Texto de Nascimento de Criança

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O que quer uma mulher

Um bebê nasce. O médico anuncia: é uma menina! A mãe da criança, então, se põe a sonhar com o dia em que a sua princesinha terá um namorado de olhos verdes e casará com ele, vivendo feliz para sempre.
A garotinha ainda nem mamou e já está condenada a dilacerar corações.
Laçarotes, babados, contos de fadas: toda mulher carrega a síndrome de Walt Disney.
Até as mais modernas e cosmopolitas têm o sonho secreto de encontrar um príncipe encantado. Como não existe um Antonio Banderas para todas, nos conformamos com analistas de sistemas, gerentes de marketing, engenheiros mecânicos. Ou mecânicos de oficina mesmo, a situação não anda fácil. Serão eles desprezíveis? Que nada. São gentis, nos ajudam com as crianças, dão um duro danado no trabalho e têm o maior prazer em nos levar para jantar. São príncipes à sua maneira, e nós, cinderelas improvisadas, dizemos sim! sim! sim! diante do altar; mas, lá no fundo, a carência existencial herdada no berço jamais será preenchida.
Queremos ser resgatadas da torre do castelo. Queremos que o nosso pretendente enfrente dragões, bruxas, lobos selvagens. Queremos que ele sofra, que vare a noite atrás de nós, que faça tudo o que o José Mayer, o Marcelo Novaes e o Rodrigo Santoro fazem nas novelas. Queremos ouvir "eu te amo" só no último capítulo, de preferência num saguão de aeroporto, quando ele chegará a tempo de nos impedir de embarcar.
O amor na vida real, no entanto, é bem menos arrebatador. "Eu te amo" virou uma frase tão romântica quanto "me passa o açúcar". Entre casais, é mais fácil ouvir eu "te amo" ao encerrar uma ligação telefônica do que ao vivo e a cores. E fazem isso depois de terem se xingado por meia-hora. "Você vai chegar tarde de novo? Tenha a santa paciência, o que é que você tanto faz nesse escritório? Ontem foi a mesma coisa, que inferno! Eu é que não vou preparar o jantar para você às dez da noite, te vira. Tchau, também te amo." E batem o telefone possessos.
Sim, sabemos que a vida real não combina com cenas hollywoodianas.
Sabemos que há apenas meia dúzia de castelos no mundo, quase todos abertos à visitação de turistas. Sabemos que os príncipes, hoje, andam meio carecas, usam óculos e cultivam uma barriguinha de chope. Não são heroicos nem usam capa e espada, mas ao menos são de carne e osso, e a maioria tentaria nos resgatar de um prédio em chamas, caso a escada magirus alcançasse o nosso andar. Não é nada, não é nada, mas já é alguma coisa.
Dificilmente um homem consegue corresponder à expectativa de uma mulher, mas vê-los tentar é comovente. Alguns mandam flores, reservam quarto em hotéizinhos secretos, surpreendem com presentes, passagens aéreas, convites inusitados. São inteligentes, charmosos, ousados, corajosos, batalhadores.
Disputam nosso amor como se estivessem numa guerra, e pra quê? Tudo o que recebem em troca é uma mulher que não pára de olhar pela janela, suspirando por algo que nem ela sabe direito o que é.
Perdoem esse nosso desvio cultural, rapazes. Nenhuma mulher se sente amada o suficiente.

As criaturas não nascem com desejos, a menos que exista satisfação para eles. Um bebê sente fome: bem, existe uma coisa chamada comida. Um patinho quer nadar: bem, existe uma coisa chamada água. (…) Se eu encontrar em mim mesmo um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo.

Faz um mês que sinto teu cheiro
Te trago em meus braços
E te alimento em meu seio
Faz um mês que o sono não tem monotonia
Ha algo novo todo dia
E a casa nunca está vazia
Faz um mês que a ansiedade terminou
Que enfim você chegou
E fez maior minha alegria
Faz um mês
Toda espera valeu a pena
Numa tarde tão serena...
Já faz um mês,
nasceu a minha Elena.

Infância não é a partir do nascimento com certa idade para uma certa idade.
A criança se torna um adulto, e esquece das coisas infantis.
A infância é o reino onde ninguém morre.
– Edna St. Vincent Millay

PREFÁCIO

Eu já tive muito mais experiências de quase morte do que era necessário, isso não é exatamente uma coisa a qual você se acostuma.

No entanto, enfrentar a morte novamente parecia estranhamente inevitável. Como se eu realmente estivesse marcada pelo desastre. Eu escapei vez após outra, mas ela continuava vindo atrás de mim.

Ainda assim, essa vez era tão diferente das outras.

Você pode correr de alguém que você teme, você pode tentar lutar com alguém que você odeia. Todas as minhas reações eram direcionadas a esses tipos de assassinos — os monstros, os inimigos.

Quando você ama a pessoa que está te matando, não te restam opções. Como você poderia correr, como você poderia lutar, quando fazer isso machucaria o seu amado? Se sua vida fosse tudo o que você tem a dar ao seu amado, como você seria capaz de não dá-la?

Se fosse alguém a quem você realmente ama?

As vezes fico pensando no sentido que damos à vida, basicamente uma criança nasce; cresce; estuda; trabalha; alguns continuam estudando; dentre essas coisas namora; se casa; tem filhos; cria os filhos; espera a aposentadoria e morre. Claro que não perfeitamente nessa ordem.
Mas a grande questão é porque seguir esse repertório?
Todos querem ser diferentes, mas fazemos sempre as mesmas coisas e ainda assim queremos obter resultados diferentes. Como isso pode dar certo? Simplesmente não dá! É fato.
Reclamamos de tudo toda hora, mas no fundo parece que se não cumprirmos esse "ciclo da vida" não nos sentiremos realizados. Mas até ai tudo bem, até entendo, por que existem etapas que realmente são essenciais na nossa vida.
Minha real indignação é no modo como valorizamos coisas fúteis e banais, tornando-as mais importantes do que aquilo, que sentimos que gostamos que realmente nos faz bem.
Fico observando as pessoas no dia a dia... Nas suas expectativas... Sei lá é como se todos vivessem apenas para o futuro... Trabalho, Trabalho e trabalho e o objetivo é sempre o mesmo obter bens materiais... E por fim poder cumprir o modelo de vida que todos querem... Casar e ter filhos, apenas para dizer que formou uma família.
É tudo tão superficial, como se as pessoas não tivessem sonhos... Vivem apenas para seguir o que todos fazem. Os sonhos estão sempre ligados no futuro.
Ai penso... Isso realmente é viver ?
A vida é cada momento... Será que aproveitamos estes momentos ou deixamos todos os momentos do nosso presente passem despercebidos, porque estamos com os olhos fixados no futuro?
Ai penso mais além... Afinal que futuro?
Não sabemos se estaremos vivos nem há 5 min quanto mais daqui há 5 anos.
O futuro de uma pessoa pode esta sendo o agora... E neste exato momento chegar o fim. Sendo assim como podemos viver idealizando nossa felicidade em algo que não nos pertence? É estranhos tudo isso.
Vejo como se não tivéssemos nem noção do que estamos fazendo aqui.
A minha ideia de futuro é de nos prepararmos e evitar fazer coisas na vida nas quais não poderão mais ser perdoadas. Porque o futuro de todos será exatamente o momento do fim. E isso é algo individual, não é apenas relacionado ao fim do mundo.
Às vezes tenho a sensação que ninguém pensa nisso..Entretanto é difícil mesmo, até eu pensando nisso agora, há momentos que esqueço e vivo as ilusões do futuro como todos. É uma coisa digamos que automático.
Mas porque não vivemos cada momento, como se fosse o ultimo...
Não digo de viver inconsequentemente, mas aproveitar mais o nosso presente, de repente fazer aquilo que gostamos, aquilo que nos faz sentir bem hoje, ao invés de guardar tudo para o futuro incerto que temos.
Fugir um pouco desse modelo de vida que a sociedade nos impõe, talvez...
Ter a oportunidade de realizar-se em todos sentidos, mesmo que sejam coisas fora do comum.
A ideia é se sentir feliz com as coisas simples da vida. Só isso!
Mesmo que aparentemente, seja uma atitude idiota aos olhos do mundo.

Uma criança pronta pra nascer, travou o seguinte dialogo com Deus:
-- Disseram-me que estarei sendo enviado à terra amanhã. Como vou lá, sendo que sou pequena e indefesa?
E Deus respondeu:
-- Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará te esperando e tomará conta de ti.
E a criança respondeu:
-- Mas, me diga, aqui no céu eu não faço nada além de cantar e sorrir, o que suficiente pra eu ser feliz, serei feliz lá?
Deus:
-- Seu anjo cantara e sorrirá para você a cada dia, a todo instante, e você sentirá o amor do seu anjo e será muito feliz.
Criança:
-- Como poderei entender quando falarem comigo, se não conheço a lingua que as pessoas falam?
Deus:
-- Com muita paciência e carinho, seu anjo o ensinará a falar.
Criança:
-- E o que falarei quando sentir saudades e quiser falar com o Senhor?
Deus:
-- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.
Criança:
-- Eu ouvi que na terra existem homens maus, quem me protegerá?
Deus:
-- Seu anjo o defenderá, mesmo que arrisque sua própria vida.
Criança:
-- Mas eu serei sempre triste por que não te verei mais.
Deus:
-- Seu anjo falará sobre mim e lhe ensinará coisas sobre mim.
E nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu novamente:
-- Oh! Meu Deus, meu Senhor se eu estiver a ponto de ir agora diga-me, por favor o nome do meu anjo?
E Deus respondeu com a mais suaves das vozes:
-- Você chamará seu anjo de MÃE!

"A mãe da mãe"

Enquanto os olhos do mundo estão no bebê que acaba de nascer, a mãe da mãe enxerga a filha, recém-parida. O papel de avó pode esperar, pois é a sua menina que chora, com os seios a vazar.

A mãe da mãe esfrega roupinhas manchadas de cocô, varre o chão, garante o almoço. Compra pijamas de botão, lava lençóis sujos de leite e sangue. Ela sabe como é duro se tornar mãe.

No silêncio da madrugada, pensa na filha, acordada. Quantas vezes será que foi? Aguentará a manhã com um sorriso? Leva canjica quentinha e seu bolo favorito.

Atarefada, a mãe da mãe sofre em silêncio. Em cada escolha da filha, relembra suas próprias. Diante de nova mãe, novo bebê, muito leite e tanto colo, questiona tudo o que fez, tempos atrás. Tempo que não volta mais.

Se hoje é o que se tem, então hoje é o que é. Olha nos olhos, traz pão e café. Esse é o colo, esse é o leite. Aqui e agora, presente.

A mãe da mãe ajuda a filha a voar. Cuida de tudo o que está às mãos para que ela se reconstrua, descubra sua nova identidade. Ela agora é mãe, mas será sempre filha.

Toda mãe recém-nascida precisa dos cuidados de outra mulher que entenda o quanto esse momento é frágil. A mãe da mãe pode ser uma irmã, sogra, amiga, doula, vizinha, tia, avó, cunhada, conhecida. O fato é que o puerpério necessita de união feminina, dessa compreensão que só outra mãe consegue ter. O pai é um cuidador fundamental, comanda a casa e se desdobra entre mãe e filho, mas é preciso lembrar que ele também acaba de se tornar pai, ainda que pela segunda ou terceira vez.

❤️

O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.

Rubem Alves
A alegria de ensinar. 6.ed. Campinas: Papirus, 2000.

Jardim da Felicidade

Encontrei a felicidade nos olhos de uma criança que passeava em um jardim. Onde é sempre primavera
Onde o outono não reina
Onde tudo é lindo como nos contos de fada
Onde mora a bela adormecida
Onde o burro fala
Mas quando chega a noite tudo se acaba...
Logo quando amanhece sinto tudo outra vez!
Quando estou perto de você criança dos olhos a terra para de girar, o tempo para no ar e começo a sonhar...
Sonhei que um dia estava sentado no jardim dos seus olhos querendo encontrar a melhor maneira de te amar. Coração puro, mente ingênua, felicidade em pessoa.
Ha! Que saudade da criança dos meus olhos. Que um dia tive ao meu lado e hoje partirá para a terra do nunca.

Nostalgia de uma manhã de domingo

Quando se é criança, as simples coisas, deixam de ser simples e passa maravilhosamente coisa, me lembro dos sentimentos do lindo. Com as coisas simples e sem beleza alguma para crescidos sem sentimento nostálgico da casa de vó. Na casa da minha vó, via o sol nascer entre as arestas do telhado e eu achava lindo, via borboletas a voar mas pedras do quintal aquilo era belo e via a minha vó a cozer para seus netos e eu ainda acho lindo. Devemos viver com os olhos de uma criança, que com uma simples coisas elas as transformam em maravilhosamente coisas. O belo, o simples são maravilhosas dádivas de uma eterna criança encantada.

A mulher com sorriso de criança
um sorriso que me enche de esperança.
A mulher que confunde meu coração
faz a amizade beirar a paixão.

A mulher em que penso todo dia
que por ela minha vida mudaria.
A mulher que tem meu carinho
que faz eu não me sentir sozinho.

A mulher com uma voz linda de ouvir
que com suas palavras me faz sorrir.
A mulher que me traz felicidade
agindo com todo sua simplicidade.

A mulher que me encantou subitamente
que sempre me deixa contente.
A mulher com quem passos noites a sonhar
que me ensinou novamente a amar!

Escrito por uma criança angolana.

Quando eu nasci, era preto;
Quando cresci, era preto;
Quando pego sol, fico preto;
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto;
Quando estou doente, preto;
E, quando eu morrer, continuarei preto!
E você, caro branco;
Quando nasce, você é rosa;
Quando cresce, você é branco;
Quando você pega sol, fica vermelho;
Quando sente frio, você fica roxo;
Quando você se assusta, fica amarelo;
Quando você está doente, fica verde;
Quando você morrer, você ficará cinzento;
E você vem me chamar de homem de cor?

⁠A criança é notável

Um bebê nasceu uma vida se formou
a criança da gente é muito superior!

Esperta por inteiro sabe de tudo
e aprende muito rápido!

Ela vê tudo com muita atenção, olhos bem abertos,
sabe ver com intuição!

Espera ocasião e dá alegria de coração!
A sua simpatia é especial, nunca vai embora, sempre implora pra gente, a
disposição.

Uma pessoinha pequenina, quase inocente!
Brinca sempre com a gente!
Companheira atenta
generosa é a criança da gente!

Use a sua imaginação, para ter a sua atenção!

A criança é de outrora mas nao foi embora !

Ela vê tudo com coração, e ama você!

A criança que mora em você deseja receber sua orientação, porisso muitas vezes ela chora!
Ela é carente da sua atenção para com ela ter direção!

Autor e direitos reservados
dia 21.08.24

Inserida por verahaddadmattos

⁠beibe
piu
...sabe quando não quer nem beber
nem ser nem deixar de ser
ver o bebê nascer
seus primeiros sessenta dias ver
e crer...crer...simplesmente crer
que ele vai crescer
em tempos de SER
na companhia de verdadeiros humanos viver
mesmo sem ter visto seu bisa morrer
mas forte e animado com sua querida conceber
o novo filho beibe
a nova familia beibe
um novo poema de VIDA...

Inserida por piu_amaro

Não quero ser perfeita!

Eu estava olhando a minha foto de bebê. Eu tinha uns seis meses. Olhos grandes e inocentes, uma incógnita. Eu hoje, mirando o futuro pela frente, que é passado. O começo dos grãos de areia, numa ampulheta a descerem.
***
O que seria daquela menininha? Qual vida levaria aquele bebê? Porque todo nenê é como uma caixa de presente, em lindo papel dourado com laço enorme de seda, sem ser aberta. Uma surpresa para o desconhecido.
***

E os anos passaram... aquela pessoazinha não descobriu-se. E por momentos na vida, viveu.
***

Como ser aceita pelas pessoas? No fundo da alma, o que cada mulher quer, é ser amada. Ser respeitada e elogiada pelo que é. Mas como ser aceita?
***

Talvez, na minha caminhada, eu me escondi. Também por desejo latente de ser aceita, moldei-me ao meio. Porém, foi de tanto moldar-me, que eu não me vi. E nunca me senti aceita.
***

Mas como eu posso pedir dos outros, aquilo que eu, nem me dei o tempo? Na minha ansiosa ânsia, de ser amada... eu não me conheci e nem me amei. Eu corri para o vento sem parar para escutá-lo. Passei boa parte da vida acumulando títulos e coisas para que as pessoas gostassem de mim. Sem compreender que o que eu mais dou e o que eu mais deixo ir é que me faz feliz.
***

Nenhum ser humano, verdadeiro, que queria ser feliz, desperdiça o seu tempo querendo ser amado pelos outros. Mas o que se ama, sente-se amado. Ele constrói sua vida no prumo dele, ao invés do prisma dos demais. Por mais que esses sejam preciosos para nós. Pode-se cortar as asas de uma águia, ela ainda assim será uma águia. Seus olhos sempre verão o sol.
***

O tempo que eu mais me senti amada na minha vida, foi quando eu encontrei Deus. Porém, entrei num ativismo onde não doei parte do meu tempo para me amar.
***

O carro mais caro. O último modelo. O celular que faz um monte de coisas, que eu uso 02% de sua capacidade. A melhor marca de computador. O programa de última geração. O corpo desenhado e como mulher, impecável. E sendo sincera, nós mulheres nos cobramos muito mais. Afinal, ainda hoje, no século XXI, as duas maiores funções da mulher são: a de ser bela e de ser útil. Um monte de viagens onde ao invés de descansar, eu usei para postar nas redes-sociais. Quanto tempo desperdiçado!
***

Descobri-me a que detesta ser o centro das atenções. Que ama andar de tênis e calça jeans. Que não precisa ter vinte e cinco bolsas. Mas a que tem uma explosão de risos quando tropeça na rua. Muito que eu quis, quis para me aceitarem, para me amarem. Só que quando conquistei tudo isso, ficou pesado demais. Eu fiquei cansada.
***

Muito que mais queremos, não faz sentido algum. E muito que mais desejamos, nem conhecemos. Quando temos o que achávamos que queríamos... procrastinamos o essencial.
***

Eu fui num movimento retilíneo uniformemente acelerado para longe de mim, para chegar aqui e descobrir que a pessoa que precisa olhar para aquele bebê e amá-lo sou eu. Todos carregamos uma criança dentro de nós, louca para ser amada. Quem tem a oportunidade de conhecer a Deus, por mais teimoso que seja, um dia Ele irá te mostrar o seu “eu-bebê”.
***

E sabe o que mais interessante eu concluí? Que as pessoas não vão me amar, nem pelo que eu tenho, nem pelo que eu sou e muito menos pelo que eu faço. Elas me amarão porque elas amam. Porque o Dom de amar é singular. Cada um, ama do seu jeito. Isso me livra do fardo de ser perfeita. Eu posso assim me amar!

30/03/2019.

Inserida por breno_bertioga

Fico patética que uma das primeiras coisas que comentam quando um bebê nasce é se o cabelo é “bom” ou “ruim”. Existem mesmo tais adjetivos para o cabelo? Que eu saiba, existem cabelos crespos, anelados, lisos, encaracolados etc. Mas, crescemos acreditando que cabelo bonito é o cabelo liso, se não é liso estamos por fora! Talvez a culpa seja da mídia, que para vender seus produtos colocaram isso na ‘nossa cabeça ‘. Não sou exceção nesse assunto, assim como várias mulheres experimentei várias porcarias em meu cabelo, dificilmente , ou daqui a anos ele volte a ser como era.
Admiro que cada vez mais as mulheres estão dando a carta de alforria ao seu cabelo. Bonito é sermos autênticos, bonito é sermos sempre nós mesmos !

Aliás, quando sua chapinha terá a aposentadoria?

Nunca desista, pois voçê nasceu vencedor.
O bêbe nasce destinado a andar, mas ele cai n vezes seguidas até que um dia ele consegue.
Os pequenos detalhes a nossa volta deveriam servir de exemplo de vida e de superação para nós.
A derrota não deve ser o motivo para desistir, mas sim o grande motivo para voltar a tentar e vencer. Não importa quantas vezes seguidas perdemos, O importante é no fim vencermos.

Inserida por JeanjacquesShimwa

NASCIMENTO E A MORTE, E SUAS COINCIDÊNCIAS
No dia do nascimento, a face do bebê é que define quem ele é e como ele é.
No dia da nossa morte, é o nosso rosto que nos define também. Inerte, somente o nosso rosto fica à mostra, pálido ou com certa cor, triste ou com ar de tranquilidade... É tudo que se busca em nós, no dia da nossa morte, o nosso rosto.
Flores são bem-vindas no dia do nascimento, flores adornam o dia do fim.
Pessoas nos visitam, na chegada. Pessoas nos visitam no dia do adeus.
Nossos olhos estão fechados quando chegamos ao mundo, não é diferente quando vamos embora dele.
Os que nos amam choram no primeiro dia. Os que nos amam choram na partida.
E se dói, ao respirarmos pela primeira vez, dói mais no dia final. Quando percebemos o ar faltando nos pulmões, dói no corpo e dói na alma.
Começamos e terminamos a vida sendo carregados.
Quantas coincidências ainda poderíamos elencar aqui? Muitas, se insistirmos em relacioná-las. No entanto, duas destacam-se por serem assombrosamente interessantes. Então, vejamos a primeira: do pó viemos e ao pó retornaremos, trazendo à tona um conceito de insignificância no início e no fim.
Agora, analisemos com minúcia: o pó nos constrói e nos desconstrói. Fora de qualquer convenção, o pó nos deixa desconfortáveis pela sensação de temporariedade, de finitude, de prazo de validade.
Que impacto insuportável e destrutivo seria essa coincidência em nós, não fosse existir outra, ainda mais surpreendente, que a neutralizasse. Falo da alma. Se somos corpo perecível, também somos alma vivente. A existência da alma é segunda coincidência de que falava. A mais bela de todas, ouso dizer.
Se o corpo frágil está no começo e no fim, a alma vivente está no começo, no fim e ultrapassa o fim. A grandeza da alma está em ser transcendente, seguir livre eternidade adentro. Enquanto o corpo nos aprisiona, a alma nos desencarcera.
Curiosamente, o nosso corpo começa sem forma no ventre materno, e disforme se revolve no ventre da terra, até desaparecer plenamente. Quando pensamos no corpo nos vemos um verme destituído de graça. Mas se olhamos para a alma, pelo contrário, elevamo-nos à compreensão do amor incondicional de Deus. Se o corpo é um pó desprezível, a nossa alma é o artigo de luxo, de valor inestimável, cuja essência está no hálito do próprio Deus que a soprou em nós e a fez existir. Braços e pernas e órgãos e todo resto que se diz corpo vieram do barro e ao barro retornam. Já a alma habita no corpo e dele se vai carregada no colo de Deus. O corpo é um ponto final e alma são as reticências.
Quando criança, quem já adormeceu no sofá da sala, e acordou na cama do seu quarto, compreende bem o corpo e a alma; o início e o fim; e todas as suas coincidências. Porque é assim o dia do nascimento e o dia da morte: no sofá, dormimos desajeitadamente, com o corpo torto e encolhido, descoberto e com frio, mas nos parece bom estarmos ali. Até que nosso pai nos pega no colo e nos leva à cama. Ele nos apoia na cama macia, nos cobre e sussurra palavras de carinho. Fecha as cortinas da janela, cuidadosamente, e o quarto fica à meia luz. O sono tranquilo toma conta de nós e os bons sonhos o adornam. O fato é que nos apegamos ao sofá. Deixar o corpo é como deixar o sofá da sala, aparentemente penoso. Não sairíamos dele se dependesse de nós mesmos. Então, Deus o fez perecível, como uma casa que vai ruindo até os escombros estarem todos no chão. Só então há liberdade para alma seguir o caminho de volta, feliz como a borboleta que acha o vão da janela e voa em direção ao sol.
E as coincidências? Arrisco-me a pensar que elas foram minuciosamente arrumadas aqui e ali, para que o homem se desapegasse do sofá e percebesse o conforto aprazível da cama. Mas a percepção é uma porta que podemos fechar dentro de nós, infelizmente. E é por negligenciarmos as evidências, que seguimos sofrendo com a iminência do ponto final, como se não houvesse alma, como se não houvesse reticências.

Inserida por mos365

Nasce a Florzinha "O nosso" bebê.
Linda menina, linda Renascida, estrelinha da sorte, que veio iluminar a vida do meu amor completando nossa família juntamente com a minha Luz Divina, minha vidinha, minha menina, a minha Coroada.
Agora nem minha, nem sua... Mas "NOSSAS"!!!
Nossas vidas, nossas estrelas, nossas florzinhas, nossas estrelinhas da sorte, nossos bebês.
Não importa o que passou, o que nos separou, mas sim o que nos completa mais uma vez que tão grande é este nosso amor.
Quero poder um dia dizer deste amor que tive e que tenho. Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure. E que dure para todo o nosso sempre...
Porque te amo!!!
Assim como a minha filha sempre foi sua. A sua filha agora é minha.
Juntas são nossas!!!
Amo vocês três, minhas Vidas!!!

Inserida por karinhaquesonha

Volúpia


⁠O mundo é um aprendizado e ensinar que ninguém nasce sabendo, vejo em um bebê, aprendendo virar de lado e soltar os primeiros sons, além do choro sinal da fome e da dor, cujo alimento de mamíferos é somente o leite materno, sem água nem pão, nessa etapa da vida. Logo virão as pegas, legumes e as carnes.
O Homem luta pela vida, a alimentação para se reproduzir e, logo no trabalho, produzir e com os excedente veio o pecado do capital, pois deixou de dividir e trocar as sobras para vender as mercadorias pelo valor de troca, sem pagar o valor integral do trabalho embutido, que leva um pouco da vida do proletariado que morto-vivo, vive sem mais-valia. Isso é notável em Marx, que tirou a alma mortal do Homem e deu vida à mercadoria que nas vitrines expostas, com olhar sedutor, nos chama para ser comprada.
Veja o significado de ovo de Páscoa, seu valor, e quantas crianças são forçadas na mídia para comer chocolate, cujos pais não conseguem comprar e frustra o filho, e o pai sente vergonha por culpa que não tem.

Inserida por samuelfortes