Texto de Borboleta

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Borboleta Azul e o Casulo.





Suspiro, suspiro, suspiro

Borboleta azul para onde está indo?

Não me diga isso, vai me deixar sozinho?

Borboleta azul com suas asas quebradas

Não irá ao seu destino chegar.

Pra quê tanto sofrer?

Borboleta azul, não batas estas tuas asas

Elas são fracas, não mais valem pra nada.

Borboleta azul seu choro ninguém escuta

Baixinho desse jeito? Oh que loucura.

Borboleta azul desista, pra que tentar sabendo

Que nada vai dar?

Borboleta azul teimosa, formosa e triste

Chega desse teu querer, pois nada vai acontecer.





Suspiro, suspiro, suspiro

Casulo aonde eu vou, não sei, mas eu irei.

Casulo que egoísmo o seu, deixe-me tentar

Por mais fraca e quebrada minhas asas possam estar.

Sozinho? Sim o deixarei...

Não chore casulo, juntos tivemos dias e meses

Minhas asas, dentro dê ti formei.

Pra que tanto este teu choro alto? É um som tão amargo.

Digo-lhe que sentirei saudades deste teu conforto,

Aconchego que tínhamos um com o outro.

Mas irei para não mais voltar, quero poder agora voar.

Se choro baixinho é porque ainda sinto um medinho.

Loucura seria não tentar e para sempre em meu casulo ficar.

E depois de tanta luta e teimosia em nada der

A felicidade sabe, já alcançarei, porque pelo menos eu tentei.

O Navio Negreiro

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia.

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

Eu sou uma borboleta (livre e pronta para voar no meu interior), assim sou por aceitar quem sou e conhecer minha capacidade de voar.
A borboleta voa pela segurança que carrega dentro de si, por saber que é mais leve e forte que muitas correntes de vento, entende que sua força é da natureza que carrega e da essência que a cobre. Por saber que por um tempo curto de vida rastejou e que alcançou o ápice do imaginário, tornando-se a mais admirável para si mesma diante do espelho que a vida lhe emoldurou.

Borboleta

Sim, somos iguais ás borboletas...
em nosso sonho ambicioso,
voamos alto, soberanos
e nos colorimos
com as cores naturais
das rosas silvestres.

Sim, somos iguais ás borboletas...
sumários, frágeis, indefesos e passivos.
Mas, como as borboletas,
passamos pelas crisálidas da vida;
e, um dia, já fomos
devoradoras lagartas.
Sim, somos iguais ás borboletas!

Borboleta morena

Como uma rosa, é a minha amada...
Minha morena, linda, amante do amor,
Seu olhar é de um brilho esverdeado!
Suas asas prateadas,

Seu aspecto exuberante, imaculada,
Parece a flor colhida, ainda orvalhada,
Justo no instante de tornar-se rosa.

És tu a essência do amor sem igual, que desperta o meu amor,
Entre flores e nuvens,
estrelas e mar.

Por que amar igual eu te amo...
Sem medir distância!
Havemos de ser amantes,
Enquanto houver a luz deste sol queimante.

Assim hoje e sempre serás,
Só minha,
E sempre vamos nos amar,
Além do mar,
Do céu e do infinito.

— Ainda que humanos, limitados somos.

Por que voar? Não encontramos caminhos fáceis de andar.

Teu rosto irradiante desorienta as firmes pedras,
Que não sabem de água e de ar.
Que nem sequer dormem pra sonhar
O quanto nos amamos!

Borboleta

Metamorfoseia borboleta
Ensina a conjunção ranheta
A transformar a solidão
Em acontecimento, e então...
Desenhar o dia com companhia
Alegria
Emoção com euforia
Sonhos e fantasias
Coonestando o coração
Com amor e paixão...

Voa belas borboletas
De asas multicoloridas
Brancas azuis e pretas
Glorificando esta vida
De chegada e partida
Em diversidade e brio
Colorindo o estio
Com felicidade, harmonia
Provocando na alma arrepio...
E na inspiração poesia.

Luciano Spagnol.

NAS ASAS DA BORBOLETA

Sou no mundo um passante, andarilho dardejante
Olhos ávidos, deslumbrados de beleza...
Sou no mundo borboleta, nem lagarta nem casulo
Não rastejo na miséria, não me escondo na riqueza

Do mundo não quero a tristeza... o medo a insegurança
Quero a alegria das cores, a liberdade da esperança,
No mundo, eu não serei apontado por ser mal educado
E não tratar com cuidado a casa que me acolheu

E quando chegar o fim do vôo da borboleta
Ficarei nas cores e nos sorrisos
Deixarei o mundo mais colorido nas asas da borboleta!

Borboleta conhece a vida e o milagre do vôo ao sair do casulo.

Como conhecer alguém ou algo, se não conhece a ti mesmo. Por dias tenho refletido sobre isso. Coincidência ou não, participei de uma conferência que tinha por tema "saúde e bem-estar" não me passou pela mente que aquela conferência esclareceria meu conflito de pensamentos. O tema foi dividido e discutido em físico, mental, social e espiritual.
Porém não acredito que tenha sido mero acaso, me veio agora uma citação de Richard Bach que diz: “Nada acontece por acaso. Não existe a sorte. Há um significado por detrás de cada pequeno ato. Talvez não possa ser visto com clareza imediatamente, mas sê-lo-á antes que se passe muito tempo."
No instante não percebi, mas hoje ao acordar intuí que cada palavra que ontem foi dita, era exatamente o que eu carecia escutar para sair da lacuna que se tornou meus pensamentos.

Escrevi inclusive um texto nessa semana que se passou sobre pensamento, o quanto o pensar positivamente ou negativamente influência no ser como um todo, pensar negativamente, digamos que seria o “soltar de sombras” que passam a cobrir os pontos de luz.

Alguns questionamentos que me fiz essa semana foram:

• Eu me conheço?

• Caso não me conheça verdadeiramente, como posso conhecer ao outro?

• Por que esperar tanto em alguém, o que existe em mim?

• Essa espera no outro já não seria uma acomodação?

• Como ser humano espero o melhor de situações e oportunidades, e quanto a mim, estou sendo o melhor para me encaixar no que acredito ser melhor?

- A vida pode ser longa ou não, no decorrer dela muita coisa muda, poderia dizer que tudo muda, pois a vida assim como o ser, é mutável. Conhecimento não é adquirido da noite para o dia, é um processo continuo, todos os dias pode ser vista uma nova face diante da vida, seja na vontade de fazer uma atividade diferente, ir a um lugar novo, autoconhecimento não tem fim.
É possível conhecer pequenos fragmentos, estes, no entanto podem modificar-se dando lugar à outra forma que o tempo permitirá reconhecer.
Estamos dispostos a principiar buscas por um alguém que seja o considerado bom para estar por perto, é incrível como aparentemente é mais fácil constatar as qualidades e imperfeições do outro. Sendo um conhecimento alheio. Mas não um completo conhecimento, nunca será possível conhecer alguém, quando não conseguimos interiorizar e conhecer o que realmente podemos mudar. É permitido e possível, tornar-se o que se quer, não há a necessidade de longas buscas, o encontro é perto, o seu encontro é você, meu encontro sou eu.
A acomodação chega juntamente com o acreditar no melhor do outro esquecendo o melhor que existe dentro de nós. Temos a condição de superar dia após dia os nossos limites. Limitar-se é não acreditar que se pode muito mais, porém acreditamos que o outro pode. Seria ele melhor, todos são capacitados para ser bons em um determinado espaço, resta sair do estado de acomodação e iniciar o processo de autoconhecimento, uma frase muito interessante de Blaise Pascal ressalta "É indespensável conhecermo-nos a nós próprios; mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos para regularmos a vida, e nada há de mais justo." Entendo então que mesmo não sendo suficiente para alcançar todas as respostas, conhecer a si mesmo é a direção para começar a entender por que motivo a vida está sendo de tal maneira. Devo dizer que estou me dedicando em me conhecer. Não tenho me arrependido.

Por fim deixo uma frase de Michael de Montaigne, que dá ênfase em como é perfeito desfrutar de quem somos. “É uma perfeição absoluta, dir-se-ia divina, sabermos desfrutar lealmente do nosso ser.” Comece hoje mesmo a entender, a ser e conhecer quem você é. Seja!

A borboleta quando está saindo do casulo ela passa por um momento doloroso o qual faz sangrar para sair sua asas, se alguém tentar ajuda-la a sair acabará com o processo que ela tem que passar para poder obter suas asas, com a ajuda de alguém ela jamais poderá voar.
É preciso passar por momento de dor para alçar voo.
Depois de tanta dor e sofrimento não vai ser agora que posso voar que deixarei alguem cortar minhas asas.

Aceitar o transmutar da alma
sair do casulo
virar borboleta
voar
voar
voar
e renascer semente
no solo
dos corações
e desabrochar
em pétalas luminosas
abrindo caminho
por ente almas
prateadas
que permeiam
a estrada
da vida
que vem
que vai
como marés
cheias
vazantes
espumantes
servida em taças
de cristal!

Eu queria saber voar para fora de você
Eu queria ser a borboleta que faz o furacão
Mas não está nele.

Eu queria saber a verdade sobre o mundo
Eu queria ser mais do que algo
Mas não gostaria de ser uma analise da humanidade.

Poderia fixar pensamentos,
Exigir histórias e brincar com canções
E ainda não seria o que realmente quero.

Eu queria saber da analise falsa e enganosa
Eu queria ser a flor cheia de espinhos
Mas nunca serei nada mais.

Eu queria saber ser várias pessoas
Eu queria ser eu somente
Mas querem que eu imite esta arte de ser quem não sou.

Digo então,
Não estou, nem sou
Só me deixe ser o que eu compreendo.

Eu queria ser tudo!

Eu queria ser uma borboleta.
Para voar levemente na sua direção
Para lhe dar toda a minha atenção.

Eu queria ser um pássaro.
Para ao amanhecer, lhe acordar
Com o meu doce canto de desejo.

Eu queria ser uma rosa.
Para suas horas difíceis lhe abraçar
Macio como uma pétala.

Eu queria ser o vento.
Para lhe refresca e te tocar
Em quanto tu andastes.

Eu queria ser o chão.
O chão que tu andas,
Queria ser chão,
Para aliviar as dores dos teus pés.

Eu queria ser a árvore.
A árvore que tu paraste embaixo de sua sombra para descansar.

Eu queria ser a sombra.
Eu queria ser a onda.
Eu queria ser o canto
Eu queria seu encanto.

Eu queria você pra mim.
Eu queria você sem fim.
Eu queria você em mim.

Como se fossemos um só.
Como nos sonhos.
Como nos filmes.

Eu queria que tudo fosse real, mas eu sei
Eu sei que você existe
Eu sei.

Não vamos voltar ao passado.
Você esta aqui do meu lado
Não vamos voltar atrás, vamos
Caminhar em frente e buscar sempre a paz.

Adoro-te, com a força de um animal.
Adoro-te, como a delicada flor.
Adoro-te, do tamanho do mundo.
Adoro-te, e é tudo original.
Adoro-te sem temor.
Adoro-te do fundo.

Para sempre te adorar
Para sempre te querer.

Caminhar à frente e proclamar
Eu adoro você!

(Ingrid Zamai Ferreira)

A alegria é uma borboleta
Voando sobre a face da terra,
Mas a tristeza é um pássaro
de grandes asas negras
Que nos erguem muito acima da vida.
Lá embaixo, à luz do Sol, a vida flui, tudo cresce.
O pássaro da tristeza, porém, voa bem alto,
Lá onde velam os anjos da dor
Sobre o covil da morte.

⁠No escuro da noite uma borboleta buscava o caminho de casa. E no silêncio das trevas um lobo estava ali a vigia-la.
A borboleta com a sua beleza passava a brilhar
E o lobo faminto
Pensava em devorar...
Então, o lobo pronto para atacar
Foi intimidado pela borboleta a perguntar:
_ Posso lhe perguntar com a minha sinceridade?
_ E o lobo respondeu:
_ Sim.
Você irá se satisfazer comigo? De verdade?
_ O lobo respondeu:
_ Claro que não!
Então, por que me ameaças? Nesta escuridão?
_ O lobo respondeu sorrindo...
_ não quero me satisfazer, somente caço as minhas presas é o meu jeito de viver!

Moral da história...
Muita dàs vezes as pessoas não se benefiarão em lhe atacar
É só pelo prazer de ter ver triste ou na satisfação de te derrotar;

e a lagarta virou borboleta
tomou um banho de amor-próprio
e de autoestima
bateu as asas e voou
pra sua imensa felicidade
tornou-se livre dentro da sua possibilidade
ganhou o mundo de presente
e foi ser feliz com o que lhe sobrou
restou-lhe apenas a digniddade
de ser quem sempre foi
com alma transparente e translúcida
assim como seu coração e suas asas!

Ilumina a paisagem como um girassol
Intrigante e possante como uma violeta
Com uma doce suavidade de um lírio
Belo como a margarida sob a borboleta.

O sentimento desabrocha como tulipas
Ou gerânios vermelhos de paixão
Terno e delicado como jasmim
As suaves gérberas choram de emoção.

Uma rosa não representa com esplendor
O encanto e a magia existente em nosso amor
Por isso não te dou somente uma flor
Mas o mais belo ramalhete segundo o floricultor.
(adaptado de Garotos Também Amam)

Deixa-me Voar!

Em mim,
já fui transformação…
Amores não
me prendem mais!
Sou asas.
Sou sonhos.
Sou borboleta.
Rosa, verde…amarela!
Sou vestida de sonhos…
Deixa-me voar!!
O meu néctar é o amor.
Ele eu preciso buscar.
Abra as portas
da minha prisão.
E deixa-me voar!
Voar…
Preciso de liberdade
para meu amor encontrar…

⁠Não sou de faces, mas tenho fases. Como a lua vivo os meus ciclos.

Tenho asas coloridas de borboleta, e não podo minhas asas para me adaptar ao mundo de ninguém.

Não mutilo meus valores, minhas ideias para parecer a boa moça que se encaixa bem, dentro da caixa.

Perfeita ou não, essa sou eu.
Abraço minhas, sombras porque sombras... Também fazem parte dos dias de sol.

Ela tem o coração bom e o sorriso dela é lindo, ela é uma pequena borboleta que não consegue ver sua própria beleza. Ela é uma pequena flor que floresce a cada dia. Ela é como a noite que passa por seus momentos mais sombrios. Ela é a pessoa mais incrível que já conheci, mesmo com seus defeitos e imperfeições. Ela sou Eu.

A borboleta nos ensina que etapas são necessárias para que nos transformemos. Ela passa por vários estágios, de ovo para larva, desta para pupa e finalmente chega a fase adulta. Não se pode pular nenhum deles porque são indispensáveis para seu processo de autotransformação. Temos muito a aprender com elas... clareza mental, leveza, paciência, autoconhecimento, persistência, liberdade. Ah... as borboletas, como dizia Rubem Alves, "não as haveria se a vida não passasse por longas e silenciosas metamorfoses."