Texto de Praias

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"" Quero te dar na minha amizade sincera
A luz que você espera
Pra afastar a solidão

Quero te dar um olá que mude seu dia
Que te traga alegria, fantasia
E paz em seu coração

Quero ser tão pouco
Mas ao mesmo tempo o bastante
Que vc possa sempre contar comigo...
Quero muito, ser seu amigo...

E se a vontade de estar perto, apertar
Mesmo distantes poderemos comemorar
Pois nossa amizade é um bem que veio para ficar...""

Padrões que vão vindo e indo a contemplar, o padrão de sua beleza, que a todos fazem desejar.
Uma virtude de repente apareceu, como em um céu límpido e bonito, como sempre prometeu.
Tal virtude trouxe sinais de poesia, como em um vento caloroso que é trazido na maresia.
Olhe agora para trás, você sente o meu amor? Será que um dia no futuro, serei os versos do teu clamor?
No balanceio deste amor, me lembro que dizia, você é azul celeste no limiar azul piscina.

Grão de areia, Grão de areia! Como consegue tantos ao seu redor e produzir esse calor em uma constância que só de pisar já sinto ardor. Será que é assim, da mesma espécie de dor, os espinhos do amor?

Teu Nome

Teu nome, Maria Lúcia
Tem qualquer coisa que afaga
Como uma lua macia
Brilhando à flor de uma vaga.
Parece um mar que marulha
De manso sobre uma praia
Tem o palor que irradia
A estrela quando desmaia.
É um doce nome de filha
É um belo nome de amada
Lembra um pedaço de ilha
Surgindo de madrugada.
Tem um cheirinho de murta
E é suave como a pelúcia
É acorde que nunca finda
É coisa por demais linda
Teu nome, Maria Lúcia…

, É um momento de pura magia, quando num passeio de mãos dadas pela praia, ao cair do sol com uma pessoa sua a vários anos e ,por quem vc imaginava, talvez pelos anos de convívio, nutrir um amor tão somente fraterno, um costume, ou algo assim,redescobre a pessoa e o amor! É como um sonho encantado onde tudo o que ela diz passa a fazer mais sentido, adquire um novo colorido, você chega a “enxergar” os lugares que ela, cheia de vida, descreve! Ai você chora com suas lágrimas, ri com sua alegria, e vibra com as suas emoções! Toda a felicidade do mundo está a o seu redor agora, os anos que passaram, são nada,e parece que uma eterna adolescência, lhe envolve com sua ternura, insegurança e sonhos mirabolantes! Engraçado, que tudo isso esteve com você, por tantos anos,e precisou de um instante, uma fração de tempo mágico para que você se apercebesse disso! Acho. Que coisas assim acontecem, para as pessoas que marcaram esse romance em algum lugar do passado, por se amarem num pré destinar os deuses, e se vêem, embora juntas, afastadas pelo turbilhão das lutas do cotidiano! O Universo, então, age e reúne essas metade d’alma, para fortificarem-se e continuarem a caminhada! Odair Flores

Que me perdoem os de opinião contrária, mas gente morna e sem iniciativa costumar morrer na praia. O que vale é ter atitude. Seja diante de boas ou más situações. Encolher-se em um canto não ganha jogo. Na vida somos todos jogadores. Nascemos para vencer qualquer adversidade. Vive aquele que se arrisca a mudar o jogo da vida na busca de saídas alternativas. Valoriza-se aquele que age para a solução de problemas. Humildade é o primeiro passo para buscarmos o aprendizado e o aperfeiçoamento, nunca esquecendo, de que nossos limites somos nós que determinamos e não o adversário. Se o adversário for a dor temos de enfrentá-la. Sermos felizes e vivermos em paz depende de nossas escolhas e do respeito que temos pelo outro. O outro geralmente não é nosso adversário, mas nosso companheiro de viagem.

Hoje fui à praia observar o mar e o pôr-do-sol, enquanto estava lá algumas lembranças vieram em direção a minha memória e acertaram em cheio no meu coração, certas coisas que tenho vontade de esquecer. Não me importei muito por estar tendo uma enorme nostalgia, me concentrei no barulho que as ondas faziam quando quebravam, de repente percebi que a dor que eu estava sentindo em ter pensado naqueles momentos ruins, para mim, se esvaiam de acordo com o barulho que as ondas faziam. Poucas coisas no mundo me fazem realmente feliz, menores ainda são as que me fazem, literalmente, me desligar do universo real e ir para um paralelo, ou até mesmo, o meu universo. A brisa que balançava meus cabelos fazia-me suspirar ofegante, enquanto eu respirava, sentia mil vezes mais o quanto eu sou livre, o como ainda posso mudar tudo, e aquelas lembranças, são apenas lembranças, acontecimentos que me fizeram crescer, e são essas mesmas que esqueci hoje, e de vez, apenas segui o sentido do vento, deixei a minha sanidade por alguns minutos pra fazer o que eu realmente tinha vontade de fazer, arrancar as correntes, me libertar, correr dos problemas e pôr um sorriso no rosto, aquele que vai de orelha à orelha.

"Dar murro em ponta de faca não é mais a minha praia: cansei definitivamente das insistências desnecessárias, das quais no fundo eu sempre soube onde iriam chegar: a nada! Meu equilíbrio, conquistado depois de muitas experiências desequilibradas, já não me permite errar desse jeito. Cansei. Aprendi. Evolui. Eu só me prendo à vivência do momento, do que me é permitido ser realidade, e se algo nele me incomoda, eu mudo e sigo fazendo o que for melhor para mim. Sem interrupções. Praticidade é a minha nova palavra-chave! Alguns podem chamar de frieza, já eu prefiro chamar de maturidade!"

Depois do jantar, Rey saiu andando pela praia. Estava cansado. Ouvia o suave rumor das ondas sobre a areia. Não havia brisa e fazia muito calor. Tirou os tênis e pisou na areia úmida, na água cálida. Tirou o short. Deixou tudo jogado na areia e entrou no mar totalmente nu. A água morna e negra o rodeava. Teve uma sensação estranha e voluptuosa. Fechou os olhos e sentiu-se abraçado pela morte. Não havia brisa nenhuma. A água quente, a escuridão infinita que o rodeava. O terror de se afogar, porque não sabia nadar. Manteve os olhos fechados e se abandonou, flutuando de bruços, com o rosto dentro da água. Sentiu-se atraído por aquela sensação deliciosa de ir embora para sempre.

Percebi que inevitavelmente o tempo passa e as pessoas mudam e as lágrimas secam e você começa a se reerguer devagar. Então, sem tentar fazer força, você olha o que restou dos castelos que a onda levou. E percebe que está na hora de mudar de praia, de areia, de estrutura de castelo. E começar uma nova história. Do zero...”

Na onda da maré cheia
é o mar que te enleia,
minha amiga, quase sereia.
Na praia do sol que amola,
a areia é calor de pura marola,
em teu decote sem gola,
em tuas coxas de gala.
A onda rola, enrola, roda
um baile em sala aberta,
e você toda se evola
na canga de voil ou cambraia,
na luz que estala solar,
você é a rainha da praia!

Tu é forte e intensa
Como as ondas do mar
Que vem beijar a areia escura
Na beira da praia, na beira da vida.
Sentir o teu baque, o teu beijo e toque
É o que move
Esse corpo movediço.
Como foi contemplar teu intenso azul?
Como foi inalar teu gosto de (a)mar?
Sorte!
Foi no teu mar revolto
Que tive a sorte de me encontrar.

AMO-TE

Amo-te ao luar
Amo-te à chuva
Senti-te na praia
Na areia quente
O corpo queima
Na noite esquecida
Sacias a sede
Cansas a mente
Cansas o corpo
É nos teus braços
Que eu amo estar
Fresca a tua boca
Sabe a romãs
Cheia de amoras
Da brisa do mar
Seca o deserto
Do nosso alento
Choro ao sol
Choro ao vento
Tempestade da vida
Amo-te a chuva ao luar.

O Jovem e as Estrelas-do-mar

Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.

– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.

– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!

O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:

– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?

O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:

– Pra essa eu fiz diferença.

No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Desconhecido

Nota: Adaptação da história "The Star Thrower", do antropólogo e escritor norte-americano Loren Eiseley, publicada em 1969.

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Antes que seja tarde

Me leve para passear de mãos dadas na praia
Antes que seja tarde
Vamos conversar
Antes que seja tarde
Me faça sorrir
Me leve ao parque de diversões


Já é tarde
À tarde, o parquinho se foi
O sol se pôs
A lágrima rolou
O meu ser já inerte repousou

Agora, é tarde!

Eu, você e o mar

Sentada na areia da praia,
observava o mar,
a luz do sol refletia nas águas cristalinas,
fazendo-as brilhar.

A maravilhosidade me encantava
a calmaria, relaxava
Você do meu lado, eu com violão
Perfeito! Melhor combinação!

Com a tua cabeça em meu ombro,
ouvindo o meu cantar apaixonado,
fazendo do meu melhor,
para tu ficar sempre ao meu lado.

Tudo de Mim..

[...] me encontro na praia longa e solitária, quando o sol começa a acariciar as dunas e ondas...

Onde as gaivotas e peixes
cumprimentam-me eufóricos ao acordar pela manhã...

Então o mar, meu mar...

Me fala de emoções contidas, enquanto caminho em passos rápidos pelas águas cristalinas nas margens da praia...

Onde me torno dos sonhos
e deixo-me embalar nos sentimentos
a cada passo, em cada traço...

Porque tudo que almejo é sentir o calor do Sol, o cheiro do Mar que outrora me trouxera o Girassol...

E que a água limpe meus passos,
mas mantendo as areias douradas em versos de esperança...

Sempre em si...



Refúgio...

O sol já estava se pondo, quando resolvi andar pela praia.
... andando, perambulando, vagueio desenhando caminhos na areia.

O mar sempre me deixa fascinada!

Parada na beira da água, as ondas fracas batendo nos tornozelos, fez-me sentir tranquila, livre e à vontade.
A brisa fresca acariciou a pele,
o murmúrio das ondas convidou-me para um mergulho no mar quase no mesmo momento em que o sol se pôs.
Por algum tempo o céu se transformou numa imensa tela rubra e dourada, enquanto, a sensação de harmonia com o Universo acolheu-me.
Logo,
a lua surgiu, era hora de voltar
... caminhando pela areia morna
estava apenas à metros de distância para chegar em casa.
Sentada à sala
senti-me inquieta percebendo-me observada;
voltei meu olhar para a janela com pensamentos longe,
regressei na calmaria do mar dormente e por longas horas mergulhei em teus oceanos.
Há estrelas e sonhos em toda parte que nos persegue e nos une com insistência.
Abre-se as portas de nossos anseios e encontramo-nos libertos de toda tempestade,
desfez-se o tempo e a distância entre nós.
Agora;
sê em mim e eu serei em ti
cúmplices de nossos refúgios, onde juntos, poderemos ser tudo.

Ai ela deixa de ir na praia porque tá gorda e as pessoas vão olhar se colocar biquíni.
Por favor, amor!
Deixa olhar!
Deixa que é pra ver o quanto você é maravilhosa, dona do próprio nariz e tem uma personalidade do caraleo, que não se importa com gente que tem pensamento pequeno, gente chula, infeliz, acorrentada à padrões de comportamentos ultrapassados.
Bota biquíni, siiiiimmm... e desfila!
Lugar de sereia é na areia!

BRASÍLIA
A flor do cerrado
não tem praia nem mar
mas tem lindo lago
de lábios rosados
e olhos azuis
que se prendem ao céu.
Tem pedra bonita
tem luz de pepita
e lua de cristal
Brasília é infinita
constelação de poderes
estrelas soberbas
que sobem e que caem
do alto da torre
à rampa do congresso...
Brasília é rock roll
da Capital Inicial
das Plbes Rudes
e Renatos Russos
de camelos e Para-lamas
do voo da gaivota
da Asa Norte à Asa Sul
Brasília é uma flor
que ainda desabrochou
da praça sem poderes
ao autódromo esquecido
governo falido
servidor ausente...
Brasília de presente
de passado distante
da fé do bandeirante
do padre sonhador
Brasilia ainda é menina
de laços de fita
que o poeta cantor.
Eu amo Brasília
em suas grandezas
e em suas carências
quem dera que um dia
o vale perdido
o dito paraíso
sem medo e sem culpa
assumisse a sua sina
de ser jovem menina
na paz entre os homens
na justiça e no amor.

Evan do Carmo

A saudade daquele amor

Nas areias da praia desenhei um coração.
No meu pensamento só você....
No meu corpo teu cheiro....
Na minha boca o gosto dos teus beijos....
Na minha pele aquele arrepio louco que me deixa bobo só de pensar em você.

Quanto mais longe de você, a saudade aumenta.
Sinto falta de ver aquele sorriso lindo....
Aquele olhar penetrante....
Aquele jeito moleque....
Aquela mão quente....
Aquela voz sussurrando em meu ouvido....
Aquele jeito quente, toda disfarçada de inocente....
Que diariamente me fez te querer.

Espero te ver logo, pois sinto a sua falta, tenho muitas saudades, volta logo... amor!

Lenilson Xavier ( 23/11/2016 às 03:25 hs)