Texto Antigamente
AS BONECAS DE ISABEL
Antigamente não havia bonecas lindas e cheias de recursos tecnológicos como as de hoje. Mas nem por isso as brincadeiras das meninas com esse tipo de brinquedo deixavam de acontecer e de ser prazerosas.
As garotas e garotos lançavam mão do que tinham disponíveis; e as brincadeiras não deixavam de ser belas e cheias de encanto. Pois o prazer do brincar é a razão da criança e em muitos casos não lhe interessa a sofisticação do objeto.
“Todos os anos, na época em que o milharal trazia a alegria para o agricultor, as bonecas apareciam na roça de papai para alegrar a minha vida e a vida das minhas irmãs”.
Elas nadavam de braçadas no verde mar da plantação: eram tantas bonecas em cada pé de milho enfileiradas - a sumir de vista - que nem davam conta de brincar com todas.
“Depois de passada a colheita do milho voltávamos à boneca de pano que ganhávamos de mamãe.”
“Antigamente as bonecas de pano eram confeccionadas pelas próprias mães ou artesãs que, raramente havia naqueles ermos.”
A boneca de pano de Isabel destacava-se das bonecas das irmãs, pelo porte físico avantajado e cabelinhos de tirinhas de pano e olhinhos de botões pretos pequenos, brilhando,assemelhando-se aos olhos de verdade.
Sob seus cuidados, Sueli, - sua boneca de pano - tinha vida de rainha: era muito paparicada e vivia de braço em braço sendo carinhosamente tratada e muito bem cuidada. Era vestida a rigor, mesmo não sendo em ocasiões especiais.
Suas roupinhas coloridas estavam sempre limpinhas e bem engomadas e eram sempre alternadas no dia a dia; as meias de cores brancas,rosas,lilás... Por incrível que pareça, combinavam perfeitamente com os vestidos; os sapatinhos de saltos-altos davam a silhuetas um aspecto imponente.
Seus bracinhos rechonchudos e flexíveis movimentavam-se quando ela a embalava; boquinha sempre fechada com uma chupetinha dentro. Suas bonecas não falavam, mas Isabel entendia a sua linguagem.
Havia muito calor humano naquelas relações. E isso elevava muito o ego das meninas.
Por certo que a interação de Isabel e de outras crianças com seu brinquedo preferido - a boneca de pano ou de milho – e o amor que dispensava a ele (o brinquedo), proporcionavam-lhe, uma alegria incontida e constante, que chegava mesmo a um estado de felicidade extrema.
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Saudades ... Se eu tenho ? claro! todos temos. Saudades das coisas boas de antigamente, cujo tempo não voltará pra mim reviver momentos maravilhosos, mas, era pra mim ter aproveitado mais. É o que sempre digo, aproveite, antes que a vida lhe tome as coisas boas da vida. Saudades das brincadeiras de quando criança, pureza no olhar das outras pessoas. Hoje em dia dá nojo, olhar pras pessoas, e só ver ódio, vingança...Eu tenho dó, dessa nova geração. Pessoas violentas, má, briguentas, frias, coitado desse mundo. Dá qual passou tantas coisas boas, e agora só vê desgraça, destruição pessoas ignorantes, e irritantes.
Queria muito que essas pessoas olhassem para elas mesma, e vissem que somos dependente de amor, carinho, atenção, porque somos crianças o tempo passa, mas, à inocência fica.
Não vivemos em um mundo de aparência, não mais!
Antigamente importava; dinheiro, aparência física e casas de luxo. Hoje em dia o feio virou arte, estamos retrocedendo, vamos voltar para cavernas e usar clavas chamadas "app´s" para conquistar uma garota. Sem chocolates, frio na barriga e serenatas
INQUIETAÇÃO
Oxalá vivesse o homem,
Tranquilamente,
Como se vivia antigamente
Aqui por essas terras!
Oxalá a vida fosse mais tranquila,
E o mundo aceitasse
Que o homem, por fim, parasse
Com essa efervescência irracional!
Não sei por que o ser humano
Com nada deste mundo
Se contenta e, a cada dia, inventa
Um novo método de se viver!
É nesse triste vai-e-vem,
Que, todos os dias, eu sou refém
Dos novos métodos que ele criou!
Oxalá não mais houvesse
Esse desenvolvimento desenfreado,
Movido a máquinas sem freio
De mão!
Oxalá fosse mais inteligente
[O HOMEM]
E só fizesse máquina
Que não minasse
A sua própria felicidade!...
Oxalá!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
Antigamente lá na roça...
Era a fartura guardada na lata,
Tudo na arca, na tulha entulhava,
O quartinho de guardar a tralha onde tudo dependurava,
Na casa guardava história,
O Santo que guardava a casa,
A espingarda na parede enferrujava,
O fogão a lenha na cozinha reinava,
Os cabides que guardava os costumes,
O vidro que guardava o perfume,
As molduras com retratos amarelados,
A mala que guardava a história de uma família abençoada...
Os olhares que guardavam lembranças,
Os amigos que guardavam carinho,
A sanfona que embalava as cantigas,
As modas que ouvia no rádio entoava,
Era o tempo que lentamente passava...
Hoje o choro que escorre quentinho levando a saudade guardada.
"A nossa vida está dominada pelo Celular ? "
Não sei o que fazer, antigamente eu acordava sem o celular, hoje não desgruda de mim o dia todo, a semana inteira, o mês completo, o ano todo, não lembro qual foi a ultima vez que fiquei o dia inteiro sem o celular. Meu Deus perdi o domínio da minha vida, dentro da minha própria casa se vou da varanda a cozinha, o celular vai comigo, não consigo andar dez metros sem ele.
Realmente vivemos a neurose do celular, a dependência total do celular, hoje estacionei o carro na Praça da Bandeira e fiquei dentro do carro, e uma imagem me chamou atenção, várias eram as pessoas que estavam sentadas nos bancos da praça e fiquei a observar quantas delas estavam com o celular a falar e outras a jogar ou passando mensagens. Impressionante contei nada mais, nada menos do que 17 pessoas ocupadas com o celular, e o mais agravante de tudo que tinha um grupo de 5 jovens que estavam aparentemente juntos em grupo, mas que num período de uns 10 minutos não se olharam, pouquíssimas palavras pronunciaram, fiz questão de descer e observar mais de perto e me atrevi a sentar o mais próximo possível deles e vi que quase não se falaram.
Pareciam um pouco loucos, uns estavam jogando e outros mandando mensagens, e em certos momentos riam sozinhos ou faziam trejeitos com o rosto, fico a pensar o que será dessa geração de mudos, que mandam mensagens, torpedos com os vocabulários particulares, com palavras abreviadas, com uma caligrafia que faz até medo ver, porque ler já é uma odisseia.
Faz medo, a sensação de domínio do celular é óbvia, estou e estamos sendo envolvidos e carregados pelo " Canto da Sereia ", aliás " Pelo encanto do Celular ", que faz quase tudo, mas graças a DEUS que não sabe ter Fé e nem Amar!
Ainda bem !
Infância
Na infância de hoje não há liberdade,
Na de antigamente você era livre para voar.
Na infância de hoje não há imaginação,
Na de antigamente você voava pelo ar.
Na infância de hoje não há diversão,
Na infância de antigamente ela corria livre e solta.
Na infância de hoje não ha brincadeiras
Antigamente nos escondíamos atrás de uma moita
Desta infância eu irei contar
Sem diversão, sem liberdade
E sem voar
Na infância passada, a vida era bela,
A imaginação corria solta
Sem passarinho preso em uma sela.
Por isso vou lhe dizer,
Na infância passada
Eu podia viver
O Motivo
Já faz tempo que eu não escrevo como antigamente, esse antigamente q nem faz tanto tempo assim, mas q passou e eu esqueci com o tempo as coisas q me faziam escrever, sobre as coisas da minha vida, da minha alma, do meu coração, mas agora eu resolvi voltar, pra escrever meus motivos.
Eu tinha diversos motivos pra escrever, mas alguns eu realmente não lembro, os bons motivos são fáceis de lembrar, amigos, momentos felizes, histórias da infância, presentes, família e amor, principal motivo. Mas os ruins eu não me lembro, são poucos, eu garanto, e não moram na minha mente, nem no meu coração.
Há um motivo ruim que sempre me fez escrever, pensar e falar, esse eu não tenho como esquecer, vive comigo como uma pessoa, como a minha sombra, me acompanha sempre em todos os lugares, me faz pensar antes de agir e falar, me segura nos momentos de ansiedade e bloqueia gestos e palavras em momentos de felicidade, é um sentimento que me rege sempre, me preparando para o pior, ou pelomenos evitando que eu erre ou sofra, mas muitas vezes esse mesmo sentimento me faz sofrer, exatamente por não me deixar viver, bater a cabeça, errar, fazer besteiras sem pensar, como qualquer ser humano.
Sei desde quando esse sentimento mora aqui e nem faz tanto tempo assim, aprendi a viver com ele, deixei que tomasse conta de mim, guiando meus sentimentos, gestos, palavras e até minhas lágrimas que quando teimam em cair pelo meu rosto me levam para um quarto escuro e solitário, onde acontece a maior briga entre minha razão e meu coração, quando um já não compreende a existência do outro, assim esse motivo ruim que me faz escrever hoje vai levando minha vida pra um caminho diferente de tudo que um dia eu sonhei ser e ter. E eu não deveria dar tanto valor pra algo que não me faz tão bem assim, escrevendo linhas e mais linhas sobre ele, sobre o que é e o que faz comigo, mas foi a forma que encontrei de contar sobre algo que surge em minha mente todos os dias que acordo, permanece comigo e a noite dorme ao meu lado.
E todo esse tempo, anos e anos, tentando entender os motivos dos meus caminhos, eu só aprendi a ter Medo, assim mesmo, com letra maiuscula, como um nome próprio, de gente, simplesmente pq é isso que ele é hoje, esse Medo é alguem que dorme, acorda e vive comigo todos os dias, sem nem ter pedido licença pra entrar na minha vida, tomou conta e me submete a obedecê-lo sempre, em qualquer que seja o momento.
Não tenho vergonha de falar que tenho Medo, faço calculos para não errar, se algo me faz sentir incapaz ou perceber que não convem, esse mesmo Medo me faz parar, desistir, não tentar, melhor assim sem tentativas, sem sofrimentos.
Dentro de todo esse Medo há aquele motivo que fez isso nascer em mim, há um momento que funcionou como o estopin para que isso fosse criado, há uma história, uma lembrança que foi alimentada e assim cheguei aqui, e precisei mudar pra usar esse Medo a meu favor, tornei-me fria, menos sorridente, mais cautelosa, um pouco depremida, um tanto quanto distante do mundo que me cercava, hoje eu busco um lugar só meu pra viver e desabafar esse meu Medo entre quatro paredes de um quarto ou um céu enluarado que escuta minhas confissões sem julgar nem questionar.
Esse motivo é o oposto do Medo, o contrário de tudo que possa torna-se ruim, o amor fez nascer esse Medo, amor de uma vida sem conciência, vivida plenamente sem medos, sem invasões, um amor que nasceu pra felicidade e morreu para a magoa, tudo em um só coração, com o tempo e a distância que tomei das coisas o Medo foi encontrando o seu lugar, a cada lágrima que caia, um espaço abria e assim o Medo entrava, saia um pouquinho de amor e entrava um pouquinho de Medo. Passaram-se os anos e o que deveria ser uma fase, tornou-se permanente.
Mora em mim esse Medo, não há como deleta-lo, pois as lembranças existem e fariam o Medo voltar toda vez que uma lágrima insistisse em escorrer pelo meu rosto, mas como tudo que fazemos e plantamos nessa vida, com o tempo as coisas amenizam e tornam-se comuns, o cotidiano e o comodismo caminham juntos e novas lembranças são criadas todos os dias, preparar o coração é simples, dificil é convencer a razão de que tudo muda todos os dias, que renascemos a cada 24horas com uma nova oportunidade pra vencer esse Medo.
Tenho o Medo da vida, de viver e sofrer, por isso prefiro evitar alterações, permaneço no presente, lembrando do passado e esperando o futuro...
Antigamente eu sonhava em ser astronauta,mais depois percebe que não precisaria ir para o espaço para ver uma estrela,era apenas olhar nos seus olhos.
Antigamente eu sonhava em ser herói,agora que te conheci você me torno um,deu um poder que move tudo o ”amor”
Antigamente eu sonhava várias coisas,depois que te conheci vi que não era necessária várias coisas apenas um beijo seu e o seu sorriso lindo,afinal quem sente falta de coisas quando tem o mundo nos braços?
Uma frase idiota, mas o pior que tem fundamento:
"Antigamente mulher gostava de cara que era cavalheiro, educado, romântico, carinhoso. Depois, passou a gostar de cara que se mostrava, que lutava JIU JITSU... Agora a moda é KARATÊ! O kara-tê dinheiro, o kara-tê carro, o kara-tê fama, o kara-tê peitoral definido..."
Antigamente...
Natal não era apenas feliz por ser cheio de luzes piscando por entre varandas e árvores, por pessoas gastarem o dinheiro que juntaram (ou não) o ano todo para comprarem roupas, presentes e bebidas. O Natal não era mais uma corrente circulando pelo facebook ou qualquer outra social network...
Antigamente...
As Famílias se reuniam para decorar a casa, montar a árvore, era um momento de comunhão... As mulheres ocupadas em fazer doces que logo seriam devorados em tempo curto pelas crianças. Os mais velhos reunidos contando casos, lembrando o passado, sorrindo como se o natal fosse uma máquina que os permitissem voltar no tempo.
Na virada de ano, ah no réveillon... Naquela noite pessoas felicitavam-se com um abraço quente, muitas com aquele olhar arrependido pelas desavenças do ano findante. Era um momento de reflexão e não de curtição; compartilhavam alegria e não cartões do mensagens.com, ligávamos para os de longe desejando felicidades, hoje um SMS resolve...
Os fogos anunciavam a 0 hora e de repente, então, como se vivêssemos uma utopia, olhávamos para as pessoas ao nosso redor e por um momento esquecíamos todos os defeitos, desafetos e voltávamos a ser crianças...
Que neste Final de Ano possamos curtir, sorrir, brincar, pular, dançar; enfim, possamos ser felizes !!! E lembrar que por trás disso tudo tem uma pessoa lá em cima que está olhando para você esperando que se lembre o verdadeiro motivo do Natal.
Boa Festas,
Paulo César
...E era tudo como antigamente
o que ansiosamente nós buscávamos
porque de antigamente nos nutríamos
e só
em antigamente
encontrávamos.
E assim buscando um tempo que ficara
(aprisionando mãos palavras sonhos)
e quanto nós quiséramos / amávamos
reinventando tudo como antigamente..."
A Ordem dos fatores...
Antigamente a gente ouvia dizer que as verdadeiras mulheres seriam putas na cama e damas na sociedade. Como o casamento só é ciência exata na hora de dividir o patrimônio, muitos casamentos têm terminado porque nesse caso a ordem dos fatores altera substancialmente a relação.
Acho lamentável ficar falando mal de uma pessoa que, antigamente, dizíamos que gostávamos. Também acho lamentável falar mal do passado vivido com esta pessoa, caso tenha dito, um dia, que adorava cada dia ao lado dessa pessoa.
Quem faz isso, está mentindo em uma das duas coisas:
- Mentia olhando nos olhos da outra pessoa, quando jurava gostar.
- Mente agora para os outros, negando os fatos.
Se foi bom, então guarde na memória e relembre os bons momentos, não saia por aí falando mal e mentindo. Se foi ruim, ninguém precisa saber. Fatalidades acontecem todos os dias, mas poucos seguem com honra.
Não costumo falar mal, não deixo que opinem sobre isso, não aceito comentários ruins. Só vocês sabem o que vocês vivem.
Se a pessoa mudou, apenas encare como uma pequena morte. Uma outra personalidade nasceu, mas a pessoa que vocês gostavam esteve viva um dia e morreu nos braços de vocês. Guarde o que foi bom, esqueça o resto.
Talvez eu também já tenha morrido, algumas vezes.
Uma nau sem mar
No seu olhar calmo e sereno de antigamente, não encontrei meu mar e nenhuma praia aonde eu pudesse repousar meu “eu”. Encontrei apenas algumas interrogações fugindo de todas as respostas que eu poderia Ter.
Foi como ver em uma manhã a ressaca, a fuga para outra encosta e a sensação de algo esparramando, descansando em si mesmo.
Pela primeira vez parei para pensar e fiquei perdida dentro do meu vazio, dentro do meu próprio porto sem nenhuma sinalização.
Não voltaremos atrás. Eu sei que não voltaremos, nem para recolher as mágoas, nem para recolher os aplausos. Guardaremos dentro de nós esse silêncio gritante, explodindo dentro de nós. Eclodindo dentro do nosso ser que já não é. Deixou de ser quando se fragmentou, e os pedaços espalhados não se fizeram formas novamente. São lâminas, areias dentro do nosso mar, desse mar vazio sem nenhuma nau, sem nenhum anjo esperando a embarcação. Acabaram os sonhos e tudo se fez real.
E, no entanto, olhando pelas frestas de nosso interior eu vi um menino correndo em direção às ondas imaginárias, eu vi um menino brincando de “gente grande”, guardando dentro de si um medo danado dessa vida tão dura, muitas vezes impiedosa. O que esse menino não aprendeu (porque teve medo), foi a fantasticidade que é desafiar a vida com todas as quedas, com seu tempo imperativo. E como é gostoso tirar da vida o néctar, o doce, o essencial, mesmo quando ela insiste em nos dar o amargo.
Foi isso que vi em seus olhos e compreendi que não era calmaria, e sim olhos inertes. E foi por isso que o mar foi embora, sem nau, sem anjo, sem nada para deixar de rastro, de simples lembranças.
Também estou indo. Deixarei as marcas digitais de uma sombra se movendo ao tique-taque do relógio. Deixarei meus fragmentos de sonhos espalhados nesse chão frio. Talvez um dia os absorvam ou triture-os até o fim. Tudo isso são marcas de um passado que ainda dói muito percorrer.
Mas estou indo. A minha nau parte amanhã, sem os seus olhos, sem o seu mar.
Haverá de soprar ventos leves, ventos fortes, que certamente nos levará a navegar em outro tempo.
Não é mais como antigamente. Eu não acordo ansiosa para te ver. Não que a sua presença não vá me faze sorrir, e não que não seja mais especial como eras. Só que talvez esteja me acostumando a te ver cada vez mais longe de mim, e com isso, aprendendo que despedidas, só tornam oficial aquilo que já acontece no decorrer do tempo.
Na verdade isso não me parece justo, mas me parece muito mais adulto aceitar as coisas do que fazer comparações e usar palavras dramáticas. Sei que sempre será para mim, a mesma imagem. Representará o que de verdade, é a gratidão. E sempre me emocionarei sinceramente diante disso, mas talvez te pedir para ficar, seja injusto.
Então deixarei que voe, como um pássaro, para onde quiser. Afinal, quando está muito frio em certas regiões, os pássaros migram pro Sul. Os pássaros vão para o lugar onde os faz mais alegres, mas ainda sim, voltam para seus lares.Esperarei enquanto houver frio, e ao calor, estarei aqui.
Natureza
Natureza, natureza,
Antigamente, bela e singela,
Colorida e florida,
Harmoniosa e calorosa,
Vibrante, emocionante.
Os pássaros, dia e noite cantavam,
Parecia até que falavam.
Eram livres para voar,
Para cantar e brincar no céu.
As árvores, verdes e brilhantes,
Centenárias, eram mesmo cintilantes.
Eram várias em toda parte,
Verdadeiras obras de arte.
Os bois e vacas comiam capim,
Hoje não é mais assim.
As galinhas cresciam lentamente,
Hoje é muito diferente.
Os touros e cavalos corriam por todo lado,
Hoje está tudo errado.
O lixo provoca doenças e enchentes,
Polui rios, lagos, mares e nascentes.
Queimadas destroem a natureza,
E prejudicam a beleza.
Poluição por água, por terra, por ar.
Essas poluições que acabam com a natureza,
Acabam com as riquezas e belezas,
O homem destrói essas preciosidades,
Que eram verdadeiras beldades.
Ajudar a natureza?
Preservar sua beleza?
Cuidar de suas riquezas?
Combater a poluição?
Ajudar de coração?
Plantar e cultivar,
Soltar os animais
Que fazem o mundo brilhar,
Os pássaros que fazem o mundo cantar,
Reciclar o lixo,
Cuidar da água,
Cuidar das matas.
Afinal, que tal cuidar do mundo?
Antigamente, não era tão visto a assinatura em papéis como prova de que o indivíduo iria, ou não, cumprir com sua palavra. As pessoas tinham palavra, tinham caráter - o que hoje ainda resta em alguns.
Hoje, tudo que você for fazer, tem que está documentado, assinado... Isso é visto como uma "garantia". As pessoas não querem mais te ouvir falar. Elas querem provas concretas de que sua palavra é verdadeira. Até aí, eu concordo em partes, mas o estranho é que isso vá parar na área dos sentimentos, como se alguém fosse capaz de expressar a totalidade do que sente.
"Mas eu quero que você prove que me ama."
Provar? Como? Não dá pra provar um amor fazendo uma declaração numa escola ou em um lugar que tenha um grande número de público, gritando "eu te amo", "você é o amor da minha vida", pra todo mundo ouvir. Quantas dessas pessoas que fizeram isso nem se lembram mais da pessoa por quem gritou "eu te amo"? E pra muitas pessoas, isso é uma prova de amor. Francamente...
Palavras podem ser mentiras, mas atitudes também podem ser forjadas ou passageiras.
Falam de provar sentimentos como se a pessoa ouvinte fosse um professor, a pessoa que está falando fosse um aluno, e o amor, um simples papel a ser preenchido. Daí você senta na mesa, pega esse papel, uma caneta e começa a preencher os requisitos que a pessoa ouvinte quer ouvir. Terminada a prova, a pessoa dirá se você passou ou não. Fala sério... Dá vontade até de rir.
Com essa historinha de "me prove" é que muitos não enxergam o que está diante dos olhos.
Eu amo, eu sinto, mas não faço a mínima questão de dar certo tipo de prova. Se você acostumar uma pessoa a sempre dar provas concretas do que você fala, ela nunca vai acreditar na sua palavra.
Sei que é difícil, no mundo em que vivemos, acreditar em alguém, porque há pessoas que conseguem mentir olhando no fundo dos seus olhos, mas nem todas são assim. Eu não perco meu tempo tentando convencer uma pessoa que não acredita no que eu falo. Sabe por quê? Palavras, atitudes, momentos... Tudo isso é passageiro. Um amor será realmente provado nos momentos de uma vida e pra isso, temos que vivê-los com a pessoa.
"Ah, mas como eu vou saber que é verdadeiro?"
Sinto informá-lo, mas não há como saber. Você não consegue ler o pensamento das pessoas, nem fazer uma viagem para dentro delas, muito menos, sentir o que elas sentem.
Tenta, acredita, "dar teu sangue"... Quem hoje conseguiu é porque um dia acreditou e tentou.
Antigamente crianças brincavam
Hoje... extravasam
E se acabam
Pelos olhos inocentes
Que desabam...
Brincam de bonecas de carne e osso
Corda no pescoço
De quem vive com tamanho esforço
Calabouço
Pra quem se sente solto...
Falta de informação
Não há...
O que está errado
É quem esta dando o recado!
Idéias distorcidas na musica
A cultura
O que era uma alma pura
Vive suja
Na sociedade que julga
Enquanto os culpados estão em constante fuga
Existe cura ?
Antigamente a humanidade indagava tudo, o porquê disso e o porquê daquilo... hoje não há necessidade de questionarmos o que a vida nos proporciona que sejam elas: desafios, desilusões, perdas e ganhos. Se esses três exemplos não fizessem parte da nossa existência, a própria vida jamais faria sentido.
(Josi JL)