Texto de Despedida
Então nos esbarramos...
E a gente brinca de fazer Poesia.
Nesse pingue pongue de palavras,
Nossas Almas Poéticas se encontram,
Corações intensos trocam batidas descompassadas,
Mas a Vida Real chama...
E nos despedimos com uma troca de olhares
feita através de palavras... Palavras Mágicas,
daquelas que soam como um Toque suave no rosto.
E então cada um segue o seu caminho...
Porque a Vida Real não espera...
Aquela cena já passou
Eu era um menino numa tarde de janeiro
Não era maduro, nem mesmo apto
A aptidão pra lhe dizer o que sentia
Mas já sentia uma brisa no rosto
E era coroado rei de mim mesmo
Tu te lembras das minhas poesias à beira do mar?
Tu te lembras das minhas promessas?
Eu te vi pela primeira vez junto ao mar
E ele, sem duvida é o grande testemunho de tudo que passou
Mesmo que se passem mil anos
O oceano ainda saberá de nós
Eu posso estar em barcelona, cairo, ou nova york...
Mas meu coração ainda será o mesmo
Nem mesmo a metafísica explicará
Nem que minha alma se espalha por todas os cantos do universo
Meu coração ainda baterá por ti
Eu não quero ser retribuído...
Já passou o tempo da insatisfação por não te ter
Eu sempre te terei num desenho do passado
Rabiscado por nós mesmo
Os anos e os meses estão transcorrendo
E escorrendo nas lembranças
Mas elas não desaparecerão jamais
Eles dormirão para sempre na eternidade
Assim como os profetas que ainda descansam em suas sepulturas
E o mar ainda continuará só;
E ele não titubeará;
Ele continuará lá para sempre;
Assim como eu;
Estou só, mas estou em ti
Até o fim...
Não quero nada de sofisticado,
quero sorver todas as coisas simples da vida.
Pequenos instantes me encantam,
um olhar, sorrisos sem graça, mãos que se encontram,
sussurros ao pé do ouvido,
um abraço forte de despedida e o outro de bom dia.
Não quero o mundo inteiro
me contento se tiver apenas você!
Estou indo para a Guerra
Estamos em uma estação de trem
Espero por aquilo que poderá levar para o meu fim
Em minha mente nada mais tem
Queria muito ficar, mas isso não depende apenas de mim;
Estamos aqui, cara a cara
Parados, sem nada dizer
Enquanto a chuva cai e molha minha mala
Penso se conseguiremos viver;
Fomos treinados nos campos de batalha
Aprendemos muito bem a atirar,
Mas minha emoção é falha
Não fui treinado para te deixar;
Não sei me despedir de ti
Nunca fiz questão de aprender isso
Mas, meu bem, eu preciso ir
Isso é um dever dos homens, não apenas um compromisso;
Estou indo para a Guerra
Mas desejando um dia vivo voltar,
Estou indo para a Guerra
E te deixo aqui, com muita dor, a me esperar;
Estou indo para a Guerra
Vou em nome da nação,
Estou indo para a Guerra
Levam-me o corpo, mas fica-lhe meu coração.
Vazio
Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.
Vontade de ficar!
Mas já passou a hora de ir embora,
os seus olhos já nao brilham.
Sua boca perdeu o gosto de mel,
e hoje só sinto o fel.
O seu toque perdeu a mágica,
sua palavras não sao mais gentis.
Vontade de ficar!
Mas seus sonhos já não me querem,
seus pensamentos esqueceram de mim.
Seu sorriso já se foi,
teus olhos já me disseram adeus.
Vontade de ficar!
Mas teu corpo já nao sinto,
seu abraço já nao tenho.
Sua Alma desconheço,
na sua vida nao mais pertenço.
Vontade de ficar
Sergio Fornasari
Sergio Fornasari
Não dá para negar que a experiência do intercâmbio está sendo incrível apesar de que não nos avisaram de que na metade dele passaríamos pela difícil experiência de nos despedirmos quase que ao mesmo tempo de muitos amigos que só estariam aqui por cinco meses.
Viajar é bom, “salir de fiestas” também. Porém são os relacionamentos mais próximos e profundos, e também os momentos difíceis que mais te fazem amadurecer. Aprendemos muito com eles nesse intercâmbio, muito mais que na universidade, diga-se de passagem.
O que acontece quando você vive com mexicano que “tem cara” de japonês, um alemão que “parece mexicano”, e um francês que não corresponde ao que você tinha escutado sobre um francês? Ou então quando você é um brasileiro que não joga bem o futebol e tampouco sabe “bailar” como os estrangeiros supõem que um brasileiro sabe? Você quebra estereótipos e faz com que os outros quebrem os seus também. Você aprende que as pessoas são quem são independente dos países de onde vêm. Tudo bem, depende da cultura, sim. Mas você se aproxima de alguém ou se afasta não porque é desse ou de outro país, mas porque se identificou com ela.
O que acontece quando você se torna irmão de um francês mais novo que você, de 19 anos, que te dá uma aula de maturidade? Você para e se pergunta: por que eu não posso fazer isso sem esperar que os outros façam primeiro? Por que não posso dar sem ficar esperando retribuição?
E quando você faz um amigo da Alemanha (país desenvolvido, de primeiro mundo) que "comparte" (compartilha) com você sua história e suas dores, suas alegrias e amores? Você aprende na prática a frase que diz “que as dores humanas ultrapassam as divisões de classe e cultura”. Não importa se seu país é rico ou pobre, se você é rico ou pobre, você é ser humano e viver às vezes vai doer do mesmo jeito.
Agora está terminando um ciclo. Doi dizer adeus, não saber se vai ver mais. Mas a gente sabe que a vida é assim, cheia de idas e vindas, chegadas e partidas, saudações e despedidas. A gente tem que se acostumar, dizer para si mesmo “deixa ele ir”, deixá-los partir. Mas na verdade, com despedidas a gente nunca se acostuma. O que a gente faz é se resignar, deixar ir porque não há o que fazer, não podemos aprisionar o outro e impedir que ele siga sua vida. E a gente tem que seguir a nossa também... Ninguém vai estar perto da gente a vida toda. É preciso saber deixar partir, abrir mão, desapegar-se. Vai haver dor, de qualquer maneira, então o que se há de fazer é chorar, viver o luto e conviver por algum tempo com o vazio da despedida. Até que finalmente a dor passa e estamos abertos para viver novos relacionamentos, conhecer novas pessoas, e deixar que os novos amigos conheçam, através de nós, através do que a gente carrega dos que se foram, um pouco da personalidade deles também, que um pouco já se tornou parte da nossa. Um pouco do trejeito, ou uma frase que eles falavam e a gente não esquece e já toma como nossa, a forma de se vestir, de sorrir, quem sabe... E aí o ciclo recomeça.
Antes de sair do Brasil e me meter nessa aventura inimaginável em minha vida, assisti a uma palestra sobre autodesenvolvimento em que a psicóloga dizia que fazer um intercâmbio era como amadurecer cinco anos em um. Agora, faltando menos de dois meses para que eu volte pra casa, tenho que concordar com ela.
Esse semestre conheci pessoas especiais como no primeiro semestre. E umas das mais especiais eu conheci um pouco menos de dois meses antes de que eles voltassem para o país deles, Romenia. Talvez eu os tenha conhecido um pouco tarde. Mas pode ser que, se os tivesse conhecido antes, a amizade não teria sido tão boa como foi. Sabe aquelas pessoas que você conhece e com as quais em pouco tempo você se identifica e percebe que com elas você não precisa fazer esforço para fingir ser quem não é, e a amizade flui, e cada um acaba buscando a companhia do outro natural e reciprocamente? De modo que você se expõe, se torna vulnerável, mostra o que você tem de pior, e isso, em vez de te distanciar delas, acaba te aproximando? Então, minha amizade com eles foi assim, até que um mês e meio depois que os conheci, eles foram embora.
Porém se tem algo com que eu me resignei nesse intercâmbio é a dura verdade de que viver é despedir-se. Despedir-se do dia que passou, do amigo que foi e não volta, despedir-se da gente mesmo, de quem a gente era e agora já não é mais. Despedir-se da cidade da qual vamos embora e pra qual não sabemos se regressamos. Até que um dia chega a última despedida, que é o dia em que a gente tem que se despedir é da vida mesmo.
Mas viver também é reencontrar-se. Reencontrar-se com um amigo que há muito não se via. Reencontrar-se com a família que saudades de você sentia. Reencontrar-se com sua cidade natal, de onde você quase nunca saía até que uma experiência de intercâmbio te força a sair dela para, quem sabe, saindo da zona de conforto, você possa reencontrar-se consigo mesmo.
Ao voltar para o Brasil em algumas semanas, vou reencontrar minha família e amigos e vou precisar de muito tempo para tentar passar pra eles o que foi esse intercâmbio, mesmo sabendo que só saberão mesmo o que é um quando fizerem um. Vou ser cuidadoso, vou tentar não transformar tudo que passou em um conto idealizado, vou dizer que conheci lugares novos, pessoas especiais, fui a festas divertidas, mas vou dizer também que às vezes foi difícil, sabe, que tive momentos de estresses, momentos em que queria voltar para o aconchego da casa dos pais, voltar a comer a comida da mãe. Ou momentos comuns, em que não tinha nada para fazer, ou não queria fazer nada, e ficava “aburrido” (entediado) em casa navegando na internet. Que teve momentos que comparei o Brasil com os países da Europa e disse que queria viver aqui para sempre e outros momentos que achei que tudo no Brasil era melhor e queria voltar logo para casa.
Estou ansioso pelo reencontro. Pela troca de experiências, por saber também por quais dificuldades passaram durante esse ano e quais alegrias tiveram. Um reencontro com quem já não são mais os mesmos, ainda que o sejam. Eu também não sou o mesmo, mesmo que seja. Cinco anos mais maduro, embora só tenha passado um ano fora. Eles, também mais maduros, ainda que tenham passado no mesmo lugar.
ADEUS
Será que sei alguma coisa da vida?
Despreocupado com resultados
E dali você sempre foi
o primeiro a sorrir
Escondendo a dor
Da luta contra a solidão e tristeza
De uma pessoa boa
Que mesmo no escuro, enxerga a beleza
Do pouco que sei
é que não foi fácil
te pedem pra ser feliz
para esconder aquela cicatriz
E o que pude fazer pra ajudar
ajudar a lutar
contra a solidão?
nessa vida, o que é a felicidade?
não é dinheiro, nem o luxo
apenas algo vazio
que o inventor não traduziu
Assim como a noite sequestrou
A beleza da cidade
Assim como a vida se fechou
Para quem busca a própria identidade
Do nada que sei
é como você se foi
Até a próxima vez
não será mais só um mês
Curta trajetória
Momentos mágicos vivi,
tudo perfeito, amor senti,
sonhei me unir a ti,
medos e conceitos vi,
com tudo isso sofri.
Difícil sorrir agora,
perdido estou a toda hora,
em claro esperando a aurora,
sentimento que queria fora,
que não sentia a outroras.
O que fazer para minimizar,
um coração despedaçado que está,
pensar em solidão será,
companheira concretizará,
coração vazio ficará.
É um dilema entender,
o que fiz para perder você,
fugir não é o melhor a fazer,
você precisa entender,
combinamos pode crer!
Por isso te deixo agora ir,
um mundo desbravar, pode partir,
tenha certeza que estarais em mim,
te amo, muito, não preciso mentir,
sempre que precisar, estarei aqui.
O valor da descoberta pode ser caro,
as oportunidades podem ir por ralos,
fiz de tudo, me arrisquei empolgado,
não me arrependo, pois estou vivo,
só não mudarei como me dedico,
a você, e replico,
te amo muito, eu preciso.
CONFUSÃO MENTAL
ela mente, mente para acreditarmos no que ela quer, ela diz a verdade, diz a verdade que ninguém quer assumir o que é, ela trás a tona as lembranças, ela some com as esperanças, ela trás a certeza que se torna incerta, ela trás a inquietação, e parece que tudo se torna alerta para protegermos o coração.
INCONSEQUENTE
Ele quer presença atenta voltada a ele, ele quer poder sentir que tem o poder da situação, ele quer esvaziar o que preencheu e preencher outro vazio.Ele quer pisar e sair, sumir ou fugir, ficar pra iludir, se prender pra que? O mundo é tão vasto, preocupações não podem e não devem ter espaço.
A solidão até maltrata. Mas há quem opte por ela...
O amor é maravilhoso. Mas há quem opte por trocá-lo...
Viver é Maravilhoso. Mas já houve pessoas que optaram por não viver mais...
Por isso. Eu quero viver a vida. Na medida. Sem despedidas. Com muito. Ah! E quanto à solidão. Xi!!! Bem longe de mim!
Sabe quando se comporta como quem partiu ou morreu?
Quando não há aproximação, como quem se perdeu!
Não é preciso dizer muito quando muda é a linguagem...
Sabe como quem mudou de imagem?
E nessa paisagem, se despedir é desistir...
Para toda ação há uma reação...
E para toda reação uma renovação!
As palavras só chegam ao coração que está disposto a ouvir..
Na próxima vez que eu partir, me ame.
Mas me ame com o olhar,
e com um abraço terno e caloroso,
daqueles que fazem a gente desejar viver ali.
Na próxima vez que eu partir, me ame.
Me ame com tua alma,
e faça com que ela invada todo o meu ser.
Me ame com doçura.
Me beije com os lábios já cheios de saudade,
e afague meus cabelos
como quem quer, na verdade, puxar-me para si
e não me deixar partir de modo algum.
Na próxima vez que eu partir,
me agarre, simplesmente,
me prenda entre tuas coxas o tempo que for possível,
e me deleite dentro de ti.
Deste modo, da próxima vez que você me amar
eu é que já não poderei partir.
:::: Augusto Branco
Do riso se fez o pranto.
Hoje poderia ser mais um dia lindo e brilhante.
De repente, não mais que de repente, as plantas parecem murchas e as flores sem perfumes.
O sol escaldante, queimando a alma, ja nem sei mais se alma tenho.
Falta-me forças pra caminhar.
Só me restas banhar-me na lágrimas que ainda insistem em rolar...
Para onde foi? Se perdeu no deserto em meio a variedades.
Desapareceu-se de mim quando o alheio apareceu.
(Kare Santana)
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
www.diariodopoetao.blogspot.com.br
UM ADEUS SEMPRE DÓI
Eu sei que todo começo tem um fim.
E para todo fim, há sempre um novo começo.
Fica sempre uma interrogação no final: por que é que tem que ser assim?
E as historias costumam deixar saudades. Marcas no tempo que passou.
E as marcas, às vezes, são tão profundas que nem o próprio tempo é capaz de apagá-las.
Quando menos se espera, encontramos pessoas que marcam a nossa vida...
E a gente se entrega, se joga, se funde sem pensar muito no que pode acontecer.
Somos capazes até de desafiar o mundo se esse mesmo mundo tentar nos impedir.
É o instinto de sobrevivência do amor que insiste em permanecer em nós.
Você com certeza foi uma dessas pessoas.
Conhecer você foi uma das melhores coisas que já me aconteceu.
Foi mágico, divino, inesquecível.
Você foi minha amiga na hora que mais precisei de alguém para desabafar,
Foi paixão nas noites solitárias e silenciosas.
Foi a minha segurança, meu apoio, minha defesa, quando o mundo insistia em ficar contra nós.
Mas tudo que vai, desaparece no infinito.
Como tudo nessa vida, o nosso amor um dia chegou ao fim.
Não estou arrependido, tampouco, vou chorar de saudades.
Eu apenas queria que você soubesse que ninguém, absolutamente ninguém, foi e será tão especial como você foi para mim.
Vá, siga a sua vida! chegou nossa hora, fazer o quê?
Não precisamos mais fingir que somos felizes. O tempo, o nosso tempo, já passou. E a gente esqueceu de acompanhá-lo.
Eu só quero que você se encontre do mesmo jeito que eu pretendo me encontrar.
E assim, a vida segue, a gente vem logo atrás, remando devagarzinho.
Aí a gente percebe que o horizonte que ficou para trás já não faz mais sentido.
E quando menos se espera, um novo horizonte aparece, belo, majestoso e muito mais interessante do que o que a gente conhecia.
10 anos atrás o inevitável ocorreu.
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Dizem que com o passar dos anos a dor fica mais suportável, sim é vdd.
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Mas lhes confesso que após tnts anos ainda é qse q instantâneo fazer minha mãe presente em mtos momentos quais vivencio.
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E colocando na balança houveram (como naturalmente há em perdas irreparáveis), mtas situações das quais me arrependo pela conduta falha devido absoluta imaturidade e demasiada incompreensão.
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Mas os longos abraços, beijos de carinho e as músicas que dançamos ainda estão tão quentes e presentes... Q acabo deixando de lado este fardo q me acompanha com o adeus q qse não fui capaz de dar.
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Naquele anestesiado e tão significativo domingo uma parte de mim se intensificou; o afeto e a coragem.
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Talvez ainda em vida terrea, eu nunca tenha sido capaz de agradecer, reconhecer, assimilar e desfrutar das variadas lições que toda mãe consciente e inconsciente repassa ao seu filho. Mas incrível como prestes ao final, tudo ficou bem claro e lógico...
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Embora tenha sido 22 anos ininterruptos ao lado de qm foi meu abrigo e porto seguro, aprendi mto com todas as lágrimas q minha mãe derramou.
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Mas sinto-me tão impotente em não compreender as razões dos largos sorrisos e gargalhadas intensas q ela pouco dava. Que sigo questionando-me... Onde minha mente pairava q não me preocupei em analisar a motivação de cada riso sutil ou risada espalhafatosa?
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De tudo e enfim apenas luz e paz posso daqui ofertar ademais gratidão por toda transformação q ainda hj me promove através de cada nostálgica memória.
Mãe chupim,choca no ninho filho ingrato!
(By Osvaldinho Babão)
Me doei em carinho, te amor
Amor não emprestado
Sorri teu sorriso, pelo seu melhor
Muitas vezes te fiz ficar emburrado.
Paguei caro a conta
Te perdoei também fui perdoado
Venci preconceitos e vi o meu certo , tornasse errado
Nunca mereci sua família
Mentiras eu fui foi torturado
Não mereci a sua benção, orei por voce abençoado...
Sua mãe me chamava de amor
Eu fui o "boné atolado",
Te tratei como trato os meu filhos
O que era meu tava guardado
Pois quando seu pai apareceu
Virei padrasto amaldiçoado
Te dei carinho e te ensinei o que meu pai me ensinou
Te fiz um livre passarinho e sua mãe do ninho que eu te criei me expulsou
Fique com Deus ate um dia qualquer hora
Já amarrei as minhas trouxas e vou embora!