Texto de Solidão
Uma Velha conhecida
De novo te encontro
no caminho.
Te conheço bem...
Da sua face não me esqueço...
Nem disfarce!
Faz tempo , não é?
Sei o que imagina...não diga !
Me acompanhe em silêncio,
PLEASE !
Quem sabe amanhã... eu te peça,
que impeça esta dor...
Que desapareça...
Hoje estou assim , com você e somente...
No presente que sente o que se passou,
lembrando e pedindo
BIS ...
mas tudo é ilusão,
Amiga solidão!
Das pedras em chamas que caiem dos céus,
sinto teu perdão, em chamas que transformam...
agonia sonsa em esperança permanentemente...
tantos cortes o sangue corre em mares,
mesmo os céus azuis denotam o amor,
beba a vida sinta a eternidade...
podemos caminhar entre todos e
ninguém vai sentir a diferença,
mesmo com seus olhos negros
somos lobos que estão em meio
ovelhas mortas... não temas
pois a água já é vinho,
tudo o que temos caiu dos céus...
quando nossos corações estavam magoados,
a espera de dias melhores,
e sangue escorreu das nuvens...
bem mal
maldade
solitude
ranço do querer
bem mal querer
desnutri o abito
tão visto quanto morte,
denota se o destino,
vagante alienado,
caminhos que seduzem
dentro de delicias
vão se sempre,
ou para tais anteriormente
mentiras desfiam um novelo de intrigas,
bel véu desnutri o centro dos atenuantes,
desfrute calmaria desejo,
bem como rediz o silencio
manto impuro e o dia trágico,
entre tantos soa se frágil
bela audácia desdem o parador
que definha sobre as sombras,
sensato emolumento
para tais meramente o algoz,
para único destemido
ar para dentro da escuridão
resquício mero determinado
paradigma de dogmas,
adestrado voa ate morrer
simbolismo dia sob a noite
temores somente.
tudo para mim... beijo
está certo influencia
sorrateira fortaleza que encobri
o véu puro eterno
a escasso teor neste deslumbre...
austero bons sonhos
se deita na profunda escuridão
para efeitos singulares
se abranda pela madrugada
senta se no espaço vazio...
procure tantos momentos
num dia que nunca terminou,
sem saber o porquê?
dor que desaponta
no infinito a paira
simbolicamente...
sensatez agonicamente
como num ato impensado
respeito o sopro da morte...
tristemente revogo o ato que ressuscita,
intercalado olho atônito.
venha vivido o timbre.
do murmurio ao escuro...
em frente do espelho faz amor consigo mesma
invadindo a noite em gemidos...
momentos.... congelados no tempo...
vagos sonhos em delírios,
tantos estantes se passaram neste quarto...
e isto foi ate morrer...
sendo um monstro que te amou
nas noites mais frias
destemida o extremos de tuas cavas
no diluvio que representou,
na perfeição que tornou o espelho em outro mundo,
e depois suspirou entre galaxias....
tremulando o sono mais pesado
breves palavras tumultuam te amo
sinuosamente tudo esta escuro
envolto do seu gemidos...
mais fundo e forte
esteja entre tantos desejos.
entre vultos te amo.
a dor me fez ver quanto te amo...
quando dia amanheceu
senti que ia morrer com o peito em chamas,
nunca foi um sonho...
sempre foi real...
num momento mais feliz de todos,
tocou minha alma em profunda tristeza,
tudo pode satisfazer quando é lindo...
o amor perto do infinito é nada num imenso vazio.
O que eu mais quero
O que eu mais quero é estar com você.
Reclinar-me em teu colo,
Em silêncio, olhar para você...
Olhar nos teus olhos sem nada dizer,
Apenas, me encontrar em você.
O que eu mais quero
É ser amado por você,
Como quem se entrega por inteiro
Sem nunca perder o teu encanto...
O que eu mais quero
É sentir que eu moro em você,
Saber que um só coração
É lugar para nós dois...
O que eu mais quero
É ser parte de tudo que te faz feliz.
O que eu mais quero
É deixar que o amor nos encontrasse feliz assim.
Edney Valentim Araújo
Eu pra amar
Estou tentando entender
O que me fez o amor,
Como é querer você aqui
Sem que me queira estar aí.
Sei que o tempo incapaz
Sentimento não desfaz...
Aqui, em mim você,
Você aí sem mim...
Queria eu achar alguém
Que me resgate o coração,
Entregue ao sentimento
Por quem nunca o recebeu.
Possível fosse esquecer-te
Eu já não te lembraria,
Houvesse alguém pro teu lugar
Não me haveria eu pra amar.
EDNEY Valentim Araújo
as horas passam
de maneira que a dor no peito seja apenas a pena que escreve,
o manuscrito que de certo não importa a ninguém,
com tantas virtudes oriundas de um mundo de oportunidades.
a imensidão de uma nova fronteira.
reciproco sentimento que vaga pelo tempo.
a pena foi para sendo marco do tempo
o escrito se desfez com o descaso...
o fogo consumiu.
o autor imortal se tornou pó...
dentro de tantas autorias seu vulgo
abrupto se desretratou no ato da opera
um mar desatino...
furtivamente as palavras torna se poeira ao vento,
sem destino ou origem
no desastre somente o que necessário.
para continuar a existir num contexto
estando palavras lindas momentaneamente
é um relato junto ao momento da certeza
a separação se denota o lapso do tempo...
as lagrimas que escorreram as facetas que foram encoberta
por um instante que a história se apagou num incêndio de descaso.
a solidão ganha formas num abito que uma calça torna se uma obra de arte,
bem com redenção momentos são descritos...
no desatino operas são a destreza de viver.
nesse âmbito o ressarci torna se desculpas...
tudo que acontece torna se parte do perdão,
dando versos repercussões atos de esquecimento,
puramente o espaço da ausência é devido ao mundo desconexo.
escrever uma redação e ser observado e avaliado
por mérito por uma questão de ser, de que aprendi...
nada mais que se foi um termo que tempo levou.
a formação torna se obsoleta nesse descaso.
desato meus pensamentos neste mundo digital,
diferentemente se encaro o futuro como o passado.
um grito parece o nada, correr e mais nada.
então uma folha de papel em branco.
uma vida depende outras vidas, se ainda nem nasceu ainda uma vida,
desastre para um único encontro da realidade da tristeza em objetivo.
palavras reeditadas e somadas em alguma parte e tal vez seja o passado
que esteja sendo escrito nas distorcidas sintonias que descrevo,
em situações de pequenos textos na maresia da teima.
reluto os sentidos para bebedeira e a ressaca se perde na solidão,
tudo que é feito em momentos de sobriedade,
as correções do espaço a falta de dinheiro. e o tempo perdido
a falta de saúde se renovam com falta de amor.
Pinceladas
Se um dia for eu
Um pedacinho de você,
Saberá que você é tudo para mim...
O começo, meio e fim.
Que me venha com amor...
É teu esse meu coração
Que te acompanha
Aonde você for.
Hoje, como folha seca,
Carregada pelo vento,
Eu, que te tenho no coração,
Já não seguro as tuas mãos.
O amor que não me deste
Não me sai do pensamento,
São pinceladas sem moldura
Retratadas ao coração.
Edney Valentim Araújo
debulho o caos da mente,
entre absurdos
respiro os momentos...
buscar um sentido é inútil,
tudo será assimilado,
entre discordâncias seria apenas o causo...
perturbo as sentenças da solidão
sendo um ponto na imensidão.
de propósitos se tem compartilhamentos,
comentários na derradeira síntese da evolução...
e dai síntese esta relaciona com ciência,
se contexto retrata a metamorfose,
somente aplico num sentido de configuração...
então te causa confusão pense em algo mais profundo ,
sinta se a vontade... se penso de uma forma
vivo numa caverna e tenho observar sombras
ser conduzido estranho a caverna tem fogo,
e ar condicionado e assim se passam quatro anos
revolta, consumismo é uma tradição...
voltando ao passado descrevo estantes
quem vai entender?
se sou um ícone no absurdo de pensamentos.
passar numa rua com alto falante expressar olha o ovo,
seria ridículo tentar entender a sobrevivência,
pedaço de pão ou salgado mata quem te mata,
então por isso se morre de fome.
se contexto retrata a metamorfose, tema,
mais pouco de café.
a temática e verdadeira,
numa pauta de viver para viver,
tudo pode ser somente por hoje, mais um dia sóbrio,
me esqueço que fui e lembro, que uma salvação,
entre linhas a escuridão tem muitos momentos claros,
são julgados e arquivados.
sinta a escuridão
tuas opções são dominadas...
seja uma boa serva
e trabalhe ainda cante parabéns...
bata o cartão vamos mais um dia...
o trabalho enobreci o homem.
e a mulher fica no fogão,
em sonhos e pesadelos...
a mais valia se retrata um mundo sem noção...
basicamente se escraviza se ter correntes,
apenas um momento entre tantos dias atrasado..
aposentadoria artigo de luxo... para tais tem uma serventia...
escolha da classe social. mero traficante. pode sentir isso...
um prato de comida vazio, fome zero... um plano social...
esta desperto o em dia começa para quem trabalha....
quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro,
nem tem a sabedoria para gastar pois tem trabalhar,
para quem pensa no democratas sociais se vê na reciclagem
impera o imperado de outras eras dono senhor de tantas terras.
sejam abolidas que venha sem terra sem tetos mais uma tragedia no momento estamos fora do ar...
uma facada um golpe social quem vai pagar por isso,
temos a certeza de um amanhã cheio de esperança.
anos se passa e uma nova crise politica influi na sua vida.
viver de sonhos é muito bonito mais não paga as contas...
falta água tudo mais caro avisam que tudo é relativo.
quando estamos nas ruas somos baderneiros e desocupados.
dizem falta de cultura um dos males sociedade e que termos alguns dias melhores.
Horas atrás falava em amor agora está morta...
está entregue aos problemas...
tudo se tinha era um sonho que acabou,
acorde veja que tudo está como pode sentir,
envie estrelas com pedidos pode ser que se realize...
seu desespero denota harmonia...
vamos lembrar dela com carinho era tão boa...
vamos se entregue mais momento de loucura,
nesta ilusão que retrata os sentimentos,
afetados por sonhos perfeitos.
tem o que para comer não fiz não deu tempo,
esta bem vou para o bar comer...
madrugada se passa a o que aconteceu....
estava ocupado pois não tinha rede...
mais uma tragedia anunciada em rede nacional...
tantos segredos se desvenda na madrugadas quando todos dormem,
seus gemidos contrastam com a escuridão, meus lábios tocam tantas partes,
numa devastadora pratica desvenda uma musica bem baixinha...
retruca as mordidas que desdem as sobras das sombras,
machas de batom reatam teu murmurio... num ato interrupto...
derrama uma entre tantas mais uma a volúpia ri
sobre a mesa se lambuza... tudo bem delicia
o dia amanhece em intervalos...
noite desperta o sangue e o luar o desejo...
minha vida é sua...
venha uivar para lua
somos filhos da noite,
crianças com sede da vida...
venha meu irmão
vamos comemorar o luar
venha minha irmã vamos beber o sangue
daqueles que ainda respiraram...
sobre a pedra vermelhar repousa seu coração negro...
tenha a certeza que somos filhos da perdição...
caminhamos no reino dos mortos,
e estamos vivos...
121 homicídios são comenditos com prazer....
escorpiões morrem pelo amor que tem...
víboras dançam ate morrer
seu veneno escorre por teus lábios,
ninguém é bom o bastante,
trair mais uma opção que acabou em homicídio...
que contabiliza tantos mortos pelo desejo de justiça.
tudo está certo era de menor...!
Imagine com liberação do armamentos...
Nove da manhã, os raios do sol entram pela janela e iluminam os pequeninos olhos claros com raios dourados. Elas os herdara dele, assim como os cabelos cor de mel, da mãe herdara os cachos e as bochechas saltadas.
Onze da manhã e ela corre, ao menos tenta, mas curtas pernas ainda cambaleiam levando-a em direção ao pai e arrancando risadas da mãe.
Duas da tarde e a tolha está esticada sobre o gramado, deitados sobre ela, ambos brincam com a pequena. Sorrisos, risos e olhares repletos de felicidade. E há quem diga que o paraíso não é aqui.
É fim de tarde e a maçaneta da porta de entrada gira, a casa vazia encontra-se na penumbra e ela entra sozinha.
Já é noite, a escuridão tomou conta e as luzes não foram acesas, não há risos nem conversas intermináveis, nem beijos e abraços. Tudo ficou em um futuro que não virá e ela está sozinha e ficará assim.
Já olhou pro lado e não enxergou absolutamente ninguém, ninguém pra te dá uma palavra amiga ou simplesmente te dizer o que é certo ou errado a fazer ? Simplesmente você sai correndo sem parar até encontrar alguem pra dizer que tem que parar ?
Solidão tem um gosto amargo que o sabor lembra liberdade !
( Palavras de um apaixonado )
não sei mentir
a verdade doe mais,
o que te faz bem
não faz sentir bem.
mundo pode ser de ilusões...
o que importa...!
veja que tudo levou a ser...
o que te levou tomar essa decisão,
a vontade irrelevante,
só mais ida ao mercado.
sentimento que distorce a realidade,
e o faz definhar o coração,
uma parada cárdica ou respiratória,
ou a falta do que sentir...
para mais uma relação afetiva,
tem se alegria a tristeza ate morte os separe,
no fato crescente opinião não importa,
apenas aponta a falta de amor.
ou consumismo de uma clara vida de erros e acertos.
quando termina o dia um gole de bebida parece uma boa opção.
espírito da alma,
sentimento que nunca se cala
entre rios dos morto
descansam reis e rainhas,
para atravessar te pagar o porteiro.
em partes a vida eterna.
consumida em atos que vida terminou,
nos atos de sacerdote,
crianças foram morta
seus corpos consumidos pelo fogo eterno,
deuses dão poderes para pertencer
a um grupos celestial
como deuses que vieram a terra deram a vida
a meros bonecos de terra
como fruto de eras questionam o poder,
se passam como um tolo que busca um causa sem frutos...
os descendentes perecem quando luxuria se o põem
num marco indefinido o campos elísios é um sonho
para poucos que tem a riqueza para sustentar
o desejos mais poderosos de um deus perdido em suas crenças
falsos profetas que dizem outros ou ouvem...
surdos meramente implorando por sua...vidas
passando tempo com mero momentos,
sendo o espirito perdido num pesadelo pagão, forja seus sentimentos e ganhos se esquece do derradeiros....
O dia amanheceu como um abrir dos olhos. O ventilador birrento cochichava algo que eu não entendia. E levantei.
O chão não pesava mais que uma brisa, eu respirava o cheiro do cabelo da minha mãe, com leve toque de pele molhada. Ainda no meu quarto, escutava ao longe um lamento, um pedido de desculpas e Deus. Abri a porta e saí, mas estava de volta ao meu quarto e então entendi, ao ver minha mãe segurando meu corpo, que naquele dia eu não iria mais trabalhar, que naquele dia não fui fazer a minha caminhada e que faltei à academia. Naquele dia eu não precisaria mais tomar meus remédios, pois a dor cessou. O choro calou. A alma soltou, de um corpo machucado e cansado, exausto de angústias e culpas.
Naquele dia tudo acabou.
Acredite, ela preferia ser diferente. Preferia ainda ser capaz de sorrir por qualquer coisa, sorrir de verdade. Não aquele sorriso que ela ensaia todos os dias em frente ao espelho para poder fingir que esta tudo bem e preferia sair pulando em poças na chuva ao invés de sucumbir na tempestade dentro dela.
Acredite, ela ainda ama ver o sol nascer e dormir ouvindo as gotas de agua tilintarem no vidro da janela, ela ainda ama dar as mãos e girar no meio da rua, mesmo que isso pareça ridículo,ela ainda ama abraços apertados, sair andando de madrugada sem ter um rumo, só para olhar o céu estrelado. Ela ainda torce para chover enquanto você estão a pé e longe e casa só para poder correr com você na chuva, ela ainda ama cantar mesmo que desafinado e que sujem o nariz dela com a massa do bolo.
Acredite, ela se divertiria bem mais se a massa acabasse espalhada em vocês dois e por toda a casa do que dentro do forno.
Acredite, ela ainda ta ali em algum lugar, mas ela esta se afogando de forma lenta e não consegue voltar a superfície. Ela estica as mãos diariamente na esperança de que alguém veja e a salve… Porem é caos demais para saber lidar, se nem ela consegue imagina outra pessoa.
Acredite, ela entende, mas isso não tira a dor que ela sente por estar morrendo.