Texto de Solidão
SOLIDÃO QUIETA
E essa solidão inquieta
na minha quieta cadeira
com esperança que me leva
por toda essa vida ligeira.
Passam por cá sentimentos
de tempos de boas maneiras
eu corri, contra os ventos
e morri com a minha carreira.
Vida... Tempo que me leva
será que eu posso saber...
A onde fico nessa terra?
Ou, o porquê que de nada sei
e tento aprender com vocês
e quando acordo, vida me entrega?
Antonio Montes
A lágrima da solidão.
Eu fecho meus olhos ao escutar uma musica que me lembra nossos momentos, em pleno voo me vejo em seus braços que me acolhe e me afaga, com seus beijos em um ebulição de sentimentos me conduz ao universo de sonhos, onde as palavras sem sentido são extremamente descartada e numa velocidade daquele olhar contagiante vai se cumprindo uma linda historia de amor, eu e você em nossas manias em nossas fantasias, fazendo momentos serem os mais lindos, e quando a musica se acaba um vazio ao meu redor e uma lágrima que cai sobre o papel em branco com palavras que nunca foram lidas nem sentidas...__jmendes
"Seja uma boa companhia para você.
Solidão não é ausência de pessoas à sua volta. Solidão é quando você se abandona para atender crenças falsas sobre felicidade e amor. Uma dessas crenças é a de que, para ser amado, você tem de agradar a todos. Esse é o caminho da depressão e da dor.
Você já ouviu alguém dizer para outra pessoa: 'minha vida é você'? Enquanto o eixo de sua sustentação psicológica e emocional for outra pessoa, a sua vida estará sempre ameaçada, pois o medo da perda vai rondar seus passos a cada minuto.
Essa instabilidade ocorre porque ninguém é de ninguém, ninguém vai viver para sempre ao seu lado, e a vida está a todo instante solicitando que você aprenda a amar se desapegando, sem exigir, sem cobrar mudanças, sem esperar reter quem ama exatamente do jeito que você quer.
Enquanto você gasta energia para prender seus afetos, o coração vai só apertando, a garganta vai sufocando, a cabeça vai perdendo a razão.
Que prova de amor maior pode existir que aprender a bancar seus próprios sentimentos, ser boa companhia para si mesmo, gostar do que é e do que faz?
Não há solidão que resista a esse auto amor."
A Virtude de Sonhar
Não posso me esgueirar da solidão
Amarguras que nascem da razão
Conflitos sobre a fé que desfalece
Nos desejos mais profanos que me enlouquece
Perdas e perdas tenho tido
Não tenho como explicar a dor que tenho escondido
Hoje a perda é fácil de suportar
Será que falta alguém para amar?
Meu coração se enrijeceu sem perceber
Realmente não sei, mas dizer
Se eu ainda tenho a virtude de amar
Pois foi arrancada quando deixei de sonhar
Sonhos que me trazem enganos e dor
Aprendi que nada na vida se faz com contos de amor
Preciso sair da solidão e encontrar algum sonhador
Que seus sonhos sejam mais fortes que meu terror
Para que possa me iluminar sem ele se poluir
Contaminar da amargura que me faz desistir
Preciso sair da razão e viver na ilusão
Estou morrendo na depressão
A sabedoria me destrói sem ao menos esperar
A verdade me descarta sem me enganar
Não sei dizer por que a vida é assim
Esta dor dentro de mim
Desfaleço na esperança de um amor que jamais poderei amar
Pois a vida tirou a virtude que tinha de sonhar
Leandro Santos S Melo
- & em um dia qualquer ela surgiu,, e de repente o céu abriu... A escuridão e a solidão foram embora e ela me trouxe de volta, um sorriso encantado um lado meu apaixonado,, e a unica vontade eh te abraçar sentir teu cheiro & teus ciúmes é dizer que tee quero,, mesmo não podendo mesmo sabendo que um dia vc pode deixar de me amar e mesmo assim continuar ❤...
Os meus labios com os teus se completam mesmo semm nunca terem se tocados,, quem sabe a gnt pode ser um casal de namorados,, & a distância ? ,, é melhor nem pensar nela um dia ela vai sumir & você vaii estar bem coladinha em mim .
não tenho escolha...
e também o destino escolheu,
tento partir de minha solidão,
o fogo que queima
está vaidade de um jeito único
até causar as dores mais profundas
como cavar centelhas nas maravilhas do mundo,
seria então o calor da angustia de estar vivo,
mesmo envolto entre os rios de decepções,
venho balbuciar entre os desejos do coração...
me limito dentro de um mundo obscuro.
Fantasmas assombram meus dias
Me fazem viver nessa imensa solidão de trago em trago esses fantasmas me matam, dias de buscas, busco em lugares meus lares, não acho nada além de lágrimas em bares.
As dores me fazem perceber que tudo que se vai tem uma razao tão forte como as coisas que vieram, pessoas não entendem, não sentem o que sinto e estou passando, e um trauma não saber como é, não lembrar como foi e não desejar de volta, mas vou sair a depressão quer me pegar, mas não vou deixar.
O que me corrói me torna fraco, o que está me matando e a falta de luta, não sei lidar com as crises e abstinência que me está cercando, eu tô fugindo de problema.
Pessoas tão contemporâneas não compreender meus temas, meus dilemas.
Solidão inusitada
Minha dor enorme
Minha angústia triste
Minha ansiedade se acende
Fim de domingo
Começo de domingo
Triste tédio
Triste vontade de se agrupar
So, so, solidão...
Sinônimo de morrer
Morrer não literalmente
Morrer por dentro
Vazio no peito
Dificuldade de ser feliz
Vontade de mudar
Mas falta de alguém
AUSÊNCIA
Uma angústia e a solidão invade o meu ser
Sinto tua presença em todas as partes
A saudade me consome
A intrusa entra sem permissão
A melodia da consciência
Entre soluços doloridos
Contempla tua face
Entre prantos e gemidos
Minha alma solitária
Clama por compaixão
E como acalento
Sinto o aroma do teu perfume
O relógio tic tac tic tac
Revela as marcas da tua ausência
Uma imensa solidão revelada
Entre quatro paredes
E por segundos ouço uma funérea canção.
A solidão que paira no ar
Machuca só de respira,
Por que é tão difícil amar ?
Se a razão não permite dançar.
Dançar ate esquecer - se de chorar
Até que as suas lágrimas o abandonem
Até que o sorriso retorne ao teu olhar.
Por quem vale a pena se desesperar ?
Para depois á solidão retornar
Para depois no fim, então!, sozinho !
Somente pelo sórtido temor.
Dizer - lhe sozinho que tens esperança no amor,
Até onde nem mesmo a morte
Faria diminuir sua sorte ,
Por que acreditar !?
Por que não !?!
Amar é para os fracos
E também para os fortes
Mas os fracos amam com mais força
Com mais verdade no olhar
Na força dos fracos
existe muita coragem
E na força dos fortes
Existe muita mentira, e covardia
NADA ME FAZ TE ESQUECER
A todo o tempo que me passa
Toda a solidão me abraça
Num canto tedioso a te esperar...
Não há nada que me faça esquecer
Este amor que sinto por você,
Que me faça deixar de te amar...
Tenho buscado a todo tempo
Viver a todo o momento
O que o meu coração não quer,
Viver sem você,
Viver só por viver
Na melodia dos meus dias,
Na canção que te componho,
Na ilusão dos meus sonhos
Amando, buscando, a saciar
No mel dos teus beijos, os desejos
Que me faz faltar o ar.
Podem dizer que me amam...
Até, que me enganam
A não lembrar você.
Por lembrar a todo o momento
Nada me faz te esquecer!
Meus gritos na solidão,
te fazem ouvir meu coração.
olho para a escuridão,
sinto teus braços sobre meu corpo
inerte nas alças do tempo...
enquanto a devastação é eterna
e as lembranças tornam se um ato para sempre,
esta gloria que te faz ser tão especial
no estante que mundo morre.
Entre ti, amada minha, que foi, é e sempre será e o abismo da solidão acontecida, descortinada no tempo, fruto de teus descuidos e silêncio, me pego morrendo, nos passos em direção ao vão acontecido, em algum momento, entre meu desejo e tuas guardas erguidas... mas, confiante, digo-te:
“Preciso de ti! De teu beijo, de teu abraço, da atenção. Porque doce, é viver a vida sem dor, é não seguir morrendo em passos cegos, nesse solo de incertezas!”
Eterno
E ali sobre a solidão, rugia o vento e em outra hora o mesmo uivava como um lobo solitário, ao uivar a para a lua cheia.
Sentado de frente de um cemitério ater que alguma coisa me arrastou para dentro. O que parecia ser um chamado para minha alma e meu corpo abatido.
E seguir simplesmente o chamado obscuro e tão sutil que o meu coração simplesmente palpitava pela falta de medo e também de emoção.
Sentia-me como parte daquele lugar frio, escuro e tenebroso, descanso dos mortos. Cujas as luzes presentes no lugar, era o que me dava medo. Atraindo também os insetos para aquele lugar através da luz.
Lugar cujo os corpos dos mortos repousavam e descansavam em descanso eterno de total solidão. Pôs tinha eu por isso algo em comum com aquele lugar tão inóspito, quanto a minha própria existência, sobre essa terra.
E minha alma angustiada e amarga era alimentada pela falta do medo o que parecia algo tão perturbador e incomum. Ater para mim mesmo que me encontrava-me naquele lugar. Numa total solidão e tomado por uma completa sensação de vazio por dentro.
Um homem vazio e solitário, sem medo de nada. “Estava-me então doente ou adoecer pela falta esmagadora da presença do medo? Tanto em meu corpo quanto em minha alma?” Era o que me perguntava, tendo como companhia a minha própria sombra e a solidão. Parecia então que não me havia mais um coração e nem alguma razão de fato para esta ali. Em um lugar que para mim era como o colo e os braços de uma mãe. E me sentia confortável e protegido de mim mesmo.
E foi num fim de uma tarde vazia e estranha como se fosse pela primeira vez, que aquele fim de tarde havia ocorrido. E a noite então corria tão rápido, chegando, tomando o seu lugar e conta também, daquele lugar.
Leves barulhos das azas dos corvos, pousavam sobre os galhos secos das arvores. E pareciam que todos eles me olhavam, mas não se perturbava com a minha simples presença, naquele lugar. Tanto que um deles logo em seguida pousava sobre um dos meus braços e voava logo depois. Para seu posto de guardião daquele lugar.
As sepulturas, covas, túmulos, nada disso parecia me assustar e a tomar conta do meu corpo e da minha alma, através do medo. Pôs medo eu não tinha mais. Eu simplesmente nada sentia. E algumas sepulturas acinzentadas e velhas pela ação do tempo que simplesmente não existi. Me traziam memorias de vidas passadas e aquilo para mim causava uma sensação tão estranha, que repentinamente tive uma leve tontura e voltei a si. Mergulhado naquele lago escuro a onde eu não me debatia eu simplesmente mergulhava cada vez mais fundo.
E nada, nada é melhor do quer ter alguma coisa para amar. Então por alguma estranheza eu simplesmente amava aquele lugar. Tão arrepiante a noite cujo a mim não me causava arrepios, mas sim alegria. Por alguma coisa que eu nem sabia ou conhecia, mas que ali vim a descobrir o porquê. Daquele cemitério me causar uma forte atração, cuja para mim, tanto para o meu corpo e para minha alma, era algo impossível de resistir.
Não tinha lugar melhor para uma mente perturbada como a minha ir. A se deixar ser levada e carregada para aquele lugar. Que para alguns era algo perturbador. Mas, para mim era como o próprio paraíso. Um mini pedaço do Éden ou dos Elísios a noite.
E nada era mais perturbador para mim do quer a minha própria mente. E minha solitária loucura repentinamente. A mim perturbar com as minhas próprias confusões mentais. Então logo os meus olhos avistaram uma sepultura branca como se fosse feita de pura porcelana. Cuja havia um anjo debruçado em prantos sobre ela. E quando me aproximei mais de perto daquela sepultura a atração por aquele lugar e a se tornando cada vez mais forte. E logo eu comecei a ouvir cantos de louvor, onde reinava um eterno e puro amor.
E ao me próxima mais, vi na sepultura um retrato de uma linda jovem, que viveu a tanto anos a trais. Cujo os olhos me deixaram completamente apaixonado logo que os vi. Por transmitir tamanha pureza e um forte e caloroso amor feminino. Então ao olhar direito para a escultura do anjo, debruçado sobre a sepultura daquela jovem falecida, percebi que ele tinha a minha face. A mesma face, mas não tive tempo de me questionar sobre aquilo. Pôs memorias de um amor de vidas passadas tomou conta do meu corpo e também de minha alma. Que logo também se encontrava-se apaixonada. Então de frente sobre para a sepultura eu chorei. Me debruçando em prantos de frente por anjo, também em prantos.
FONTE INFINITA
Por vezes eu prefiro a solidão dos meus pensamentos. Eu prefiro a quietude dos meus pensamentos que de tão silenciosos gritam ao mundo sua canção. Sentar só, em meio a palavras soltas. Tentar entender e dar um sentido para tudo, e um porquê. Quando se quer gritar, o mundo é meu palco. Faço o meu show. Quando se quer sorrir e dançar na chuva.
Quando se quer materizar o herói que existe na ficção de meus textos...
Universo paralelo quem entenderia as suas dimensões. Talvez eu seja complexa demais a leigos de paixões abstratas que não sabem amar.
Talvez eu quisesse uma história, um filme, um abrigo. Me aventurar com você em sua natureza selvagem. Sentir que existe alguém real, nesse mundo de fabricas e fantoches. Talvez eu quisesse você! E nem sei o porquê, do meu querer: iminente, incessante, incompreensível. Talvez eu só quisesse um amigo!
Mas prefiro fugir a me entregar. Do que adiantaria lutar. Vencer guerrear. Machar junto ao exército. Te queria talvez sentir os beijos e conhecer o sabor de seus lábios. Mas a segurança de estar em meu abrigo secreto é maior. Você não é príncipe para me resgatar. E eu aprendi a ser forte sozinha. Por quantos dias eu andaria, só para te encontrar. Dentro de ti mesmo, dentro de mim. E saber que é real.
Vou me esquecer de lembrar que nossas conversas nem foram tão interessantes assim. E que hoje és solidão de nós dois. Que quebra-tes todas as pontes antes de passarmos por ela. E que se um dia desejei te aquecer do frio. Talvez você não possa ser o meu cobertor... Porque suas covardias o tornam um fraco.
E de todos os filmes de ação, eu seria o herói. E te despertaria com meus beijos dizendo carpe diem.
Quero ficar só com você.
Para sempre...
Para sempre amor amor!
Entender o que não dizemos... Tudo que não dizemos. Seria mesmo só um desconhecido. E conexão nenhuma existiria entre nós. Eu também não farei nenhum esforço, a andar vintes e um dias por você. Já não parece fazer sentido.
Sou meu sucesso, minhas palavras. Não escuto mais o medo.
°[Publicações: Arauto e Jornal Literária]
Solidão..
As vezes é um coração vazio,falta de esperança,machuca,por talvez não sabermos conduzir a vida.
Não gosto dela,prefiro estar ao lado de pessoas que me fazem bem,,amor,cumplicidade,amizade,ombro amigo e atraente de uma mulher.
As vezes pergunto se ela ´e eterna,sem esperança,mas tem um lado bom,a individualidade e a liberdade.
Me apaixonei por uma mulher,criei castelos mas fui descobrindo a sua personalidade,prefiro a solidão.
Sair na noite,já não é meu mundo,prefiro a solidão.
Esporte,é um meio de inclusão social,amigos sinceros,ela inexiste.
Assisto um filme,me faz pensar,viajo,n~~ao estou só.
Leio um livro que me encanta,a solidão inexiste.
Percebo que a solidão é maligna,os pontos que ela existe,pode ter outro lado,ela não.
ouça, deixe-o bater
mantenha-o aprisionado em sua solidão
o mundo não é mais um lugar irradiante
pessoas solitarias, sem palavras para se descrever
aprisionados em seu silencio nostálgico, diga "tudo bem"
por mais que as noites sejam insuportáveis
adormeço aos primeiros raios de sol
desfaço-me em sonhos
quem sou eu para lhe contar histórias...
sou um poeta desiludido ou me iludo em ser um poeta?
ESCURO DA SOLIDÃO
O lobo no lodo, escorregou...
Bateu a munheca na pedra
o cotovelo desmunhecou...
Desmanchou-se, do mesmo medo
que seu pelo amaciou.
Alua chorou pelo lobo...
E o lobo, no morro, urrou
deslumbrou com a velha noite...
sentiu o açoite dos ventos
depois com seus sentimentos
o velho lobo lacrimejou.
Se quer chorar, então chore,
chore por esse escuro de solidão...
Verta água, molhe e se molhe,
ensope esse peito, de infinita paixão.
Antonio Montes
Tem dias
Que a pior companhia
Que se pode ter na vida
É a companhia da solidão
Quem diz por aí
Que a própria companhia
É boa
Mente pro mundo
E quem se convence que é
Mentiu tanto pra si mesmo
Que o tempo lhe fez
Acreditar na própria mentira
Pois o vento batendo na rocha
Transforma a pedra em pó
E a tempestade em ilusão
Depois as carrega
A todas pra um mesmo lugar
E um dia cada pedra esquecida
Nunca mais estará só nesta vida
Muitas vezes o vento bate à porta
Absorto, em minha própria companhia
Tem dias que dá vontade de atender
Outros dias não dá não
O tempo passa, a noite esfria
Os ventos tristes já se vão, distantes
Pra bater noutra porta adiante
Fazer companhia
A qualquer outra solidão
Que certamente existe.
Edson Ricardo Paiva.
Aprecio a solidão
Nela encontro a liberdade
Acalento meus demônios
Instigo minhas fraquezas
Aprecio minha melancolia
Diluo com o café as doses de amargura do mundo
Embriago-me
Diluo-me na chuva e velejo por aí
Sem pressa, sem pressão
Eu, apenas
Velejando com sentimentos expostos ao tempo
Explorando cada um em suas profundezas
Assim, só assim
Nessa solidão libertadora
Permito-me afundar, inspirar e voltar a superfície
E só por isso, sigo!