.

Inserida por thales_santos

⁠O saber de si!

Transformar a solidão em pó e o vazio em fumaça, exige clareza, requer caminhar com atitude em cima do escuro.
A muita sabedoria escondida em um cafuné, á muitas substancias tóxicas positivas presentes em um abraço; alguns recados chegam ao coração de formas diferentes.
O silêncio pode ser um pedido de ajuda ou um momento de alta concentração, dependendo do contexto.
A sabedoria de si próprio nasce no colo das emoções, se desenvolvi em meio a turbulentas chuvas sentimentais ganhando sentidos e tomando rumos e cria casca com o peso das mãos do tempo.

Inserida por Ricardossouza

Se eu tivesse meu violão,
Sobre a solidão cantaria,
Como uma noite escura,
Candieiro apagado,
O frio invade o coração,
O corpo,
A Alma,
Meu sobrenome se torna vazio,
O interruptor das idéias,
Foi interrompido,
Não tenho controle,
Apenas derreto,
Em lágrimas,
Em saudade,
Sem chances e sem possibilidades,
A incerteza toma conta,
É uma conta a ser cobrada,
Num mundo sem destino,
Sou clandestino,
Peito aberto,
Tiro da vida,
Sem saída,
Buraco negro,
Solidão.

Inserida por LeticiaDelRio1987

METAMORFOSES DA SOLIDÃO

Presa em mim.
Introspectiva
Perdida
Desiludida.
Dor interna
Afastamento
Solidão
Isolamento.

Choro insano.
Me perco
Desabafo
Entorpeço.
Lentamente
Enlouqueço.

Sim?!
É o fim?!
Da dor
Da ausência
Da falta?!
Que alegria
Euforia
Agonia!!!

Que lástima!

Me conheci
Redescobri
Sobrevivi.
E agora
Mundo afora
Espera
Por alguém
De outrora
Que chegou
E foi embora.

Já é hora!


Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

ILUSÃO

A solidão me mantém
De forma amarga ela sempre vem
Como um bandido me fazendo refém.

Talvez você me liberte
Desse caos mundano
Do desamparo
Da loucura e do medo.

Uma andorinha só não faz verão
Então meu bem
Segura em minha mão
E me leve para perto de ti.

Me ensine como te plantar
Te regar, te cultivar
Para enfim te colher.

Matar meus e seus anseios
Se repartir e se juntar
Se amar até o infinito acabar

Eu luto todos os dias
Para tê-lo em meus braços
E você sempre
Se livra e se vai.

Inserida por ErickCruz

não existe amor.
entre rosas todas estão mortas...
enfeites num mar de solidão...
o braço do infinito.
tudo está entregre num deserto.
simplemente...
agonia se passa...
o ador é simulação do espírito perdido.
o castigo de viver é imposto.
pois a lua é minha amante.
sentimento cansado de viver.
num começo nu displicente realmente.
irreal o clamor de desejar o amor.
apenas o vazio.

Inserida por celsonadilo

Felicidade
Corri em direção a liberdade
Encontrei no meio de tanta solidão
um lar
Alguém que pensei que tinha amor para me dar.
Por muito tempo sozinho eu estava
E então deixei-me levar pelo
momento
E sem nem pensar no que eu sentia realmente por dentro...

Sozinho, eu me sentia sozinho
E com o “falso amor" ao meu redor minha ingenuidade era a maior.

Um lar eu ganhei
Carinho eu tive, amor.. isso eu não sei
Com o tempo a empolgação foi se esfriando
Minhas brincadeiras já eram ignoradas
Minha forma de ter atenção já incomodava
E eu pensei que talvez eu não seja mais o querido da casa
Talvez eu seja agora um incômodo
Um erro
Uma escolha do calor do momento
“Não devíamos ter o adotado"
Era isso que eu ouvia pela casa
E talvez minha presença ali
Agora não era mais necessitada
O animal fofinho
Agora conhecido com o chatinho
Já estava dando trabalho
Mas tudo que eu queria era ser amado
E por um tempo eu pensei que teria isso, mas agora vejo que eu fui deixado de lado.

Aquele animal que foi adotado agora sendo levado para um lugar desconhecido, vendado
Sendo ali abandonado por alguém que ele amou incondicionalmente por ser adotado escolhido entre muitos para ter um lar
Um lugar onde morar
Alguém para poder amar
E alegria a todos poder dar.
Mas agora vendo ele se afastarem me pedindo para ficar naquele lugar, e nem me falaram que seria meu novo lar.

Ali chorando eu fiquei pensando que iriam voltar
Para me levar para casa
Meu lar
O lugar em que eu pensei que sempre iria ficar
Mas agora vejo que a solidão comigo está
Sozinho ali, vejo a noite chegar, os dias passarem, a fome me dominar
E chegou então um momento que não consegui mais gritar
Gritar por ajuda

Me levem de volta para meu lar

E sinto que ninguém irá me ajudar
Pois deixei mais uma vez me enganar
Em pensar que alguém comigo queria ficar
Então espero toda essa dor cessar
E todas as noites a morte vem me visitar
Falando que com ela eu posso ficar
Então deixei a morte me levar
E espero desta vez não me enganar.

_Não abandone os animais_

Inserida por Matthew_C

Em dias de silêncio, de aparente solidão, surgem companhias inusitadas, desvalorizadas em função de tantas ocupações, e de tantos afazeres. As palavras, usadas costumeiramente, em aparelhos eletrônicos, em papéis chamados de documentos, em notas chamadas de dinheiro. Porém, não observadas por falta de tempo. Por isso, ditas apenas de acordo com as necessidades e interesses, e bem pouco ousadas no que se diz respeito ao ser.
O ser que é alguém, o ser que sou eu, o ser que apenas é um ser. Que não se relaciona apenas com o trabalho; que não fala apenas sobre dinheiro; que não existe apenas para cobranças; o ser que é alguém, que espera mais do que a formalidade, mais do que a educação por obrigação; que espera a resposta que puxe outra pergunta; o ser que quer dialogar acerca de algo que não esteja na moda; o ser que sente saudade dos vivos, quando fala-se tanto dos mortos.
Há o ser que espera encontrar-se com as palavras bonitas, e carregadas de algum sentimento ofuscado em função do tempo, e da doença que tomou conta dos olhos, da alma e do coração. Há quem queira as palavras. Elas ainda funcionam, e podem ser ditas de forma a acalmar um coração, e a curar uma alma.

Inserida por EvertonArieiro

Pessoas que temem à solidão e o abandono, mas que não mantém diálogo, nem presença na vida de outras, tornam-se hipócritas com sigo mesmas.
Hoje, o maior laço que se pode criar, é por meio da reciprocidade. Sem ela, não há bons relacionamentos, nem algo durador.
Fique com quem te quer por perto, e, afaste-se de pessoas que não gostam verdadeiramente de você. Pessoas assim, não acrescentam em nada, e não levarão você a canto algum. Não perca seu tempo!

Inserida por felipe_alves_8

Confusões

A solidão, nua e crua
A complexidade, minha e sua
A vida sem filtro
Sem ninguém pra perguntar
Sem ninguém pra se importar

A tristeza de perder
O choro por não ter
Poucos assumem
Que essa é a graça de viver

A alegria de ganhar!
Um sorriso de momento
São coisas passageiras
Que habitam no pensamento

A cada dia que passa
Uma cadeira fixa na calçada
Mostra a tênue beleza
Das confusões de uma vida passada

Inserida por eliel_diniz

-RESILIÊNCIA-


"Só a solidão hoje me desperta.
Me fazendo enxergar qual é minha essência;
E que errar não é a fatal indecência
É apenas uma forma de voltar a antiga meta.
Deixando sempre no ar aquele alerta
Pois já foi dito que errar é humano
Sendo assim,não mais me engano
Querendo viver uma paixão ilusória.
Ficando refém do prazer de uma história,
Ao dar vazão a razão de um tirano.

E hoje olho pra trás e a saudade é latente
Me trazendo a lição que aprendi pela dor.
Recusando o suave ensino do amor.
Compreendo que o mal é amigo indigente
Despertando o sentido esquecido e dormente
Da vida e do sonho de um belo futuro.
Hoje não mais de um menino maduro
Mas sim de alguém que aprendeu com o passado
Que a vida é dom precioso e legado daqueles que almejam vencer no presente."

Inserida por AbraaoFelipe

Ainda que o medo me domine
A solidão me consuma
O desespero me cegue

Ainda que meu grito seja mudo
O meu tempo seja curto
E o destino incerto

Que eu nunca desista da labuta
Que nunca perca a fé em mim mesmo
Que eu sempre olhe para o alto
Crendo que tudo isso é passageiro

E quando eu pensar que já é o fim da estrada
Que o espírito de resiliência habite mim
E no meu humilde coração faça a sua morada.

Inserida por eduardolimal

♡《The Darkness》♡


"Quero permanecer na escuridão, que é a solidão do meu coração." - Lewis, Saori


Permanecer ou não permanecer? Eis a questão.


Conviver no lado negro da força parece 'interessante'.


Parece ser um caminho sem volta e... 'solitário' [...]


Deseja trilhar este caminho?

《Sim》 Não

*Você sente uma aura quente mais fria a sua volta*


É... 'acolhedor' [...]


"As vezes o lado negro, não é tão ruim quanto parece ser, basta reconhece-lo como lar." - Lewis, Saori

Inserida por MerlinTheMerlin

Tristeza

Afinal, quais condições nos deixam tristes?
Seria a solidão?
Seria a ansiedade?
Seria o medo?
Insegurança?
Saudade?
Só sei que cá estou deprimido.
Sozinho? Sim, mas escolhi assim.
Ansioso? Não, pois sei que Deus está no controle de tudo.
Medo? Sim. O medo de perder quem mais amo me consome, a perca de mim mesmo.
Insegurança? Sim. Ama-se, mais não se sabe se é recíproco.
Saudade? Sim. Muita!
Saudade de quem está longe, saudade do passado, saudade de tudo e de todos.
Mas tudo passa, e a gente aprende a conviver com a tristeza.

Inserida por eliel_diniz

Sai para refletir
Mas inconsistências encontrei
Noite escura
Solidão dura
Conciência pesada
Sem a lucidez necessária
Encontrei a viagem
Das incógnitas não lúcidas
Mistérios indigestos
Da clareza oculta
Bate a porta
Bate a marcha
Sem a resposta esperada
Vê-se o medo
Encontra-se o desespero
Do ambiente formado em um cheiro
Será que estou em casa ?
Será que estou com medo?
Será que estou perdida?
Quem vai me salvar desse desespero?

Inserida por Suy_ARosa

Em um minuto uma multidão, noutro uma solidão
O que faz de ponto de encontro esse coração
Também faz molhar os olhos
Tanto aperta, tanto machuca
Ele quer a multidão mas luta
Contra as consequências que maltratam o coração
O que faz ser vazio esse coração
Em solidão existente
Falta gente, com excesso presente
Enche e transborda de amor
Embora não seja a multidão
É o muito que preenche e alegra o coração
"-Opte pelo que deseja "
Ele disse enquanto deixava tristeza
A multidão te machuca
Enquanto a solidão te deslumbra.

Inserida por Suy_ARosa

Momentos

Na triste solidão
Que invade o meu ser
Paro e escrevo uma canção
Uma canção de amor

Cada momento que passa
Sinto dentro do peito
A grandeza desse amor

Se sento no banco da praça
Mesmo no meio da neblina
Paro e escrevo
A minha canção de amor

Olho os casais que passam
De mãos dadas a se beijarem
Sinto como é difícil
Ficar longe de você

Lembro dos nossos momentos
Do seu sorriso
Do seu jeito de falar
E, eu, absorto, a te admirar.

Inserida por poeta_douglaspereira

Restos
O que dizer?
Se não há para onde correr
Não há saídas
O que fazer?
Solidão, sua velha e única companhia

Perdida no próprio mar
Onde é que se viu?
Na própria tempestade.
Onde é que essa tal de vida, levou?
Contradição, não?
Quando a morte, se ocasiona com a vida.
Paz ou prisão?
Sentimentos são reprimidos, então?

O que é este lugar afinal
Morte ou vida?
Quando a dor, entra em harmonia
Escuridão, ou refugio?
Eis a grande dúvida .

Que bagunça!
Por isso, há do poeta
A poetar?
E da poetiza, há poetizar?
No silêncio da noite, a decifrar
Ou apenas, se calar
conscientizar?
O vazio, o único que parece
Restar.

Inserida por thaysicess

Metamorfose da Solidão

Ele havia morrido.
Rosa Augusta deitou-se silenciosamente aos pés da cama.
Emudecida, anestesiada pelo sofrimento. Não havia soluços, desespero, nem pranto incontrolável.
Somente seus pensamentos voavam e cerravam todas as portas do casarão, avisando a todos, que, naquele instante se encerrava uma história, uma vida. Dali em diante, somente abrindo as alas da morte para conhecer o outro lado.
Não era feriado, dia santo e o comércio não parou. Somente ela vestiu-se de negro. Aprumou seu coque, dobrou o lenço de linho miúdo e colocou-o no punho da manga e recebeu os... “sentimentos”...
Numa noite clara de luar, pessoas iam e vinham, aconchegadas, quentes, acalentando Rosa Augusta que escondia os pés doídos de frio e solidão, debaixo das barbatanas e anáguas.
Seus pés gelados trincaram e se despedaçaram pela sala como pedras soltas...
Ela ficou inerte, sobre os cotos, sem dor, esperando que a alma dele lhe desse asas para voar.
As pedras despedaçaram, derreteram e escorreram pela sala. Ninguém entendia o porque de tantas poças d'água já que a casa era toda forrada e de Rosa Augusta não desprendia uma lágrima sequer.
Ela, num gesto de consolo a si própria, descobriu a face do amado, emoldurado pelo fino filó, passou o lenço pela sua testa como se ele vivesse e transpirasse sua existência ali inerte.
Neste instante, ao recolher o lenço, este caiu sobre as poças do chão-molhado, encharcou-se de emoção nas águas caídas, aumentou de tamanho, desdobrou suas formas e transformou-se em asas que Rosa Augusta vestiu e voou... acreditando que a vida é uma grande “METAMORMOSE!


Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury