Texto de Menina

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O Menino e a Menina da Escola
O menino aos três anos de idade fora para uma Escolinha (Pré Primário) era particular, pois naquela época o Governo só oferecia primário, ginásio e colegial, a Escola era improvisada na garagem da casa da Professora o qual lhe ensinou as primeiras letras, palavras o primeiro cartão que o menino escreveu para sua mãe, era uma folha com um girassol com pétalas de papel colada um a um formando uma linda flor amarela com os dizeres “Feliz dia das mães”, fora a primeira vez que o menino escreveu, ficou lá até aos seis anos de idade e aos sete anos entrou no primário e lá também tivera uma ótima Professora que lhe acompanhou até a quarta série contando histórias do bairro, do Rio Tietê o qual o pai dela costumava nadar e pescar, neste primeiro ano o menino conheceu uma menina, não era só uma menina, era uma Princesinha loira de olhos azuis, (Maria Aparecida) o menino então não sabia o que estava acontecendo, o porque ficava tão encabulado, com as mãos suadas e gaguejando diante aquela menina tão linda, a escola era muito boa, tinha Biblioteca, quadra, um pátio onde brincavam e comiam lanches que traziam de casa nas suas lancheiras o qual tinha uma garrafinha acoplada, alguns traziam leite o menino gostava de trazer suco de frutas, na entrada da Escola tinha a Tia do doce, o Tio do algodão doce e o Tio do sorvete de abacate, (Um sorvete de abacate feito em formas de gelo, muito desajeitado pra chupar), o menino ia de ônibus escolar do seu Zè bananeiro, era uma jardineira azul e branca e tinha uma alavanca pra fechar a porta, os bancos eram azuis escuro e tinha alguns vermelhos, o seu Zè bananeiro morava na rua acima da casa do menino, próximo a Chácara onde tinha um acampamento de Ciganos e um Casarão com porão, o seu Zé vendia banana com uma charrete e depois montou um depósito de bananas em sua casa, um de seus netos estudava na mesma escola que o menino, na esquina da casa do seu Zè tinha a Dona Maria que criava porcos, galinhas, patos, perus e codornas, tinha um fogão a lenha feito de barro, ela usava um lenço branco na cabeça e fumava cachimbo de barro, ( Um ano depois ela cuidou do menino e seu irmão para sua mãe trabalhar), o seu Zè era muito atencioso com todos e cuidadoso ao leva lós para a Escola, Escola que tinha uma fanfarra com alunos que costumavam desfilar na Festa de 1° de Maio que acontece no bairro, o menino então queria fazer parte na fanfarra, mas era muito novo e tinha que esperar mais alguns anos, assim ele se conformou brincando nas aulas de educação física e adorava quando era para apostar corridas em torno da Escola com seus amiguinhos e a menina dos olhos azuis o qual ele costumava comprar balas e pirulitos para ela, o menino sempre vaidoso, gostava de usar um anel de ouro que sua mãe mandou fazer com o nome dele gravado, também uma correntinha de ouro com um pingente de uma santinha e andava sempre perfumado, o uniforme da escola era camisa branca, calça ou bermuda azul marinhos e sapatos pretos, tinha que comprar o bolso da camisa que a escola vendia ( O nome da escola Octávio Mangabeira e tinha um desenho de um gorila tocando surdo)ai sua mãe costurava o bolso na camisa e as meninas camisa branca, saia azul marinho, meias brancas até o joelhos e sapatos pretos, o menino tinha uma mala preta de carregar na mão, uma estojo de madeira com a tampa verde e uma lancheira de plástico azul e branca que usou até a quarta série, também tinha os passeios, o qual o menino sentava ao lado da menina no ônibus de excursão, um destes passeios o menino pegou pela primeira vez na mão da sua princesinha de olhos azuis, foi em um passeio no Museu do Ipiranga o qual não reparou direito o que tinha lá, por ficar o tempo todo olhando para a menina, no ano seguinte o menino começou ir a pé para escola junto com seus amiguinhos que eram vizinhos de sua casa e todos os dias ele pegava duas rosas ou outras flores em uma casa que tinha um jardim na frente e uma cerca de arames baixinha, a dona da casa costuma sair e chamar atenção do menino e ele saia correndo, as flores era uma para sua professora (Silvia), a outra para a menina e assim o fez enquanto tinha flores no jardim do caminho da escola, até que um certo dia a mulher dona do jardim estava no portão com duas rosas na mão e disse é pra você menino, leve pra sua professora, o menino não sabia, mas a professora era sobrinha da mulher do jardim e assim ele passou a receber as flores por muitos meses para levar pra menina dos olhos azuis que era prima de um amiguinho que morava na rua de cima de sua casa, já na quarta série o menino considerava a menina como sua namoradinha e nos dias dos namorados pediu para sua mãe comprar um cartão o qual escreveu lindas palavras para a menina, mas ele estava triste pois seria o último ano dele naquela escola, iria mudar pra outra escola a uma quadra de sua casa, onde iria cursar a quinta série ginasial e sabia que a menina iria continuar na mesma escola, o menino aproveitou todos os instantes para segurar a mão de sua princesa e ao chegar no último dia de aula o qual a despedida foi uma festa na sala com tubaína, doces, bolos, salgadinhos e uma recordação dada para cada aluno da Professora Silvia e ao sair da escola o menino segura a mão da menina que estava indo para a casa de seu primo que era perto da sua, sem falar nada o menino andava ao lado de sua “Namoradinha”, uma fraca chuva caia e os dois de mãos dadas caminhavam sem pressa e aquele lindos cabelos loiros molhados a deixava mais linda, o menino sempre teve um olhar penetrante que a deixava encabulada, escolheram o caminho mais longo para ficar mais tempo juntos, já que era o último dia e ao chegar em seus destinos o menino olhou para ela, a segurou em seus ombros e a beijou, ela o abraçou e com lagrimas nos olhos disseram adeus, ficaram alguns segundos de mão dadas um de frente pro o outro, olhavam se com lagrimas, mas era hora de partir e então o menino partiu...
(Alguns anos depois se encontraram em uma festa)
E o resto da noite dançou pra valer
Se teus olhos me olharam fingiram não ver
No meu canto eu fiquei entre o riso e a dor
Lembrando do primeiro amor
Lá-rá-lá-lá-rá
(Trecho da Musica Primeiro Amor – José Augusto)
(Ricardo Cardoso)

BEIRA-MAR

Ponta de cais é o catamarã
No olhar da menina, o tempo paralisa
E, o infinito repousa, enfim

Acotovelam-se até os pássaros
Querendo passagem
Alinhavando o vento
No sopro da poesia

Desnudando a terra
Garimpeira de vistas
A beira-mar faz revista
Das visões que trago em mim

Gritar que te ama

Linda menina mulher,
És bela e formosa como uma flor.
Desperta em mim tenro sentimentos,
Um misto de amor e paixão.

E agora, não há pernas que me sustente,
E nem fôlego com que lhe possa falar.
Em meio chama ardente que me consome
Desfalece minh’alma num suspiro incontido.

Imagino mil maneiras de te dizer,
O que sinto... o que penso...o que desejo.
E é num silêncio cediço
Que a alma suplica libertar esse amor,
Quebrar as cadeias
Gritar ao mundo que te ama.

Edney Valentim Araújo

Menina.
Não questione nunca sua beleza, muito menos sua inteligência. Nem ouse chorar, pois foi ele o incapaz de enxergar o brilho em sua alma, captar seus traços de loucura e fazer parte dessa linda bagunça.
Tampouco sinta-se culpada, pois foi ele que não soube lidar com sua forte personalidade, seus momentos de intensidade, mergulhar na tempestade de sentimentos e desperdiçou esse amor que transborda em seu peito.
Não corra atrás, toma cuidado para não se humilhar e encha a cara de amor próprio. Por maior que seja sua vontade de ter um amor de verdade, vá devagar, sem se preocupar, sem se atirar. Deixa ser, como será.
Menina.
Não fique triste se, aos poucos, ele for se afastando e o relacionamento desbotando. Tá tudo bem. É normal a energia, aos poucos, diminuir até desaparecer. E se ele simplesmente sumir ou, então, dizer “adeus”, sorria.
Pois foi ele quem perdeu.

Que cabelo é esse menina?
A quem está tentando enganar
Seja você mesma, deixe seu brilho próprio iluminar!
Todos que passar
Com você vão se encantar
Seja você mesma
A toda hora em qualquer lugar
Para que se maquiar?
Se sua beleza natural todos vão admirar
Para que usa batom?
Se teus lábios já tem seu próprio tom!

Sabe que causa, mais provoca - Alan Maiccon

Esse teu sorriso tão original
Tão de menina
Tão de mulher, é você sabe que provoca quando olha se sente que vai provocar

Teu corpo o desenho a curva
Molda de um jeito que paro e admiro só de ver

Toda calorosa vem
Toda dengosa senta aqui
Vem ni mim faz meu mundo girar

Teu olhar me.domina
Teu corpo me faz enlouquecer
Só eu sei
É você sabe que provoca
Continua provocar
Vai que eu vou ti pegar

De um jeito que vaí gostar
Vai pedir mais eu vou ti dar
O meu carinho
O meu chamego na hora que precisar
Vem ..

Teu olhar me.domina
Teu corpo me faz enlouquecer
Só eu sei
É você sabe que provoca
Continua provocar
Vai que eu vou ti pegar

EU FUI FELIZ
Fui menina, adolescente, e mulher!
Fui caipira roceira, eu fui simples e verdadeira!
Fui rainha, mãe amiga madrinha, eu fui, guerreira de fé!
Fui elegante doce romântica, eu fui mulher!
Fui esposa carinhosa, mãe amorosa, cheia de prosa, eu fui, raiz caule, botão, e rosa!
Viajei para onde eu quis, eu fui feliz... Segue meus pensamentos, onde o vento me levou!
Não passei vontade de nada, comi e bebi, tudo que senti vontade, não fiz nada pela metade!
Parti sem deixar mágoas, sonhos e desejos realizados... Nem fui pobre, nem milionária, fui humilde e dei exemplo de amor... Pois na minha simplicidade, nada era pouco, até mesmo os doentes e os loucos, ganharam um pouco do meu amor!

"Oi menina aí atrás, você mesmo no espelho. É você, mulher, mãe, quarentona, com celulite, culote, dobrinhas, esse corpo fora do padrão! Eu sei que já brigamos tanto, sei que fui injusta com você... quantas vezes não te aceitei, quantas vezes nem pude olhar pra você.
Chega... chega... vamos fazer as pazes? Não posso prometer que serei sempre perfeita, mas vou tentar te tratar bem, me lembrar de quem você realmente é, te amar, te libertar, te apreciar, e assim juntas vamos conquistar o mundo!
Obrigada por guardar minha alma e por carregar minha história".
Fabiana Saba

Você precisa se decidir.
Já tá me deixando confusa.
Se não quer aquela menina,
precisa mudar o tema do poema.
Não fale tanto dela.
Tire-a das suas palavras de mágoa,
ou assuma o que sente, finalmente.
Só assim serás livre dessa saudade.
Lute por quem ama!
Quando queremos, podemos tudo!

Figura de Mulher

Rosto de olhos meigos e lindos.
Feições de menina, corpo
de mulher.
Amável figura feminina envolves,
àquele que passa a te perceber.

És um amor, a ser conquistado
graça, que se quer ter,sedução de mulher,
que bom deve ser, por você ser amado,
sonho que muitos têm, e eu não fico de lado.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

INSPIRAÇÕES DE GENEROS

Ele vive como poeta, recluso,
ela tem jeito de menina,
sonhando quimeras, confusa,
sem saber porque é musa,
nem porque inspira rima,
tendo devaneios em parafuso,

ele sabe exatamente o que quer,
vate de verso pequeno,
escreve por prazer e é pleno,
ela lê, declama e se sente mulher,
ambos crianças na intenção,
moram na mesma constelação,

ele tem o espírito do trovador,
ela é puro recato de donzela,
cora as maças se cortejada,
aumentando seu brilho de fada,
ele sente nela cheiro de canela,
mas no peito o que sente é amor,

ela paira no mundo como colibri,
ele apenas olha, suspira e ri,
foram feitos pra morarem no peito
um do outro, não de outro jeito,
e sem saber se habitam de fato
se amam e se guardam em recato,

ela olhando o céu, se sente pequena,
lá ela sabe, lá se encontra a verdade
o bardo faz o universo apenas da pena
ela não entende como lá ela cabe,
então lê a poesia tal qual uma estrela,
e faz da poesia dele uma tela,

ela sugere à ele a atração abstraída,
que serve de tema aos poemas,
ele provoca na diva frêmitos e arrepios,
e a fazem orbitá-lo em frenesi, distraída
as linhas das odes tem vários temas,
mas sempre a ela voltam em corrupio.

GRITA, MENINA

Grita, menina,
Grita sem medo,
reclama,
protesta,
faz barulho
tira o sossego.
Grita, menina.
Grita agora.
Na rua, no Facebook, no WhatsApp,
grita, grita toda hora.
Que pinte o rosto,
que tire a roupa,
expondo o corpo
que os homens insistem em agredir
a sociedade insiste em proibir
os hipócritas insistem em te punir.
Grita, menina.
Diz que tá doendo
diz que tá sofrendo.
diz, menina
que seu pai também é menino,
mas agora ele não tá vendo,
mas quantas meninas,
Os "pais" estão batendo?
Grita, menina,
encurta tua roupa,
mas destampa a tua boca,
mostra que seu tom,
está elevado,
Dizer PARE,
É parar mesmo!
Mesmo que seja a um namorado.
Grita, menina,
seu órgão dói,
pra por no mundo os estupradores,
por ser mulher cinco dias no mês.
pra ficar bonito e limpo nas depilações,
agradando quem?
A quem não te defende,
mas critica as mulheres que dizem: Não!
Não para seu abuso,
não pra sua mão,
não a sua piada nojenta,
sua cantada indiscreta,
seu assédio silencioso,
seu assédio moral,
Não a você malicioso.
Grita, menina,
vista-se de preto,
queime sutiã
forre a praia de calcinhas
chama tua irmã,
tua amiga, a vizinha.
Chama teu pai, teu amigo,
teu namorado.
Quem reconhece sua dor,
GRITA AO TEU LADO.
Grita, menina.
grita...

Ah... menina!...
Se tu soubesse que toda dor
um dia finda
Não ficaria ai nesse canto
triste
aborrecida
adormecida
remoendo tanto a dor da ferida.

Se não te lembras ...
Tudo passa nessa vida !

Um dia
as flores ocupam o lugar da partida
as nuvens no vento se aninha
a tempestade no cansaço do tempo se dissipa ...

Sossega menina ! ...
Um dia a chuva lava a alma
Renova nossa fé e esperança
O sol volta novamente a brilhar
E Deus, com jeitinho ,
coloca tudo no seu devido lugar .

Ainda existe em mim, uma menina pequenina e desarmada de riso fácil.
Mas eu para proteger essa menina, arranjei outra mulher corajosa, fria, combativa, desconfiada, que sabe que as coisas se conquistam palmo a palmo, que não acredita que, nos outros possa haver algo de gratuito e despojado. Uma mulher que cresceu, afirmou-se e impôs-se porque era inteligente.
Como todos os lutadores quero tudo simples, claro e prático, já sei o que é a verdade e o erro...mas no meio de tudo isso, ainda gosto de poesia, acredito em promessas e no amor.

Menina errada

Ela é a garota da risada escandalosa,
do jeito lerdo de pensar
,do jeito desastrado de ser,
das manias doidas de fazer..
Mas ela é a menina que quer estar presente,
quer fazer parte,
quer ser aceita,integrada,compreendida
e acima de tudo quer ser amiga.
Ela tem seus defeitos,mas e dai ?
Afinal todos temos!
Quando precisa,sabe que com ela pode contar,
mesmo que você a machuque ela nao quer te machucar
Ela só quer um pouco de atenção,
amor carinho compreensão.
Gostaria de não ser julgada
Muitas vezes da forma errada.
Apontam todos os seus defeitos
Mas Deus nao criou seres humanos perfeitos
Não é sempre que ela acerta
E nao è sempre que ela conserta
As vezes deixa como está
Melhor parar de se "estressá".
Se isola sem perceber
Não é do seu querer
Mas espera um ombro amigo
Que cuido de seu coração ferido,
Cria expectativas de mais
Por pessoas que são de menos ,
Em um mundo que procura a paz
Em corações tão pequenos.
Ela tenta agradar,
Faz de tudo pra mudar
De que adianta lutar ate o fim
Se nao pode ser aceita assim.
Talvez ela só precise de um abraço
De menos espaço
Mais União
Mais uma vez compreensão

Quantas forem em mim de certo uma serei eu: menina travessa, mulher ardente, garota sapeca, moça que dança ao som da zoeira, descendo ladeira, pulando estrada, subindo no bonde, andando a pé, correndo na rua, olhando estrelas.
Beijando na boca, tocando teu corpo, curtindo teus olhos, ouvindo besteira.
Quantas for eu, uma será a que escolheu !

Quem é você?
Que é capaz de provocar
Os mais diferentes sentimentos
Mulher,moleca,menina sapeca
Você é o começo,você é o fim

Você é tormenta,é calmaria
É calor que aquece nas noites frias
Você é um doce e amargo mistério
Muito além do que se possa imaginar
Você é real...irreal
É um desafio querer te desvendar

Você é a ilusão mais conciente
É um sonho pra se realizar
É presença viva
Mesmo estando ausente
É uma realidade pra se sonhar

Quem é você...Ah,você é simplesmente
Alguém que eu adoro...adoro sempre!

Por:Josdom

Menina Solitária

Menina solitaria
Sozinha no nada
Repleta de monstros
Ou um simples encosto.

Menina solitária
Perdida no mundo
Repleta de iguais
Ou sem qualquer rumo.

Menina solitária
Esquecida em casa
Procura monstros.

Menina solitária
Em um mundo estranho
Apenas descobre, que foi um simples sonho

Interiorizado
Daqui a dez anos, será que você se lembrará de mim ?
Daquela menina boba, que adorava escrever e te fazer sorrir...
Daquela amiga pra todas as horas...
Será que lembrará meu nome, e do quanto eu amava conversar com você ?
Os anos ganharão tempo, e o tempo... mudanças.
Talvez eu nem exista mais
Talvez esteja fora do país
Fora de vista, fora de alcançe
Mas te guardarei, vivo, dentro de mim.

Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.

Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo.
Aí eu disse: - Quem tem medo é você.
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse: - Eu não sei mais o que eu
sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.

E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.