Texto de Praias
Morena, 25 anos, filha de um burguês que vivia viajando pelas praias do litoral, bebia sozinha em um restaurante francês no meio da cidade, perto do bar do Chico, onde o pai costumava ir tomar alguns drinks de vez em quando.
Ele havia acabado de sair da academia, um pouco mais novo, mas se achava bastante experiente na arte da vida e em seguir sua lenda pessoal, havia marcado um Happy Hour com os amigos, todos desmarcaram, um teve um problema em casa, outro apenas não respondeu, decidiu ir sozinho, precisava comemorar a nova conquista de trabalho.
O lugar era pouco iluminado parecia um cenário de filme, mas sem os atores, tinha algumas mesas e um garçom que chamava Antonio e trabalhava ali desde os 17 anos.
Ela pensava de novo em amor, na casa, nos dois filhos que queria ter.
Ele só conseguia pensar no trabalho e se perguntou o que uma mulher daquelas estaria fazendo ali.
Ela se perguntava a mesma coisa e daí algo aconteceu...
Coração de ouro
E cada vez que eu estou pensando em você de uma praia distante
Eu vou enviar todas as minhas promessas através do mar
E enquanto estamos separados
eu vou carregar a maravilha que você me deu
Eu vou usar o seu coração de ouro
Nada no mundo me preparou para, seu coração.
E não ha nada no mundo que eu ame mais que o seu coração, que seu coração de ouro.
CAMINHANDO....
Caminhando pela praia vi um lindo nascer do sol! Ao meu lado pessoas iam e viam caminhando na areia fina e ao fitar os seus rostos pensei: é DEUS assumindo esta forma. Olhei o oceano de um mar transparente e azul onde os peixes pequenos e coloridos brincavam de um lado a outro. Na frente havia montanhas verdes e pássaros a voar. Crianças sentadas construindo castelos de areia. Era um dia cintilante, ara DEUS pintando a minha tela!
Solidão
Sentado à praia sobre uma lembrança. Olhando no horizonte, no alcance de minha visão poder avistar. Na solidão sempre estou em frente ao mar, solitário e sem rumo onde só sou útil para guiar, assim estou te esperando voltar. A felicidade que na maré se foi por não me levar.
Ficarei sentado e escreverei poemas estúpidas esperando a maré me alcançar ou o tempo me derrubar. Não serei lembranças para ninguém e todos me apagarão de suas memórias e, só os navegantes temerão por minha morte.
E você se perguntará quem fui, mas já não terá sentido, porque sou apenas um farol, que ainda está sentado em frente ao mar e só será feliz, quando a maré levar.
A PRAIA
Barulhentas ondas, densas
tristes sondas este coração
Não sei se te alembras, mas um dia triste eu a ti pedi
Uma simples carta de outro continente,
me ouviste a prece então recebi.
Como gratidão, trouxe pra que vejas
A mais linda peça intercontinental
É assim que a chamo, atlantica que amo
De igual pra igual.
Ainda sopra o vento, o mesmo que
Manso quis me acalmar
Quando eu tão ávido, na noite
Impávido, fui te procurar.
Deixo a ti meus votos de que jamais haja
Em ti poluição
Que haja em sua face um novo sol que nasce
Sem hesitação
E que te admirem, te respeitem praia
Do meu coração.
O sol é uma coisa é verão
que alegra meu coração
chego em uma praia
e solto uma raia
Na praia tem futebol
e tem frescobol
o sol brilha no mar
e se sente uma sensação boa no ar
A onda bate
e é como uma arte
é tempo de calor
e também de amor
Quando dizem ´´bom dia``
já sinto uma energia
e quando tem uma piscina
já me fascina
A primeira vez que vi o mar....
me apaixonei pelo mar.
Sentei-me na areia da praia
fiquei olhando as ondas
da lá pra cá... de cá pra lá.
A areia... o mar
as ondas... a água salgada do mar.
Vi as gotas de mar
a areia a sugar
e o mar a continuar...
sua água na areia jogar
sem se importar com as gotas que pra areia perdia
dia e noite... noite e dia...
A areia a sugar... o mar a água a jogar
a areia a sugar, a sugar, a sugar...
e o mar água salgada jogar...
pra o que curar?
À minha Santos querida!
SANTOS
Sidney Santos
Santos da minha praia
Cidade dos meus amores
Livre pista sem raia
Jardim de múltiplas flores
Recanto das noites mais belas
Onde a lua permanece acordada
E de dia pintando aquarela
Sorrindo enamorada
Santos Terra querida
Sempre o aconchego do mar
Mostrando as delícias da vida
E a todos querendo abraçar
Que tal dar uma mudadinha no rumo…
Minha vida toda caminhei pela beira da praia, bem próximo onde o mar insistente, vem afagar a areia e em seguida, sem compromisso, se retira, sente saudades, volta e retira-se novamente, nunca assumindo o relacionamento com a amada e dispersiva areia da praia. Fora a observação deste relacionamento milenar que de vez em quando podemos até vivenciar algo semelhante…volto a meus passos pela beira da praia, próximo a salgada e refrescante água. Meu caminho nesta jornada foi fácil, macio, descompromissado, pois a cada passo que dava, minhas pegadas, o mar ia apagando…e a esta altura da minha vida, olhando para meus pés, estão macios, sem calos…mas em contrapartida não deixei muito por onde andei…até alguns castelos que construi, o mar também, sem compromisso, destruiu…
Resolvi então mudar meu caminho, me afastando um pouquinho das ondas do mar, da areia macia e descobri que a poucos metros de onde caminhava, um chão mais duro, onde minhas pegadas ficam gravadas, machuca um pouco, mas a cada passo vou construindo um caminho que se alguém quiser, pode seguir. E neste novo caminho, de areia não tão macia, os castelos que estou construindo, o preguiçoso mar, não derruba facilmente. Mudar um pouquinho que seja a estrada que estamos acostumados a percorrer, não é simples, a rotina vicia, mas você não imagina quão bom é conquistar alguns calinhos que seja e poder deixar algumas pegadas gravadas nesta areia da curta vida que Deus nos presenciou.
Acabou???
Agora sim, posso ir a praia, recuperar minhas memórias, e repor minhas energias,
que foram deixadas com os verdadeiros amigos e acabaram na gaveta do esquecimento.
Passou?
Claro que sim, foram 5 anos, momentos felizes, tristes, decepções, mas muito aprendizado.
Construímos amizades que serão eternas grandes lembranças.
Acabou?
Acredito que não, assim como as lagartas, estamos apenas criando asas.
É a nossa metamorfose, agora é o nosso momento de voar, transformar, agir e colocar em prática o que aprendemos.
Sei que este é apenas o primeiro passo, da longa jornada que tenho a percorrer.
Agora é a retornada. O inicio de um novo fim.
"SOU PEDAGOGO EM FIM"
Domingo lindo de sol...
Na areia da praia, espreguiçadeira... preguiçar, lagartear, espreguiçar...
a brisa que vem do mar,
as ondas na praia a quebrar,
e quebrar, e quebrar, e quebrar...
o oceano no horizonte se quebrar
alligator lizards in the air...
gaivotas a voar,
voar direto pro mar... e um peixe pegar,
água de coco pra saborear...
e filtro solar... muito filtro solar.
Eu sou OCEANO.
Molhar os pés na beira da minha praia não me satisfará. Mas devo deixar-lhe saber que mergulhar na profundidade do meu ser não é pra qualquer um.
Não que sejam necessários dons mirabólicos. Só se faz necesssário C O R A G E M! Tanto pra ir fundo quanto pra suportar a pressão natural que aumenta à medida que muito se aprofunda e se sabe.
Prometo porém, que você verá uma paisagem única e fará descobertas incríveis. De tesouros não-explorados aos naufrágios da minha alma. Tudo tem uma forma única que só poderia ser moldada em mim."
PRAIA DAS ANGÚSTIAS
Sentado nas areias cinzentas da inquietude,
Vislumbrando o negro mar,
Calmo, quase estático…
Espero,
Espero uma esperança que não sei se existe…
Devo esperar?
Em meu aguardo,
Fantoches me chamam,
Me tentam…
Os mesmos fantoches que sempre perambularam por minha vida desalmada
Rostos diferentes,
Mas as mesmas simploriedades vazias do espírito que apenas fingem me entender
Mas olhe!
Ao longe vejo minha alma
E ela sorri
Sorri para mim?
Atiro pedras ao mar,
Tentando provocá-la
Mas não consigo resposta…
A alma não se move
Tampouco o mar se agita…
Apenas ondula levemente, quase que em tom de deboche
Agarro essas ondas e tento juntar significado…
Mas eles diluem na areia…
Não quero todas as respostas,
Ainda prefiro o mistério das perguntas
Mas estou fraco…
Cansado…
Preferia ao menos receber um sinal,
Um aviso
De que devo aguardar
Aguardar que minha alma retorne,
Pois não suporto apenas vislumbrá-la
Um gesto,
De que não devo novamente cair nos braços inventados dos fantoches,
Pois agora, mesmo que quisesse
Não consigo…
Me sinto mais vazio que os braços que me acolhem
Por enquanto espero,
Mas sei que por muito não aguentarei
Não sentarei pela eternidade para ver minha alma voar ao longe
Não ficarei sentado sozinho cercado destas marionetes
O nosso rumo?
Não sei ao certo
O nosso futuro?
Não me importa agora
O nosso fim?
Entrego ao destino
Não tenho as respostas e não quero trilhar caminhos engessados
Só quero saber…
Só preciso saber…
Se minha alma quer voar comigo.
O amor te escapa pelos dedos como quando você brinca de pegar areia fina da praia com as mãos. Quando você quer controlá-lo. O amor se esconde por de trás de um rosto cansado, numa fila do banco ou no banco de algum ônibus voltando pra casa. Volte pra casa, também. Arrume a cama, o cabelo, o emprego, os estudos e depois – se der tempo entre um seriado ou outro – arrume um amor.
O amor não é livro de auto-ajuda. Não é mãe, nem pai, nem irmão mais velho ou mais novo. Amor é aquele amigo que quando caí, a gente ri, mas depois pergunta se está tudo bem, faz curativo e assopra pra passar, sabe? Amor é para rachar a conta do taxi, do restaurante e do barzinho de sexta. O motel é por tua conta, rapaz – seja por amor ou não. Amor é para dividir a cama, o sorvete, o guarda-chuva, a culpa e a pipoca.
O amor é bicho arredio, que quer fugir por aí pelos carros e pedestres que correm pela cidade. Amor não é para ser domesticado, enjaulado ou coisa assim. O amor foge pelas janelas, pelos sorrisos e pelos olhos. Amor é uma junção de apelidos bobos com brincadeiras infantis, mesmo após os trinta, quarenta, ou seja, lá qual for a idade dos amantes. Amor é envelhecer ao contrário.
Amor é verdade, das mais doces às mais amargas. Amor é sentir frio na barriga após um “precisamos conversar” ou após um “estou chegando pra te ver”. O amor não transforma duas pessoas em uma. Amor é soma. E, nunca, o contrário. O amor de um par é a terceira pessoa desta relação. O amor é leve. O desamor que pesa, machuca e maltrata.
O amor foi feito como uma troca justa e verídica. Não dá para amar pelo outro. Nem querer que alguém alimente o nosso amor próprio. Porque até na frase: “Eu te amo”, o “eu” vem em primeiro lugar.
Sua majestade.. O sol!
É verão.. sol ardente. Entres tantas caminhadas pela manhã na praia, com o mar aos meus pés, observei vários alvoreceres. O sol nasce, ou melhor, aparece todos os dias - aparece porque o sol é o mesmo - mas a cada dia aparece, brilha numa intensidade, de um jeito. Há dias que é forte, resplandecente, escaldante, outro tímido, apenas um leve clarão. Ás vezes é ofuscado pelas nuvens, outras ele brilha e se esconde. Assim é o sol...
Fiquei pensando no sol.. Olhando daqui, da terra, parece um “bolinha brilhante”. Mas o sol não é apenas uma "bolinha brilhante", é a estrela central do sistema solar, responsável por 99,86% de sua massa. Possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 mil vezes maior que o do nosso planeta. Está a 150 milhões de quilômetros, e ainda sim, a ínfima parcela de luz e calor que efetivamente alcança o planeta — em vez de perder-se em outras direções no espaço vazio — é suficiente para dar vida aos organismos e movimento aos oceanos, ventos, florestas, etc. Imponente não? Não é a toa que o chamamos de astro-rei!
Se o astro-rei brilha é o senhor todo poderoso, por que deixa ser ofuscado? Por que cede seu brilho a outras estrelas? Por que não reinar sozinho? O sol o que tem de brilho, tem em sabedoria. Ele, do alto da sua majestade, empresta seu brilho, deixa se ofuscar. Ele sabe o brilho dos outros não tirará o seu. Sabe que sua maior majestade não está no brilho, mas sim no seu calor, no seu poder de dar vida. Ele sabe que assim como todos necessitam do seu calor, necessitam também do frescor da água, que ameniza seu calor. Ele sabe que se imperar sozinho, ao invés de vida, proverá a morte. Por isso ele se ofusca se comede, quando necessário. Sabia natureza: uma perfeita simbiose!
Que aprendamos com o astro-rei: sermos majestosos, magnificente, singelo e modesto. Somos majestosos por essência, dotados de singularidades e faculdades excepcionais. Que saibamos fazê-las brilhar, porque talentos nos foram dados para brilharmos. De que vale um talento engavetado? O sol não se declina a sua incumbência: dar vida e brilho a outros astros.
Então que brilhamos, com sabedoria, em perfeita simbiose com tantos astros, ora em doses comedidas, ora em overdose. Que brilhamos! Que nosso brilho dê vida, energia para outros, que não os ofusque, e nem lhes cause decesso! Só assim nosso brilho será profícuo!
A brisa me abraçou...
Enquanto eu permanecia na praia
E eu ouvi essa voz...
Como eu nunca tinha ouvido antes
mas era a voz da saudade...
Eu olhei para as estrelas acima
Para procurar você novamente...
mas era apenas a lembrança do brilho de seus olhos.
Eu fechei meus olhos esperei...
Até a luz da manhã.
Maria que de tão magra não ia à praia
Tão feia que assustava
Não se dava bem com os homens
Somente um canteiro de obras a alegrava
Nem um silvo na rua
Muito menos uma olhada mal criada
Mulher maltratada!
Baixa, esguia, cabelo trançado... Tinha chulé
Ninguém queria Maria José
Um lápis ela encontrou.
Em uma folha amarelada escreveu
Meu deus, por que me fizestes tão feia?
Que mal eu fiz pra merecer?
Porque o homem diz: Mas que horror de mulher!
Um olhar atento a observar
Escrevendo... Como és linda!
Levo-me em direção a ela
Pernas trêmulas a andar
Uma mão em teus ombros tocou
Suas mãos ele acariciou
Em seu ouvido ele murmurou
As lágrimas escorreram
Eis que... Um beijo!
Não se arrependeram
Felizes viveram!
O AMOR
Um dia em uma praia olhando para o mar, um filho pergunta ao pai:
- Pai, o que é o amor?
O pai olha o filho e diz:
- Sente essa brisa, vê este lindo horizonte?
A noite o filho pergunta novamente :
- Pai, responda-me o que é o amor?
Novamente o pai olhou para o filho e disse:
- Vê aquela estrela o quanto brilha e mesmo sabendo que já não está mais lá, ainda assim a admiramos e contemplamos sua luz?
Diz o filho:
- Pai o que isto tem haver com o amor?
Sabiamente o pai fala:
- Filho, quando sentir em seu coração uma suave brisa e olhando nos olhos de uma mulher ver refletido nos seus olhos o brilho das estrelas e a beleza do horizonte, não saberás mas sentirás o amor.
Vamos loucamente nos amar
De mãos dadas pela praia correr
Na areia molhada como crianças rolar
Sentindo as ondas do mar nos beijar.
Vamos nos amar eternamente
Trocar em todos os momentos carinhos
Em beijos vamos nos perder irremediavelmente
Percorrendo juntos todos caminhos.
Vamos nos amar apaixonadamente
Sentir nossos corpos embriagados de amor
Em uma dança criada caprichosamente.
Este amor certamente
Com gestos e palavras sedutoras
Vai nos envolver eternamente
Sobre a paixão.
Sabe aquela imagem de fim de tarde, em uma praia de Saquarema?
Tenta imaginar comigo:
As ondas violentas batendo umas nas outras com tamanha força que assusta os transeuntes atentos.
Passa o tiozinho do picolé, mas não chama tanta atenção quanto o vai e vem feroz no mar.
A criança brinca com seu baldinho na areia, mas,não há beleza maior ali para se admirar.
Passa um casal de mãos dadas pela praia...
Eles sabem do que estou falando.
Um dia, dentro de cada peito, houve um estardalhaço que os fizeram rir ao ver aquelas ondas.
Foi o dia em que se apaixonaram um pelo outro.
Assim, a paisagem se torna irresistível...
Inesquecível.
Então se fecha o ciclo sobre essa tarde de verão...
Assim, pra mim é a paixão.