Texto de reflexão
Todos estão me puxando para qualquer lado, sinto que não pertenço a lugar algum mais. Perdi minha referência, perdi meu lar, minha família, meus amigos, meus pensamentos, minhas memórias, perdi a mim mesma.
Quando estou com quem me ama, sinto que ainda não estou em lugar algum. Quando estou em algum lugar que amo, sinto que ainda não estou com ninguém.
O processo de mudança a qual tenho sido constantemente submetida anda me causando grande desconforto e como se não bastasse ter que viver com minha própria dor, com meu próprio desespero de alma, com minha própria tristeza, ainda tenho que conviver com a cobrança de que eu cresça, que é indireta, porém, constante.
Eu sinto que não entendo o que se passa dentro das pessoas, sinto que não sei exatamente o que esperam de mim, mas também sinto que esperam que eu faça mais, que eu seja mais, que eu realize mais, que eu evolua mais, que eu acerte mais, que eu cresça mais.
PERFUME
(Luís Felipe)
São tantos textos escritos por mim.
Como não me perco?
Nenhum contradiz o que fui, o que sou.
Talvez, minha maturidade sempre esteve aqui.
Apenas surgindo e surgindo a cada dia.
Cada vez que vou colocando as letras em ordem,
Formando as palavras, os escritos...
Nasce uma nova ideia. Um novo pensar.
Sempre agregando aos manuscritos passados.
Enriquecendo meu livro.
Acrescentando.
O meu legado já está sendo lançado.
Como folhas que caem duma árvore,
e se vão, com o vento.
Ou, como aroma das flores,
que perfumam e perduram.
Eternizadas pela extração,
colocadas num vidrinho...
Assim, são meus dizeres, deixados gratuitamente.
Meus pensares e pesares.
Como não me perco?
São tantos textos escritos por mim.
Eu morri.
Não sei exatamente quando nem onde
Mas eu morri
Olho no espelho, não reconheço este rosto fora do padrão, olhos assustados, cheios de lágrimas...
Penso comigo "essa sou eu?"
Engraçado, não me lembrava de ser assim.
Mas torno isso natural até a próxima dor.
Vivo em um corpo morto, cabelos ralos, unhas quebradas, dentes amarelos, um psicológico fraquíssimo, me pergunto: Eu morri?
Sim, eu morri ha muito tempo, mas meu espírito se nega a desistir de sua missão, porem, eu morri.
ALAGOAS
Alagoas minha querida.
Fica nas margens do Nordeste
Terra recheada de Cultura;
Na zona da mata, no sertão e no agreste.
Suas belas praias,
Do mundo tem atenção.
Alagoas de águas,
Que causam emoção.
O que não sofreu esse povo
Pra chegarem até aqui.
200 anos não é pouco
Tem guerreiros a servir.
Lugar do meu coração.
Terra dos marechais,
Dos índios e do algodão,
Do fumo e canaviais.
Maceió é a capital,
Intitulada de sereia.
Na bandeira tem branco e azul
E também a cor vermelha.
Um estado arretado
Mistura de muita gente.
Para a terra “brasis”
Deu logo dois presidentes.
Suas terras são fabris.
Um artesanato impecável,
Um dos melhores do país
De matéria prima inigualável.
Terra fértil
Terra amada
De encantos mil,
És tu, Alagoas do meu Brasil
depois de passar um tempo a deriva
entregue a própria sorte
Chega um momento que aprendemos
A nos guiar pelo norte
E quando filnalmente há terra a vista
Um porto seguro para atracar
Eis que vem uma onda gigante
e nos arrasta de volta pro mar
Nessa hora não adiantar se desesperar
Ai você toma controle da situação
Mas percebe que lutar contra o mar
E perder por antecipação
Mas importante é não desistir, né ?
Mas, e se desistir for a solução?
E deixar a onda te levar de volta
Seja sua melhor opção
E se o mar for a sua verdadeira liberdade ?
E aterra firme, for pra você uma prisão
Talvez ser náufrago seja menos solitário
Do que ser só mais um na multidão
Desculpa, querido!
Apesar de o ter deixado entrar em minha vida,
não posso troca-la pela sua.
Pois, todo amor que tenho, é dedicado a mim.
E se compartilhei esse sentimento, é porque o merecia.
Mas, só posso te amar, se for assim.
Então, se ame primeiro, e será capaz de o partilhar também.
E seremos, sinceramente, felizes juntos.
Teatros mal encenados em meu cérebro dão espaço a uma nova adptaçao linguística
Fardada o forge não é visto pelos cujo a vista não alcançam meus reais e notórios sentimentos.
Sigo em passos rápidos para não me perde junto a mansarada da qual pertenço agora.
Novos trajes me obrigam voltar ao espelho e repor a maquiagem que tapa as olheiras e cega-me no espelho.
Diante a essa nova percepção do real supostamente real.
Um pouco de mim
Seriam poesias, tudo aquilo que escrevo?
Alguns poucos textos eu diria que sim.
Já outros tantos, eu afirmo que não!
A maioria são amontoados de letras soltas em frases desconexas de ideias vagas…
São delírios,
exercícios de imaginação...
As vezes contos, confissões, desabafos,
ou pura ficção...
Uns são muito extensos,
Há aqueles de duas linhas...
Guardo tudo aqui dentro...
Essa coleção que é só minha.
Um dia, quem sabe,
publico tudo num livro
onde revelarei tudo sobre eles
e, talvez,
um pouco de mim.
Vlad
O órgão ecoa aos quatros cantos do recinto; preparo o cálice de sangue para ela, ela sorri com um olhar lascivo, desejando minha carne, pois a alma não havia. Recitando poemas sem sentido, demonstrando que é sábia, queria convencer que era mais que as demais. Querida foi Justina, aos méritos peculiares, parábolas aos ventos vorazes. Fácil de transparecer ao foco pleno de desejo, serena, transmite a sintonia mais bela e clássica de fome aos meus ouvidos. Façam a alegoria, todos estão servidos, a noite não é tão escura como costumam dizer.
Apocalipse Humanidade
Todo canto há sangue e desordem; num súbito momento a água se transformou em vinho. Todos os dias pensam em matar. Pensando em máquinas para sobreviver em modo de tirania entre os animais.
A raça perversa suplica após um mero desespero, depois de protagonizar tantos terrores nível Hitchcock.
Recôndito durante tanto tempo, acabei me deparando no espelho que fui infectado, me tornei um deles; tentei achar a cura, mas vi que precisei matar para isso. Pobre de mim e de todos, nesta vasta pandemia devastadora de pobres seres.
Otávio Alves
Tais curvas do meu corpo,
tais acidentes em minh'alma.
Meu íntimo é ladeado,
sou um mapa codificado.
É enigmático me analisar.
Alieno-me do que me restringe,
amo o silêncio que me ressalva.
Sou inteira de desalinhos,
não aparo bem minhas palavras.
Sou oscilante em cada vírgula
e vibro em mil sinais.
Eu não tenho medo das mudanças,
tenho medo da falta de resultados.
Meu frio na espinha não é a decepção,
e sim a descrença nas pessoas
e a negação em viver o intenso.
Quando é dor, sei que cessa.
Emocional arruinado,
amor próprio conserta.
Mas quando não há nada...
Eu me preocupo.
Inexistências me dão calafrios.
Envelheci uns 70 anos nesta quarentena. Este mundo todo parado. As pessoas trancadas em suas casas (as pessoas boas, né, porque as ruins estão nas ruas, com exceção de quem é obrigado por causa do trabalho), porra, está tudo fechado. O mundo ficou vazio. Chato. Desconfiado. Tudo é contagioso...
Não estou reclamando do comportamento de ninguém, nem da condição do isolamento. Não, pelo contrário. Acho que é necessário esse sacrifício e é natural que estejam assim com essa neurose. O problema é que não estávamos preparados para isso, principalmente para quem gosta de gente, de contato físico, calor humano. É difícil você ficar em casa preso, com tanta energia pulsando em ti, o mundo lá fora fervendo, as estradas, as ruas, a noite lhe convidando para sair, mas foda-se. As vontades precisam ser contidas, por enquanto (mas se puder vivê-las não hesite). O amanhã é incerto e os desejos não são eternos - assim como a gente também não é.
Texto: SirFoda (Apollo Narciso)
Rascunhos de Amor
Se vocês fossem uma flor, seriam uma rosa vermelha e um cravo branco, os mais lindos do jardim.
Se vocês fossem uma música, seriam a melhor nota, e que a melodia dos seus sorrisos, seria uma das coisas mais belas que eu já ouvi.
Se vocês fossem uma estrela, seriam o sol, a maior, a mais bela e radiante de todas.
Se vocês fossem um livro, eu rabiscaria os parágrafos, esconderia os pontos finais, e quando alguém me perguntasse por vocês, eu diria ainda não terminei de ler.
O Tempo!
Ainda há tempo para fazer
O que você sempre quis fazer,
Visitar aquele lindo lugar
Vestir-se do seu jeito
Namorar à luz do luar
Tomar um banho de chuva
Andar pela orla ou aprender a nadar
Ainda há tempo para ajudar
Doe àquele que vive a ermo
Um instante, um sorriso, uma
palavra
Lembre da criança, do idoso, do
enfermo
Deixe a noite passar
Ouvindo as ondas quebrando
E sentindo a brisa do mar
Ainda há tempo para cedo acordar
Só para ver o sol a nascer
Tomar sem pressa um farto café
Com o que quiser comer
Ser você mesmo
Dizer “eu te amo”
Sorrir e gritar a esmo
Ainda há tempo para perdoar
Esquecer as diferenças
Rever os velhos amigos
Entender as suas crenças
Beijar com emoção
Dançar uma boa música
Cantar a sua canção
Ainda há tempo se você quiser
Vá agora, siga em frente
Peça perdão, sorria e beije
Viva o hoje, que é teu presente
Determine-se a ser feliz
Você ainda tem tempo
De ser o que sempre quis
Ser...
de fazer o que sempre quis fazer
Olhe o horizonte
E va correndo para lá..
Sorria, cante, ame..
Pois ainda ha tempo
Mais ele pode acabar
🌸Você🌸
Quero ser!
Quero ser teu sorriso, teu suspiro
Quero ser teu chão, teu céu, teu
abrigo
Quero ser teus dias, tuas noites, tua
alegria
Quero ser tua motivação, inspiração
e teu guia
Quero ser tua luz, tua força, tua
energia
Quero..!
Quero ser teu inicio, teu meio e
juntos em uma so sintonia ser sua
pra toda vida!
Quero!
Quero sim!
O soneto da lembrança
Não tenho lembrança de quem fui..
Nem saudade de quem eu era.
Só me lembro de dois velhinhos de mãos dadas em Paris.. Eu era o velho
Você a poesia,
Suas lembranças eram o ar.. E meu desejo a brisa.. Já tive noites mal dormidas
Perdi pessoas muito queridas...
Sinto pelas coisas que não mudei... Sim.. Eu sinto muito.
@marcosmagno_
Saudades.. Outro dia senti saudade de você
E de mim
Senti falta do tempo
Do vento
Das flores
Do canto e do encanto
Senti saudade da chuva
Do sono
Do sonho
Do ronco .. E até do pranto...
Senti saudade de Deus
Da vida e do amor
Senti saudade do beijo que ficou.. Do presente que findou
Do futuro chegou.. E da vida que passou...
@marcosmagno_
VAGO
Andando por ruas tão vazias quanto eu. em uma noite tão obscura quanto a minha mente sucumbida a um turbilhão de pensamentos.
Penso se toda essa dor que sinto arder em meu peito agora neste momento é necessária.
Doi tanto que me sinto sem ar, gosto do céu e de olhar as estrelas, então lembro dela, que carrega uma galáxia inteira nos seus belos olhos que brilham como nada que jamais vi.
Mas nem isso me conforta, me sinto perdido.
A morte diz; afogue-se calmamente na suas dores e venha comigo descansar.
Aceito esse convite ? Ultimamente é o que venho a pensar.
Nas ruas continuo a vagar, o que procuro
Eu não sei, apenas sei que a dor e angustia segue ecoando dentro do meu vazio coração.
-DARK P.