Textinho de Amor
Uma coisa é eu dizer que te amo. Outra coisa é eu dizer que não aguento mais. Não posso permitir que você me jogue de um lado para o outro como quem nada sou. Como quem nada quero. Como quem nada sinto. Porque eu sou tão humana quanto você, e àqueles seus momentos falhos em que optei por vedar. E tudo por um pouco de amor. Nunca pensei que o mesmo fosse me requerer tanto. Mas assim aconteceu, e eu cai. É, eu cai, mas não por ser tola; eu precisava de um pouco de amor. Talvez fosse só mais uma fraquejada boba de quem quer tanto uma prova e acaba segurando qualquer ação de desespero. Então logo passa, como eu já li em algum lugar, somos feitos de fases.
E então eu acho que virei a página e tento recomeçar, colocar-me em primeiro plano e sugerir-me que amanha vai ser bem melhor. Penso no que farei pra te esquecer, listo os lugares que não devo ir, tentando não cruzar com você, com esse seu jeito todo que me faz querer que tudo mais dane-se. Você não sabe o quanto isso me assusta, e do efeito que tem sobre mim. Mas ai eu recupero o chão, pareço estar saciada. Dai vem o amanhã, eu já preciso novamente de amor.
Mas hoje eu vou partir, porque o ônibus da vida me espera a conduzir-me por cidades melhores do que você quis ser.
Eu quero mais é viver, meu bem.
FAZ DE CONTA
Eu gostava de fazer de conta que eu era uma estrela. Ficava horas e mais horas retirando forças para fagulhar meu brilho, enquanto nenhum ser se preocupava em dar uma simples espiadela. Isso era tudo de que precisava, uma espiadela, que faria todo o sentido em minha tola existência. Em toda essa imensidão, em todas as maneiras de universos e galáxias possíveis, eu nem sequer encontrei quem me carecesse um piscar. Mas, dentre desatenções, você instintivamente brilha. E como que toda escuridão já era me feita, não pude perceber. Você insistia, não adiantava. Tentava novamente, nada. E quando eu me vi, realmente, em um ensejo, tremeluzi como se todas as forças do mundo se encontrassem em mim. Nós brilhamos juntos, como que o céu todo não fizesse sentido, e nós brilhamos juntos em extraordinária alegria. Mas, na verdade, todas as forças do mundo não se encontravam em mim, nem em você. A luz que a gente compartilhava foi enfraquecendo, mas as coisas continuavam sem sentido algum. E essa história de ser estrela não era mais tão fantástica. Ousei não desistir, essa conspiração toda que o universo fez ao nosso favor não iria se quebrar assim. Quando te mostrei meu brilho, aquele que você nunca tinha visto antes, você deu aquela simples espiadela que eu tanto precisava. E isso foi o bastante para mim. Daí, nós explodimos completamente em um amor sem fim, e o barulho ecoa até hoje em meu céu.
Sabe, eu descobri que aquele teu cheiro bom e sereno que me rodeia é flor. Flor ainda no pé, adocicada pelo quão esperado o dia em que saltar em meus braços. Flor que renegas em me dar, para que eu possa envolvê-la em minhas entranhas. Enquanto eu marchava entre peculiares jardins, encontrei uma flor com teu cheiro. Primeiro, pegei e a enrrosquei junto a meu colo, como se não fosse flor, mas o teu osco amor. Lembrei-me absolutamente de tudo que passei ao teu lado, dos seus sussurros, e do bater dos seus lábios em minhas orelhas. Descobri que a flor, no entanto, não tinha mais o teu cheiro gostoso. Suspirava-a até o ápice do que parecia ser teu cheiro, cheiro esse que sumia aos poucos. E descobri que aquilo era o falecer do nosso amor, e que flores são amores que morrer. Você deixou de ser cheiro bom a me rodear e passou a ser flor no meu jardim.
A música começou a tocar, e eu me peguei pensando como foi que eu te ganhei. Lembro-me bem quando você pediu a minha mão, no momento apenas para segurá-la, enquanto a pobre da rua descalça levava toda a culpa pela minha maneira desajeitada. Eu pude sentir seu nervosismo, você tentava mostrar-se firme, mas, no entanto, era na minha mania de rir de tudo que você encontrava força. Eu me senti segura, como que toda alegria do mundo estivesse concentrada somente em mim e nada fosse o bastante para quebrar aquele encanto. Mas eu me esqueci de te avisar que as coisas não são eternas, meu amor, e que o caso da gente não era exceção. Eu fui ouvindo cada vez menos, e a creditar menos. Mas amor, você sabe, amor é uma coisa estranha. Talvez eu tivesse tudo, mas nem sempre isso se torna o bastante pelos reais princípios. E eu preferi tapar meus ouvidos, tapar meus olhos, tapar meu coração, tapar essa voz louca que tenta aprisionar-me a esse desejo tão equivocado que me fazia, além de tudo, te querer. Mas fazia, e a música acabou, juntamente com o meu amor.
Palavras. Não, não as trato como palavras, trato-as como vidas. È o meu gesticular, a minha maneira de tentar participar de alguma felicidade, ou talvez inventá-la. São metamorfoses das minhas mais alheias emoções, que passam a vida inteira procurando soluções sobre o que eu realmente escrevo. E venho a escrever cada vez mais, pois assim busco sentir a verdadeira magia que elas escondem. Eu acredito em cada ponto que se caiba, em cada pensamento entrelinha, em cada qualquer registro. Eu acredito nas palavras, somente nas palavras. E elas estão sempre a me confundir.
As vezes ao te olhar, tenho a sensação de que te conheço há muito tempo! Quem sabe um dia, em outra vida já não vivemos um grande amor!
Ele acha que esta chegando a conclusão de uma tese sobre o seu coração e
talvez o motivo de não conseguir manter um sentimento preso a uma só pessoa.
Se considera uma passagem na qual fosse necessária a todas que precisarem
de conforto, atenção, fuga ou proteção.. amor em geral.
Sendo assim, o fato de prender seu sentimento a uma só, estaria "atrapalhando"
a possível chegada de outras, carentes de ilusão ou realidade. Nesse ponto percebe a
importância da independência, mas também a complexidade de conter seu amor dedicado
ao futuro e ao medo da solidão, mais do que sente hoje o pobre garoto.
Amar é um ciclo de estupidez. Você conhece uma pessoa, aproxima-se dela e vocês começam a criar laços. Vocês começam a se falar todos os dias, rir das piadas sem graça uma da outra e começam a trocar trechos de músicas. Vocês começam a compartilhar segredos, começam a mostrar suas manias e começam a achar o jeito um do outro encantador. Vocês começam a sair juntos e a fazer coisas juntos, começam a perceber os defeitos um do outro e ao invés de se afastarem e irem devagar, vocês mergulham de cabeça em uma relação. Vocês começam a se apaixonar de verdade e começam a tentar agradar outro, tentar alegrar outro. Vocês começam sentir a necessidade um do outro, da presença, da pessoa. Vocês se entregam de corpo e alma e por fim entregam seus corações. Vocês começam a achar que estão em um conto de fada, onde tudo é perfeito, onde vocês foram feitos um para o outro e onde começam a fazer planos como se fossem ser felizes para sempre. Vocês passam a viver seus dias um para o outro e se disparam na frente do destino e começam a querer antecipar o futuro. Vocês começam a querer se ver todos os dias, passar todos os dias juntos, viver todos os momentos juntos, vocês começam a se esquecer que é importante ter liberdade em um relacionamento e que ter uma vida pessoal em uma vida à dois é fundamental. O tempo vai passando, o relacionamento vai sufocando e vocês começam a discutir, começam a brigar, começam a falar besteiras da boca para fora. Vocês já não tem mais aquela paciência e compreensão que tinham no começo. E sabe os laços que vocês tinham criado no começo? Então, eles começam a virar nós. E ao invés de terem paciência, terem cautela para desatar os nós, vocês só o apertam cada vez mais e mais, e na maioria das vezes nem percebem o que estão fazendo. Aí vocês ficam se perguntando o que aconteceu, em que parte do caminho vocês se perderam um do outro, e a resposta é que vocês não se perderam, o problema é que vocês não se cuidaram. Vocês sempre estiveram ali, juntos, vocês só se perderam fazendo planos para o futuro e esqueceram de cuidar do presente, vocês se esqueceram de fazer o mesmo esforço para dar certo agora que vocês fizeram no começo. Vocês acharam que o esforço que tinham feito era suficiente e não é, não adianta nada hoje correr atrás, fazer questão, se esforçar e amanhã jogar tudo para o alto, o amor é uma rotina de se esforçar, de demonstrar, de errar, de perdoar, de fortalecer e reforçar. Amar é um ciclo de estupidez, mas não é sempre assim, na maioria das vezes somos nós que o deixamos estúpido achando que somos capazes de controlar alguém ou o amor.
Eu sempre amei o sorriso dele. O sorriso dele sempre foi imensamente encantador, eu poderia observá-lo por horas e horas sem me cansar. O sorriso dele me prendia, me laçava, deixava-me hipnotizada. O sorriso dele me transmitia uma calma enorme, tinha o poder de apaziguar toda a confusão que existe em mim. O sorriso dele conseguia aquietar meu coração, conseguia pelos instantes que sorria sossegar toda minha alma. Eu faria qualquer coisa por aquele sorriso, mas infelizmente ele não faria qualquer coisa pelo meu. Eu contaria milhares de piadas bobas se fosse preciso, me vestiria de palhaça, colocava alguma máscara, daria a volta ao mundo para encontrar algo que o fizesse sorrir, mas infelizmente ele não faria a mesma coisa no meu lugar. Eu faria de tudo para amanhecer ao lado dele só para o sorriso dele ser a primeira coisa boa para eu ver no meu dia. Eu amava arrancar um sorriso dele, eu fazia questão de fazê-lo feliz só para ver aquele sorriso sereno, é uma pena que ele não fazia a mesma questão. É um desperdício da alma e do coração amar um sorriso que não ama o seu. Eu sempre amei o sorriso dele, mas aprendi que amar o meu era mais importante.
Compreendi que as pessoas simplesmente se afastam. Afastam independente do tempo que ela está em sua vida, querendo ou não, tendo motivos ou não, de alguma forma se afastam. Pode até ser que uma hora alguém quebre esse ciclo e permaneça, mas quando você passa a olhar a vida e as pessoas com mais clareza, percebe que é raro encontrar alguém que permaneça, principalmente com as tempestades e os dias difíceis. Quando você passa a olhar a vida com mais clareza, você percebe também que nem sempre vale a pena ser a pessoa que corre atrás, ainda mais se a pessoa decidiu partir ou se afastar de você por vontade própria. Você percebe que quem quer realmente ficar, arruma um jeito de permanecer, e que mesmo se for, de alguma forma voltará. Você percebe também que quem quer ficar com você suporta o insuportável, aceita teus defeitos e permanece lá por você, firme e forte o tempo que for necessário e mesmo que você faça drama de insistir em querer ficar sozinho, de não querer ver ninguém, de querer ir embora, tolera os dramas, bate o pé e diz “eu fico, e se for você for embora, eu vou atrás”. São pessoas assim que valem a pena, são pessoas assim que permanecem ao seu lado nos melhores e piores momentos, que te atura nos dias bons e ruins que você tem que dar valor, independentemente do tamanho do seu orgulho. Já essas pessoas que vão embora no primeiro descuido, que no primeiro obstáculo já correm, já fogem sem ao menos tentar, essas podem ir para nunca mais voltar, garanto que quando perceber as pessoas de verdade ao teu lado, essas que foram embora não farão falta. Depois que passei a olhar a vida com mais clareza, no meu coração só existe espaço para aquelas pessoas boas o bastante para permanecer em qualquer momento, não tenho mais espaço para ausências e enrolações no meu coração.
Somos máquinas de esperança. Temos o poder de crer que de alguma forma tudo vai ficar bem, que tudo vai se ajeitar, que tudo vai voltar aos trilhos, mesmo nos piores. Temos o poder de consolar alguém, mesmo que estejamos sentindo dor também.Continuamos a ter esperança, mesmo quando sabemos que algo não tem como dar certo. Não tem jeito, somos assim. Não conseguimos aceitar que certas coisas são necessárias, não aceitamos que tudo tem seu tempo, que tudo tem seu limite. Continuamos insistindo, com esperança de que tudo vai voltar ao normal, que a vida vai voltar aos eixos, mas existem certas ocasiões que não tem como, não tem jeito, não dá. Não estou dizendo que não temos que ter esperança, ou que esperança é algo ruim, temos que ter esperança sim, mas temos que ter muito cuidado com ela também. A esperança é algo muito bom, é uma âncora, um ponto de equilíbrio, mas da mesma forma que ela pode nos salva, ela pode quebrar nosso coração. O que estou tentando dizer é que não desperdice suas esperanças, não à insista em ilusões. Aceite por mais que doa que não vale a pena insistir e se doar por tudo, tudo dura até onde tem que durar, até o limite esgotar, até chegar a hora de renovar, de recomeçar e seguir em frente, com a certeza de que o que podia ter feito, você fez. E com a esperança de que agora, depois de tudo, finalmente tudo vai melhorar.
É normal querer chorar e não conseguir?
Fiz o que me mandaram, tentei ser eu mesma, tentei proteger quem amo, tentei não ser rude. Fiz o que me indicaram… Coloquei-me em frente da fera, tentei proteger a pobre presa, mas a fera atravessou-me como se meu corpo fosse ar.
Falhei miseravelmente e agora a presa sou eu.
É normal querer fugir e não conseguir?
Fiz o que o coração me martelou para fazer, tentei parar, tentei começar, tentei continuar.
Fiz o que minha mente achou certo e agora o sangue que escorre é meu também, novamente meu… Sempre o meu. Desta vez misturado, mas meu.
É normal querer gritar e não conseguir?
Fugiu-me tudo por entre os dedos, os que amei, os que me amaram, os que amo e os que me amam, novamente o meu corpo entre a presa e a fera, de novo e de novo meu suor, minhas palavras, meu sangue… Meu coração.
Vamos começar tudo de novo. Vamos deixar tudo o que já passou para lá. Chega de pensar nas coisas ruins, de atrair o que não faz bem. Vamos nos concentrar nas coisas boas. Vamos dar as mãos, caminhar lado a lado, sem destino, só nós dois. Vamos sorrir à toa, contar piadas sem graças, rir da cara de sono um do outro. Vamos ir dormir juntinhos em uma noite de sexta e acordar abraçadinhos na manhã de um domingo. Vamos passar um final de semana inteirinho no quarto, só nós dois, aproveitando a presença um do outro. Vamos esquecer do mundo lá fora, vamos focar só em nós. Vamos sair atrás de novos momentos, novas histórias, novas alegrias. Vamos ser felizes, vamos fazer coisas que nos deixam felizes. Vamos à uma montanha russa para gritar juntos e depois vamos à roda gigante para relaxarmos juntos. Vamos fazer clichês juntos, vamos tomar um sorvete na mesma taça e vamos dividir uma pipoca no cinema. Vamos ficar bem juntinhos, abraçadinhos no sofá em uma tarde de sábado, vamos trocar carinhos. Vamos começar tudo de novo, o que passou, passou. O que importa é o que vêm por agora, e seja lá o que vier, que venha com você.
Eu nunca lidei bem com sentimentos, nunca consegui compreendê-los, desvendá-los. Eu nunca consegui entender esse abismo de complicações em um relacionamento entre duas pessoas. Também nunca consegui entender como duas pessoas podem se amar, se querer tanto e não acabam dando certo, seus caminhos de alguma forma tornam-se diferentes. Para ser sincera eu nunca lidei bem e nem entendi essas coisas que vem de dentro da gente assim sem avisar, sem ter hora, sem ter razão. Nunca fiquei confortável como o coração pode acelerar tanto simplesmente com o toque ou a voz de outro alguém. Como o estômago pode ficar cheio de borboletas com saudade de outra pessoa e muito menos os sorrisos bobos dados sem esforço algum. Nem preciso dizer que tão pouco entendo o por quê sentimos essa necessidade mãos dadas, beijos roubados, tardes de domingos abraçados, das brincadeiras bobas, dos risos atoa. E para ser bem franca acho que nunca vou entender e nem lidar bem com esses sentimentos. Eu nunca lidei muito bem com sentimentos, nunca consegui entender o amor, só sei que amar uma pessoa é isso: sentir tudo e não conseguir explicar de onde toda intensidade vem.
“A mesma chuva, o mesmo sol e os pensamentos não mudam. A mesmice me carrega pelo mundo e vago sem nenhum motivo. O sentido já não é uma palavra pra minha vida, a vontade já sumiu de meu dicionário vital e a saudade anda vagando pela minha alma. Tudo se torna dispensável, sem retorno. O amor que tanto reinava, não me traz mais alegria, e os sonhos que me levantavam a cada dia, sopram pelos ventos. O desanimo é profundo mas continuo a buscar o antidoto para essa desgraça.”
Que os céus nos acompanhe. Que a água nos sacie. Que o ar nos permita respirar. Que os átomos nos renovem. Que sempre nasça um novo sol. Que a esperança nunca acabe. Que a perseverança viva, e acima de tudo, que nosso amor jamais seja finito.
Passado não se esquece, Passado a gente relembra, a gente conta histórias, burrice é querer apagar toda uma história, porque o final dela não foi feliz.
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