Texto de Borboleta

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Fé e coragem lagartinhas e lagartinhos!
Lembrem-se que se retirar de tudo e todos por uns dias e conhecer a solidão mais a fundo é necessário!
Os dias solitários no casulo é quando construímos nossas asas pra voar, é o autoconhecimento, a reflexão do "eu", a aceitação do que não pode se mudado, e o impulso para transformar o que podemos.
Nossa metamorfose acontece nos dias de tempestades onde somos obrigados a ser fortes, quando parece tudo perdido!
Tenha fé e coragem, suas asas estão em formação, seus dias de voos estão próximo, a primavera está preparando as flores do seu caminho!
Jéssica Talevi

Inserida por jessicatalevi

Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...

Inserida por paulo_J_brachtvogel

A VIAGEM DA MONARCA

Desbravar regiões desconhecidas
Com o ímpeto de descobertas,
Asas que levam sementes da esperança,
Cavalgam para se sentirem libertas.

Em pleno galope, o seu único guia
É o que está presente no seu coração
Deixando pra trás sua terra natal
Abrindo caminho para a nova geração.

Comtemplar admiráveis paisagens,
Experimentar sua primeira viagem,
Voar sobre densas florestas,
Bem como por áreas desertas.

Voar, simplesmente voar,
O vento por si sentir passar
O azul do céu quase tocar,
Os pés no seu destino, por fim, pisar.

Fim.
Ivan F. Calori

Inserida por ivanklori

EU PASSARINHO
Desolada, sofre o pobre ser.
A dor teima e queima devagar aquela alma.
O sofrimento adentra os sonhos e os desarruma,
De novo, impregna-lhe as narinas, quando já é dia.
E assim, como num vício, a tristeza a acompanha pela repetição enfadonha das horas.
De longe, assiste tudo o amor amigo.
Pensa: é dor de amor apaixonado, é dor de perda, é dor de luto, é dor...seja que dor for, ele conclui, é grande a dor.
Não há o que fazer, reflete consigo consternado.
Já se ía dando as costas, quando resolveu voltar.
Nada tendo o que dizer, sorriu encabulado.
Estendeu os braços e a abraçou bem apertado.
O ser sofrido chorou...chorou...chorou.
Enquanto isso, o abraço amigo a envolvia mais e mais e mais.
Na esperança que não lhe esvaísse a vida, permaneceu o amigo ali parado.
Sem dar conta das horas, pode perceber qdo ela aprumou a fronte.
O que viu foi um rostinho amassado, olhos vermelhos em semblante pálido.
Porém, tudo parecia mais leve agora.
Na boca trêmula do serzinho envergonhado, um ensaio de sorriso. A voz dócil, quase inaudível, deixa escapar, com dificuldade, um muito obrigada bastante atrapalhado.
Despediu-se o amor amigo e se foi.
Naquela noite, ela adormece tranquila.
Sonha com braços lhe envolvendo os ombros.
Protegida naquele abraço, vê um casulo que se rompe numa linda borboleta multicolorida.
A borboleta ganha o céu.
Seus olhos... distraídos... acompanham o vôo do bichinho, enquanto seu corpo se aninha naquele abraço afetuoso.
De repente, a voz a chama pelo nome e diz: --Aquela borboleta é vc.
Ela sequer estranha a afirmativa. De fato, aquele abraço lhe fez voar.
-E vc, quem é? - Ela pergunta.
A voz responde:
-Sou quem te quer bem.
Então, a moça desmonta em desabafo:
- Estou tão decepcionada e com a alma aflita...Foi-se embora o meu amor.
-Quem ama, não abandona. Nunca foste por ele amada - argumenta a voz com convicção.
Percebendo que os braços se distanciam, a menina se desespera.
-Não me deixe vc tbm. Como poderei ter de novo esta sensação tão boa do seu calor? Onde poderei sentir novamente esse seu amor? - Ela pergunta ansiosa.
Já longe, mas tão nítida, a voz revela:
_O meu amor nunca encontrarás em mil beijos apaixonados, mas sempre o terás em um abraço amigo.
O serzinho acordou radiante, sonhou algo, mas não lembrava o quê. Apenas sentia-se amada naquela manhã.
O coração estava aquecido por um calor diferente, não lhe parecia passageiro, como das outras vezes.
De repente, se viu cantarolando uma música que nem é do seu tempo:.. são as águas de março, fechando o verão, é promessa de vida no seu coração…
Ao longo da manhã, vieram à lembrança flashes do sonho que teve. Eram partes desconexas de um todo que não conseguia juntar. Acha que sonhou com uma borboleta colorida. E sonhou com a voz firme, disso tinha certeza. Dizia algo belo e importante. Mas o quê? O quê???
Como se busca uma fresta de luz em túnel escuro, ela franzia a testa e forçava a memória. Percorria alucinada o tempo num giro anti horário, para reviver a sensação do melhor sonho de sua vida. Até que…pufttt...um clarão eclodiu na desejada anamnese. Lembrou, enfim. A voz era um amor amigo!
Naquela manhã, descobriu quanto tempo perdemos, insistindo em pessoas, situações ou coisas que só nos abrem feridas. Quantos braços e abraços são cárceres...Contudo, o mais interessante foi descobrir que somos nós quem nos aprisionamos ali e, não, o outro, porque é nossa a escolha de permanecer.
Já o calor de quem ama de verdade é diferente, não queima, não arde. É um bem-querer comprometido, em cujos braços vc se sente protegido, no aconchego de um abraço que só lhe traz a paz. Um abraço tão apertado e ao mesmo tempo tão libertador, do tipo que te permite voar, ir e voltar, para sentir de novo, e mais uma vez, e novamente, e sempre, o mesmo amor. É um abraço de um amor respeitoso, que considera o que você quer e quem você é, considera a sua forma e admira o colorido das suas asas.
Já o amor apaixonado é criatura efêmera, é intenso e louco, porém tão raso. Por ser quente e voraz, está sempre sedento de mais e mais calor. Nada nunca o satisfaz. E no êxtase dessa busca, ele se auto consome, se dissipa e morre, deixando um rastro de decepção por onde passa.
Então a menina, enriquecida em suas reflexões, antes mesmo de tomar o café da manhã, passou a mão no celular e ligou para o amor amigo:
-Quer almoçar comigo hj?
O rapaz aceita prontamente, mas percebe q a moça está diferente, tem vida na sua voz. Por curiosidade pergunta:
-O que deu em vc para se lembrar de mim?
Ela riu:
-É que, acredite vc ou não, dormindo, eu acordei!
Enfim, a vida é mesmo assim, nem tudo que reluz é ouro, já diziam nossos avós. Uma hora a gente acorda e reconhece o a(braço) certo.
Num diálogo à moda Mario Quintana, diria o amor amigo ao rival apaixonado (numa gargalhada que beira a vingança):
Vc passará e EU PASSARINHO!!!

Mônica Arêas

Inserida por monicaareas

⁠Quero sentir das flores, só o perfume que inebria,
sob a canção do vento, voz pura em sinfonia,
quero sentir da calma chuva de outono
as gotas todas que passam por aqui,
quero ser borboleta e voar de encontro a ti,
quero sentir do amor, ah...esse como sol nascente,
em calor de beijos doces e que sejam sempre presentes

Inserida por neusamarilda

É preciso passar pelo caminho, escuro, sozinho e⁠ sem murmurar.
Até mesmo os cheios de espinhos e os pés cansados começam a sangrar.
Os pés a sangrar e lágrimas a cair, de repente pousa uma borboleta azul em meu ombro e sussurra no meu ouvido que logo voltarei a sorrir.
Na minha ansiedade tenha paciência e na minha loucura me traga paz
Me perdoa se eu fingir demência mas tem assunto que machuca demais.

Inserida por igorgrigorio

E eu cheguei de manhã no estacionamento e meus olhos procuravam beber das mesmas flores de ontem, mas hoje elas estavam murchas e sem graça, eram apenas mato pelo batente da parede. Que triste é um milagre de cores e fantasias se tornar indigno de atenção, aliás indignado estava eu, como podem durar tão pouco? Ouvi alguns passarinhos cantando em mim:
"O mais belo rosto do mundo está construindo em cada minuto sua velhice miserável, seu irresistível, e cada vez mais próximo fim." Cecilia Meireles
"... dura tempo o bastante pra se tornar inesquecível." Chorão

Bom, elas eram belas e discretas (como eu gosto), invisíveis pelos cantos construindo suas cores, suas flores. Desabrocham como um raio de sol que beija o orvalho da manhã, e suas cores faiscavam como estalinhos de São João. Meus olhos eram obviamente as fogueiras que queimavam de admiração. Mas tudo se acabara, ainda olhei mais três vezes para ter certeza que meus sentidos não me enganavam, por saudade e por esperança. Segredei-lhes baixinho - Quando irão florir de novo? - Eu, as borboletas e os passarinhos temos olhos ansiosos para fazer festa.

Olhei outra vez e percebi que as flores estavam na verdade fechadas (desdesabrochadas?), talvez para se esconderem dos amantes mais ferozes que seriam capazes de arrancar flores e jurar amor eterno, (pois a lua e as estrelas não podem roubar, é cosmicamente proibido!)

Com o passar da manhã, o sol expulsava o que restou do frio da noite e as flores se abriam, tão devagar quanto as nuvens que se arrastavam no céu, cada pétala parecia recém pintada. Não vi qualquer espinho esbelto e pronto para apunhalar, mas não a toquei, o ato de tocar nas flores pertence às borboletas que também desabrocham, são flores voadoras.

Inserida por tassio_reis

Quando é que realmente⁠ A vida começa? Que vida, a minha?
Talvez algum dia eu saiba a resposta, por enquanto vou sonhando colorido pintando asas frágeis e libertas, de uma mulher borboleta na tentativa de conquistar o tempo.
Tempo esteque traz em seu embornal idades, que poderão tingir de um castanho cansado, as folhas ainda tenras dessa biografia. Porque um dia essa borboleta não voará tão alto como antes, mas certamente deixará mensagens no epílogo de sua velhice.

Inserida por LuhCavichioli

⁠Mariflor

De teus olhos voam borboletas
E plantinhas crescem em tua mão
O que imitas? O que interpretas?

Branquinha como um dente-de-leão
Seria Mariana essa flor discreta?
Levada pelo vento em qualquer estação
Cujo destino é colorir os versos do poeta

Uma canção
Uma musiqueta
Sobre a flor, o vento e a explosão
Como mil faíscas de um cometa

Inserida por tassio_reis


Metamorfose

Ela rasteja nas sombras
Em busca de um coração
Vivia de migalhas e vegetais
Que encontrava pelo chão.

O seu mundo era tão pequeno
Ela se sentia apenas um grão
Então vagava solitária
Sentindo apenas a terra e a vegetação.

Um dia tudo escureceu
Um incômodo cresceu
O seu mundo sumiu
Ela logo adormeceu.

Um dia, seus olhos se abriram
Rompeu aquele local que não lhe cabia mais
Rastejar novamente ela tentou
Mas para o seu susto, ela voou.

A terra foi ficando distante
As folhas já não eram mais tão grandes
Ela ganhava cada vez mais velocidade
E ela sentiu pela primeira vez, o que era liberdade.

Das mais belas cores se vestiu
E para o alto decidida ela seguiu
Pois, quem aprende a voar
Nunca mais volta a rastejar.

Inserida por andreia_pacheco

⁠Sinto borboletas no estômago
Sinto paz
Vejo você
Sei de mim
Sinto nós dois
Quanta coisa temos construído
Tantos momentos vividos
Eu sabia,
Que um dia eu teria certeza:
Eu escolho você!
Hoje, novamente.
Presente divino!
Eu que sou gota,
Eu que sou rio,
Sorrio.
Mar
De amar.
Eu e vc,
Vc e eu!
Nós!

Inserida por priaugustta

⁠— Não entendi. — disse Tobias surpreso — Você disse que esse dia nunca chegou, mas você é uma borboleta, você conseguiu.

— Sim, eu consegui, mas não foi porque deixei de ter medo, eu nunca deixei de ter. Eu tomei uma atitude, mesmo estando com medo. E sempre que bato as asas, sinto medo, sempre que vou para um caminho que não conheço, sinto medo. Porém, aceitei o medo, fiz dele um aliado, que me acompanha e faz-me ser prudente, que me ajuda a não me arriscar sem necessidade, que me faz ser mais responsável. — explicou Eva — Eu entendi que é normal ter medo. Todos sentem medo, Tobias. Mas o medo não pode tornar-se uma prisão.


Alan Alves Borges
Livro A Jornada de Tobias

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠— Tobias, chore o quanto precisar, chorar faz bem, mas depois enxugue as lágrimas e levante a cabeça. — consolou Eva — Não se culpe por se sentir perdido. Muitos já se sentiram ou se sentirão assim um dia. E há algo de bom em sentir-se assim.

— E o que pode haver de bom em se sentir perdido? — questionou Tobias.

— A maioria dos seres vivem perdidos pelo mundo, mas não sabem que estão perdidos. Perceber que está perdido, é o primeiro passo para buscar se encontrar. — disse Eva.

Alan Alves Borges
Livro A Jornada de Tobias

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠NÃO nasci pra TER alguém
nasci pra SER alguém
NÃO quero alguém que faça por mim
quero alguém que me deixe fazer
NÃO quero alguém que me dê
quero alguém que saiba retribuir
NÃO quero alguém que mude por mim
quero alguém que faça eu me sentir renovada todos os dias
NÃO quero alguém que me ame apenas
quero alguém que mereça ser amado
NÃO quero alguém que diga "CONFIE EM MIM"
quero alguém que conquiste a minha confiança
NÃO quero alguém que fale
quero alguém que faça
PALAVRAS SÃO BOAS PRA QUEM ACREDITA
ATITUDES SÃO TUDO PRA QUEM VIVE!

Inserida por Geisy1butterfly

Casulo

- ⁠Pode gostar de mim e de ficar assim, parada.
Disse um galho pesado de tempo e folhas, uma frondosa árvore que bondosamente, acolhia um delicado casulo. – depois, planejas nascer de novo e cresce, desenvolva-se, reconstrói teus sonhos. E quando as forças das tuas asas, não cabendo mais no seu espaço, quebrarem o fino tecer do seu telhado, permita-se esticar vagarosamente as asas... abra-as, e como quem acorda leve e renovada, voe, ávida e sedenta por novos ares...
- Rahssi

Inserida por Rahssi

⁠Vídeo-mente

Hoje um beija-flor no meu jardim...
Há poucos centímetros me olhava enquanto suas asas batiam num transe absurdo da minha mente. Tudo parou. Foi uma conversa de alma, uma síncope, e então, voou à me olhar da alta árvore, aproveitei e recobrei o fôlego, e mais uma vez, presenteou-me suas cores, voo e brilho. Depois, uma borboleta pousou na folha da amoreira e me deixou capturar em câmera lenta sua beleza.. sem timidez nenhuma... Os presentes da vida.
- Rahssi

Inserida por Rahssi

⁠E se
E se borboletas nunca tivessem sido lagartas
Elas saberiam o valor de suas asas?

E se nenhum dia fosse tempestuoso
O sol seria tão esplendoroso?

E se naquela pedra nunca tivesse tropeçado
Saberia desviar do caminho errado?

E se em sua vida nunca uma lágrima houvesse caído
Você entenderia quanto valor tem um sorriso?

Inserida por CristinaMarafiga

⁠Quebra do encanto
Você é um perfume que me apareceu,
Uma flor no meio do gramado,
Uma noite que amanheceu,
Um poema sincero e aclamado.
Vi uma borboleta na minha janela,
Mas não tive tempo de tocar nela.
Tentei assoprar um dente de leão,
Mas o vento esparramou antes que eu pusesse a mão.
Os raios de sol entram pelo vidro,
E não aquecem meu coração ferido.
Eu sinto o frio de um inverno sem fim,
Só aquecerá um beijo seu, em mim.
Você é cor na tela em branco,
Sorriso que quebra o silêncio,
Um lenço que contê um pranto,
Uma alegria que me causa encanto.
Vi uma borboleta na minha janela,
Admiro porque é bela,
E sofro porque voou pra longe.
Foi pra onde?
Pra onde voou e levou o verão?
Pra onde levou meu coração?

Inserida por LizPereiraPoeta

⁠O que o renascimento realmente ensina?
Devemos passar por processos dolorosos e matar o que há de melhor em nós para defender uma verdade mentirosa
Ou ter esperança que tudo isso é passageiro e que vamos renascer como lindas borboletas e voar bem alto.
Ser uma lagarta te ensina a ter paciência e perseverança.
Tempo é a palavra-chave para tudo.
Você irá caminhar de acordo com a sua evolução, entrará em um casulo solitário para renascer das cinzas literalmente
Você terá um novo propósito.

O mundo pode ser bem cruel durante a sua caminhada, afinal, todos estão tentando chegar lá e abraçar o outro lado. Permaneça com sua paciência e perseverança!

Inserida por valleryfroes

Tenho me esforçado para não crescer,
mas a vida vai nos empurrando,
e quando nos damos conta, engolimos o presente
e vomitamos um futuro conveniente, morno, sem graça.

Não se enganem, meus amigos:
a vida é uma fanfarrona, uma sem vergonha,
louca de pedra!

Nessa luta, que travamos com ela,
essa que chamamos de vida,
poucos saem vitoriosos.

Em todos os hospitais tem pacientes terminais nesse momento
se arrependendo de ter perdido tempo
fazendo o que os outros esperavam.

Eu não quero ser um deles.

Vou dormir agora, com uma lagarta no meu coração.
Uma lagarta bem grande que não para de se mexer.

Inserida por josaneph