Texto de Solidão
flores tem gosto da morte em teus lábios,
destino frio sem maldade de nossos sonhos,
vertem o sangue que esta derramado pelo amor,
palavras ferem com profundeza do gosto de nos sonhos.
para todos um feliz momento, adeus torna se convidativo...
nesta escuridão somos o tudo e sentimento
some quando vejo as luzes do além em teus olhos
um pouco a mais de mim morre...
e todos vem um mundo de tantas cores numa agonia sem fim.
sou uma maquina em meus sonhos,
o mundo não passa de informações,
a morte um presente para poucos,
seus beijos são mágicos,
para o céus abrem janelas,
aonde a morte ri de suas lagrimas...
o mundo ganha novas atualizações,
estamos perdidos pelo fruto da morte,
cores ganham seu dever,
com seu coração fechado,
lagrimas escorre de uma alma...
mais um sonho terminou sem sentido.
Não chore volte a dormir,
no domínio do mundo
não ligue para eles dizem,
volte a dormir,
ninguém vai ouvir seus gritos
se ouvir estará do lado da ordem mundial,
salve se e volte a dormir
em frente da televisão todos são lindos
sobreviva a ele e chore pois todos morremos,
seus olhos morrem sua vida pertence a eles
a prisão de sonhos são uma janela para o céus
que arde em chamas,
a voz a consola faz parte da escuridão,
e tudo está ao vivo...
poesia do sangue que escorre sob meus desejos
encobri o luar de tua voz que se cala na escuridão,
sobre pesadelos maduros da perfeição,
são parte de arco do destino,
quando espero o sono eterno
a musica de tua alma soletra
o trevor de dias conturbados,
ao mesmo tantos momentos,
passa se numa crueldade,
para o vicio da morte,
o mundo se perde para um pesadelo
no qual todos sorriem sentimentos
puro desprezo, em falhas grotescas
retalho o silencio na nudez da escuridão.
calo - me pois a amor,
por mais ou menos,
angustia sois!
nos tais dias a noite,
pois me devora,
seduz por assim,
um momento,
lagrimas que se passaram,
parou - me, no teu ser abrupto...
cavas - por então olho para o céus
sem significância... para ti o amor,
sempre para sempre benéfico...
o surgido de tais aspirações...
silencio - apos paradigma,
lhe narro meus desejos e sonhos,
translúcidos, por estantes,
perde - se com destino.
verazmente o que sois a liberdade,
embora sejas o triunfo das absurdas
sensações que se perdem no ar
e no tempo por onde se escorre
com terror do silencio...
morte ao desmandos dos homens,
morte as palavras que se perdem,
morte a aqueles que exploram morte aos abandonados,
morte a liberdade que se perde em concursos.
morte para ideais que não tem pronuncia...
sobre sonhos perdidos para aqueles perdem o senso
no teor de suas vidas, por suas pronuncias
serem o teor dos dias que se passam amarrados,
por equivalente o seja mais o que imagina,
sobre os seres que assim sobrevivem.
no lixo se dão outro nome, reciclagem,
assombro e ate piores sonhos...
a vida seus desmandos,
por bocado seja mais um dia de vida,
embora a morte seja indigna,
por que pensar e falar logo existo,
entre esses o momento pareça burro de carga,
outros a fome, se torna o momento de mudez
na tristeza da riqueza de detalhes,
matem os ricos que por assim felizes por momentos
de futilidade que é viver ou apenas existir,
honra por passado por um berço de ouro,
tudo que se passa a carne exposta como num açougue,
casa de carnes por assim se diz moda,
a morte por sua vez os leva do mesmo jeito...
calados pois aclamados em beira da loucura
desfruto meramente do olhar de um mundo cruel,
em teus limites sois que é sobreviver,
em goles de bebidas alcoólicas,
drogas que se faz outra realidade,
que amarga até a morte, simplórios os diga,
assim momento se repete o de repente,
o dinheiro a riqueza que aflora por ser roubada,
nos espaços que aparece ser a felicidade espaça
em simples denotação dos momentos de amor,
assim se aparenta desdenho da solitude,
no entanto que são amores e traições dentro da paixão,
cobiçada pela morte de seus ideias, tais o amor eterno,
mesmo se pensando de mundo soberano,
pena se pois os valores que pregam são apenas
frutos de ardi o da morte,
que se façam palavras e dizeres entre tantos meros
fantoches do amor ou teor que rouba a vida,
se desmorona em romances, para a vida até morte...
se derruba o consumo de tudo para o tudo,
no nada se defere entre outros o desespero
que assim se alinha na virtude de tantos por poucos,
serem ditos por assim mais um dia.
se faça a vida embora a morte lhe imponha
os paradigmas da humanidade,
morte a liberdade puros sonhos.
►28 de Fevereiro
As vezes me pego pensando nela
É difícil aceitar a ausência permanente dela
Relembrar dos momentos que vive com ela
E eu sei que estou sendo um idiota
Em escrever em forma de poema uma antiga história
Não conheço nenhum homem que faria o mesmo
Escrever poemas para o amor desfeito
Mas eu simplesmente não consigo parar
Já tentei, não consegui, então aceitei.
Fico tão triste quando me lembro daquele tempo
Lá no parque aproveitando, junto à ela, a brisa do vento
E que agora me encontro assentado relembrando dos momentos
Pior mesmo é saber que o sofrimento é em vão
Que ela provavelmente já está vivendo uma nova paixão
E eu afundando de vez na solidão
Mesmo com o carnaval reunindo uma multidão
Me encontro sem escutar batidas do meu coração
Pensei que escreveria um poema de alegria para o fim de Fevereiro
Mas simplesmente não esqueço o que vivi o ano passado inteiro
A tristeza, e o desânimo, se acomodaram sobre meus ombros
Que me deixam tonto, sem ter um plano, sem ter por onde caminhar
Acho que por hora não há nada para se fazer
Não consigo me ajudar, não sei como devo me convencer a viver.
Tenho o amor de meus pais e da minha tia
Mas por que que, apesar disso, eu não sinto alegria?
Por que não tenho autoestima?
Não sei mais o que é sorrir, me perdi
Sei muito bem que "é normal"
Hoje não consigo nem mesmo rimar
Acho melhor eu terminar aqui
Mas quero sorrir, só isso que gostaria de pedir...
É sempre tão difícil lembrar que estamos sozinhos
Que pensamos sozinhos
Que nossas entidades são únicas e isso nos faz sozinhos
Que o mundo gira no meio do nada e isso nos faz sozinhos
Não estar só é o único elo perdido dá humanidade
Que nunca irá ser encontrado
Mas, vai, ande com passos fechados
Pensamento feliz, um sorriso no rosto
Um dia todos acordam e se lembram com desgosto
Que estamos sozinhos
Podem contemplar o mundo vasto
Nossos pés tão pequenos comparados com os astros
E mesmo assim em tal devaneio
Cada ser deixa seu rastro.
pareço sobre o horizonte,
e assim desdenho
o sentimento voraz,
para que esses sejam
apenas um momento,
que se possou,
diante de tantos detalhes...
sendo absurdo...
nas exclamações do amor...
paira sobre a clareza,
bem tons de cinquenta de cinza...
que lhe pareça um clichê,
de puras frações da alma,
sem redenção,
para um mundo ausente,
por estar anonimamente,
vagando pelas frestas do coração...
Vamos brincar nas janelas dos céus...
E depois olhar para baixo e rir...
De mundo ausente...
Por anjos que sussurram palavras...
Lhe pareceu uma musica...
Quando dizem que o amor
E um coração partido.
Por promessas e desejos
Que nunca se cala diante...
O precipício profundo da humanidade.
Tudo não passa de momentos.
Até que o abraço da morte.
Seja um cálice de dor sem compreensão.
Entre as vaidades do mundo
Destruído pelos sentimentos.
A morte sempre tem com o amor.
Como seu infinito destino...
Porque não tem coração amor...
De profundezas esteja caindo
E caindo pelas beiradas da paixão.
Caminhos de solidão... Que se expressa.
No distante paradigma...
vou te amar para sempre...
Certezas em vertentes se dá...Saudades...
Embora esteja seco em teu coração...
A morte para o mundo seja apenas....
A decomposição de elementos que
Definham sobre estado inerte...
Dessa vida para época que são esquecimento...
Parece um remédio... Como uma porre.
De detalhes sobre os temerosos dias.
O Mau de Amar
O mau de amar é estar sozinho
È fechar os olhos e viajar em seu sentimento;
O mau de amar é saber que o coração lhe condenou
A sofrer por uma pessoa
A cada dia, a cada momento.
É ver o mundo girar parado,
Dando voltas no pensamento
É ver que o seu amor é como sangue
Que jorra de um ferimento
O mau de amar não é querer
O mau de amar é não poder
O mau de amar é ter fraqueza
É sentir sem ter certeza
É destrancar os cadeados,
Pra alguém roubar sua riqueza
O mau de amar é olhar sempre pro mesmo céu
Sempre em noite de lua cheia
É ver que o seu amor é tão grande
Quanto a imensidão que a lua clareia
O mau de amar é ser o menor ser
E ser o seu maior medo
O mau de amar é deitar sem sono
é amar um sonho
Ver o mundo em seu retrato,
é amar a quem jamais estará ao seu lado,
O mau de amar é viver um sonho acordado.
As vezes a gente é meio merthiolate,
somos procurados para curar os machucados dos outros,
Quando estes enfim,cicatrizam não servimos mais.
Enquanto nossa dor,a gente vai cuidando quietinho,
Vamos sendo merthiolates de nós mesmos,
até que um dia nossa ferida para de doer.
e ninguém sequer ficou sabendo do machucado.
Boa parte da vida a gente sofre mesmo é sozinho.
Enquanto vamos ajudando a curar tantas pessoas por aí.
Eles estavam em cima de uma mesa de piquenique naquele parque junto ao lago, à beira d’água escura, com parte de uma árvore caída, talvez um ipê amarelo com as raízes expostas, meio escondidos por uma bancada. Sentaram-se sobre a parte superior da bancada e tiraram os sapatos despreocupados. Era a triste como março, e a grama do parque era muito verde, o ar cheirava a sol. Havia abelhas, e o ângulo do sol fazia a água parecer ainda mais escura. Ocorriam mais tempestades naquela semana, com algumas árvores derrubadas e o som de motosserras destroçando. Suas posturas na mesa de piquenique eram idênticas: levemente avançados com os ombros arredondados e cotovelos nos joelhos. Às vezes, quando estavam sozinhos e pensando ou lutando para se entregar a Jesus Cristo em oração, eles se encontravam em dúvidas.
“E?”
“A história não termina. Não é no sentido tradicional. É possível que essa realização final seja a que finalmente desperte a escrita, mas acho esse resultado duvidoso. Acho que o ponto não importa.”
“Cadê o fim?”
“Isto, penso eu, é a chave para a qualidade narrativa da história. É terapêutica, não em seu conteúdo, mas na interpretação, que procura de uma só vez que você se identifique com a representação.”
“Qual é a do urso?”
“Judiaram do urso. O propósito da literatura é provar que não estamos sozinhos."
meus sonhos duram até o amanhecer,
quando a morte te beijou,
no silencio tentei chorar,
em teus braços,
sua face fria e morta
deixou meu coração morrer,
num encanto que a noite deixou
que o amor seja apenas parte
da eternidade que restou
para o vazio dentro do meu peito,
tentei arrancar de minhas entranhas
mais ainda andas dentro de minhas profundezas,
o desejo caminha entre a vida a morte,
que brinca com meus sentimentos
para sempre vou te amar.
O que é alma de um pensador...
diante dos pensamentos,
são folhas ao vento,
que esplandece mo ardor do coração,
e perdida ao espaço e tempo,
entretanto o esparecer parece infinito,
diante a vida e suas adversidades,
alma seja seu meu espirito,
como podem disser...
podem ter minha alma,
mas nunca domaram meu espirito,
diante aqueles que são ditadores
sem escrúpulos ate a ganancias sem fim...
decoro parlamentar, descrença de um sonho,
liberdade ou morte, diante as lagrimas,
se passam a vaidade do ser passageiro.
de limitações ate um sonho que para o sempre
será único no derradeiro desejo da vida,
por ser ou não ser a obsessão de outras
horas a alma que tem tantos sentidos
para o teor de um ser que pensa.
em um tudo para um tudo,
neste mundo feito de passado,
despedaçado e o futuro sempre duvidoso,
em falhas que destino programa,
tão antes do que imagina seus sonhos.
monstros que roubam seus sonhos,
por males opera se para o bem estar próprio
degradando aqueles de boa fé,
sempre tem com esperança desatina...ricos,
fardos da boa alma que teus olhos,
te engana por fé se trás a cura
de feridas inóspitas
como sonhar de olhos abertos
e querer viver por mais um momento
ao mesmo que seja de olhos abertos
o vicio se deprime em tais atos...
Chuva.
Noite ainda dia...
Sobre trovões e raios...
Soberbo... grito da escuridão,
GRITOS que não se calam,
Dentro da solidão...
Muitas vozes ecoam
no abismo dos céus
sonhos absolutos
descrentes até morte,
que somos poeira,
diante a grandeza
que imaginamos
nos laços da imensidão...
cada toque da sua alma,
é fogo da alma arde no inferno,
bendito a soma daquele que perde
suas vidas em futilidades sem fins
naturais assim seja sua alma
que tem um valor,
para riqueza dos céus,
ou para profundezas do inferno,
sejam recompensados por sua existência,
meramente fruto do pecado ao pó
de suas intensões, sejam repentinas
tais com a vida que se acabou.
corpos sem vida que se tocam diante a vida,
meramente a vida que os abandona em solitude,
abrange coração doente outras horas cheio de amor,
venho ao longe voz o digo, viver pois sonhar é morrer,
fora longe te tantas vidas, que deixei meu amor,
que a nunca a esquecerei jamais,
pois no que deixar o viver embora esquecimento
seja vivido por ardor transpõem a angustia
que passa no estante que ainda a ainda viva nas...
profundezas da escuridão.
São tempos difíceis eles disseram
Eu queria saber que maus ventos foram estes que vieram
Trouxeram a solidão e com ela gente que a venera
Encare o espaço em branco como lágrimas
Que te mostrarei o lado colorido
Colorindo estas páginas
Do tal livro da vida... quem sabe
Um dia esse livro nos trará a chave
E em um mundo deserto acharemos o sentido
Junto com ele, algo, que sempre esteve escondido.