Texto de Solidão
Hoje em mim
Dar-lhe-ei flores fictas neste mundo virtual,
Mas já tens meu coração no teu mundo que é real...
O que são estas flores virtuais?
Elas não atiçam os teus olhos
Nem despertam a luz do teu olhar...
Quisera eu mais uma vez
Entregar-lhe flores vivas...
Poder olhar bem perto dos teus olhos adormecidos
E despertar-lhe o brilho do amor que lançastes sobre mim.
De que serve estas flores virtuais? Eu me pergunto.
Sem vida, tão frias e vazias.
Não tem corpo, não tem alma, não tem graça...
Não lhe tocam os sentimentos,
Não me trazem o calor dos teus abraços...
Quisera eu, só mais uma vez, mais uma única vez...
Entregar-lhe flores verdadeiras
Com que lhe aguço os pensamentos e desperto os sentimentos,
Tocar a tua alma
E alvoraçar em ti ternas emoções
Que um dia, com amor, fizestes aflorar em mim.
Mas nem mesmos as flores,
Fictas ou reais,
Conseguiram ontem, poderiam hoje ou amanhã,
No tempo ou no espaço,
Flechar-lhe tão intensamente por cupido,
E despertar-lhe o querer-me em ti
Tanto quanto hoje eu a tenho por amor em mim...
Edney Valentim Araújo
Meu amor por ti
Ouve senhorita!...
Quem sente sabe bem
O que eu te digo.
Não há dia que se ilumine
Se não vejo a luz do teu olhar.
O teu cheiro são como aromas
Que impregnam a minh’alma
Transbordante de amores.
Se não te encontro em meus braços
Não te afasto dos meus sonhos,
Querendo neles, um dia
Acordar-me em teus braços.
E no tempo que se passa,
A tua ausência,
Só me faz querer-te mais e mais...
Ouve senhorita!...
Se me pode ouvir
Falar do meu amor por ti.
Edney Valentim Araújo
<Memórias do caos>
Põe fermento na mistura, sova e amassa a massa,
deixa a mistura vingar, deixa o bolo da vida crescer.
Por que o tédio, amigo, é a sala de espera do caos:
- Do nada, transborda e escorre pelas bordas
e sem se perceber, o vazio que era, rapidamente deixa de ser.
Valoriza as suas conquistas diárias, segue em frente com a tua vida,
dá um beijo de boa noite na sua filha
e um abraço apertado no seu pai...
Por que de repente a roda da vida gira
e até o caos que parecia bom vai entediar você.
Quem é esta
Quem é esta que me arrouba o coração
E os pensamentos?
Do raiar ao por do sol
Eu te anelo em meu peito.
Não sei se a menina dos teus olhos
Ou a beleza de tua face angelical...
Se o sorriso em teu rosto
Ou a doçura dos teus beijos...
Se a melodia da tua voz
Ou o sussurro ao pé do ouvido...
Se a beleza do teu corpo
Ou o calor de teus abraços...
Só sei que a tua sutileza delicada
Cobre-me de afeição inexplicável,
Em que a ternura me consome
Em chamas viva da paixão.
Quem é esta?
Que a sombra do tempo não apaga
A tua ausência...
Só me faz amá-la mais e mais...
Edney Valentim Araújo
olhe as noticias, não chore
eles tentam dominar sua mente...
tente dormi as vozes que falam dentro de você,
diz para seguir tudo o querem no teus sonhos,
todos os lugares estão isolados,
quando tentar dormir, eles estarão livres,
me abrace sinta se seguras, pois pesadelo que vivemos
são fabricados num mundo de ilusões...
tudo que noticiam são fatos que fazem parte da historia,
sua lagrimas nada mudará diante os mortos...
Eu sou a luz na escuridão, toque meu coração sinta a morte...
entre o sentimento solitário, te beijei e senti que a vida
é uma passagem que vai além de muitos sentimentos.
o amor cantei sobre seus restos mortais senti que vai voltar a vida, entre as eras que se passaram nunca provei seu sangue... meu coração canta desejos impuros,
a morte nunca tocou teus lábios como a toquei,
senti seu coração tocar as profundezas, até reis gritaram
entre mortos escorreu a vida, no luar mil deles te deram a vida, seus olhos pairam os céus, nessa que dera as mortalhas
desespero algoz, vitima atroz, espera por eras num intimo sonho, no firmamento do horizonte, luar de sangue,
inúmeros tentaram ver minha rainha, mas nunca puderam...
sinta minha alma na solidão, enquanto derramo meus sonhos... o som das notas do violino são dadivas compelida
do sangue, aos passos da eternidade.
digo adeus ao mundo, seus lábios são passagem...
entre os anjos caídos seus olhos são eternos.
para os deuses que ousaram te amar,
foram esquecidos em tuas lapides,
depois condenados a viver a cada anoitecer...
o veneno da serpente deixou em tuas veias o supremo
ato de sentir um único amor...nos braços do destino.
a luz do teu coração seco pelo tempo me clamou...
nos confins do meu amor senti que sempre me amou.
nove da noite,
seu sangue está espalhado pela cama,
imaculada em sonhos...
o tempo foi ato do crime,
como se esquecer do primeiro olhar,
por estante suas lagrimas se congelaram,
o céus parecem estar iluminado por teu ser...
o amor machuca, num momento somos feitos de pedra...
ninguém perdoa quem somos até em que estante vivemos.
Mundo
Muitos são os caminhos
Por onde eu andei
Procurando me entregar a ti,
Eu te buscava neste mundo
Que um dia foi só teu.
Quisera eu nele me encontrar
Onde pudéssemos nos amar...
Hoje sem você
Não me encontro em outro mundo
Que não seja o meu viver em ti.
Estou vivendo em pensamentos
Neste mundo onde somos só nós dois...
Se já ocupei teus pensamentos
Eu buscava preencher o teu coração.
Agora, onde eu me encontro,
No teu mundo ou fora dele
Sei que sempre irei amar você...
Edney Valentim Araújo
Ternas emoções
Quão almejada és tu,
Ó minha amada...
Enches os meus olhos
De ternas emoções!
Não te detenhas de mim
Nestes campos que te cercam.
A tua beleza, ó amada minha,
Excede a mais exuberante das flores.
Deixe-me ficar,
Olhar para ti,
Bem perto dos teus olhos...
Deixe que eu me veja neles.
E quando o sol se por sobre nós
No enlace desse ardor,
Seremos nós dois
Um só no amor...
Edney Valentim Araújo
►Pegue o Telefone
Por que não me atende?
Por que não quer conversar?
O que aconteceu entre a gente?
Por favor, me responda,
Pegue o celular.
Não sei o que fazer,
Pois não sei o que há com você
Eu pensei por muito tempo o que fiz
Mas não encontrei nada para te aborrecer
Parece até que já não gostava mais de mim
Deixei de ser o seu lazer?
Deixei de te proporcionar prazer?
Diga alguma coisa, não só me ouça
Atenda, estou chamando, chamando a minha doida
Não faça isso comigo, não me deixe sozinho
Não vou conseguir, mesmo com meus amigos
Eu preciso do seu brilho, que tanto admiro.
Não sei o que se passa em sua cabeça
Não sei por que dessas suas incertezas
Parece até que você foi levada pela correnteza.
Me diga algo pelo menos
Por que está me ignorando?
Vamos nos ver pessoalmente
Sabe que te amo, que te adoro
Não me ignore, isso doí
Pegue o seu celular, pegue
Vamos conversar, chega de tanto brigar
Me mande uma mensagem qualquer,
Só para que meu coração pare de sangrar
Eu estou aqui apenas esperando,
Que as minhas mensagens sejam vistas
Pegue seu telefone, vamos, amor
Dessa forma está machucando minha vida.
Você sabe que sou seu, por favor
Volte a falar comigo, me perdoe
Não tenho certeza do que fiz
Mas me desculpe, volte com o seu calor.
Estou aqui na rua, no bar
Músicas boas, que me fazem relembrar
Das nossas noites que beijávamos sem parar
Das noites que assistíamos filmes de arrepiar
Viu? Eu ainda guardo essas memórias
Elas irão se eternizar, me fazendo chorar
Atende o celular, deixe eu falar.
Já estou saindo, estou triste
Pensei que me faria bem vir até aqui
Mas eu estou lembrando de você
Por favor, não faz assim
Vamos nos encontrar, vou estar lá
Prometo não te magoar, prometo te abraçar
Prometo não te abandonar quando se sentir sozinha
Prometo te mostrar como é importante, em frases líricas.
Meus amigos não estão conseguindo me animar
Minha família não me vê mais a sorrir
Vamos, eu preciso muito de ti
Estou sem vontade de sair, me ajude, por favor
Atenda, eu farei alguns ajustes em mim, me dê um sopro
Não sei como chegamos aqui, mas não quero te perder
Quero sentir sua cabeça repousar em meu ombro
Eu te amo tanto que está difícil conviver com o abandono.
Vou te mandar apenas essa mensagem
A leia quando estiver de passagem
Compreenda o tamanho da minha saudade
Vou ficar te esperando, só aceite minhas palavras
Estou perdido, meu coração se sente partido
Sinto a falta do seu sorriso, do seu abrigo
Acredito que o Cupido deixou de ser meu amigo
Amor, estou sozinho, acredite, não minto
Sinta a tristeza que abraça esse pedido,
Volte para mim, te necessito
O viver sem você é um viver sem o amanhecer
Eu te daria a Lua se acolhesse minha culpa
Ah, que falta faz sua conversa pura,
Sua pele escura como a noite que hoje me segura
E, enquanto caminho pelas ruas sujas,
Sinto sua presença, minha dama, sem ti vivo em uma cúpula
Atenda ao telefone, apenas me escute, mesmo que esteja com sono.
Desbotada
Quem sente este ardor
Sabe bem como eu estou,
Consumido nas chamas deste amor
Que me trás o teu calor.
Labaredas me consomem
No fogo da paixão,
Que dure esse amor
Enquanto for o teu calor.
A minh’alma desbotada
Se colore do teu brilho,
Onde as cores cintilantes
Resplandece o nosso amor.
Edney Valentim Araújo
ola, não tenho dinheiro
não tenho um amor,
tentei mentir aprendi a chorar,
quando disse que tinha mais um dia,
a musica tocou de fundo,
e ninguém te disse que não ia sofrer,
diga podemos nos diverti,
nas escuras noites quem quer saber,
mais uns beijos e morremos para o mundo.
dedico a Nina Simone...
celso roberto nadilo
Singular
Vou a busca deste amor,
Vou atrás da minha pequena...
Linda e maravilhosa!!!
E nesse mundo imperfeito
As tuas virtudes me amoldam
Nesse amor que em mim transborda.
Deixa-me vê-la como a conheci,
Pequenina e inocente,
Grandiosa em meu coração...
Sem mascaras, sem maquiagem.
Não te escondas de mim,
Neste tempo ou noutro tempo
Será sempre a menininha
Que encantou o meu coração...
Sem pintura e sem maquiagens,
Sem disfarces e sem vaidades...
Eu te verei como você é,
Tão perfeita e singular.
Edney Valentim Araújo
Eu queria
Eu queria ver o tempo.
Como eu desejei ver passar o tempo!...
Queria ver você a todo o tempo,
Eu me desejei com você nesse tempo.
Nas linhas do horizonte desta vida
Eu queria ver as marcas de pertinho...
Marcas que marcaram a sua vida
Escrevendo a sua história
Me querendo no seu tempo.
Ver nascerem às linhas deste tempo
Que marcou teu lindo rosto
Registrando esse amor...
Eu queria ver meu tempo no seu tempo
Abrasando as chamas vivas deste amor.
E nas linhas de expressão do teu rostinho
Encontrar a expressão do meu amor...
Eu queria ver esse tempo!!!!
Edney Valentim Araújo
meu coração ininterrupto
nas certezas da morte te amo.
vendo assim as varezas da humanidade,
depostas pelo meu ser sonhador,
tenho mais estante velado por voz,
espalho meus sentimentos...
pela galaxias declaro te amar ate morrer,
mentigo pequenos detalhes,
bom dia, boa noite,
são sutis até que tudo desaparece
na imensidão. implacável,
denoto ar irônico de um beijo ao vento.
Voyeur de Nuvens
Insônia da madrugada.
Em um segundo são só palavras que me restam nas mãos...
Não são palavras bonitas, bem arranjadas...
São palavras turbulentas, feito o sussurro que vem da janela.
Percebo então,que lá fora chove... e talvez a poesia da chuva seja mais interessante que minhas angústias.
Eu gostaria de falar sobre ela,a chuva.
Mas já se foi embora...
Resta agora um conta-gotas de chuva!
E cada insignificante gota que cai, preenche o vazio imenso da silenciosa madrugada.
Nesse instante paro e reflito, quem ganha nessa história...
Bem, porque não conheço seus sonhos... mas se forem mais pacatos que o "Toc" da chuva, talvez eu mereça um cigarro.
Não posso apagar
Vem dia... vai dia...
Um dia após o outro virá.
O tempo parece passar
Anônimo a mim e a você,
Não traz você para mim
E nem te leva do meu coração...
Estou preso no teu olhar
Que um dia me viu apaixonar.
E nesses dias que se vão,
Mais eu me prendo em te querer
No meu intento de apartar-me de ti...
Fosse você um sonho,
Eu iria acordar...
Fosse você meu destino,
Eu teria me encontrado em você...
Mas você é para mim a personificação do amor,
Isso eu não posso apagar...
Edney Valentim Araújo
ME MATE
Ate quando durará o choro inexprimível
Nas madrugadas pavorosas ?
Ainda não aprendi prantear em silêncio
Os devagantes solução brotam aos gemidos agonizantes
As pernas bambeiam
O nariz , coitado.
Teu coração amargo
Completamente espinhado
Tem nosso nome tatuado
Minha cama ainda com teu cheiro
Que maldade.
Os lençóis não são culpados
Eu sou !
Fiz expectativas demais
Só não fui capaz
De pedi perdão
Por não me entregar
E não declarar
Diariamente
O amor que sinto
Por ti
Me mate agora!
A solidão é muito cruel
O inferno céu
A morte não é tão ruim assim
Me mate
A saudade escraviza
E meu coração avisa
Que suportará mais um pouco
Pesado
Cansado ...
Estou partindo
Consigo vê-la daqui
Mas morri pra não te ver
Oque hei de fazer ?
Anjos que adormece ao vento da primavera.
Na verdade até através do luar.
Repentinamente tua voz vaga por minha vida.
Transpassando o éden da essência.
Que desvenda a ascensão imaculada.
Do teu ser para sempre na eternidade.
O espírito que busca salvar o teu ser
Espalhado pela imensidão o fruto de seu ventre.
Brando na tristeza do amor.
Sino silvestre.
Para a paixão.
Por compaixão.
Se relata a razão.
Bem viver na parodia.
Espaço mata a dentro,
Escasso meios de viver
Melancolia se resiste ao teus atos
Sou a natureza perpétuo por querer viver,
Sendo sensações tão belas e ausente.
Puro como o amor... Atrozmente
Profundezas e numerosas espécies.
Para um obra relatar e também para encontros no Brasil sejam sonhos.
Que a vida denote esse sonho.
Homem bravio o espante para longe.
De repente selva amazônica está em apenas
Em expressões do passado.
Até ao julgo do pássaro que habitam os céus.
Te lembrar o amor que se encontra em algum lugar.
Ou momento que a vida lhe desejo mas que tudo.
Os ventos que seduzem, o florescer de outra vez
As estações do ano estão bagunçadas
Pelo calor e tempo que chora,
De quem dera por vencido o espaço que se doma no coração.
Desejo vertente como os cheio veneno pura,
Sendo com ador expelido de campos de dragas de ouro
Se lhe dá a angustia do mercúrio em outros viver,
Angustia boemia que se sonha com melhor viver...
Bem vindos sejam com há chuva repentino do acido
Que devora todavia a quem respira,
Mero esbouço, em pé o sono que se expira...
Na madrugada se espera venha a vida.
Se dera mais ou menos, paira sombras e aparições...
Figurantes da vida e da fome que se refugia
Em eternos sínteses das arvores mortas...
Por queimadas neste que mundo desigual..
Feroz muitas vezes a dor sem fim...
Momentaneamente o sopro da beleza,
Boceja no sentimento perdido no horizonte,
O por sol se alimenta do destino,
Nos braços da terra vem o perfume do movimento
Que se deu num deslumbre da humanidade.