Texto de reflexão
NÃO SEI COMO, MAS IREI TENTAR –
Oi como você está?
Provavelmente não deve estar se sentindo muito bem.
Pois, você está passando por uma fase complicada e às vezes se
sentindo sozinha, sei que pensa que todo mundo lhe abandonou,
mas estou aqui para lhe auxiliar nesse momento tão delicado.
Confesso que nem sei por onde começo, pois teus pensamentos
são turbulentos, mas estou aqui para o que você precisar, sei que
o momento é delicado, mas confio na sua força de vontade e
com certeza vai reverter tudo isso, esse desânimo e essa tristeza
profunda vai dar espaço para a alegria e novamente seus sonhos
irão se tornar realidade.
Nossa vida tem altos e baixos e infelizmente não temos
tudo o que queremos, colocamos expectativas de mais, não só
em bens materiais, mas nas pessoas também, e isso acaba nos
machucando e nos deixando à mercê do desânimo.
Quero ouvir você, assim sua tristeza também será a
minha e juntos encontraremos a alegria, e assim que voltar a
sonhar, com certeza você irá sair desse labirinto onde só
consegue enxergar a tristeza em meio à escuridão. Eu quero ser
seu cajado e seu ombro amigo para lhe auxiliar nessa fase, e
assim lhe ajudar a sair mais forte com essa dor que tenta lhe
derrotar.
Só quero lhe dizer que sempre que precisar conversar e
precisar de um ombro amigo, sempre estarei disponível para lhe
ajudar, afinal amigos são para cuidar uns dos outros, não é
mesmo?
Espaço...
Espaço, Infinito ou simplesmente a maior fixação da humanidade,
seria essa a sua maior necessidade?
Entender como simplesmente flutuamos,
ou sua maior necessidade seria amar de verdade?
O espaço é belo, cheio de estrelas e constelações,
que enchem nossos corações e então afloram as emoções.
Quando menos esperamos surgem as paixões,
querendo ou não essa é a real intenção do coração,
amar, apaixonar-se e fazer vc ter borboletas na barriga,
é como flutuar, nunca sabemos se isso irá acabar,
talvez isso seja amar.
M.S.
O consciente e o inconsciente de determinadas pessoas, não conseguem entender o legado que se constrói por detrás de horas e horas de estudo e pesquisa.
Alguns relacionamentos são beneficiados e comemorados com “bodas”, outros, mesmo com o passar dos anos, com “velas” "brindes" de aniversários infantis.
Superar
E no meio de tanta loucura a gente começa a refletir e pensar, já tive minha cota de superações e sei o quão o difícil pode ser levantar após uma queda. Eu sempre pensei na minha cabeça que esquecer era a resposta, mas eu estava enganada, quem esquece lembra; a resposta estava ali na minha cara o tempo o todo, todas as manhãs quando eu me olhava no espelho. Somente nós mesmos podemos curar nossas feridas, é um processo demorado e até mesmo doloroso mas confiar em si mesmo é a principal resposta.
Vícios
Quando ouço a palavra ‘vício’ logo me vem à mente bebidas e drogas. Mas o que seria um vício? De acordo com a psicologia, um vício pode ter variadas definições, e uma delas se classifica como um hábito repetitivo. Se formos analisar, todos temos algum vício, seja algo pequeno e insignificante, mas se você sente que não consegue mais viver sem aquilo, isso é sim um vício.
Um espetáculo chamado vida
Você acredita em destino? Acredita que as coisas acontecem por algum motivo?
Na minha visão sobre a vida, é que ela é um grande espetaculo, onde nós somos os protagonista e as pessoas que ali passam e estão presentes são um grande elenco, porém não temos um roteiro como base para seguirmos. Resumindo, em tese é básicamente um espataculo de improvisos (só não sei se é comico, um grande drama shakesperiano ou ambos) onde cada pessoa que ali aparece tem sim um papel e por mais longo ou curto que seja, esse papel é de suma importancia nesse espetaculo.
Mas como saber qual é o papel das pessoas em nossas vidas? Como saber qual é meu papel na vida de alguém? A resposta pra isso é que não sabemos e isso é definitivamente a grande charada, pra sabermos temos que nada mais, nada menos do que viver!
Ventania
Sentada aqui sozinha me peguei pensando no futuro, bom como toda pessoa ansiosa isso é super comum, mas dessa vez foi diferente, foi como se eu quisesse algo ali e não apenas saber o que vai acontecer ou onde vou chegar.
Então eu resolvi jogar ao vento e ver o que ele tinha para me dizer, ele me disse algo eu realmente fiquei surpresa ao ouvir, com um assovio gelado ele me disse para ter calma e respirar que um dia alguém ali ia chegar, que eu não precisava me preocupar mas sim relaxar para futuramente meu coração aflorar e o inalcançável alcançar.
Superar
E a gente passa por cada fossa e nos perguntamos o porque, eu não acho que mereci passar por aquilo, mas também hoje, se me perguntarem, mesmo com todo sofrimento que passei, eu não mudaria nada, e talvez algumas pessoas possam não entender mas isso formou tudo que sou hoje, tive que descobrir o que era ódio pra saber o que era amor, tive que quase desistir de tudo para aprender o que é viver.
Li uma vez uma frase num livro, P.S. eu te amo (daqueles romances clichês que eu adoro) que faz total sentido que deixarei aqui para eu não esquecer:
“A vida de ninguém é repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam momentos perfeitos. Seriam apenas normais. Como você poderia saber o que é a felicidade se nunca tivesse experimentado as quedas?”
"Dom que Deus te deu é pra você usar pra obra dEle, não emprestar pra seu irmão minha irmã, e ficar esperando o mérito ser seu, e depois dizer: - OLHA COMO DEUS ME USA. A responsabilidade é sua se não está conseguindo? Peça ajuda de Deus pra te capacitar, dar sabedoria e discernimento, e até mesmo auxílio com o Espírito Santo, ou de alguém mais próximo ungido. Porque te ajudar é uma coisa, colocar fardo nas costas dos outros que não eram pra carregar no teu lugar é outra. Misericórdia."
#Profetizando
—By Coelhinha
Os três porquinhos. Uma fábula infantil, recheada de ensinamentos , práticos que fariam toda a diferença, quando aplicado no nosso cotidiano.
Quem tem medo do lobo mau?! Ele é um cara legal! O lobo ficava cada vez mais furioso e gritou: – Abram a porta, já!!! Todos os dias bate a nossa porta o lobo mau da maledicência, inveja, ódio, mágoas, rancor, desânimo, perseguições, brigas, fome, miséria, frustrações, etc. São tantos lobos que nos rodeiam! A minha casa, a minha família, a minha vida, não pode estar protegida por palhas ou palitos. O lobo mau a derrubaria apenas com um sopro. A minha busca incansável pela proteção dos meus tesouros, não pode estar alicerçadas apenas no meu esforço. O segredo da casa construída na rocha, está nos alicerces. Alicerces é a base da nossa Vitória, contra todos os sopros que lobo mau tentar contra a casa edificada na rocha. A prudência garante tranquilidade e segurança. A tolice garante morte e destruição.
Comecei contando carneirinhos
Terminei contando elefantes
Arrisquei fechar os olhos,
Respirar fundo e meditar.
Mas me perdi nos pensamentos,
Tento não pensar em nada.
Mas só de pensar
Em parar de pensar,
E não pensar em nada.
Já estou pensando!
Eu e minha mente barulhenta,
Travando todos os dias
A mesma batalha existencial.
Vou tentar outra estratégia,
Ouço a chuva no telhado,
Vou contar cada gota,
Pedindo que ela lave minh'alma,
Que tranquilize meu coração.
E talvez antes que ela acabe
Eu já tenha dormido,
Ou entrado em parafuso.
Um diploma de 4 anos conseguido após 10 anos de estudo é um diploma.
Graduar-se aos 50 ainda é uma graduação.
Começar um negócio aos 65 ainda é começar um negócio.
Encontrar o amor da vida aos 70 ainda é encontrar a pessoa mais importante da vida.
Você nunca estará velho demais para ter um novo sonho.
Não se sinta preso à timeline de sucesso da vida dos outros.
- Lavando roupas -
___ Era sempre manhã na Fazenda São José do Arrudas - localizada no interior de Minas Gerais.
Adorávamos aquela paisagem bucólica do Rio São José do Arrudas, que deu o nome à fazenda. Era calmo e manso e podíamos atravessá-lo à pé, em tempos de seca...
A fazenda tinha lindos Currais em braúnas e plantação de arroz na várzea, onde piavam saracuras... Outras plantações e grandes pastos para o gado ladeavam a sua entrada.
Amava a fazenda porque era tudo que gostávamos de curtir em nossas temporadas por lá. A casa ficava a uns 300 metros da estrada entre as cidades de Serro e Conceição do Mato Dentro e, para chegar nela, uma grande porteira fechava aquele lado do acesso à fazenda.
A saída pela porta da cozinha para o terreiro era uma paisagem especial, pois, abria uma cancela para as áreas dos afazeres cotidianos da casa: fornalhas com um panelão para cozinhar bananas para os porcos e um tacho para ferver as roupas muito sujas e encardidas (a prática era virá-las e revirá-las com uma longa pá de madeira, para maior efeito do calor e das folhas verdes de mamão). Ao lado, o pilão para socar e limpar arroz e pilar café, forno à lenha para assar quitandas, uma engenhoca pequena para moer uma ou duas canas para a garapa do café e,
caminhando em direção ao moinho, tínhamos a bica d'água bem ali, ao lado do quarador de tela de galinheiro e a grama verdinha onde as roupas eram estendidas para quararem ao sol.
Como a gente gostava da rotina naquele retângulo mágico: paiol, galinheiro, serraria, caixa d'água e, ladeado pelo engenho e pelo moinho de pedra, do lado de cá do rego d'água, ficava o chiqueiro.
Os varais de secar roupas, espalhados pelo terreiro, eram nossos labirintos onde bombavam o pude, o pique esconde, quando cheios de lençóis e colchas secando...
E o que mais me encantava, desde pequena, era a bica que nunca se fechava - a água batia, espirrava e brilhava aos raios do sol - o dia inteiro! Ali ficavam o estaleiro para secar vasilhas e as bacias para a lavação de roupas. Adorava ver as lavadeiras se movimentando por lá, ensaboando roupas, esfregando lençóis brancos,batendo-os nas pedras para clareá-los antes de seguirem para
os quaradores. Era um ritual solene, porque em cada etapa tinha-se uma sequência de movimentos dinâmicos e experimentados - lavadeiras são profissionais especialistas em lavação.
Horita, uma moça madura e muito generosa conosco, era também a lavadeira oficial das roupas da fazenda. Mamãe gostava muito dela e a convidou para ser a minha Madrinha de Consagração.
Mamãe faleceu, quando eu tinha apenas 4 anos e éramos uma patota de oito irmãos - de 2 a 14 anos. 'A casa das sete mulheres' e dois homens, meu irmão e nosso pai. Assim, vivemos uns cuidando dos outros e um adulto cuidando da vida da família.
Então, vivia agarrada às barras da saia da Dindinha Horita. Não só eu, pois, ela cuidava da casa e de todos nós, quando estávamos passando os dias na fazenda. Depois que mamãe se foi, todos fomos morar na cidade. E Horita cuidava da roça e das coisas da casa, porque sendo um fazendeiro meu pai não pode se mudar da fazenda.
A rotina da casa era como em todas as fazendas... Um dia, contarei as particularidades que vivemos naquela casa - tempos idos mas lembrados com amor e muito carinho.Viver os acontecimentos diários era prazeroso e fazer gangorras, andar a cavalo, procurar ninhos de galinhas pelo mato, catar pedras às margens do rio e pescar foram lindas aventuras que vivemos naquele paraíso do qual jamais me esquecerei.
Na minha infância, conviver com as lavações de roupas fizeram parte de inúmeros eventos em minha vida. A cultura, hábitos e estilos daquelas rotinas dos trabalhos domésticos faziam parte do regionalismo local. Muitas vezes, eram rituais coletivos, quando as lavadeiras ocupavam os espaços nos cursos dos rios próximos à cidade, onde as pedras, estrategicamente, estavam localizadas e
compunham um ambiente ideal para aquela tarefa tão secular. Como era lindo ouvi-las cantar no batido das roupas! Às vezes, eram festivas e noutras situações eram até melancólicas... Sempre me pegava observando-as absorta e admirando a cadência daquela prática, há anos presente na vida das lavadeiras das bicas d'água e em beiradas de rios. Dias nublados eram diferentes dos dias ensolarados. E os dias não eram iguais. E a vida não não era fácil. Mas elas eram felizes, a gente sentia! Lavar roupas é algo tão sublime que, para mim, sempre fez parte de uma etapa de crescimento e emancipação da vida.
Os dias de lavação de roupas no rio, lá na fazenda, eram dias muito especiais. Levantávamos cedo para não perdermos a agitação - as brincadeiras pelo campo, correr atrás das borboletas que sobrevoavam as roupas quarando sobre a grama, fazer represinhas com pedras para prender girinos - era tanta pintação que os dias passavam sem percebermos - livres e soltas na natureza!
Horita amarrava a trouxa de roupa, punha-a dentro da bacia grande e, na sequência, era juntar o sabugo e as palhas de milho, folhas de mamão, ramas de Melão de São Caetano, Anil Colman e as bolas de sabão preto, feito lá mesmo com a diquadra (água decantada das cinzas de madeiras da fornalha + soda cáustica). O sabão espumava branquinho e botava os lençóis alvos e doendo as vistas. Coisa que nunca entendi...
Chegando ao rio, descansava o pesado fardo perto das pedras - uma para a lavação e outra para se sentar enquanto trabalhava.
As margens do rio eram rasas e ela se enfiava na correnteza com a água batendo no meio das canelas.
Ágil e calma ia separando as roupas brancas das coloridas; as roupas das crianças e dos adultos - roupas mais usadas, mais frágeis e desgastadas - tudo que era do uso cotidiano. As roupas para as missas de domingo e de festas eram lavadas com sabões mais finos e com capricho que não
carecia de quaração ou bateção nas pedras...
Horita ensaboava as roupas já molhadas, esfregava-as e as deixava emboladas sobre as pedras, quarando nas gramas às margens do rio, até porque a bacia era grande, mas era uma só... O revezamento era todo programado, para que a água de sabão já usada, a barrela, pudesse ser reaproveitada também nas roupas mais sujas e que demandavam maior trabalho na lavação. Enquanto catávamos girinos em águas rasas e os encantoava nas margens de areia e do lodo, ouvíamos o bate-bate das roupas. Pá... e pá... e pá de novo. Depois de recolhidas da quaração, ela repetia o processo de bateção nas pedras - pá... e pá... e pá... e com as mãos grudadas nas roupas, o braço subia e elevava-se ao alto - um giro espetaculoso que, num movimento certeiro, descia bem no centro da pedra do rio! E, de novo, pá... pá... e pá! Pronto. Hora de investir nas etapas seguintes. Para as roupas brancas, nunca se esquecia do Anil Colman.
Ali, a liberdade e o entrosamento com a natureza acontecia em perfeita sintonia - seguíamos os movimentos tão cheios de energia da dindinha Horita, que não se esquecia de espichar os olhos e, de quando em vez, parava para ver se estávamos por perto e o que estávamos aprontando - todo cuidado era pouco. _ Meninas? Sempre gritava. Olho no peixe, olho no gato e mãos nas roupas... Ver a dindinha Horita se entregar concentrada na lavação, perder-se em pensamentos quando, entre uma esfregação e outra, parava para descansar e levava o olhar para longe, perdida entre a paisagem e o firmamento, era emocionante! Um momento que me paralisava. Um fascínio por aquela visão que muitos
nem se tocavam. Era fantástico vê-la soltando os lençóis pela calma correnteza das águas do rio, para ajudar na remoção do sabão - sabedoria pura! E a gente até batia palmas!
Num dia daqueles, ela ela me deitou sobre uma trouxa de roupas e disse: - pequena afilhada, suas orelhinhas estão sem brincos, os furos já se fecharam. Pobre bondosa Carmélia (era o nome da minha mãe) deixou vocês ainda precisando de tantos cuidados! Decidida e sem pensar duas vezes, puxou a agulha com linha, que carregava pregada na gola da blusa, para cerzir roupas
rasgadas, fazer os remendos de costuras soltas e para pregar botões que se soltavam mesmo. E já foi dando um nó nas pontas da linha... Mandou-me fechar os olhos e perguntou: - você quer furar as suas orelhinhas, ter lindos brincos e ser a menina mais linda lá da escola? Então, disse-me ela: - não chora... fica quietinha, com os olhinhos fechados, que não vai doer e vai ser como fazem as fadas... uma mágica! Não vai doer, repetiu. Claro que doeu, que chorei e que ela me acariciou e me consolou. Fez dois aneizinhos de linhas em minhas orelhas e não me lembro se sangraram. Quando chegamos em casa, ela passou cachaça pura ... Foi o primeiro furo que tive em minhas orelhas e que estão aqui até hoje.
Com ela aprendi a lavar as minhas roupinhas. Primeiro as calcinhas, as meias e, a cada férias, à medida que eu crescia, aprendia a lavar e cuidar de minhas roupas maiores...Gravei bem muitas lições - cuidar para lavar bem as roupas e nunca me esquecer daqueles gestos tão naturais, espontâneos e perfeitos. Dona de casa, trabalhadora e estudante, às vezes, fora o dia inteiro e criando duas filhas, ainda assim, mesmo na correria diária, sempre me dediquei a lavar roupas à mão; aquelas que avaliava serem especiais, e que precisavam ser lavadas separadamente das peças gerais da casa. Tive lavadeiras muito dedicadas, depois da didinha Horita.
Mas sempre fui adepta da lavação de roupas à mão. Porque as lavadeiras sempre me encantaram neste trabalho tão cansativo, mas também muito prazeroso.
Nunca conheci uma lavadeira que não gostasse de lavar roupas. Isso me tranquilizava porque sempre avaliei ser um trabalho pesado. Até hoje, entregar-me fielmente aos movimentos da lavação e me perder em pensamentos, enquanto esfrego algumas poucas peças de roupas, é uma viagem que acontece comigo. Quando criei as minhas filhas, adorava deixar as fraldas branquinhas e com cara de higienicamente limpas. Eu mesma as embainhava com bordados à maquina,
em linha azul marinho e as lavava à mão, enxaguando-as com Anil Colman, para que ficassem alvas de doer as vistas - como fazia dindinha Horita. Quanta saudade - que Deus a tenha!
Também gosto de fazer sabões - hoje com mais tempo, acesso à variedade de opções no mercado e com a tecnologia, posso pintar e bordar, criar sabões para usá-los em várias cores e essências que trazem energias holísticas e mais naturais, são coisas que posso escolher.
É uma ocupação meio estilo bruxaria - a gente vai adicionando ervas, cores e essências -uma arte muito especial! Assim, entrego-me a esta tarefa de lavação de roupas com amor, disciplina e prazer. Vou me envolvendo, com jeito e energia, revirando as roupas e me perdendo em pensamentos, enquanto vou girando o tecido e buscando ser eficiente na sequência dos movimentos - sempre é um momento novo - cada roupa me cobra uma atitude particular e diferente. Porque lavar roupas é uma arte e uma particular terapia.
Acho que muitas pessoas deveriam experimentar - é uma grande relação com o antes e o depois, sensível e visível, num piscar de olhos. Nunca tive dificuldade em dominar a lavação de roupas, porque aprendi esta atividade quando ainda criança.
Muitos projetos da minha vida eu os formatei quando, na beirada do tanque,
me dedicava, incondicionalmente, à arte de ensaboar, esfregar e enxaguar roupas.
Muito prazeroso perfumar e torcer cada peça com cuidado, enquanto os pensamentos torcem músculos e neurônios, espremendo a mente para que a criatividade e a inspiração possam apontar novos caminhos, saídas estratégicas, decifrar sonhos e transformar desejos em investimentos, até então nunca experimentados... Quantas vezes, em momentos de aflição, me aliviei apalpando os tecidos na espuma, ou, esfregando-os, freneticamente, para fugir das tensões e das situações conflitantes... Já chorei muito com o olhar perdido na espuma e as lágrimas caindo sobre as roupas...
Não obstante, lavar roupas pode ser um exercício de relaxamento e reflexão sobre atitudes, instantes em que o mundo gira a mil pela cabeça, para depois retomar o passo-a-passo das coisas, botar limites e interromper o ritmo desenfreado das ideias. É um tempo propício para a gente esfriar a cabeça ou se entregar a mirabolantes pensamentos, delírios - esquecer as preocupações e até praticar a meditação.
Depois, vem uma calmaria,uma paz e uma tranquilidade inesperadas. Lavar roupas é cuidar da higiene material, física e mental - roupas limpas trazem momentos agradáveis e prazerosos. E mais, ato contínuo - todo cuidado é pouco na hora de pendurá-las para secar, pois, isso facilita passá-las, embora nunca gostei de passar roupas. Eu as sacudo bem para estendê-las e, ao
recolhê-las eu apenas as estico com as duas mãos, dobrando-as à medida em que se desfazem as dobras, marcas de pregadores e amarrotados de quando foram torcidas e dependuradas.
Somos assim também... Quem dera pudéssemos passar e esticar as rugas e cicatrizes adquiridas com a idade e vivências cotidianas - são as marcas externas que mostram muito de nós.
E as internas, que pensamos não enxergar, são as que mais doem e sufocam - são estas que devemos percebê-las para tentarmos desfazê-las. Estas sim, podemos minimizá-las, ou,com vontade e coragem, aboli-las de nossas vidas com corajoso enfrentamento e amor próprio.
Uma roupa mais sensível ao toque pede a delicadeza de mãos se alternando ao redor das sujidades, em leves movimentos de esfregação - uma celebração de respeito para com o tecido, suas fibras, suas cores e as histórias registradas naquele pedaço de pano, que alguém deu formatos tão especiais... Ou, não. Mas, de qualquer forma, enquanto fizerem parte de nossas vidas, serão também registros de lembranças e recordações. Por isso, nunca devemos guardar as roupas sujas ou estragadas, porque, com certeza, elas são parte de um presente e, mais tarde, capítulos vividos, experimentados e avaliados - lembranças caras e especiais. Tenho uma ideia aqui comigo que, enquanto souber lavar minhas calcinhas, cuidar da melhor higiene do meu corpo e das minhas roupas, serei capaz de prosseguir vivendo com independência e auto suficiência.
Coisas que sempre confidenciei com a minha sogra.
Gosto de orientar as pessoas como se lava uma roupa leve, ou, de um tecido mais velho e que seja necessário proteger suas fibras para mantê-las íntegras, em bom estado de firmeza e conservação das cores, ou, ainda que brancas, possam ser protegidas e evitar de manchá-las, quando é o caso.
Não é ensinar, mesmo porque aprendi mais com as lavadeiras do que inventei métodos, mas tenho meu jeito particular de lavar roupas.
Assim, depois de escolher e separar a(s) peça(s), toma-se a bacia ou o balde e coloca-se água suficiente para cobrir todo tecido. Calcula-se o sabão a ser usado sem economizar, mas sem exagero. A seguir, bate-se bem o sabão na água (em pó ou em barra - adoro lavar com sabonetes brancos e cheirosos , ou de coco, ou com os delicados sabões para roupas de bebês). E, enquanto o sabão vai se derretendo, vira-se as roupas para o lado direito, e localiza-se as sujeiras que deverão ser removidas, classificando-se quais serão os cuidados que o estado das peças demandam.
Mergulha-se a roupa na espuma, não se esquecendo dos pontos que sugerem maior esfregação, retirada de manchas ou um molho especial. Daí, pega-se o tecido com cuidado e, com movimentos circulares e definidos, esfrega-se cada peça, todinha, sempre fiscalizando se as sujidades foram removidas com sucesso...Ohummm... Se necessário usar alvejantes e removedores de manchas...
Na sequência, passa-se para as etapas seguintes, enxaguando-as em água suficiente, para retirar todo o sabão, evitando-se que as roupas fiquem encardidas ou impregnadas de resíduos químicos dos produtos utilizados - água sanitária, alvejantes e/ou amaciantes.Assim, a água do enxague deve, ao finalizar o processo, apresentar-se límpida, transparente, levemente perfumada e sem cheiro forte de sabão ou enxaguante.
Da mesma forma é lavar o corpo por fora e a alma por dentro - o nosso interior carece de cuidados especiais, atenção redobrada, leveza da higiene da mente muita dedicação - imprescindível na remoção de sentimentos que nos intoxicam, lembranças que nos deprimem e recordações que despertem tristezas, sofrimentos e negatividades. Roupas bem lavadas e devidamente secas
(se for ao sol, o cheiro é mais gostoso e a aparência é outra), depois de passadas ou bem esticadas nos dão um inexplicável prazer ao tocá-las, usá-las, vesti-las ou, simplesmente, dobrá-las para serem guardadas...
Mentes leves, generosas, livres de ressentimentos, prontas para compartilhar amor, perdão e gratidão pela vida são recheadas de ingredientes para promoverem um corpo são, um coração aberto para as coisas boas e alegres da vida - a felicidade que tanto sonhamos!
____ @DelzaMarques - 2001/2007 - atualizado em 2020.
_______________(Dica de lavagem: A cinza possui uma importante propriedade que é a de branquear, purificar. O sabão de cinzas é ecológico e não polui o ambiente. Sendo assim, se quiser clarear tecidos rústicos é só colocá-los ensaboados de molho e com uma trouxinha de cinza, no dia seguinte é só enxaguar.)
SERÁ QUE VALE APENA?
Estou em meu jardim
Sentindo a brisa do amanhecer,
Vendo aquele lindo sol nascer
Ele aparece devagar, até parece que tem medo de nos machucar com o seu Calor
Parece que tem medo de nos fazer sentir dor
Acho que é por isso ele não sai direto.
Vivo aqui pensando como seria se alguma coisa não tivesse acontecido,
Como seria se algumas pessoas não tivessem partido.
Vontade de ir ao passado e dar alguns tapas em mim mesmo,
Pra ver se aprendo seguir reto, ao invés de olhar para os lados como um vesgo.
Desculpe a palavra, mas é a única que consegui pensar e é algo que meu coração mandou falar.
Bem voltando no assunto, no passado sempre quis voltar
Mas hoje penso bem será que vale apena?
Ir para lá e minha história mudar?
Autor: Geovane Cassiano Miranda Mendes.
Então contemplo
O céu completo
Pois não tem teto
Onde é meu templo
Não perco tempo
De olho aberto
Mantenho esperto
A visão de dentro
Alinho o centro
Com o universo
O meu eu imerso
Ao firmamento
E por um tempo
Me senti cego
Deixei o ego
Pro esquecimento
Nesse momento
Vi que eu tráfego
E nem mesmo enxergo
Nem mesmo eu mesmo.
A vida é mesmo interessante não é?
Levemente salgada e levemente açucarada. O sabor final é cada um que escolhe.
Nada é tão perfeito que não possa ser desfeito e nada é tão imperfeito que não possa ser feito. Escolhas são tomadas e destinos são trançados a partir de cada decisão, uns escolhem vencer, outros se contentam rapidamente com o que lhe é proposto, e outros ainda mais ousados, ousam ir muito mais além dos seus sonhos, objetivos e metas. Os ingredientes para ter uma vida feliz e de sucesso está para todas as pessoas do planeta Terra, mas nem todas as pessoas querem ou sabem usar os ingredientes corretos. Um campeão nasce de uma história, e essa história tem suas marcas de luta, e essas lutas tem suas marcas de guerras, essas guerras tem suas batalhas e essas batalhas escondem o segredo para se alcançar os objetivos mais complexos. Ninguém vence sem uma história, não há campeão sem suas marcas de combate.
Um inimigo invisível que todos acreditam, e que colocou todos para temerem, todos para se isolarem, todos para tomarem as devidas precauções, mesmo sendo invisível causou e está causando espanto e medo.
Muitos desacreditam de Deus, porque ele é invisível, muitos debocham de Deus porque ele é invisível, muitos não tomam as precauções necessárias que ele recomendou, porque ele é invisível.
Interessante não é? Um inimigo invisível todos acreditam, mas um amigo invisível nem todos acreditam.
Positividade e clareza.
Muitas vezes enfrentamos situações em que não sabemos o que vem depois. Ficamos completamente perdidos e, quando buscamos os conselhos de nossos pais e de nossos amigos, estes normalmente pedem para termos confiança, sermos positivos, acreditarmos, termos fé. Mas, como posso ter confiança, ser positivo, acreditar ou ter fé, se o algo pelo que estou sofrendo, ainda está em andamento, está para acontecer? Nessa altura, ter coerência parece ter mais importância que ser positivo.
Mas, a positividade ou clareza, sem a coerência, será um desastre.
Se você não consegue ver claramente, você ficará hesitante. Se você vê claramente, você estará confiante, entrará sem medo, mas, mesmo assim, algo poderá lhe escapar, pois você não sabe o que vem no seu caminho.
Aqui vai uma dica, não se trata de ser positivo ou negativo o importante nesse momento é não se preocupar com que a vida vai lhe render.
O que ela lhe dará, dependerá de muitos aspectos e no final, não importa, pois de tudo, nada levaremos. Você poderá se tornar alguém importante ou um despercebido social, e daí, ninguém se importa com isso, pois ao final, os ossos se misturam.
Quando você tiver a clareza que a sua vida deve ser aprimorada neste atual momento, você descobrirá que algo lindo surgirá dela e se tornará um ser mais positivo.
Há ninguém é dado o poder de ver o futuro, e se pudesse, qual graça haveria. Se você já soubesse o que lhe aguarda no final de sua vida, você poderia já, morrer hoje.
A maravilha da vida está em não sabermos o próximo passo, o que irá acontecer.
Trabalhe hoje, mas, não queira ser o manipulador do amanhã, pois você não conseguirá.
Não tente adivinhar sua vida, apenas trabalhe para construí-la, lembre-se de que o amanhã ainda não existe.
Aprenda a lidar com o agora, saboreie a vida, viva o hoje, você está aqui para viver e não evitar a vida.
Se você tem medo do amanhã que ainda não existe, e das coisas que poderão acontecer, isso só acontece porque você já determinou em seus pensamentos o que irá acontecer. A pergunta é, por que você está pensando no que poderá acontecer, e não está vivendo o agora?
Ao viver nas incertezas do amanhã só criaremos ansiedade e angústia por algo que não controlamos.
Se você se dedicar ao hoje, enxergar com clareza os problemas de hoje, tomar ações para que elas aconteçam, ainda assim, muitas delas se desdobrarão no possivel amanhã. Então não sofra.
Ser positivo significa antes de tudo, entender o processo, vê-lo com clareza, compreender que devemos trabalhar da melhor maneira a nossa parte, e deixar o amanhã para o amanhã, pois como disse, o amanhã não existe.
Pense nisso.
Ilumine seu dia.
Seja luz.
Paz e bem.
E vamos descobrindo que tudo que acontece em nossas vidas tem um propósito afinal. Talvez não percebamos no exato momento que ocorre, aquilo que não queiremos, mas quando tudo passa, realmente vemos que foi bom ter acontecido. A maturidade traz consigo um preço, pagamos para aprender e pagamos caro, as experiências umas boas outras nem tanto, elas vão nos moldando a ser maduros. Aquele que fomos já não existe mais, sou mais experiente que ontem e menos que amanhã.
Alguns passam e outros ficam em nossas vidas, lógico que os que passam são muito mais do que os que ficam, mas aqueles que ficam, são exatamente quem tem para ficar.
Seja como for, tudo que acontece serve para nos levar a sermos melhores, não para os outros, mas para nós mesmos e está bem consigo significa está bem com todos.
Suas experiências te fazem forte.
É quarentena e um vírus voa lá fora, invisível! O mundo parou em 2020. Muitas frases de efeito filosóficas já circulavam pelas redes sociais antes disso, mas agora, as pessoas procuram compartilhar aquelas que propõem profundas reflexões e mudanças: nos outros.
Estamos sempre esperando que o mundo ao nosso redor fique perfeito mas não mudamos a nossa própria estrada torta.
Vivemos em trilhas improvisadas a benefício do imediato, do bem viver hedonista, da aparente vida perfeita separada pelas traças que mantemos por trás das cortinas que encobrem a nossa intimidade, a nossa verdade tão necessitada de reparos pessoais.
A asas da tecnologia nos permitem alcançar janelas espirituais e culturais com fortes apelos à transformações mas eu não sei se o ser humano está acordado ou vive em sonambulismo profundo. Talvez estamos recebendo apenas mais uma pressão a um sono turbulento que vivemos.
O que precisamos mesmo neste momento é acordar. Ninguém consegue realizar coisa alguma em sono profundo. Como poderíamos promover mudanças de qualidade?
Acordar torna-se neste século o ponto de partida. Inibir os passos que seguem as multidões em manadas de fúria, embaladas pelo vazio.
Acordemos!
Depois, quem sabe, conseguiremos alcançar alguma racionalidade.