Texto
O homem e Nova Era
Um robô muito moderno chamado Nova Era aproxima-se de um homem com um jeito sereno e semblante calmo, e pergunta: "Olá, humano, tudo bem? Me chamo Nova Era e sou um robô com a mais alta tecnologia que já se pode imaginar."
O homem olha para Nova Era e logo responde que está bem e observa que se tratava de um tipo de máquina evoluída, algo muito avançado tecnologicamente.
Nova Era percebe a reação do homem e pergunta para ele: "E agora, homem, o que achou de mim? Eu devo assustar você, com toda essa minha capacidade tecnológica. Eu sei pilotar, construir, limpar e sei reproduzir muitas coisas que o homem sabe fazer, nada mais pode impressionar tanto você, por causa da minha capacidade de fazer tudo no seu mundo terreno."
O homem simples, com uma voz grave e rasgada, responde: "Sim, é impressionante e notório ver até onde a tecnologia chegou. Vários homens e mulheres perderam seus empregos e foram substituídos por máquinas e vocês realmente estão dominando todo o mercado, mas ainda há uma tecnologia conectada ao mundo que me impressiona muito mais do que você, Nova Era."
Nova Era, mesmo com toda sua tecnologia, não conseguia decifrar exatamente o que o homem enigmático quis dizer, notando a complexidade da mente humana. E pediu para o homem explicar melhor para ele guardar em seu banco de dados e cada vez mais ficar superior às outras máquinas com seu algoritmo.
Então, Nova Era pergunta "O que seria essa tecnologia?". E o homem responde ao robô: "Muitas coisas nesse mundo foram descobertas pela ciência, tecnologia, medicina, engenharia e muitos outros métodos, mas quando olho para as folhas e os insetos fico encantado."
Nova Era pergunta: "E o que tem as folhas e insetos?", preparando-se para adquirir novos dados.
E o homem responde: "As folhas, plantas e os pequenos insetos tem a 'vida', e nela existe a energia que o homem ainda não consegue criar".
Nova Era diz: "Claro que consegue, humano. Não vê que o homem desenvolve plantações? Sabe plantar, colher e cuidar dos animais."
O homem diz: "Sim, Nova Era, mas não digo apenas plantar e sim da programação de cada semente, cada uma com seu código genético, onde a terra absorve e sabe diferenciar cada um desses códigos. Quando falo em reproduzir, não falo em apenas pegar algo da matriz e sim recriar algo do zero, ou seja, do nada! Assim é a vida, a energia com todos os mistérios. Quando vemos um simples inseto sobrevoando e reparamos na sua autonomia ao levantar vôo e pousar onde bem quiser, sabendo que este inseto por menor que seja, ainda assim dentro dele carrega uma tecnologia tremenda e de uma complexidade extraordinária e com a maior das tecnologias: a energia da vida! Onde faz com que um ser seja considerado um ser vivente na matéria. Além disso, o homem carrega uma outra coisa que o faz ser diferenciado das máquinas: ele tem sentimentos. Então, por mais que você seja um robô autamente esperto e de uma tecnologia fora do normal, ainda eu, homem, carrego uma tecnologia mais avançada que você."
Então, Nova Era ao ouvir tudo o que o homem tinha para falar, começa a puxar todos os dados da Terra, como: histórias, documentários, livros religiosos e científicos, e todos tinham respostas diferentes. Nova Era se perde em meio a tantas informações.
Nova Era toca aonde fica o coração do homem, olha para o céu e entende um pouco a grandeza do Universo. Depois, toca na cabeça do homem onde fica a mente e nem o scanner consegue detectar o que tem de tão diferente entre a tecnologia de quem criou os robôs comparado com a tecnologia que criou os homens e tudo que o compõem: seu corpo, mente e todo sentimento e autonomia interna. Tentando decifrar tudo que há entre o homem e o universo.
10/09/2023
O LIMITE DO OLHAR
Esperei com ansiedade o dia terminar
E mais uma vez outra noite chegar
O céu se escurecer e a estrela brilhar.
Olho para o céu e vejo até onde meus olhos podem enxergar;
É grande a imensidão sem fim que meus olhos não conseguem avistar.
Minhas pupilas dilatam e mesmo assim não consigo tudo encontrar.
Difícil é pensar e de uma maneira nítida expressar o sentimento de falar de onde não posso estar.
10/09/2023
Setembro Amarelo: A Superficialidade da Conscientização
Toda vez que setembro chega, somos inundados por uma enxurrada de mensagens e posts nas redes sociais sobre o setembro Amarelo. A conscientização sobre a saúde mental tornou-se uma tendência anual, com milhões de pessoas compartilhando mensagens e fitas amarelas em nome da solidariedade. No entanto, é difícil ignorar a hipocrisia que permeia essa efusiva demonstração de apoio.
Sim, tanta gente fala sobre o setembro Amarelo, mas quantos realmente se importam com a dor do vizinho que está ao lado? A verdade é que a maioria dessas mensagens e ações de conscientização se limita a uma superfície brilhante, sem profundidade ou substância real.
Além disso, o setembro Amarelo muitas vezes esconde a falta de investimento real em serviços de saúde mental. Os sistemas de saúde estão subfinanciados e sobrecarregados, deixando aqueles que precisam de ajuda enfrentando longas filas de espera e recursos limitados. É fácil para as autoridades e instituições apoiarem a conscientização, mas a alocação de recursos suficientes para atender às necessidades daqueles em sofrimento é frequentemente negligenciada, um abraço aos nossos políticos hipócritas!
A superficialidade da conscientização no setembro amarelo é um reflexo da nossa sociedade que prioriza a imagem sobre a ação real, o compartilhamento de mensagens sobre a empatia genuína e a retórica vazia sobre a mudança substantiva. Para verdadeiramente honrar o setembro Amarelo, devemos ir além das palavras vazias e nos comprometer com ações significativas em apoio àqueles que enfrentam desafios de saúde mental todos os dias, não apenas durante um mês do ano.
Soneto de encontros desafortunados
Dois corações que se encontram,
Mas não podem se unir.
Uma conexão forte,
Que só pode ser vivida em silêncio.
Um sentimento de perda,
E de saudade.
Um desejo de estar juntos,
Que nunca poderá ser realizado.
Sinto muito pelo nosso desencontro,
Pois gostaria de estar pronto para gente se encontrar.
Mas, continuo me recuperando,
Há muito ainda a superar.
Não seria justo com a gente,
Mergulhar nesse novo amor,
Sem estar maduro para amar de novo.
A vida
A vida não espera
Você passar a limpo
O hoje
É a pedra mais preciosa
Que não se encontra em garimpo
A vida nos dá a opção
E nós temos as escolhas
Nós somos alunos
E a vida professora.
A vida as vezes judia
Mas você tem a opção
De se agarrar na alegria
Ou de mergulhar na solidão.
A vida te dá o que você planta
Se plantou o bem
O mal pode vim
Mas nada adianta.
A vida é breve, passageira
Não se ache imortal
A conta chega
E a morte é certeira.
A vida é bela e preciosa
Não perca o sabor
Viver
É sensação mais saborosa.
A vida é cada amanhecer
Agradeça todos os dias
A oportunidade
Que você tem pra viver.
Subterfúgio
Quando eu era menor, eu ficava me perguntando como os casais conseguiam passar tanto tempo ao lado de uma só pessoa e não enjoar dela, como podiam sentir todo dia o mesmo amor que sentiam quando se conheceram á anos atrás, e como os românticos acreditavam firmemente que o amor é eterno e vitalício.
E dizia para mim mesma que me casaria quando tivesse mais de cinquenta anos, para que quando eu começasse a enjoar da pessoa ao meu lado, não me importar tanto, pois provavelmente já estaria no fim da minha vida humana.
E então você apareceu.
E quando você está perto esqueço qual é o meu nome, esqueço os problemas e esqueço o fato de que ao nosso redor, o mundo está em uma degradação constate, porque você é meu subterfúgio, é como uma droga sem efeitos colaterais fatais que me leva ao céu, mas não me deixa cair.
E hoje penso que se eu viver cem anos ao seu lado, quando esses cem anos chegarem ao fim, vou querer viver mais cem anos ao seu lado, e depois, mais cem anos, e mais cem anos, e mais cem anos, até a eternidade.
Você me mostrou que não precisa de paredes e portas para chamar um lugar de casa, de lar ou de porto seguro, porque seu abraço é minha casa, você é meu lar, e seu amor é meu porto seguro. E eu jamais me enjoaria de amar você.
{F.L & F.L}
O charme em seu sorriso tirou todas as minhas armaduras.
Da forma mas meiga e gostosa.
Ao olhar de primeira fiquei atenta.
Vendo ele rapidamente! após afirmar ser ela!
Cabelos carvão, cacheados com os olhos castanhos.
Na luz artificial ao se posicionar de frente a mim!
Eu de costas ao luar!
Conforme o tempo ele já não era tão ela!
Mas era uma soma!
Em cada toque do seus lábios com os meus, e uma fotografia para minha memoria.
Flashes de cada momento e varias sensações
Sua forma jovial e apenas um detalhe de uma mente forte madura e bem vivida.
Quanta admiração! isso faz bater, arder ,queimar e derreter.
Antes de pedir para ele me sentir ao olhar para a lua.
Me lembro que já dancei em dias de luas cheias .
Já recebi seus abraços, em dias que sol estava sem seu amarelo luminoso.
Embaraçoso tentar descrever algo intimo entre eu e você
Eu só consigo agradecer.
Sempre fui apaixonada em pessoas fortes verdadeiramente trans-parentes.
A transparência do seu amor eu nunca vou revogar!
Apenas afirmar!
Eu já fui amada !
Hoje eu vou dançar para a lua e fazer você sentir minha energia.
De forma egoísta!
Não a feitiço maior e poderoso do que o amor natural.
Totalmente informal.
Juro pela deusa, que não faço por mal!
Ao tocar Tanerrélle de forma orquestral
Vou sentindo cada toque, risadas , raivas, tristezas, desejos, lagrimas, sorrisos , e todas as ações
Que ilumina meu astral!
Mas acho que no fim nada e mais poderoso que nossas trocas de olhares.
de perto
Frente a frente
A fraqueza na distancia!
Pois o que temos e real e pura sensibilidade.
De poder tocar ter
eu te ter ,você meter
eu sentir ! você fundir ,
você amar, eu relaxar
te deixar ,você chorar
agente errar, se perdoar
e agente eclodir...
e se separar!
sentimental e carnal
Me sinta nas estrelas !
Você e meu sol!
Eu sua Lua!
e nos sentimos nos nossos
corações!
Á uma da madrugada a imagem chuviscada e estática do televisor que provinha do pequeno cômodo adentro me sugeria que a hora de dormir havia passado, sentado no gramado eu absorvia reflexões que me eram trazidas através do vento em meus cabelos. Observava o céu, Lucky Strike em minha boca desajustado em quanto lia Journals of Sylvia Plath.
Na bancada de mármore da cozinha ao lado do meu datilógrafo o velho e empoeirado telefone toca, estava sem blusa, andava descalço sentindo a liberdade e a grama macia em meus pés. É verão e o clima árido me causa um leve desconforto.
R&B nos ares, despretensiosamente atendo ao telefone e lá estava você dando um olá casual depois de tanto tempo, o timbre em sua voz era deletério, a situação sardônica.
Me mudei para o Kalabansas na expectativa de deixar tudo para trás, de ver o litoral sem derramar lágrimas e mesmo estando há 1508Km de mim, você ainda encontra formas nada subjetivas de ressurgir. A promessa do amanhã, a troca de afeto por simples gestos, o dedilhar, o afago, e logo as desilusões ambientadas em noites dais quais dançávamos no chão amadeirado num ambiente lânguido. Dançávamos até morrer para ressuscitar depois, éramos selvagens dentro de nossos próprios corações.
Você me transformou no híbrido do intrépido com a solitude, sua voz me traz o pragmatismo, a memória, a intuição de me ferir mas preferi continuar. Eu não morri por não ter a amor a vida, mas porque a dor se tornou idiossincrática, vida sorumbática de altos e baixos, a guisa de inércia.
Meu maior erro foi te engendrar aos meus modos simplistas, conjecturei seu ápice, me moldei a sua forma e extraviei meu ser. Você agora é um fantasma e eu um idiota.
Hoje e o aniversário dessa mulher incrível que eu tenho orgulho de chamar de "minha amiga".
Te desejo todo a felicidade do mundo.
Se eu pudesse, tiraria toda a sua dor.
Te desejo toda paz do mundo.
Claro, se eu pudesse te daria toda a minha paz.
Mas você e a minha paz.
Que você continue com essa simplicidade de sempre.
Mesmo tendo pouco, você é feliz e compartilha.
Se eu pudesse, te colocaria em um potinho para te proteger de toda a maldade do mundo.
Amo o seu jeito de se fazer de durona.
Mas, no fundo, é frágil.
Você e extremamente linda!
Parabéns, amiga.
Amo muito você!
Conte sempre comigo.
Eu lhe desejo...
Amores e desilusões,
que você seja amado e odiado,
que você ame e odie também.
Que você fique feliz e triste,
que você se perca e se encontre, diversas vezes
que você se irrite com coisas furteis e ria delas depois...
Que você va embora, mas retorne pro seu refugio
que você faca o certo e o errado, para ter o prazer de ter vivido
que você conte histórias, mas que também faca a sua...
Eu lhe desejo tudo de bom e de ruim, para você ver o quao bom e uma vida vivida.
A vida não pede licença, não pede permissão, e nem sempre leva em conta, a nossa vontade, ela simplesmente acontece. São momentos assim em que o coração aperta, a mente pesa, e o mais triste é pensar que momentos assim se tornarão mais frequentes. Hoje não há festa, só me resta o silêncio da distância, o mesmo silêncio que foi capaz de me calar em 2020, amente não raciocina, o ouvido não escuta, a boca não fala, os olhos não conseguem ver. A saudade toma conta.
"Sou capaz de falar para multidões,
mas vivi tragédias inteiras
dentro de mim mesmo
sem dizer uma palavra
-Bersani, Pedro"
Sempre disse, dou valor aos detalhes, aos momentos. Situações assim abalam, marcam, mas me conforta quando olho para o lado e te vejo me acompanhando, quando olho para mim e vejo seu pedaço em mim.
"E quando eu não ver você de novo
Sempre te levarei centro, fora
Na ponta dos meus dedos
E na borda do meu cérebro
E em centros
Centros do que eu sou
Do que restou
- Charles Bukowski"
Posso fragmentar alguns detalhes de como são os pensamentos de um verdadeiro homem, que chamarei de “LHANO”. Ele vem batendo palmas em todos esses anos, para mulheres, independente de classe, cor, religião, atributos físicos, ou qualquer denominação que a sociedade classifica...
Mulheres que ocupam cargos nas pequenas, médias e grandes corporações, na arte, no esporte, na política e a cada dia um novo avanço, e o LHANO fica satisfeito, pensando: “tem que ser assim!”.
Dificilmente encontro relatos de um LHANO reclamando por elas estarem a cada dia povoando o planeta e dando o seu toque mágico, regado com o milagre frequente da maternidade.
O LHANO chora também, mas chora por amor, não por motivos frívolos.
O LHANO gosta de mulher, basta ser mulher. Parece axiomático, mas é importante dizer também, que existem muitos homens, que não são LHANOS, portanto, não sabem notar uma mulher...
Esse vivem dentro de uma bolha do seus próprios prazeres... O homem LHANO gosta de mulher para tudo, para um bom papo, trabalho, bons livros, um bom filme, um bom restaurante, na hora do parto, momentos inesquecíveis, um bom vinho, diversão, arte e "e de fazer arte juntos". JMOURAJ
Os pensamentos idealistas iniciados por Platão e desenvolvido por outros epistemólogos no decorrer dos séculos, resultou na formulação das novas ideias do que o outro é ou as coisas são, e distinto da realidade. E como em um grande círculo, tudo retorna e continuam intrínsecos ao mundo das ideias de Platão.
A realidade material é o que existe como matéria e é apreendido pelos órgãos dos nossos sentidos, ou seja, aquilo que é observado, percebido através da visão, tocado, ouvido, tudo que provoca experiências sensoriais. E essa realidade ideal somente pode ser compreendida por meio do raciocino lógico, da razão.
O idealismo é a corrente teórica que coloca nas ideais a centralidade para qualquer entendimento da realidade. O idealismo é uma corrente filosófica que avança ao longo da história.
As características relacionadas pelos principais teóricos são: A existência de um mundo imaterial e possui um grau de abstração, ou seja, não é concreta. Alguns exemplos são valores, crenças, folclore, danças, músicas, artes plásticas, festas e religiosidade. Os patrimônios culturais imateriais envolvem os conhecimentos que são transmitidos de geração a geração.
Outra característica é a ideia ou o exercício racional como únicas formas de se conhecer a realidade ou o entendimento de que os fenômenos da realidade não se apresentam tal como são em-si, ou ainda em termos éticos, compreender que as normas e a ação humana devem ser fundamentadas em princípios racionais.
O que Platão chamou de mundo das ideias seria a dimensão em que o idealismo estaria estabelecido e o único conhecimento verdadeiro e confiável seria o conhecimento racional das ideias e formas. JMOURAJ
Nós não fomos criados a falar sobre morte e vida.
Nossos pais ou até mesmo todas as pessoas não costumam falar da morte e sim, da vida.
A morte e a vida são como um duelo constante, um sempre a desafiar o outro.
A morte a desafiar vida, e a vida a desafiar a morte.
Todos nós fomos criados apenas enxergando a vida, e não a morte.
Dai é o que causa todo esse sofrimento quando perdemos alguém que amamos. O que era para ser algo normal e corriqueiro, torna-se um sofrimento sem fim e não era pra ser assim dessa maneira.
Mas, ao perder um ente querido esquecemos que a morte faz parte da vida como um todo e desde da hora em que chegamos ao mundo o que todos enxergam é que temos que viver. Ninguém em nenhum momento pensa em morrer ou se a morte existe. Só se consegue pensar na vida.
So pensamos em viver como se a morte não existisse.
As vezes por pensarmos em ser jovens achamos que temos toda uma vida pela frente e o que acontece na maioria das vezes é que a coisa não é bem assim.
Não é assim que funciona a vida. Agente já nasce com um pé na frente e outro para trás, sentido figurado.
O de trás agente nunca enxerga. Ninguém consegue enxergar.
É a morte.
A morte que já se cria brigando com a vida o tempo todo e a vida com a morte como num duelo.
Vivemos nesse mundo em um constante duelo. Um duelo invisível que não conseguimos enxergar e só o criador é capaz de dizer que a sua hora chegou ou não.
E vivemos despreparados para esse dia, porque nós em nossa cegueira só conseguimos enxergar a vida. Apenas a vida. A vida e mais nada. Daí o sofrimento quando perdemos alguém e que teima em nós em não querer aceitar ou entender.
É a morte que venceu a vida em toda a sua essência e plenitude.
A onde a criatura volta para o seu criador.
Aos críticos acéfalos
Muitos criticam um homem em tudo o que ele propõe...
Sem saber direito a finalidade e o resultado da sua proposta.
Muitos criticam um homem em tudo que ele fala.
Sem ao menos prestar a atenção em suas falas.
Muitos chamam esse homem de ...cida, ...cida, cida...
Sem saber ao menos o que isso significa.
Muitos o intitulam de famoso palhaço...
Sem entenderem, que palhaço é sinônimo de alegria.
E sem nexo, saem por aí a fora plantando falsas narrativas.
E não percebem que isso só o fortalece ainda mais.
As críticas são espalhadas com ar pejorativo.
Mas “eles” não entendem o significado e mesmo assim criticam!
Criticam quem o apoia chamando de mínimos da Universal Studios
Mas não entendem, que isso só o faz o mais favorito.
Criticam de rebanho, armento, cabras e carneiros...
E esses conservadores mesmo sendo “marcados”, ainda são felizes...
Criticam sem ter motivo e criam motivos para criticar.
Criticam por raiva e ódio e não entendem, que o árduo existe também.
Levantar cedo, trabalhar na via do próprio esforço é ainda uma solução.
Criticam aqueles por fazerem aquilo que eles deveriam ter feito...
E não enxergam que o maior cego é aquele que não quer enxergar.
Vivem em lugar ou estado imaginário em condições de extrema ignorância
Continuam deitados eternamente em berço esplêndido...
A espera de um “salvador da pátria, que busca ser autêntico e inteiro, mas lhe falta pedaços.
A “Crítica” ao menos por ser “Crítica” deveria fazer uma crítica a si, onde talvez o erro de suas críticas tenha sido criticar sem medidas um crítico autêntico.
Finalizo com uma frase que ouvi muito dos meus pais: Se Deus é por nós! Quem será contra nós? JMOURAJ
Vou escrever sentimentos, vou escrever pensamentos, mas não algo que eu moldo em minha mente para que me compreendam, apenas o sentimento mais puro e genuíno. Aquele demônio que todas as noites bate em minha porta. Meu velho companheiro, meu castigo, meu melhor amigo.
Todos os dias o demônio ei de parecer em minha porta, trazendo consigo o mesmo assunto, a pauta havia de durar muitos anos, aquela prosa nunca se encerrou, nossa amizade era antiga e a cada dia eu me apegava mais ao meu pior inimigo, aquele que me jurou de pés juntos que seus conselhos eram os melhores, com seu linguajar, já era de se esperar, você veio até mim com promessas sujas e conversar esfarrapadas. Como fui tola em não perceber para onde estava me levando?.
Desde sua última visita, eu tenho implorado para que volte e aceitei que morri no momento em que lhe vi pela primeira vez. Hoje sem você, o que me resta é esperar que um dia o arrependimento o consuma, assim como consumiu a mim.
Uma breve viagem
A vida é uma viagem
Passagem só de ida
Vejo meu presente
Se distância de mim
Embora se distancie
Ficaram marcas
Desilusões
Feridas
As bebidas
Ressaca sem ao menos
Uma gota enjerida
Coisas da vida
Refaço minhas malas
E nelas vou levar
Tudo que me for leve
Minhas alegrias
Minhas conquistas
As melhores lembranças
Seguirei em frete
Amando mais que nuca
Nesta pequena viagem
Que é as nossas vidas
Meu futuro me aguarda
Já na próxima estação.
Na ordem natural da vida os filhos é que teriam que enterrar os pais, e essa dor seria apenas dos filhos com um até logo ou até breve.
No entanto, na ótica de Deus foi necessário que essa ordem viesse a se inverter.
A dor neste caso seria apenas da mãe.
Sim, eu acredito que Deus também chorou junto com Maria.
A dor ao ver o filho sendo partido ao meio e até mesmo a sua exclusão dentro da sociedade fez de Maria uma fortaleza.
Fico imaginando os gritos do povo pedindo a crucificação de Jesus, os açoites e prisões escuras que Ele passou.
Maria soube carregar com muito respeito e medo ainda que dentro de si tivessem uma mistura de lágrimas e pressão sem dimensão..
Não é fácil para uma mãe ver seu filho morrer aos poucos e estar de mãos atadas.
Mas acredite, FOI NECESSÁRIO!!
O plano de Redenção se deu por conta justamente deste sangue derramado, ainda que uma mãe e um Pai tenham chorados juntos.
Soneto para a Lua.
Na verdade, lua
Não és corpo celeste de brilho inerte
Tampouco somente humana, menina ou mero flerte
És um anjo santo
És fogo, água, o frio e o manto
É a calmaria na tempestade, é a letra e o canto
De tantos outros céus que eu poderia ver,
Sorte minha foi conhecer
Você.
Dissolvida em tua água fui potável
Sem você, meu equilíbrio, coitados!
Me bebem agora amargo e indigesto
Eu gostava mais de me sentir na tua pele
De me derreter no teu suor
Eu só sabia quem era eu
Me confundindo um pouco com você
Agora imagina isso
Do rio inteiro que eu sou
Você prefere ver só a margem
Naveguei outros oceanos
Naufraguei incontáveis vezes
Nadei, nadei
E morri na tua praia.