Texto Amigas de Verdade

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Conversa Entre Amigas...

Nem sempre o amor que agente acha que é verdadeiro é,não vai nessa pelo simples fato do coração bater mais forte ou mais rápido ao lado da pessoa,pra ser verdadeiro necessita bem mais que isso,necessita de afinidade,paixão,respeito e confiança,por isso eu digo... É necessário sentir a pessoa pra depois dizer... Esse sim é amor verdadeiro.
Por mais que você possa saber o respeito, o carinho, a confiança que tenha na pessoa pela amizade, essas mesmas qualidades são totalmente diferente quando relacionada ao amor.
Mas se você é daquelas que acredita que quando se tem um amigo é muito mais fácil tirar dele a verdade que ele é, deixe o tempo correr por que der repente você pode acordar no dia seguinte e contar tudo ou simplesmente deixar o tempo passar...

Queridas amigas

Vai chegar o dia que não nos veremos mais,
que apenas lembranças ficarão para nos fazer rir, ou chorar,
aquelas cartas e bilhetes escritos a caneta,
Fotos, risadas, abraços, choros, brigas,
Aquelas saídas, almoços, tardes sem fazer nada,
Crises de ciúme e outras coisas de menina!
Nunca imaginei que uma amizade deixasse tantas marcas.

AOS MEUS AMIGOS E AMIGAS

O Natal se aproxima e eu agradeço muito a Deus, por ter amigos tão especiais como você.
Que esta mensagem seja guardada no fundo do seu coração, queria lhe mandar uma mensagem muito, mas muito linda, mas só irás encontrá-la no coração.
Que nós possamos viver em um mundo de paz, sem ódio, guerras e preconceitos.
Que nossas famílias se unam, trazendo um mundo totalmente solidário e que possamos aprender os grandes ensinamentos do Grande Deus Pai.
Que o seu Natal seja completo de paz...
Alegria...
Amor...
Compreensão...
Que tudo isso esteja em ti durante todo o ano e não apenas no Natal.

FELIZ NATAL!

Minhas amigas são do tipo “meninas burrinhas” daquelas que vão lá, metem a cara, se apaixonam por mil em uma só semana. E depois vem sempre chorando pro meu colo “aí amiga, como eu queria ser igual a você ...”
Se elas soubessem o quanto é ruim ser eu. Meu Deus, como é péssimo não acreditar. Sorrio, balanço a cabeça e dou os mesmos conselhos de sempre ... mas como eu daria tudo pra ser só um pouquinho menos espertinha. Até já tentei me fazer de burrinha, mas não consigo. Qual será a sensação de acreditar nas juras de amor, de beijar sem culpa, de amar, de perdoar de coração os mesmos erros de sempre. Como eu queria ser um pouco menos desconfiada. Ser menos desligada, menos espertinha. Imagine só, eu sendo amada e iludida por um dia. Seria tão perfeito. Tomara que um dia eu encontre um mágico e ele me hipnotize, me cegue, sugue da minha mente tudo o que eu aprendi com meus amigos homens. Ou quem sabe, eu encontre algum rapaz que esteja mesmo falando a verdade ... mesmo assim, prefiro acreditar no mágico. Ele ainda dá pra achar.

"Uma pena o ocorrido na noite anterior.
Denegriu-me na frente de meus amigos e suas amigas, sem pensar.
Sua "meninada" não fez bem e causou um mal-estar, sabe disso. Peço que controle seu ciúmes de maneira a torná-lo mais sociável, mais brando!
Não pode de maneira alguma imaginar-se dona de alguém e sim companheira, amiga. Penso estar fazendo algo que deveria ter feito ontem, mas... Foi a melhor escolha, pois não tínhamos cabeça para tal, pelo menos eu não tinha!

Pequena, sou como um pássaro: se livre, canto aos deuses minha felicidade; se preso, me debato e faço noite no viver da pessoa amada.
Sou vítima de minha idade, por isso tenho medo de gostar/ amar você. Sabe por quê? Por que minha juventude não me permite, onde a certeza de estar com uma pessoa íntegra não me deixa errar e o erro é a forma do novo aprender, crescer.

Espero que me entenda e releve tal situação, pois "A forma mais justa de amar é não enganar.”, como sempre fiz.
Sua pureza é ímpar e por isso... Se um dia você reclamar saudade, me desculparei."

Minhas amigas tiveram mais que uma parcela, elas integraram pedaço pós-pedaço. Elas foram às palavras que eu precisava ouvir, elas foram os abraços que eu precisava sentir, elas foram as músicas que eu precisava me permitir ouvir sem me doer. Elas foram meu silêncio, minhas fossas, minhas crises, meu isolamento, por vezes ininterrupto. Elas foram a melhor compreensão que eu poderia descrever.

Elas ainda são tudo o que tenho. Tudo o que eu sempre quero ter.

Quando duas almas amigas encontram-se novamente, logo sabem. Elas sentem, imediatamente, a luz que irradia e comunica a importância do retorno, da passagem, da nova travessia.

E o tempo que fizer-se necessário, uma junto à outra, será cumprido, nem mais, nem menos.

Cada uma traz um presente para o presente. Algo que era seu e de alguma maneira, precisa encontrá-lo.

Quando precisam se despedir novamente, elas sofrem, penam, profundamente. Só duas almas afins, reconhecem-se no caminho e atraem-se para evoluir.
São presentes que chegam, na hora exata.

São presentes que marcam. O corpo, a carcaça, não importa. A vibração, sim. Elas se comunicam sem precisar do corpo, e de alguma maneira, sempre estiveram juntas.

É amiga ja eramos velhas quando viramos melhores amigas de infância ...vimos uma a outra mudar de pele,inventar universos loucos rs,experimentar o erro e acerta no escuro...Descidimos cedo ser vizinhas de vida emprestando afeto uma para outra sempre que faltava em nossa dispensas.
São quase 11 anos se passaram e estamos aqui, suportando o peso da vida sobre nossa cabeças com a tranquilidade de quem sabe sempre que estiver pesado o outra segura...
Somos o 190 uma da outra ...nem todas as pandemias podem com essa amizade...
No meio disso um mar de conversas interminaveis , almoços sagrados ,
conselhos carinhosos,conselhos que muitas vezes precisamos ouvir uma da outra e não concordamos porém mesmo assim nos respeitamos ,conversas intermináveis novamente rsrs,e afeto profundo...
Nossa amizade já é antiga mais tem xeiro de nova...como digo sempre sua amizade é importante pra mim..
Que vc seja sempre abençoada por Deus ...E obrigado por fazer parte da minha vida e já se vão quase 11 anos de amizade...te gostchu muito viu

Jamais diga: "O que estou fazendo neste mundo maluco? Não pedi para nascer!" Não é verdade. Você "optou" por nascer. Você não foi fruto passivo do seu pai e da sua mãe. Você "implorou" para nascer, lutou para nascer, batalhou para ter o direito à vida. A vida lhe pertence, você decidiu geneticamente por ela. Agora precisa decidir intelectualmente por ela. Nunca desista da vida!

O pior de mentir é que cria falsa verdade. (Não, não é tão óbvio como parece, não é truísmo; sei que estou dizendo uma coisa e que apenas não sei dizê-la do modo certo, aliás o que me irrita é que tudo tem de ser “do modo certo”, imposição muito limitadora.) O que é mesmo que eu estava tentando pensar? Talvez isso: se a mentira fosse apenas a negação da verdade, então este seria um dos modos (negativos) de dizer a verdade. Mas a mentira pior é a mentira “criadora”. (Não há dúvida: pensar me irrita, pois antes de começar a tentar pensar eu sabia muito bem o que eu sabia.)

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Crônica Mentir, pensar.

...Mais

Eu quero a verdade que só me é dada através do seu oposto, de sua inverdade. E não aguento o cotidiano. Deve ser por isso que escrevo. Minha vida é um único dia. E é assim que o passado me é presente e futuro. Tudo numa só vertigem. E a doçura é tanta que faz insuportável cócega na alma. Viver é mágico e inteiramente inexplicável. Eu compreendo melhor a morte. Ser cotidiano é um vício. O que é que eu sou? sou um pensamento. Tenho em mim o sopro? tenho? mas quem é esse que tem? quem é que fala por mim? tenho um corpo e um espírito? eu sou um eu? "É exatamente isto, você é um eu", responde-me o mundo terrivelmente. E fico horrorizado. Deus não deve ser pensado jamais senão Ele foge ou eu fujo. Deus deve ser ignorado e sentido. Então Ele age. Pergunto-me: por que Deus pede tanto que seja amado por nós? resposta possível: porque assim nós amamos a nós mesmos e em nos amando, nós nos perdoamos. E como precisamos de perdão. Porque a própria vida já vem mesclada ao erro.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Mas é que a verdade nunca me fez sentido. A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia. A verdade não faz sentido, a grandeza do mundo me encolhe. Aquilo que provavelmente pedi e finalmente tive, veio no entanto me deixar carente como uma criança que anda sozinha pela terra. Tão carente que só o amor de todo o universo por mim poderia me consolar e me cumular, só um tal amor que a própria célula-ovo das coisas vibrasse com o que estou chamando de um amor. Daquilo a que na verdade apenas chamo mas sem saber-lhe o nome.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

Tem hora que é imprescindível chutar o balde. Tem hora que é fundamental deixar a verdade nua e crua vir à tona. E você passa a achar que não tem vocação pra ser legal o tempo inteiro. E é verdade. Ninguém tem. É cansativo. Desgastante. Já somos legais à beça por tentar. Tem gente que nem isso.

De algum modo cada um de nós oferecia sua vida a uma impossibilidade. Mas era verdade também que a impossibilidade terminava por ficar mais perto de nossos dedos que nós mesmos, pois a realidade pertence a Deus.” Martim pensou depois que temos um corpo e uma alma e um querer e os nossos filhos – e no entanto o que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Amar de verdade é esquecer um pouquinho de si mesmo. Se você já se esqueceu num cantinho como uma criança de rua, carente por causa do amor, não se culpe. Você só mostrou, ainda que seja difícil mostrar alguma coisa nesse mundo de aparências, falsidades e medos, que você tem coragem para amar. Parabéns, mas chega. Se não houver troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, não para sofrer.

Não gosto de cara feia. De verdade. Se você tem algum problema comigo é só dizer. Me chama pra conversar e a gente fala sobre isso. O que não suporto é gente carregada, com humor azedo, cara de bunda e que está sempre suspirando, relinchando, como se a vida fosse um fardo, como se carregasse o mundo nas costas. Não tenho paciência pra esse tipo de gente.

Eu sou muito insegura, na verdade, eu tenho o maior medo de estar sustentando uma ilusão. Parece um castelo de cartas, qualquer toque errado e já era, sinto que pode acabar a qualquer momento por parte dele, eu me prendo demais a este sentimento e não deixo os outros fluírem, queria tanto ter a certeza de algo mais concreto!

Quando resolvi fugir daquelas coisas torpes lá de fora não pensei que fosse tão fácil: na verdade foi tudo muito natural, como se um dia isso tivesse mesmo que acontecer, e exatamente dessa forma. Não precisei fazer esforço algum. Só deitar e esperar. A princípio ainda classificava lembranças e memórias, tinha consciência de um antes, um durante, um depois, de um real e um irreal, um tangível e um intangível, um humano e um divino: separava minha memória e meus conhecimentos em partes cuidadosamente distintas. Depois que ele começou a rondar minha janela, ou antes, não sei, tudo se confundiu num só bloco, e fiquei assim: esta massa compacta toda à superfície de si mesma. Não lembro de ninguém assim tão à flor de si mesmo: raiz, caule, folhas e frutos. Talvez eu esteja sendo gerado, não sei. Sei que falta pouco. Eu queria que não fosse assim, que não tivesse sido assim. Mas não consegui evitar. A semente recusava-se a vir à tona, eu nem sempre tinha tempo ou vontade de regá-la, e não chovia mais – foi isso que aconteceu.

Mas também acho que aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – coisa ou pessoa – na sua vida, isso não se perde. E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam. Mas, vantagens? Ah, isso também tem. A melhor delas é conhecer gente. Não tem coisa melhor (nem pior) do que gente. E, na minha opinião, não é plantado no mesmo lugar, caminhando sempre pelas mesmas ruas, repetindo ano após ano os mesmos programas, que você vai conhecer pessoas novas.

A verdade não faz sentido, a grandeza do mundo me encolhe. Aquilo que provavelmente pedi e finalmente tive, veio no entanto me deixar carente como uma criança que anda sozinha pela terra. Tão carente que só o amor de todo o universo por mim poderia me consolar e me cumular, só um tal amor que a própria célula-ovo das coisas vibrasse com o que estou chamando de um amor. Daquilo a que na verdade apenas chamo mas sem saber-lhe o nome.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.