Texto de Conscientização
Eram bonitos juntos, diziam as moças. Um doce de olhar. Sem terem exatamente consciência disso, quando juntos os dois aprumavam ainda mais o porte e, por assim dizer, quase cintilavam, o bonito de dentro de um estimulando o bonito de fora do outro, e vice-versa. Como se houvesse entre aqueles dois, uma estranha e secreta harmonia.
Diante dela, senti esse desejo de viver que renasce em nós cada vez que tomamos consciência, de novo, da beleza e da felicidade. Sempre esquecemos que elas são individuais e, substituindo-as em nosso espírito por um tipo convencional formado de uma espécie de média dos diversos rostos que nos agradam, entre os prazeres que conhecemos, temos apenas imagens abstratas, vaporosas e insossas, pois lhes falta precisamente esse caráter de novidade, diverso do que já conhecemos, esse caráter que é próprio da beleza e da felicidade. E lançamos sobre a vida um julgamento pessimista que consideramos justo, pois acreditamos ter levado em conta a beleza e a felicidade, quando as omitimos, substituindo-as por sínteses onde não há sequer um átomo delas.(À Sombra Das Moças Em Flor).
Muitas vezes antes de adormecer – nessa pequena luta por não perder a consciência e entrar no mundo maior – muitas vezes, antes de ter a coragem de ir para a grandeza do sono, finjo que alguém está me dando a mão e então vou, vou para a enorme ausência de forma que é o sono. E quando mesmo assim não tenho coragem, então eu sonho.
Só temos consciência do belo,
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto, o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age,
Pelo não-agir.
E ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
Tudo faz - e não se apega à sua obra.
Não se prende aos frutos da sua atividade.
Termina a sua obra,
E está sempre no princípio.
E por isso a sua obra prospera.
O Caminho da Verdade
1. Busca da verdade;
2. Consciência da verdade (e sua existência);
3. Percepção da verdade (seu conteúdo e direção - com a percepção do movimento);
4. Entendimento da verdade (um filósofo de primeira linha pratica para entender - o TAO. Não para ser fragmentado, mas para ver a totalidade - Krishnamurti);
5. Vivência da verdade;
6. Domínio da verdade;
7. Esquecimento da verdade;
8. Esquecimento do portador da verdade;
9. Retorno a fonte original - onde a verdade tem suas raízes;
10. DESCANSO NO NADA.
Perder quem amamos por um erro seu é umas das piores dores. Tenho a consciência de que poderia ter sido tudo diferente, mas na prática tudo o que fiz foi machucar a minha pessoa amada. Sei que posso seguir sem você, sem seus abraços, beijos e olhares por nós trocados, porém meu coração clama pelo seu amor.
Me desculpe por lhe magoar tanto assim, por não ter valorizado e cuidado de todo seu sentimento que você entregou totalmente a mim desde o primeiro momento que estivemos lado a lado. Desculpe por machucar seu coração desta forma.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros,
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal,
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez hoje eu me sinta fraco,
Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser,
Mas passarei a admirar quem sou.
Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado
“Ainda não chegou o fim”,
Porque no final não haverá nenhum "talvez" e
Sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e
Eu fiz o melhor que podia.
Da minha consciência ancestral:
Ontem, sentada frente ao espelho
Ia cuidar dos meus cabelos
Com o creme de alisamento
Abri o pote e o forte cheiro
Adentrou‐me as narinas tão violento
Fazendo‐me fechar os olhos
Por um momento
Abri‐os novamente e ela estava lá
Sentada ao pé da cama a me mirar
Pés e mãos acorrentados
A lágrima no rosto a brilhar
De onde vem, sussurrei
Do outro lado do mar
O fedor aqui é tão forte
Já não posso respirar
Ontem, sentada frente ao espelho
Ia cuidar dos meus cabelos
Esperava a chapinha esquentar
Estiquei a primeira mecha
Mas, descuidada queimei a testa
Senti a pele a latejar
Fechei os olhos, contendo a dor e o ódio
E quando os abri, ela já estava lá
Na bochecha uma cicatriz
Quem lhe fez isso? Saber eu quis
Ela levantou‐se e tocou minha queimadura
Depois falou‐me com ternura:
Agora a qualquer lugar onde eu for
Saberão sempre quem é meu senhor
Ontem sentada frente ao espelho
Resolvi amar os meus cabelos
Sussurrei seu nome com zelo
Esperei ela se sentar
Ela se achegou sem receio
Recostou minha cabeça em seu seio
Começou a pentear
A cada mecha, a cada trança
Uma memória, uma lembrança
Que o medo não pode apagar
1. Lei da Potencialidade Pura – A fonte de toda criação é a consciência pura ou pura potencialidade buscando a expressão do não-manifesto para o manifesto. Com a prática diária do silêncio, da meditação, e do não-julgamento, e com a percepção de que nosso verdadeiro Eu é de pura potencialidade, nós nos alinhamos com o poder que tudo manifesta no Universo e obtemos o que desejamos.
2. Lei da Doação11 - O universo opera através de trocas dinâmicas. Dar e receber são diferentes aspectos do fluxo de energia. Com a nossa disposição de dar o que buscamos, mantemos a abundância do Universo em nossas vidas. A força motriz por trás da doação deve ser a felicidade – se quiser amor, alegria ou coisas boas, dê o mesmo aos outros.
3. Lei do Carma ou Causa e Efeito – Colhemos o que plantamos. Toda ação gera uma força de energia que retorna de modo análogo. Quando nossas ações e escolhas conscientes trazem felicidade e sucesso para os outros, o fruto de nosso carma será alegria e sucesso.
4. Lei do Mínimo Esforço – A inteligência da natureza funciona sem esforço – as flores não tentam desabrochar, elas desabrocham; os pássaros não tentam voar, eles voam. Se buscamos poder, dinheiro ou felicidade para a satisfação do ego, desperdiçamos energia; mas se nossas ações são motivadas por amor, harmonia e alegria, nossa energia se multiplica e podemos usar o excedente para criar o que quisermos.
5. Lei da Intenção e do Desejo – “Inerente a toda intenção e desejo, está a mecânica para a sua realização. E quando colocamos uma intenção no campo da pura potencialidade, colocamos este poder organizador infinito para trabalhar para nós”. No nível da mecânica quântica, o universo é uma extensão de nosso corpo, e nossa intenção detona transformações de energia e informação, e organiza sua própria realização.
6. Lei do Distanciamento – No distanciamento está a sabedoria da incerteza, e nesta sabedoria está a liberdade em relação ao nosso passado, ao conhecido, que é a prisão do condicionamento passado. Quando nos abrimos ao desconhecido, ao campo de todas as possibilidades, nos entregamos à mente criativa que orquestra a dança do universo. O apego é baseado no medo e na insegurança, e cria ansiedade. O apego excessivo aos bens materiais – símbolos transitórios do Eu – traz a sensação de inutilidade e vazio.
7. Lei do Darma ou do Propósito de Vida – “Todos têm um propósito na vida... algo único para dar aos outros. E quando misturamos este talento com o serviço aos outros, experimentamos o êxtase de nosso próprio espírito, o que é objetivo último de todos os objetivos”. Primeiro, devemos descobrir nosso verdadeiro eu; depois, expressar nossos talentos especiais; e finalmente, usar este nosso dom para servir a humanidade.
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para a frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.
Minha consciência se parte, em mil pedaços quentes,
Invasora das minhas noites, dos meus dias ardentes.
Como posso amar, se amor nunca recebi?
O que é o amor, se nunca o senti em mim?
Espero olhares, atenção, mas o silêncio impera,
Ninguém me vê, ninguém me espera.
Sou múltiplo, sou visões de cada ser,
Fragmentado, difuso, difícil de se perceber.
Quando me ergo, logo sou roubado,
Quando conquisto, sou invejado.
Tenho medo de mim, da minha própria mente,
Ela pode me ferir, me fazer inconsequente.
Temo a felicidade, essa névoa passageira,
Que pode ser falsa, efêmera e traiçoeira.
E o amor? Ah, o amor, uma dor que não entendo,
Feito de mentiras e interesses, um jogo que não defendo.
Verdadeiro amor é o que liberta,
Mas também acolhe quando a volta é incerta.
Felicidade, ilusão que o tempo tece,
Existe e não existe, como o tempo que nos enlouquece.
Não sei se sou feliz, se sou amado,
Mas sei que estou, em mentes espalhado.
Cada um cria uma imagem de quem sou,
Mas a verdade, essa ninguém alcançou.
Sou mistério, sou sombra, sou eco no ar,
Ninguém sabe quando vou, quando vou falar.
E para descobrir quem sou, quem me tornei,
Somente eu, talvez, jamais saberei.
Como posso amar, se nem a mim eu pertenço?
Me saboto ao ver o ideal, meu próprio cárcere imenso.
Por que amar, se amor nunca conheci?
Se ninguém me tocou, se ninguém surgiu para mim?
Eu sou do silêncio, da solidão confortável,
Poucas palavras, uma vida impenetrável.
Feliz estou quando estou só,
Mas se alguém invade, sinto-me em pó.
Cada um me vê de um jeito diferente,
Alegre, triste, bravo, indiferente.
Sou o reflexo do que sentem por mim,
Mas eu, no espelho, nunca me vi assim.
Vivo nas sombras, sem me encontrar,
Espero, um dia, pela gratidão chegar.
Ajudo sem esperar nada em troca,
Mas a alegria deles me faz sentir mais forte.
Quando sorriem, sinto-me leve,
Quando choram, o peso em mim se atreve.
Ser bom ou ruim, já não sei discernir,
Só sei que a pena eu não quero pedir.
Queria que entendessem quem sou de verdade,
Mas como, se em mim, também há essa dualidade?
Subo, mas querem me manter no chão,
Quando conquisto, olham-me com estranha visão.
Comemoro suas vitórias, com o coração aberto,
Mas quando é minha vez, o olhar é deserto.
Percebi, querem que eu permaneça pequeno,
Subordinado, preso no mesmo terreno.
Falam que desejam meu crescimento,
Mas na verdade, temem o meu alento.
Inveja, essa planta que cresce no escuro,
Amar é complexo, e o respeito é tão duro.
O amor, agora entendo, é ilusão,
Ninguém ama, ninguém com devoção.
Neste mundo, dor e sofrimento imperam,
Os pequenos momentos de luz logo se encerram.
Damos o melhor, com o que nos foi dado,
Oportunidades raras, conhecimento moldado.
E no fim, talvez seja melhor assim,
Sozinhos, em paz, sem esperar o "fim".
Quem eu sou, não sei dizer,
Procuro em espelhos, mas não consigo me ver.
Tento achar meu lugar no mundo,
Mas me perco, em cada segundo.
As pessoas? Tento compreender,
Mas são enigmas difíceis de ler.
Vejo o mundo em várias fases,
Da infância às adultas passagens.
Criança, achava o mundo incrível,
Cheio de aventuras, um sonho possível.
Adolescente, vi um mundo cruel,
Onde a realidade rasga o véu.
Adulto, só restou solidão,
Tristeza em cada direção.
As histórias que ouvi, talvez mentiras,
Ilusões sobre felicidades finitas.
O mundo é de engano e de disputa,
Onde o mais forte prevalece, a luta é bruta.
Palavras doces, suaves e macias,
São cobras afiando suas línguas frias.
Não entendo o ser humano,
E nunca, talvez, entenderemos o insano.
Gosto de me isolar, de me esconder,
Enquanto me julgam, sem me conhecer.
Inventam histórias, falsas, vazias,
E eu, perdido, sem guia,
Não sei me expressar, agir ou falar,
Pois ninguém me ensinou como caminhar.
Erro, acerto, sigo sem direção,
Com o pouco conhecimento em minha mão.
Não guardo rancor de quem me feriu,
Pois, na mente delas, estavam no trilho.
A maldade é um véu, tão sutil,
Só percebemos quando já não é gentil.
Achamos que estamos certos, que o mal não fizemos,
Mas só depois, no tempo, é que entendemos.
Gosto da noite, sua paz, seu manto,
Talvez porque nela, não sinto o pranto.
E quando durmo, espero não mais acordar,
Ou que esse pesadelo venha a terminar.
Corro atrás dos meus sonhos, mesmo que pareçam loucura,
Enquanto ao meu redor, a inveja se oculta na ternura.
Me desmoralizam, tentam me fazer desistir,
Querem apagar meu desejo, impedir-me de persistir.
Sonho alto, isso nunca escondi,
Minha mãe me alertou: "Filho, cuidado ao subir."
Talvez ela tenha razão, o céu pode ser cruel,
Mas prefiro a queda do que viver preso nesse véu.
Se a dor vier, que me faça acordar,
E se for para sempre, então que seja para me ensinar.
Tenho esperanças, ainda acredito,
Nos meus objetivos, continuo aflito.
As pessoas dizem que não vou conseguir,
Mas vou provar que erradas estão ao me ver insistir.
Elas não querem que eu saia do chão,
Preferem me ver acorrentado à ilusão.
Nos olhos delas, sou símbolo de fracasso,
Um conforto para que sigam no mesmo espaço.
Mas preciso me levantar, preciso voar,
Não posso me contentar em apenas ficar.
Sou como um pássaro preso numa gaiola,
Onde as correntes fui eu que pus sem demora.
Talvez a porta sempre tenha estado aberta,
Mas o medo me cegou, me manteve alerta.
Agora, sozinho, vou encarar o vasto céu,
Pois se eu não voar, será meu maior réu.
Preso em mim mesmo, clamo por alguém,
Mas sei que a chave para a liberdade vem de ninguém.
Agora, decido sair da ilusão,
A única saída é voar, com o coração na mão.
Minhas sombras da noite guardam dor,
Peugeot tristeza, angústia sem cor.
Desempregado, sinto o frio da solidão,
Encolhido num canto, sem esperança na mão.
Vejo o mundo, mas entendo a escuridão,
A luz da felicidade é loucura, ilusão.
As pessoas, cruéis, sem amor ou compaixão,
Protegem seus interesses, sem coração.
O amor, se existe, é mudo e vazio,
Um jogo de máscaras, disfarçado de frio.
Respeitam até quando convém,
Depois, viram as costas, vão mais além.
Se és bom demais, tentam te derrubar,
Procuram erros que possam te manchar.
Se és ruim, tentam te redimir,
Buscam o que de bom possam descobrir.
Um mundo confuso, onde os maus são idolatrados,
E os bons, sem motivo, são sempre maltratados.
Cada dia é intriga, me enlouquece o pensar,
Talvez os loucos sejam sábios, no seu próprio lugar.
E o amor? Ah, esse mistério profundo,
Nunca recebi, nunca entendi o mundo.
Desde o meu nascimento, fui amado e odiado,
Querido por alguns, por outros amaldiçoado.
Então me explique, o que é o amor?
Se é um sentimento ou um simples favor?
Pois sem tê-lo, não sei definir,
O que nunca senti, como posso pedir?
EXISTEM DIAS
Existem dias,
Que parecem ser puros testes;
Talvez seja devido para que,
Mais na frente,
Sirva-nos de fortalece!
Existem dias que são feitos de ocasiões,
Para tirar-nos toda a paz.
Talvez seja devido para que,
Aprendamos com a mente em desavenças,
A crescermos mais!
É verdade que temos muito a ensinar,
E mais ainda a aprender.
Nos dias que se fazem por passar,
Jamais esqueçamos,
De que tudo o que acontece conosco,
É uma encenação da arte do viver!
Nunca se lastimar do que foi e é passado.
Nem por tão pouco mostrar-nos,
Desesperançados!
Paciência,
Calmaria!
Tudo o que vem tem que passar,
Pois faz parte da não monotonia!
Acredite:
O Pai te guia,
E está com você em todos os impasses;
Por isso amigo de coração,
Tenha bastante coragem!
Você é guerreiro e suporta toda e qualquer prova.
O caminho para a evolução está no uso da consciência, e não no desprendimento da mesma. É muito mais cômodo para o ser humano, seguir a lógica dos outros, pensar como a maioria, ou concordar com um jesus, um deus criado pela mente humana. Dá trabalho analisar, testar, pesquisar, questionar e ainda por cima discordar da maioria e fazer parte de uma minoria. Comodismo mental é a principal causa da estagnação consciencial e da involução humana. Mentes abarrotadas de crenças, sem ao menos questiona-las.
Uma consciência apurada não dispensa a lógica e ao mesmo tempo lida sabiamente com a emoção sem reprimi-las e sem mascara-las.
A Nossa Consciência é Fabricada a Partir da Visão dos Outros
Sempre que nos acontece descobrir algo que os outros supõem que nunca vimos, não corremos a chamar alguém para que o veja connosco?
- Oh, meu Deus, o que é?
Se, por acaso, a visão dos outros não nos ajudar a constituir em nós, de algum modo, a realidade daquilo que vemos, os nossos olhos já não sabem o que vêem; a nossa consciência perde-se, porque aquilo que pensamos ser a nossa coisa mais íntima, a consciência, significa os outros em nós; e não podemos sentir-nos sós.
Nossa consciência
O seu amigo íntimo é a sua consciência.
O seu júri é a sua consciência.
O espelho da sua alma é a sua consciência.
Podemos representar qualquer papel na vida.
Para um ou para muitas pessoas.
Podemos ser o bonzinho, o feliz, o zangado,
o que não leva desaforos para casa,
o que não derrama lágrimas, o que não dá o braço a torcer.
Mas, na hora em que nos despimos de nós mesmos.
Quando deitamos a cabeça no travesseiro,
quando deixamos os pensamentos tomarem conta do nosso “eu”,
vem aquela verdade que nem sempre é dita.
A realidade que às vezes tentamos esconder…
E por vezes, há noites em que molhamos o travesseiro
com grossas lágrimas da nossa solidão.
Com mágoas reprimidas, desilusões mal digeridas,
separações que não aceitamos até hoje.
A ausência de um ente querido,
a falta de uma palavra de doçura dos pais,
um pequeno gesto de reconhecimento de quem tanto amamos.
Não porque vivemos esperando reconhecimentos,
não é porque buscamos aplausos, nada disso.
É pela simples troca de energias do amor.
Damos amor, queremos receber o amor…
Então, no nosso Tribunal interior,
as vezes nos massacramos, nos inferiorizamos,
e, por isso, durante o dia, ficamos calados demais,
ou damos “patadas” a “torto e a direita”,
distribuímos o nosso mau-humor,
não fechamos com ninguém,
e assim, sofremos…
Mas, eis que a Boa Nova, a alegria,
vem trazendo pela mão um alento,
e vem em forma de doce pensamento.
É quando nos reconhecemos merecedores das conquistas que provocamos.
Quando nos lembramos do tanto que já trabalhamos.
Quando finalmente nos aceitamos do jeito que somos,
e percebemos que temos qualidades.
Que podemos amar tantas vezes quantas forem possíveis.
E que a vida é tão bonita, que podemos enxugar as lágrimas,
secar o pranto e ficarmos prontos para a Felicidade,
que insiste em bater a nossa porta,
todos os dias.
Hoje não é mais tempo de chorar.
É tempo de amar!
De se descobrir e se revelar.
Tempo de ser mais você.
Eu erro muito. Quase todo dia, para ser mais específica. Mas durmo com a consciência tranquila, com a alma serena. Não faço mal para ninguém, ninguém mesmo. Talvez eu magoe algumas pessoas sem querer. Talvez, não, com certeza. Ninguém é como a gente espera. E eu já entendi que inevitavelmente a gente magoa e é magoado.