Texto de reflexão

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⁠O Sol e a Lua eram dois grandes amigos que viviam no céu. Eles se admiravam muito e gostavam de brincar juntos. Um dia, o Sol teve uma ideia:
• Que tal a gente trocar de lugar por um tempo? Assim, eu posso ver como é iluminar a noite e você pode ver como é iluminar o dia.
A Lua achou a ideia divertida e concordou. Eles combinaram de fazer a troca no dia seguinte, quando o Sol se pusesse e a Lua nascesse. Assim, eles se despediram e foram para seus lugares.
No dia seguinte, quando o Sol se pôs, ele foi para o lado oposto do céu, onde a Lua costumava ficar. Ele se sentiu estranho, pois estava acostumado a brilhar com toda a sua força e agora tinha que se esconder na escuridão. Ele olhou para a Terra e viu que as pessoas estavam dormindo, os animais estavam quietos e as plantas estavam fechadas. Ele se sentiu sozinho e entediado.
Enquanto isso, a Lua foi para o lado do céu onde o Sol costumava ficar. Ela se sentiu nervosa, pois estava acostumada a brilhar com delicadeza e agora tinha que se mostrar com toda a sua beleza. Ela olhou para a Terra e viu que as pessoas estavam acordadas, os animais estavam ativos e as plantas estavam abertas. Ela se sentiu assustada e incomodada.
O Sol e a Lua logo perceberam que tinham feito uma péssima escolha. Eles não estavam felizes em seus novos lugares e queriam voltar para seus antigos. Eles se arrependeram de ter trocado de lugar e se desculparam um com o outro. Eles prometeram nunca mais fazer isso e voltaram para seus lugares de origem.
Moral da história: “Cada um tem seu papel no mundo e deve valorizar o que tem.”

sempre haverá pessoas desagradáveis, com gestos, falas onde você estiver, sim muitas das vezes são falácias de pessoas que não tem o brilho interior.
Quem brilha é leve e cativa onde passa e onde está, agregar valores poucos sabem, hoje poderá ser somente um registro postado, porém outros ficarão na memória de que nem tudo que brilha é iluminado, nem todos que tem pódio tem valores reias.

Eu cheguei numa fase que eu tenho preguiça de contar o meu lado da história.

⁠Cheguei à fase da serena desistência,
De explicar-me em vão, de buscar aceitância.
Deixo aos outros a trama da minha história,
Pois sou além do que enxergam em minha glória.

Que pensem o que quiserem, que julguem à vontade,
Minha essência resplandece além da superficialidade.
Quero é que todos sigam seu próprio destino,
Enquanto trilho meu caminho, sem me deter no desatino.

Nada me é dado, mas tudo é conquistado,
Com suor, lágrimas e cada passo ousado.
Sou autor da minha saga, protagonista do meu enredo,
E na calma da aceitação, encontro meu maior segredo.

⁠O marco da vida adulta

Infelizmente, o marco da vida adulta se revelou,
Quando percebi que a maldade muitas vezes triunfou.
A dura lição de que o bem nem sempre vence,
E que a virtude nem sempre alcança a recompensa que merece.

Gente ruim se dá bem, sim, quase sempre,
E essa verdade corta fundo, como um punhal que fere.
Mas no silêncio da minha alma, encontro a força,
Para resistir e persistir, mesmo diante da adversidade densa.

A luz da esperança ainda brilha em meu peito,
E ergo-me em dignidade, mesmo diante do despeito.
Pois a verdadeira grandeza reside na bondade e na compaixão,
E é nesse legado que construo minha própria redenção.

⁠Quanto te custa fortalece emocionalmente para enfrentar as batalhas do dia-a-dia?
Desapegar, deixar partir, lágrimas, alegrias, tristeza, dor, angústia, solidão.
Pessoas vem e vão, sentimentos nascem, amadurecem e acabam, tristeza é o estado de uma situação adversa não esperada, solidão sentimento que se depara quando não está acostumado a viver sozinho.
Tudo é uma preparação para que você seja alguém muito melhor. Mesmo todas as situações desfavoráveis nunca deixou de acreditar em Deus, isso te fortaleceu mais do que nunca. Agora aprenda ser feliz consigo mesmo. Ofereça o seu melhor mesmo quando te dão só o pior, não se trata dos outros e sim de você e de como pode fazer a diferença sem esperar recompensa.

⁠O Medo reflexo da dor, contrário ao Amor.
Paralisa as Emoções.
Medo irracional , onde crê não poderia estar ali!
Deixe-se envolver por um sorriso.
Dê a si mesmo motivos para se amar ...
O amor vem na verdade, através de você.
O amor vem por sua atenção a si mesmo!
O amor pode mover em você a Alegria a Paz
a Bondade a Generosidade, de tal maneira
que o Medo vai embora.
A Glória de Deus é sua Alegria , sua Paz.
seu Exercício de VIDA.

⁠O esgotamento é angustiante. Frente a uma angústia, respire. Descanse. Cuide para recuperar sua estabilidade emocional.
Angústias nos levam à pressa. Agoniados, temos vontade de acabar logo com a situação. É desesperador, eu sei. Mas nunca esqueça que "pressa + desespero" é o berço das piores decisões.

⁠Quando está tá mal, me procura. Quando está tá bem, desaparece. O que dizer de pessoas assim?

Quando está com dor, essa pessoa procura se apoiar em você.
Quando está bem, ela não precisa mais desse apoio — e não deseja sua companhia.
Ou seja, para pessoas assim, você é uma muleta, descartada quando deixa de ser útil.

Quando você é muleta de alguém é quando esse alguém te procura só quando precisa. É quando, na maior parte do tempo, esse alguém ignora você e quer mais é te cozinhar ali em banho-maria, paradinho, quieto, mas sempre pronto, tudo para quando este alguém quiser, poder estalar os dedos e você correr para se disponibilizar

Cabe a você decidir se aceita (ou não) esse papel de objeto.

⁠Você acha o autoconhecimento assustador?

Penso que assustador, na verdade, é seguir pela vida como um desconhecido de si mesmo, em uma eterna briga com as próprias emoções, derramando tempo e energia em projetos e relações que não fazem sentido para as nossas vidas, des perdiçando a breve existência que temos neste planeta.

Essa ignorância é uma prisão, e autoconhecimento é liberdade.

O peso invisível das escolhas

Vivemos cercados por bifurcações invisíveis. Cada escolha, por menor que pareça, altera o rumo de algo que talvez nunca perceberemos. O café que decidimos tomar antes de sair pode ter atrasado um encontro que mudaria nossa vida. O silêncio diante de uma injustiça pode ter moldado um mundo onde ninguém mais ousa falar. Um "sim" ou um "não" dito sem pensar pode ter sido o fio que sustentava um universo inteiro.

Nos ensinaram a temer os grandes erros, mas nunca nos alertaram sobre os pequenos desvios, aqueles que não percebemos e que, ainda assim, nos levam a um destino completamente diferente. O tempo, esse escultor impiedoso, molda o que somos a partir daquilo que deixamos de ser.

Mas e se tivéssemos parado para olhar melhor? Se tivéssemos dito algo que ficou preso na garganta? Se tivéssemos segurado aquela mão um pouco mais forte? Teríamos escrito uma história diferente ou, no fim, a ilusão do controle é apenas isso—uma ilusão?

Talvez o segredo não seja buscar o caminho certo, mas aprender a andar com leveza por qualquer estrada, sabendo que cada passo é uma interrogação sem resposta. Afinal, a vida nunca foi sobre prever o que vem depois, mas sobre encontrar beleza no que nos tornamos no processo.

E no fim, talvez não seja sobre escolher o destino certo, mas sobre fazer da jornada algo que valha a pena ser lembrado.

⁠Sabe, estou aqui pensando: não é difícil concluir que o tempo não é culpado dos desfechos de determinadas histórias de vida. O tempo aceita tudo, mas não responde e nem se responsabiliza pelas intercorrências. Para ser compositor do amanhã é muito importante interagir adequadamente com um espaço de tempo muito especial, que se chama hoje.
Boa noite!

O homem é um rio poluído

O homem é um rio poluído,
pelas impurezas que encontra no seu percurso.
O pensamento que antes fluía intensamente,
agora se arrasta lentamente,
carregado dos males, inquietudes e incertezas,
que os esgotos e as águas de outros rios,
despejam na sua correnteza.
Nenhum homem é capaz de ser como o mar,
tão imenso e vasto, que nem se importa
com a sujeira que despejam nas suas águas.
Mas, se não se pode ser como o mar,
que tem a água salina pela indiferença,
também não se pode ser como a água doce,
e temos, como o rio,
o direito de mudarmos o curso do trajeto,
e se represados todos os males,
um dia transborda
e lança nas margens,
toda a sujeira,
com a maré da enchente.

Nós somos o nosso próprio céu e inferno, e precisamos enfrentar as mazelas, traições, infortúnios e injustiças que encontramos pelo caminho, num universo corrompido pelo poder, ganância e lucro.
Mas, é isso o que temos para hoje, e se faltar coragem, saia assim mesmo, na esperança de encontrá-la pelo caminho.

As coisas que realmente importam

Não importa o que fomos,
mas apenas o que somos
e o que poderemos ser;
Não importa o que fizemos,
mas o que estamos fazendo
e o que ainda poderemos fazer;
Não importa o passado,
muito menos o futuro,
o que realmente importa é o presente,
onde reside o nosso ser.

Viver é sentir o momento

Viver é ser nós mesmos,
sem desejar ser outra pessoa,
é sentir apenas o momento,
sem comparar com outros tempos.

Viver é desejar o melhor,
sem desprezar o que se tem,
é compartilhar sentimentos,
buscando o bem próprio e alheio.

Viver é ter capacidade para recomeçar,
pintando cada dia com novas cores,
porque repetir hoje o que foi ontem,
é refazer sempre a mesma tela.

Viver não é ser escravo do passado,
ou apenas um sonho do futuro,
mas se alimentar do presente,
para ser autor da própria história.

⁠Nós podemos conviver por longo tempo com alguém e não ter emoções fortes para recordar.
Também podemos esbarrar em alguém e em pouco tempo, criar lembranças que vão locar espaços na nossa memória.
Existem pessoas que nos lembram lágrimas, que gostaríamos de esquecer, enquanto outras, nos recordam sorrisos e estas deveriam permanecer vivas dentro de nós.

⁠Quando puder me mande um nude (...),
da tua alma,
Se não puder, me mande dos teus olhos.
Se não quiser, tenha sempre neles
o teu melhor sorriso.
Serve também um nude da tua voz,
ou se preferir me conte um segredo,
como fez quando me falou da sua
vontade de voar.
Me diga se quer conhecer estrelas,
se ainda tem sonhos de infância,
ou se tens desejos de mulher.

A MUTILAÇÃO DO TEMPO
No poema “O Tempo” Carlos Drumond de Andrade tinha razão, especialmente no que diz:
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos”.
Os povos antigos de todos os territórios do planeta tinham muito claramente a inteireza do todo. Quando o mundo não era retalhado em fatias, a humanidade vivia dentro de um todo, ou seja, o passado, o presente e o futuro eram partes de um corpo inteiro, consistente e com respostas para se observar as coisas e senti-las profundamente.
Com a retaliação, perdeu-se essa inteireza e todos os recursos necessários para se observar as coisas ficou incapaz de responder ou de vibrar conforme a necessidade de se observar essas coisas como elas realmente são.
O tempo áion era o tempo único, onde as coisas se revelavam também na sua inteireza.
As quatro ervas sagradas, as quatro direções, os quatro elementos e por aí vai...
Perdemos a capacidade de mergulharmos no passado porque fomos decepados de um membro importante desse corpo do qual também fazemos parte – o passado.
Se o que vivemos – o presente, não é capaz de sentir o que diz o passado, então, neste caso, não somos capazes de sentir o que este passado é capaz de ainda nos ensinar no presente para que o futuro seja uma resposta melhorada de todos esses órgãos do corpo sensorial.
Penso que talvez o rompimento com o fio ancestral – o cordão umbilical que nos liga às nossas origens é o que nos possibilita o desatino nessa grande caminhada.
Não somos capazes de sentirmos reverberação desses componentes que deveriam ser a nossas sustentações, e por isso não nos sustentamos psicologicamente o suficiente para que sejamos capazes de honrarmos qualquer sabedoria, por mais que elas nos sejam tão óbvias no tempo em que estamos aqui.
Os maias os astecas, incas, os highlanders, os bantus, os fenícios e tantos outros, todos eles viveram momentos de extremas dificuldades e fizeram grandes descobertas ou invenções, exatamente por terem essa inteireza que lhes permitia sentirem as vibrações do que era natural, do que era possível de ser descoberto e de fazer sentido lógico com os rumos da caminhada da humanidade.
Eles conheciam as quatro ervas sagradas, nós também as conhecemos (talvez), mas não sabemos quais são os poderes ou as capacidades que essas ervas têm para o alinhamento da nossa própria espiritualidade.
Não conhecemos nem mesmo a cruz que interliga essas quatro ervas, que interliga as quatro direções e os quatro elementos. Se não conseguimos compreender o alinhamento na horizontalidade, não seremos capazes de verticalmente nos afirmarmos como seres evolutivos e muito menos seremos capazes de honrarmos esses ancestrais no nosso modo de construirmos um mundo melhor.
Quando perdemos o fio de conexão com alguma vibração, não teremos condições de nos comunicarmos com o que foi amputado em nós.
a industrialização do tempo serviu apenas para que nos tornássemos corpos mutilados de partes tão importantes que serviriam como estruturas que nos levariam a uma liberdade capaz de também libertar essa inteireza dos tempos.
É a esse corpo mutilado que nós pertencemos, como células que constituem essas partes mutiladas.
A industrialização nos obriga a romper, mutilar diariamente alguma parte de nós mesmos que está lá, e que por ser mutilada, não há mais como contarmos com essas partes de nós mesmos. Sem falar que muitos de nós acabamos sendo mutilados também, porque estamos muito atrelados exatamente à essas partes mutiladas.
Morremos assim...
Vivemos assim...
Esvaímo-nos e assistimos essa mutilação de nós mesmos.
O tempo áion é uma condição onde o tempo não passa, não se fragmenta e as coisas são eternas, pelo menos no instante em que elas ocorrem, como um abraço de duas pessoas que se completam, por exemplo.
Um grande abraço!
Pedro Alexandre.

⁠Todo tímido se acha!
Acha que todos estão te olhando
Acha que todos estão te julgando
Acha que todos estão te observando...
Mas no fim, ninguém está te reparando!
O tímido é tão egoísta
Ele deixa de dá sua opinião
Que no final poderia ser de grande valia...
Um tímido poderia ajudar milhões
Em diversos sentidos da vida
Mas por conta do acanhamento
Guarda tudo para sua própria vida...
Todo tímido é inteligente
Triste que não compartilha sua inteligência
Que no fim.
Acaba sendo uma grande negligência...
Tímido perde oportunidades
Perde reconhecimentos
E perde momentos únicos
Perde tudo isso, só por achar que ele é o centro do mundo.

⁠No Limiar dos Dias
Aprendemos que a vida não é um carnaval contínuo.
Há horas em que o corpo se ergue como trincheira,
as pernas inquietas tecem labirintos sem chão,
e os pensamentos, cavalos desgovernados,
rasgam a madrugada com cascadas de talvez.
Então, o mundo se cinde:
de um lado, o véu da fantasia,
onde os desejos são sussurros em chamas, do outro, o chão da realidade, cujas raízes sangram números, horas, cicatrizes.
A conta chega não em moedas, mas em peso.
E se você não se posiciona, o tempo se pociona por você, assim como rio que não retrocede, esculpe suas margens em seu lugar.
Não há escapatória:
é preciso largar a pedra que carrega, aquela que entala o peito e finge ser abrigo,
e seguir com o rio, entregar-se à correnteza que arrasta
até o mar, onde o sal dissolve certezas e o infinito é um útero de recomeços.
Pois só quem solta o lastro do controle descobre que navegar
é também ser navegado pela força que move planetas e ciclos: a arte sagrada de fluir.