Texto das Borboletas
Tem gente que possui um vasto jardim dentro de si.
Jardim este que não tem flores, nem borboletas, nem gramado, nem nada aparentemente fértil.
Daí vem alguém e diz que pra se povoar, tem que estar bonito.
Mas, algumas vezes, jardins precisam de jardineiros, de paisagistas! Alguém que chegue, veja o terreno seco e árido, e com todo o cuidado e paciência comece a plantar.
Semente por semente, grão a grão, tudo a seu tempo, sabendo que nem todas as sementes vingarão. Sabendo que ali é terra fértil, só um pouco mal cuidada.
E o amor é parte disso.
Cuidar, cultivar, "carinhar", perseverar e ver florir o que muitos dizem ser "terra seca".
O primeiro passo, é se abrir a quem quer cuidar. O resto, é ver nascer de melhor forma algo novo.
Trocando em miúdos:
Você não precisa se amar para que o outro te ame. E o principal: Quem ama cuida.
Puro prazer
Teus olhos já não fogem mais de mim
Agora me buscam
Como borboletas a um jardim.
Retorna tua boca
Para encontrar-se com a minha
Assim como a abelha a sua rainha
Tuas mãos conseguem me enxergar
Assim como a terra
Delineia o seu mar.
Ah, a tua pele!
Que seu calor busca me doar
Assim como o sol aquece o ar.
Nada é por obrigação
Apenas por prazer
Amor e paixão.
Enide Santos 20/07/15
“Vou Me Permitir Amar Novamente”
Oh vida o que tu me dastes.
Tu me dastes borboletas no estomago.
Pena que eu não aproveito essa fase.
Tenho medo de me envolver e sair magoado mais uma vez.
Sei que é diferente desta vez.
Pois é outra pessoa que me ama,e sei que se eu amá-la serei amado na mesma intensidade.
Mas eu acabei de sair de um outro amor,um não resolvido.
Eu penso,ai como eu penso.
E chego a conclusão.
Não sei se vai dar certo ou errado, e não saberei se não tentar.
Eu vou deixar fluir meus sentimentos por ela
Vou deixar, me permitir para outra oportunidade de um novo amor.
Por enquanto imaturo, mas vai que com o tempo avança.
Sim,eu darei uma chance, uma oportunidade a ela.
Porque eu sei como é sofrer por amor e é péssimo.
O amor é algo muito nobre para ser jogado fora.
Não vou jogá-lo fora, algo lindo que renova a alma.
Na verdade vou dar o que ela quer.
Para ver se assim vejo se esqueço aquele outro amor que não deu certo.
Eu vou tentar viver essa nova fase, e vou aproveitar ao máximo.
Vou amá-la e ficar sempre ao lado dela tentando assim me recuperar de amores fracos do passado.
As borboletas procuram as flores mesmo que elas estejam no meio do pântano.
Sejamos como elas!
Fixando nosso olhar e procurando tudo que é belo e importante.
Renovando nossos sentimentos e não valorizando o que nos aborrece.
Acreditando no imenso poder da renovação e da reconstrução de tudo o que é preciso em nossa vida
Foi uma aventura prazerosa, eu sei moça.
Foi prazeroso perceber que as borboletas em seu estômago estavam alvoroçadas assim que eu me aproximava.
E suas bochechas, coradas com um tom meio rosado incriminava a sua timidez.
Sim, foi prazeroso.
Mas entenda moça, eu precisei ir. Precisei sair naquele instante.
Estava a um triz de cometer alguma loucura que não condiz com o meu caráter, você sabe.
E então precisei ir pra longe.
Longe de você, do teu perfume, do seu sorriso, da sua risada, e dessa sua doce voz, meiga e mimadinha. Mas fui.
Fui sentindo muito.
Sentindo tudo.
Sentindo demais.
Sentindo só.
Fui forte! Permiti que a razão falasse mais alto.
Mas agora, sozinho neste lugar, a culpa invade minha memória.
Como eu gostaria de ter me permitido, moça.
Quantas borboletas presas em seu casulo!!! Presas no medo do que é natural para elas...voar, voar e voar.
Seu medo a impede de visitar jardins, deixam de polenizarem as flores da vida: que alimentam e perfumam a doçura da alma viva.
Medo da beleza: do esplendor da existência, ficam presas, muchando suas asas, desfalecendo seu corpo que quer brilhar no teatro das emoções!!!
Para sempre
Prefiro o tempo dos poetas
O seu tempo é lento
Se cinzento põe asas de borboletas
Pra ao vento espalhar sentimento
Em qualquer tempo, qualquer seresta
És profeta do pensamento
Mago das palavras naquela ou nesta
Bordando dores, amores, intentos
E não contento: chora, ri, implora
No mesmo devaneio, na mesma fé
Está sempre chegando e indo embora
Mas seu tempo é para sempre...
Luciano Spagnol
Junho, 2016
Cerrado goiano
O que estamos fazendo?
Geleiras derretem.
Doenças matam aos montes.
Há sede, fome.
Borboletas começaram a sumir.
O galo já não canta de manhã.
Fogo aparece do nada.
Genocidas defendendo a mesma coisa.
Terremotos, tsunamis são normais.
E ninguém viu a dica.
Estamos caminhando para o:
Apocalipse.
LAMENTO, CRIANÇA
Trancado neste sótão há um mês inteiro,
apenas algumas borboletas celebram o reflexo do sol por aqui.
Haja gritarias vindas da minha única janela,
a qual só cabe meus olhares, que não posso tirar fotos.
Disseram-me que uma tal de guerra começaria,
pelo menos eu tenho alguém que olha por mim neste lugar.
Acho que vou crescer carregando estas correntes,
com pão e água vindos todos os dias pelo buraquinho da porta.
Sinto-me um cachorro com dentes espumados,
louco para explodir todas coisas que surgem diante de mim.
Há muito tempo não ouço a voz dos homens.
Há muitos dias minha boca convive com a incerteza da alimentação.
Barulho de ferros e mapas jogados,
perfazem o cenário e tudo que vejo deste chão.
Há muito tempo quero sair daqui e brincar com meus carrinhos,
mas os soldados não queriam que eu saísse.
Me protegeram, mas estou mais preso que um assassino.
E o fim de tudo isso como será, ninguém me disse.
Há muito tempo eu choro com os ratos,
e nem a lua resolveu surgir pela madrugada.
Mas vou esperar o soldado voltar para me libertar daqui,
e dizer que toda esta batalha será sanada.
Um novo dia e mais um pão será oferecido a mim,
mas que estranho, a porta finalmente foi aberta.
Um soldado carregando um chocolate.
Minha esperança cresceu como uma criança pequena e esperta.
Perguntei a ele se tudo havia terminado,
finalmente os homens pararam com discussões e batalhas inúteis.
Até que enfim conseguiram vencer o respeito,
e viverem de maneira a fazer coisas realmente úteis.
O soldado abaixou a cabeça e começou a chorar.
Deu-me o chocolate, pediu perdão e desfalecido ficou.
Olhei para ele e percebi que a guerra realmente teve seu fim,
apenas deu tempo de ouvir algo que ele me falou:
Lamento, criança, ninguém voltará.
Lamento, criança, seu futuro, a humanidade a Deus dará.
Sobre girassóis clandestinos e borboletas sem asas
No quintal dos nossos sonhos, plantamos o que quisermos. Nos meus, moram girassóis clandestinos. São nascidos de sementes especiais que lhes dão o poder de olhar para onde haja luz. Mas, ao contrário do esperado, eles miram para as mais diversas direções. Brilham ao ficar frente a frente com um parceiro, reluzem ao perceber seus próprios movimentos suaves, sorriem para o sol, mas também vibram para a lua.
No quintal dos meus sonhos, moram borboletas sem asas. Elas não têm asas porque sabem que sensibilidade pede casulo e, após breves momentos de realidade, voltam-se para seus espaços, e crescem, amadurecem, num infinito ciclo evolutivo. Suas asas? Ah, essas estão dentro de si.
Dizem que só as veem quem tem olhar encantado e sabe ver beleza de avesso.
No quintal dos meus sonhos, moram crianças sem idade. Elas sabem que a pureza essencial pede a permanência do próprio sonho. Elas rodopiam em rodas de esperança e jogam amarelinha com o vento.
Não querem crescer, pois crescer mata sonhos. Permanecem brincando, alheias ao mundo que está além do quintal.
E é lá, no quintal dos meus sonhos, onde girassol é clandestino, borboleta não tem asas e criança não quer crescer, que
VIVO OU NÃO
Suponha-se que seja feliz
tudo ao seu redor é lindo,
borboletas e cores vivas
pra lá e pra cá sorrindo
Suponha-se que não seja
tudo ao seu redor é feio,
morcegos e cores mortas
em abundância um empesteio
Suponha-se que veja ambos
tudo ao redor é relativo,
borboletas e morcegos juntos
imagem em estado furtivo
Suponha-se que não vê nada
porque a vida já o deixou,
quem muito se supõe agora
sequer viveu para supor.
Vou ali e volto já,
Vou caçar sonhos
Borboletas,
Vê a lua
Dançar no mar.
Vou ali, e volto já
Vou pegar estrelas,
Agarrar o vento.
Vou te amar no verde
Saciar desejos
Vou te chamar
Para beijar meu corpo
Tocar minha boca,
Vou ali, e volto já
Vou fazer amor contigo
Na chuva,
No verde,
No ar.
Vou ali, e volto já
Vou te deitar na rede
Te balançar,
Vou te devorar com os olhos
Matar minha sede,
Vou ali, e volto já.
TRABALHANDO O INTERIOR
Os dias estão lindos e as borboletas estão por toda parte, o céu azul e o vento criam um cenário lindo! Se for possível, feche os seus olhos e sinta o que a natureza tem a oferecer. O barulho do mar, o vento que nos envolve e sol que aquece. Ouça a sua respiração. Perceba como seu corpo e a sua mente reagem a este momento de introspecção. É um ótimo exercício de auto conhecimento e traz uma calma interior que no dia a dia perdemos.
Borboletas
Há borboletas
Voando por um mundo enigmático
Passeando por locais mágicos
Por ambientes sua e perfumados
Deixa no ar sua sutileza
Seu charme
Sua delicadeza
O bater das asas inebria a mente
Inebria a vontade
Desperta o desejo
Há borboletas travessas
Que voam e pairam pelo ar
Deixando seu perfume
Despertando os sentidos mais profudos e desejosos
Borboletas azuis
Borboletas vermelhas
Rastros de estrelas no ar
Na pele
Na pele alva
Na pele delicada
Na pele cheirosa
Na pele e no pêlo
De onde elas surgiram
Eu não
Talvez venham do teu recanto mEstando no corpo delgado e formoso
Estado ali nos segredos profundos do desejo e da libido.
Borboletas ….
Borboletas que bailam
Borboletas que perfumam
Borboletas que enfeitiçam
Borboletas que …..
Bem voem alto e se desejarem pousar
Pousem em meus simplórios pensamentos …
Borboletas sortudas …
Borboletas do desejo ….
Borboletas de cor
Borboletas na pele
Borboletas voadoras
Borboletas pintadas
Borboletas reais
Borboletas da libido
Borboletas …… Borboletas …..
Voem por lugares inexplorados
Exalem sua sensualidade e sua vida
Mesmo pintadas em um corpo vivo em profusão …ais profundo
Talvez surgiram de tua intimidade ….
Há borboletas sortudas
Nem sabem da felicidade que estão vivendo
Estando na pele alva
Vivam …
Tornem-se reais …
Ganhem vida …
Pele, toque, textura, sabor, calor, maciez, libido
Voemmmmm para
Voemmmmm
Passando por um céu ROSA cheio de ternura e gostar …… Céu rosado em sua plenitude, cheio de pureza, e um recanto de sonhos e desejos …
Quero citar, mas nada me vem á cabaça...
As palavras fogem como borboletas de perto de mim...são graciosas,são sedutoras..mas são livres,acima de tudo livres,são Aleatórias.
Ninguém tem direito sobre elas,assim como o amor,que ninguém tira farinha com ele, é o único sentimento indefinido, mas unanimemente o mais sentido,o mais desejado do mundo,todos o querem,mas o amor não se pega.não está á venda num shopping.
Ele chega quando dá na telha, é como a sorte, escolhe as pessoas..
Abençoado é aquele que Ama e em troca é Amado.
Feliz sempre será aquele que não escolhe amor, e sim se deixa ser escolhido.
Não se sonha com Amor, mas pode-se realizá-lo, vivendo –o como ele desejar,como ele estabelecer.
Amar é ganhar na Loteria, você não pode prever, mas quando o tem você goza sem ter fim,e teme mais que tudo que ele acabe um dia,mesmo esbanjando – o cegamente.
E Quando ele acaba, dificilmente terá o mesmo privilégio numa mesma vida.
Por isso não acredito em Títulos, nomes, e todas essa coisas que os humanos inventaram, ninguém manda em mim,salvo o amor.
Ele Manda, eu obedeço.
Se eu pudesse...
...chegaria um minuto antes de você sair
...voaria até você como borboletas a procura de flores
...nunca, jamais , em tempo algum teria dito não
...mas teria dito simplesmente sim
...passaria o restos de meus dias a te olhar,
deslizando minhas mãos sobre as tuas faces,
tão suave como o sopro do vento
...pousaria meus lábios nos teus num beijo tão fugaz
quanto eletrizante
...não haveria um talvez, e sim um sim..
...sinto muito, mas ainda de te amo.
Borboletas
Há um momento na vida em que pouco importa o que os outros pensam.
É o exato momento em que você não tem medo de perder mais nada - NADA eu disse!
Seu sorriso não encobrirá o profundo desejo de matar alguém ou de lhe dizer algumas verdades.
Um momento único em que máscara e escudo serão postos ao chão.
E este momento só pode anteceder prestes a uma das situações: a Morte ou a Liberdade.
São Paulo, Janeiro de 2009
Quando te peguei nos braços eu pude sentir borboletas na sua barriga. Vi elas saindo por sua boca e voando na imensidão do universo. Quando te abracei pude sentir o sangue do teu coração, cada batimento, cada pulsação. Pude sentir o fluido por tuas veias passarem pras minhas em um frenesi incontrolável. Quando toquei no seu rosto pude sentir tua alma alcançando a imensidão da minha, pude ver dois anjos deitados nas nuvens de um colchão ralo. Quando senti tua boca a minha... o mundo parou. A música parou, as pessoas silenciaram, tudo escureceu...
Quando fechei meus olhos eu estava em uma praia deserta, sentado nas pedras olhando o sol e sentindo a paz . Mergulhei nas ondas e fui afundando. Quando acordei eu estava deitado, abraçado e te beijando.
Pude ver as estrelas, a lua, cometas. Não dormi, apenas fechei meus olhos e te abracei esperando que aquilo fosse real. Quando abri meus olhos as estrelas ainda brilhavam pra gente. Vi as borboletas voando, vi teu sangue parar, não encontrei tua alma e eu estava deitado na praia olhando pra o sol. Quando me dei conta que nada disso existiu pude ver o quando eu gostei de está abraçado contigo, sentindo tua boa e teu corpo. Que tudo foi real, nas minhas mentiras.
ESTOMAGO: Coração, porque você insiste em disparar, assim fazendo com que Borboletas surgão em mim. CORAÇÃO: Não tenho culpa se o Cérebro tem a mania de ficar pensando nele!
CÉREBRO: Pelo contrario, não tenho culpa se o burro do Coração não sabe o que fazer e acaba se apaixonando.
LAGRIMA: Pois é! E depois eu tenho que fazer as pessoas que eu gosto chorarem.
CORAÇÃO: E eu sempre faço as pessoas que eu AMO sofrerem. :/
Sóis brilham em mim,
nascente de vida.
Volito sentindo seu toque,
pouso de borboletas na pele que enrubesce.
Emoções que borbulham
entorpece!
Encontro de olhares,
um sentir que aparece,
atravessam a carne e jorra o desejo,
lampejos de vida que inundam a alma.
sóis e sóis que se formam,
refletem no olhar a vontade,
emoção toma forma, dando forma e sentido
a tudo que estava escondido nos umbrais de você.