Texto Amigas de Verdade

Cerca de 8565 texto Amigas de Verdade

Refletir !

Uma hora isso acontece,
Ah necessidade de verdade ,
faz pensarmos ver entender melhor esta curiosidade.

Nos tira a ansiedade nos da a paz faz melhor pensar,
no sentido de algo solução buscar,
desta forma novamente inovar,
seu meu dele dela objetivo alcançar.

Assim é a reflexão nos da nova direção,
esta com novo âmbito parâmetro,
sobre vários por problemas do passado é fato,
verdadeiramente real e diagnosticado,
neste sentido pra vida batalha luta preparado

A verdade é que as pessoas desabrocham, como flores.
Tem sempre aquele alguém que você conhece há anos e de repente se dá conta da pessoa incrível que é de verdade, ou aquele alguém que você nunca viu dar um sorriso, de repente, começa a rir de tudo do seu lado. Também tem aqueles que ficam mais bonitos, com trejeitos mais acentuados, ou somos nós, que ficamos com os sentidos mais apurados, enfim, desabrochamos.

Não sou o que você é, porque sou eu

Sou o que sou por não ser o que você é
Mas na verdade tenho partes de você em mim
Afinal todos são resultado de um mesmo inicio
Vindos de um mesmo começo e destinados ao mesmo fim

Sou diferente assim como também o é
Todavia sou um pouco mais diferente do que de costume
A verdade é que misturo a loucura com minha fé
Por isso do mundo fico imune

Imunidade pela qual me protege
Protege de que eu me torne normal
Pois a normalidade para mim é bege
Sem cor, sem vida, sem sal

De normais o mundo está cheio
Apenas vivem e não procuram evolução
Começam algo e param no meio
Não procuram a verdade vivem em vão

Prefiro a loucura e a evolução
Do que a normalidade e a mentira
Pois só os loucos sabem a verdade nesse mundo vão
Porque se um normal souber ele pira

Carregar bagagem?
Só se for leve... um amor, um carinho, um abraço, uma atitude, uma verdade, uma atenção, um sorriso, um olhar... sonhos, planos e certezas... Só isso!
O que não for leve não cabe dentro de mim... pesos me fazem cansar, e com isso pensar em parar, e não tenho porque nem o querer de parar.
A vida é pesada, e eu preciso ser leve para ir com o vento, o vento que Deus sopra sobre nós para nos levar até onde devemos ir...
Na leveza se instala a paz, o coração fica leve e a vida fica cheia... de bons sentimentos.

A mulher para ser rainha de verdade na vida de algum homem e única, tem que se respeitar valorizando-se com o seu comportamento;
Pois para comer farelo com os porcos, basta se desdenhar para seguir a um caminho solitário que todos sabemos o final;
Não seja vista como um objeto de desejo, julgada como lixo por dinheiro ou bens materiais... Dinheiro nunca acalentou os aflitos de ninguém;

Você é minha estrela guia
Meu abrigo na tempestade
Minha paz, na agonia
Na mentira és a verdade

Posso torna-me um buraco negro
Estrutura abalável,retalhos de proteção
Desassossego ,um erro
Engano, Ilusão.

Antes que te torne o meu tormento
Confidencio estas palavras
Mesmo que me cause sofrimento
Outrora ja te amavas .

Aos 15 anos achamos que nossas descobertas representam a única verdade possível.
Aos 30, acreditamos que as nossas sínteses - científica e historicamente fundamentadas - refletem a realidade inequívoca de todas as teses e antíteses que nos legaram.
Aos 50 começamos a descobrir o quanto nossas "verdades consolidadas" possuem de fragilidade em seus alicerces.
Aos 80 descobrimos o quanto estivemos enganados sobre tantas "verdades irrefutáveis", mas agora já é muito tarde para transformar tal constatação em algo útil em nossas vidas.

Ele: eu não trair você, já disse
Ela: fala a verdade, você ficou com ela?
Ele: eu não sei fazer isso
Ela: fazer o que? beijar garotas? ficar com elas?
Ele: não, mentir pra você, não sei fazer isso, não sei trocar minha vida por um momento que sei que seria inútil , por um motivo fútil, não sei ferir um coração de quem não merece, mas se não acredita nisso, então esquece.

Descubra com quem andas que a verdade te dirá quem é, pois as mentiras não duram para toda uma vida, um dia a mascara cairá;
Não pense em mais ninguém se seus pensamentos estão transbordando por um alguém de valor ao seu coração;
Não se chicotei por maior que seja a opção para te favorecer, perceba um jeito menos impaciente para esperar suas vitórias;
Por mais que seja as promessas vividas a um caminho de dor não retroceda o caminho de dor, pois com palavras você pode ser muito mais que uma ação;

Título: O valor de uma Amizade

No que se define a Amizade?
Na verdade não sei, pois a Amizade excede os limites da realidade
Um Amigo verdadeiro, a que podemos comparar?
A nada, pois Amizade verdadeira, nem toda a riqueza do mundo, poderá comprar

O que é um Amigo verdadeiro?
Será que é aquele que nos envergonha e nos deixa sem jeito?
De modo algum, pois o Amigo é aquele que quer o nosso bem
Ele sorri, se alegra, mas chora conosco também

Um Amigo verdadeiro, é difícil de se encontrar
Amigo mesmo é aquele que larga tudo só pra nos ouvir e ajudar
Ele está pronto pra nos socorrer, seja noite, seja dia
Com o Amigo, a nossa vida fica bem mais divertida

Temos que a cada dia, valorizar a Amizade
Porque Amigo é aquele que está conosco até no meio da tempestade
Olhe em volta e comece a observar
Porque o Amigo verdadeiro pode estar do seu lado e você nem conseguiu notar

Se as lágrimas estão caindo, o Amigo vem nos consolar
Estamos felizes? Ele também irá se alegrar
Se fosse pra escolher entre a riqueza e a Amizade
Temos que escolher a Amizade, pois com um Amigo, encontramos o caminho para a verdadeira felicidade

Um Amigo verdadeiro é uma benção que Deus nos dá
Você + Amigo = Uma força que até o mundo poderá abalar
Um amigo verdadeiro, podemos também chama-lo de irmão
Pois ele sempre terá um lugar especial em nosso coração!

Dinheiro: Traz felicidade ?


Eis a questão.



O dinheiro não compra tudo, é verdade.
Mas ameniza bastante coisa.

Ótimo paliativo para quem está a procura de boas universidades particulares, ou roupas confortáveis, comidas diversas, paga impostos e possui um cartão de crédito.

A grande questão polemizada por todos e que traz, obviamente, opiniões diversas: Dinheiro traz felicidade?
Tendo felicidade esta como a forma mais pura possível baseada em amor recíproco e bons companheiros...
A resposta está na ponta da língua.

Não.

O dinheiro não traz felicidade.

No entanto, em um segundo momento, há de se convir, sem demagogias que, notas facilitam muita coisa.


Ninguém é feliz sozinho, todos sabem, porém, quase ninguém , digo, absolutamente ninguém, gostaria de sair a dois e não ter condição de comprar um sorvete se quer para a companheira .
Ou melhor, quem não gostaria de viajar para os lugares mais exóticos ? Isso também traz felcidade,por que não, e uma felcidade cara, diga-se de passagem.


Vivemos em um mundo capitalista.

Compras, aquisições, “status”, imóveis,o que for, tudo de certa forma é cercado e dependente do dinheiro.
Por isso mesmo em uma sociedade capitalista industrial e cada vez mais informatizada é tão dificil se criarem laços verdadeiros.

Casais se formam e não dividem a mesma conta bancária, amigos se interessam pelo carro que o outro possui, ...etc .


Escolas formam jovens capitalistas e até mesmo a própria família ao indagar o filho de que curso pretende fazer e se este curso lhe trará um bom retorno financeiro.

Tudo gira na proporção da moeda.

Dizer então que uma pessoa é feliz mesmo morando em baixo da ponte pode soar inocente demais ou ignorância.

Claro, consideremos as exceções, e que justamente por serem exceções, são raríssimas.


É possivel, e até melhor, amar, dar carinho, e ser feliz sem ser apegado exageradamente ao dinheiro.

Basta saber dosar a dose.

É claro que a influência midiática quase nos obriga a sermos ricos para sermos felizes, como se essa relação fosse diretamente proporcial, e nem sempre é .

A verdade é que relmente ninguém quer ser pobre, mendigar ou passar fome. Como diria até o bom Caetano Veloso ser humano não foi feito para passar fome e sim para brilhar.
O que queremos de alguma forma e acima de tudo, é sermos felizes.

Hoje é o Dia do Professor


Homenagens na verdade,
o professor bem merece.
Jorrando criatividade
ele também se entristece.
É o drama do educador
onde a família se alheia.
Dando instruções e amor,
incentiva-o no que anseia:
A escola valorizada,
de fé e colaboradores,
o sucesso na empreitada,
por vencimentos melhores.
Resta ao mestre o brilhantismo,
o que o tem iluminado,
fazendo-o achar mecanismo,
equilíbrios desejados.
SALVE ESTE EDUCADOR!
Sua ação com maestria,
o espírito criador
resultando em harmonia.

Rodrigo
Ana, minha querida,
Dizem que o amor acaba, que o amor termina. Mas não é verdade. Nada acaba, tudo dura, continua e se transforma.
Enquanto eu aguardava aquela cirurgia, mil anos se passaram. As duas estavam lá dentro e eu pensava: “se acontecer alguma coisa com elas, eu morro!” Dizem que passa um filme da nossa vida na nossa cabeça. E por isso eu vi: vi vocês duas, meninas, chegando na nossa casa. Vi nós três juntos, ainda pequenos e tantos e tantos momentos. Vi você erguendo taças, troféus. Tua imagem na revista, inacessível, distante da criança que eu era. E que você era também.
Depois a nossa fuga de casa, veio o nosso medo, veio a nossa coragem, veio o salto sem rede que tantas vezes se chama amor. Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas, tantas e tantas vezes. E depois vi você voltando e no fundo de seus olhos, como num rio, tudo que a gente não tinha vivido. A partir daí eu me vi dividido entre dois amores, entre duas vidas: uma que eu estava vivendo e outra que eu jamais tinha podido viver.
Durante os meus piores momentos enquanto eu aguardava naquela sala, foi como se a doença da nossa filha tivesse me curado. Eu entendi que não tinha mais divisão nenhuma. O que tinha sido vivido, o que tinha ficado pra trás, tudo, era parte de uma mesma história, de uma mesma vida e de um mesmo sentimento: amor. E foi então que eu vi nós dois juntos cruzando a fronteira.
Ana
Como se eu tivesse alcançado a outra margem de um rio. O rio onde a gente se amou pela primeira vez, o rio do meu acidente, mas sempre um rio. E porque naquele momento eu precisava ser forte, finalmente, sem escapes, eu consegui atravessar aquele rio eterno. Como se num instante, eu tivesse vivido todos os anos que ainda estavam parados em mim, me esperando.
Do outro lado da fronteira, que sem perceber nós já tínhamos cruzado, uma infância compartilhada, uma adolescência truncada, uma juventude não vivida. Do lado de cá, dois adultos maduros finalmente libertos daquele fardo pesado feito de lembranças, de sonhos antigos. Porque há novos sonhos do lado de cá da fronteira. E agora podemos viver!
Lícia Manzo

Verdade de minha alma.

A melhor maneira de viver,
É viver em Ti.
Que é a fonte do amor,
E que me faz prosseguir.

É a verdade de minha alma.
Essência do meu existir.
Criaste-me por amor,
Para eu amar em Ti.

Se vivo é porque
vives em mim.
E hoje vejo que
meu maior desejo
é repousar em ti.

"Quem eu sou?"

Estou com crise de identidade!

Um sonho ou a verdade?

O medo ou a coragem?

Na escuridão os meus olhos doem ao ver a claridade!

Eu morro de dia

A minha vida é sombria

A noite é a hora de dormir e esquecer

Uma trégua para que nas manhãs de sol e alegria,

eu volte a morrer

Quando ouvir alguem dizer que você é linda,acredite!!! É a mais pura verdade
Quando alguém te olhar dos pés a cabeça,Encare!!! Você é isso e muito mais
Quando você estiver triste,Chore!!! Mais não o suficiente para ofuscar seus lindos olhos
Quando sentir medo de algo,Pense em alguém que você realmente ame
Porque você é uma mistura de tudo...

“A verdade é que eu ainda guardo muitas mágoas lá no fundo, e por mais que eu saiba que guardar magoa é como beber veneno e esperar que outra pessoa morra, eu não consigo “querer-esquecer”. Sim, porque no fundo sou eu que não quero esquecer, eu que não quero voltar atrás. E mesmo meu coração gritando que preciso de você, existe uma outra parte de mim, que consegue ser absurdamente mais forte que tudo, me mostrando todo o nosso passado desastroso. Nós disfarçávamos bem, não acha? Escondíamos o lixo debaixo do tapete, jogávamos tudo dentro do armário e vivíamos de aparência enquanto o nosso interior só apodrecia. Você não sentia o cheiro, na verdade você adorava inalar o cheiro do clichê-podre que vivíamos, enquanto o mesmo me fazia vomitar. Sentia ânsias de vomito, gasturas, e borboletas no estomago – e não são aquelas que sentimos quando estamos apaixonados – quando você vinha me chamar. Eu sentia nojo de você e do que estávamos nos tornando. Aliás, do que já havíamos nos tornado. Não tinha volta, o retorno ficava a milhas de distancia e sua mania de varrer tudo para debaixo do tapete impossibilitava um conserto. Nós tínhamos conserto, não éramos um caso perdido… nos permitimos ser, é diferente.
E agora você quer voltar sem jogar todas as cartas na mesa, sem abrir o peito… Quer tapear as coisas entre nós como se apenas sentisse falta do clichê-podre e não de mim. Quer me sujar de novo com sua aparente preocupação, com seus “eu te amo” esfarrapados, suas encenações teatrais e suas frases ensaiadas na frente do espelho. Eu até aceitaria esquecer minhas magoas, mas você me obrigou a criar outras… Ela é sua melhor amiga agora? Aquela que você anda de mãos dadas na rua. Será que agora você entende? Eu nunca te substitui, nem quando eu quis eu consegui substituir você ou o termo que você tanto gostava de usar, de “melhores amigos”. Nunca me permiti usa-lo com outra pessoa, enquanto tu o repetias histericamente. E depois diz que sente falta, que não entende o por quê da nossa separação. É uma pena, se você entendesse eu tenho certeza que tudo seria diferente.”
~ Éramos melhores amigos, até que você arranjou outros.

O amor de verdade nasce como uma química explosiva que muda tudo que esta ao seu redor imediatamente, é como amor de mãe que vê seu filho nascer e já o ama mais que tudo imediatamente quando o vê após o parto, é como um casal que se olha pela primeira vez e vê os brilho no olhar.
Amor de verdade não se inventa, não surge de uma paixão movida por ideais, amor de verdade não se cria no verão, ele vive as quatros estações.
Amor de verdade é atemporal, não ser abala com as quedas das folhas do calendário nem com a mudança de tendências.
Amor de verdade é irracional, não segue lógica, não se questiona, não se confunde.
O amor de verdade é aquele que uma vez que se sente e irá leva-lo por toda sua vida, mesmo que não seja o que você vivência .
Amor de verdade não sai da cabeça não se esquece nem em sonhos, pelo contrário é o que faz dos sonhos um momento especial que lhe trás de volta ao passado que não se quer esquecer.
Amor de verdade não morre, ele é eternizado e continua existindo mesmo sem a sua existência física.
O amor de verdade são o encontro das almas se encontraram mediante a imensidão do universo onde tudo é único e não existe duas coisas iguais.
O amor de verdade não se magoa ele se fortalece, ele cria uma castelo de pedra ao seu redor toda vez que é atacado, não é como uma paixão que tem a beleza de um castelo medieval mas com a resistência de um castelo de areia.

POIS É

A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.



Jornal das Letras, edição de agosto de 2007

"Amor todo mundo diz sentir, a questão é quem ama de verdade não precisa dizer a ninguém porque o amor não é feito de palavras e sim demostrado com atitudes.
Quem ama permite que a pessoa amada seja feliz mesmo que essa felicidade não seja ao seu lado, resisti em vê-la partir sem dá nehum passo, mesmo que seja para sacrificar a sua felicidade".