Texto de Duplo Sentido
Resolvi tomar uma atitude, buscar sentido em tudo que vivo e filtrar as minhas emoções.
Decidi lavar tudo, inclusive a alma se for preciso, depois botar tudo pra secar.
E abrir as janelas, respirar um novo ar,deixar o sol entrar e depois de tudo limpo,alma lavada e respirando um ar bem fresquinho estou pronta para recomeçar.
O brilho, orla metálica
deslizando sobre
as falanges desertas
simples arremesso
entre o sentido
e a palpitação
fluindo sob o alarve da porta
e a masmorra do ventrículo
como se a noite depusesse
a pétala, no cinzeiro lírico do amor
e aguardasse uma só face
estendida na promessa,
oxigenando o rosto do beijo,
sobre o jorro das cinzas agasalhadas
numa só face…
a tua face,
desenlameando ternos olhares nas mãos
que te ampararão.
.. MÃOS PARA TRÁS..
Pode ser que o título acima tenha ficado um tanto quanto sem sentido, e as reticências indiquem que haja algo escondido entre as palavras expostas (.. "mãos para cima.. "). Mas foi proposital a escolha e a forma do título, assim como foi proposital as reticências com apenas dois pontos, e não três, como formalmente pregado pela Gramática. O leitor pode até discordar desse meu pensamento, mas é que o terceiro ponto se apresenta como a 'vela' do relacionamento, e suspeito que seja, justamente, o ponto do meio..
E nessa toada de suspeitas, apresento as palavras que antecedem e ocupam o lugar dos dois pontos supracitados: "Jovem algemado com MÃOS PARA ATRÁS deu tiro na própria cabeça, diz PM". Essa é a notícia de hoje no Estadão, sobre um fato ocorrido em 14 de setembro de 2013, no interior de São Paulo, que até o presente momento não teve seu deslinde na Justiça.
Note que, talvez a minha imaginação não tenha sido tão fértil ao tentar propagar as reticências sem o ponto do meio (o suposto "vela"), e então respeito o posicionamento do leitor discordante, mas um jovem algemado com as mãos trás, dentro de uma viatura, e, ainda assim, conseguir sacar um revólver e atirar em sua própria cabeça de cima para baixo, é um acontecimento mais insólito e desconexo que o fruto da minha imaginação sem criatividade.
É só a gente pensar hipoteticamente: o ponto do meio é expulso das reticências, então um policial, após uma revista, prende-o e o coloca, desarmado, dentro de uma viatura, algemado, com as mãos para trás. O ponto do meio, ou o "vela", saca de um revólver que até então não portava, levanta os punhos algemados para trás e atira em sua própria cabeça, pondo um ponto final em sua história..
Antes que digam que estou aqui a defender bandidos, ou, supostos bandidos, não, eu não estou aqui a fazer isso. Só não é de admitir que a sentença criminal seja dada fora do âmbito do Poder Judiciário, em um processo que se encerra de forma célere e unilateral dentro das viaturas, nos calabouços escondidos nas ruas escuras da cidade. Seria o mesmo que admitir que as minhas reticências são a forma correta na Língua Portuguesa, esquecendo-se de todo o legado que construímos no decorrer dos anos.
Fora tudo isso, é importante que os fatos se elucidem, afinal, a pegar pelo título desse texto, não faz sentido jogar as palavras ou os acontecimentos sem um liame, sem uma coerência lógica que justifique a sua ocorrência.
E sem a pretensão de querer estar correto, prefiro seguir o lema do jagunço Riobaldo em Grande Sertão Veredas: "Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa."
O Caminho.
E até eu, desatento, distraído, de bem com a vida;
percebi que de fato havia sentido na penumbra
de tuas botas a bater ao solo, a sombra não mais lhe seguia.
Era a marca do caminho, o sinal deixado por vossos pés a indicar qual seria o próximo rumo a seguir a fim de lhe encontrar.
E Se encontrei? Acomodado, jamais saberá!
Como um suspiro da criança pobre que só tem a imaginar;
nessa ilha de miséria cerrada, cercada de diamantes a brilhar.
Onde a unica saída é trabalhar, trabalhar, trabalhar.
E para aqueles como eu, desatentos, distraídos, de bem com a vida
vamos logo acordar, fazer, realizar;
para que num futuro próximo estejamos exclusos da intensa prática de lamentar"
Rebeldia- Renato Bertoletti. (Musica)
Tenho me sentido sozinho, me sentido morto.
Parece que a qualquer momento vou cair
Tenho a leve impressão de estar existindo e deixando de agir
O medo está tomando conta de mim, isso não quer parar.
A dor está grande dentro de mim, faça isso parar.
Meus braços estão explodindo, minhas veias estão saltando.
Não sei explicar oque esta acontecendo
Oque está havendo¿
O ódio toma conta de mim a cada segundo que passa
Essa rebeldia dentro de mim não passa, não para, não a controlo mais.
Preciso beber algo para me controlar
Acho que devia me internar
Em um lugar para loucos, porque estou ficando crazy
Não posso me enterrar para descansar sozinho
Eu imploro ajuda pela mor de Deus
Ajudem-me.
Oque está havendo¿
O ódio toma conta de mim a cada segundo que passa
Essa rebeldia dentro de mim não passa, não para, não a controlo mais.
Não a controlo mais ..
seus sentimentos estão na minha pele,
abandonei essa vida por te amar demais,
nada faz sentido nessa vida,
sinta que te amo demais,
para você tanto faz pois só vejo teu silencio,
isso doe demais,
quanto mais te desejo mais me calo,
no final sinto que não me ama,
tudo se torna marcas profundas na minha alma,
nada faz sentido em teu amor,
sentido a vida é tão vazia,
em um profundo poço no coração,
ainda te amo,
na escuridão dos meus pensamentos,
o teu perfume esta na minha pele,
chego desejar a morte por te amar tanto,
ainda sinto tempo abandonado minha vida,
porque te amo.
Se a vida é um assalto escondido
- É o que fazem, é o que não faz sentido.
Então prefiro a sentinela ou castigo
De merecer ser o que sou.
Se a vida é esta desesperança.
Corremos perigo, atrás da bonança.
Então prefiro a emoção dos meus dias tristes
De merecer ser o que não sou e nunca fui.
Onde o sentido se perdeu?
Sem ser, tu foste
De todos os amores, o maior
Ó anjo primaveril
Das flores do teu olhar, que tinha na pele seu aroma
Foste a coisinha mais linda
Sem ser...
Choveste em mim
A chuva mais bela, e eu me deixava resfriar
E não me resfriava
Pois nunca nada fora frio...
E num sol de matar
Foste a brisa pra acalmar
E de todos os amores, o maior
E que haja muitas outras estações, estações inventadas e risonhas
E que nunca ninguém tire teu posto...
Sensações
Estou sentido muitas sensações que nem eu sei explicar.
quero gritar, estou ansiosa, estou com raiva, não suporto mais te ver online e não poder te dar oi, ai maldito orgulho, porque tenho que ser tão orgulhosa, cada vez que vejo sua foto ou alguma atualização sua, meu coração dispara, não sei o que fazer, como conviver com esse novo amor!!!
Já faz algum tempo,
Distraído que só,
Perdi o sentido da vida.
De tão leve talvez se foi com o vento,
Ou talvez se decompôs e virou pó,
E parou no livro de histórias envelhecidas.
Hoje não faz sentido procurar.
Já corri, já li, voei e sonhei,
Tentei, só eu sei o que fiz, e porque fiz.
Já quis a morte, já briguei com a sorte,
Perdi o norte, tive que ser forte.
Fracassei, chorei, passei por maus bocados,
Dias pesados que minhas estruturas tremiam,
Meus pensamentos temiam, minhas esculturas lhes contavam.
Mas ninguém lia, ninguém ia me ler.
Um ser tão estranho, que não sabe querer,
Com alguém vai querer entender?
Deu vontade de me tornar um desertor
Fugir dessa guerra e me poupar da dor.
Sair, fugir desse invisível inferno.
Dai foi que percebi que o conflito era interno.
E que os enfermos eram de minha autoria,
Que se eu plantasse destreza não colheria harmonia.
O triste disso tudo,
É saber que ao amanhecer,
Pode ser que, tudo esteja revirado.
E a guerra dos meus eu's incomodados
Queiram aparecer, dai já viu,
A mente vai a mil por hora
E parece que vai ser agora.
Deixa me ir antes que o discurso mude.
Poema: Sentido
E quanta dor é preciso para brotar uma lágrima
Lágrimas que brotaram dos olhos negros brilhantes
Na face desce cuidadosamente marcando o caminho
Parte do corpo machucado através das palavras
Dos sentidos ocultos entre viagens e sonhos
Lágrima que busca o chão, que lava a alma
Que segredos ela tem, assim surge do nada
Flui o oculto sem se esbanjar, apenas flui
Mar de opressões e duvidas sentidas em segredo
Assim faz a dor ir embora, o sorriso chegar
E ela cai em meio sembrantes e vozes rocas
Leva consigo mundos e sonhos e realidades
Foragira quantas vezes exaltada for
Florescerá em seu jeito meigo e doloroso
Será sempre a mais bela das palavras não ditas.
Esqueça as outras meninas que nunca fizeram sentido e não importaram. Esqueça as noites mal dormidas com pessoasvazias e de papel que se desmanchavam ao chegar do dia. Eu estou falando da que realmente importa, da que faz diferença. Daquela que, quando tudo parece que vai desabar, é para os braços dela que você corre. É quem você pergunta como foi o dia, pra quem você quer contar como foi o seu.
É ela. E você sabe.
Infindável procura de um sentido qualquer
existência perturbadora de um âmago incompreendido
sinta-se vago plainando em um vazio
das dúvidas que o cercam através da descrença.
Junte-se a trajetória das incertezas
aqui jaz uma fé cega
revestida de uma alma semimorta
questione o inquestionável
desperta-te afim de compreender
a busca por si só é o real viver...
Andarei pelos caminhos da vida tentando achar um sentido,
complicada sei que eu sou mais sou mais só de estar contigo, tentado me entender, eu não sei como explicar o que sinto na minha alma, se apenas sei te amar, de amores não correspondidos, viverei amargurada eternamente, ate que encontre outro amor se não me sinto doente, não sei se serei consumida pela historias da vida,, mas quero que minha vida encontre outro ponto de partida amar é meu maior sentido se não me sinto sem rumo ,espero encontrar de novo alguém que me deixe segura, não sei se serei consumida pelas coisas da vida, mais sei que o amor me tomou e roubou o meu coração, devolva-me imediatamente se não eu morro sem paixão ,te amar é o que eu mais quero, pois sou assim tão complicada, mais sei que se você me der um tempo retomarei a minha jornada a jornada do amor pra encontrar meu coração, pois se não acha-lo eu me sinto na mão, ama r é meu maior sentido o amor é a essência da vida pois sem o amor sou apenas uma lenda sumida.
Fragmentos diluídos
12 de janeiro de 2013 às 22:42
Que guerra fútil sem sentido
Que o herói se esconde e se destrói...
Qualquer compaixão será abrigo,
Da ilusão, que alívio!
Que a vida sem caroço
Que se consome e não constrói,
Qualquer amor será traidor
Do âmago que se rói.
Que ignora e nada dói,
A saudade tudo mói...
Qualquer árvore será remorso.
Que fútil,
Qualquer mudança será útil...
Da esperança que não se calcula,
Vivemos além!
Que tua memória carregue teu dia...
Da Vida que não se corrói!
Fragmentos diluídos – Kadu Artes – Ready Made
A Estranha
Eu realmente me sinto estranha, me sinto como nunca mais havia me sentido, e isso "dói" é estranho passar por isso tudo novamente.
Mas é assim mesmo, outrora passa, mas depois volta tudo novamente, eu senti isso há muito tempo atrás, estava até confortada, conformada pensando que isso não iria acontecer novamente..
Mas ultimamente é assim que me sinto, como uma perfeita estranha, sem posição de tornar algo que jamais havia sentido..
Pois dessa vez é pior, é uma dor que vem de lá de dentro..
É algo que não sei se vou aguentar, é lá no fundo da alma..
é pior que das outras vezes..
me sinto um "lixo", me sinto sagaz, isso é bom, mas por outro lado é ruim.
Me sinto imponente, me sinto fria, dói saber disso dá pior forma possível..
mais isso dói, não consigo suportar, e com essa dor me sinto estranha..
você acha que fez algo? Acha que realmente fez alguma coisa pra melhorar? Não, você apenas feriu no que estava curado e agora isso dói, mais do que outras vezes..
É assim que me sinto uma perfeita estranha.
Sem emoção o coração não tem sentido! Mas sem se arriscar não há vida que propague por esse mundo;
O nutriente do prazer de viver é os encantos que os desejos insistem em querer;
Então se permita! E deixa eu te levar para um lugar onde nenhum outro homem a levou;
Para um mundo encantado onde o amor lhe dará toda atenção que exista!
Sentido
Não há mistério em existir
Nem em viver ou sonhar
Caminhar se faz por si
Sem erros nem acertos
No acaso de cada passo
Mas quanto do insondável
Abraça a alma se desanda
[e olvida
E em seguida se procura
[por sentido
E naquilo que encontra
Quanto mais do impossível
Então se abriga nesta miopia
Preso na teia do sentido
Naquilo que mente do início
No que deveria ter esquecido
[de ter inventado
Noutro infeliz descuido
[de otimismo
Agora me refugio
Olhando tudo ao lado
Acima e abaixo
E repetindo
Fui vivo
Fui assim
Eu lembro
Que esqueço
E me perco
De novo a caminhar
À frente sem rumo
Olhando para trás
Vivendo a cãibra
De sempre se retorcer
E nunca se encontrar
Em qualquer direção
Em qualquer tempo
Ou na posição
De descansar
Do engano
De buscar
Algum alento
No desespero
Da mesma história
De quem deu um passo
[certo
E não pode apagá-lo
E não vê mais sentido
Em continuar em círculos
A fugir do próprio vácuo
Procuro alguma outra quimera
Pouco menos mesquinha
Somente algo pequeno
Que caiba no dia-a-dia
De uma vida abortada
Que perdeu os passos
[e a paciência
Enquanto contava
Os dias e as horas
De uma morte atrasada
Algo que já tenha desistido
De um caminho novo
Algo já cansado
[vencido
Por si mesmo
Destemido
Do erro
Procuro e encontro
Outro atalho para onde vivo
[perdido
Entre certezas e restos
E a minha solidão
E o meu abrigo
Que não é lar
Nem meu amigo
Mas sabe calar
Quando todo som
[é ruído
E todo sonho é ruína
E por hora só isso basta
E por hora nada peço da vida
Só por saber que acaba tão cega
[como se inicia
A poesia deu sentido ao meus sentimentos
Deu harmonia ao caos de minha existência
Se tornou a tábua onde abrigo os momentos
Mais espetaculares de minha demência
A poesia me abraçou na mais amarga solidão
Fez de minhas lágrimas motivo para escrever
Perpetuou sua presença em meu coração
Transformou as dores em inspiração para viver
A poesia me deu tudo e me tirou o nada
Criou um jardim em uma alma deserta
Para que o aroma das flores entranhasse o papel
A poesia é a arma mais precisa
Capaz de revolucionar uma vida
É o dom divino que caiu do céu.
O que queria era um pouco de silêncio,
de alma, de calma,
enquanto as flores faziam sentido,
enquanto buscava um abrigo.
Na pressa do tempo, a vida, a galope,
só sabe continuar...
O que queria era um pouco de espera para as esperas,
uma bagagem de sonho e uma de realidade,
e assim traçar um caminhar.
Encontrar um olhar que salva
e um abraço para descansar os cansaços...
O que queria era uma reserva de felicidade.
E só!"