Teto
Sem Tempo.
1:00 AM
As luzes ainda estão acesas
2:00 AM
Minha visão ao teto, me faz presa
3:00 AM
A ansiedade se iniciou
4:00 AM
Pensamentos intensos para um só indivíduo
5:00 AM
E ao relar dos cílios, apenas suspirou
6:00 AM
E a manhã novamente começou
Todo mundo tem um amor
Que quando deita e olha pro teto
Vem a pergunta: Será que se fosse hoje
A gente dava certo?
Um episódio que nunca vai ser lançado
Um álbum incompleto
Uma história que parou pela metade
Cê imagina o resto
Ê saudade, que toma, que toma
Que toma conta de mim
E não me dá remorso nem raiva
Nem ódio, dá pena do fim!
Já tive o céu como teto, já comi oque era resto vi maldade ser vista como certo, com tudo fiquei esperto pois nas vielas tortas sair delas que não é correto, só vê maldade na minha fala quem não é de perto, pois aqui é viver ou morre e dessa história sou o vilão predileto!!!
Contos e Gírias
Carlos Semog
A importância não está ligada a distância;
O afeto vai além do teto;
O cuidado não está somente no tato;
O amor não tem cor,
O perdão não combina com rancor.
Sem teto
Vai poesia valente
Leve o amor que anda ausente
Corte o céu feito cometa
E sopre sonhos no coração dessa gente
Sem teto ganhe as estrelas
Mergulhe no abismo mais profundo
Dê esperança aos sofridos
E loucura aos que sonham
A noite é dos embriagados
Dos amantes e dos mal-intencionados
Mas, também é dos poetas
Que são eternos apaixonados
Não sei se continuo escrevendo
Se durmo cedo ou se costuro o tempo
Se decoro o caminho das estrelas ou se invento...
A poesia adormeceu tranquila
Quando acordou, já não mais me pertencia
De um filhote ao fim da linha, sentiu-se adulta
Decidiu voar o mundo
De coração em coração
Seria chamas enquanto houvesse sonhos
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/05/2021 às 18:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
DESENHO O MAR NO TETO
Há noite desenho o mar no teto da alcofa
E o meu corpo é rasgado pelas andorinhas
Recomeço das cinzas estes versos do mar
Florescendo girassóis tardios do tempo
Na esperança despida do cordão da alma
Entro em ti como se entrasse no mar
Temporal das ondas num sonho antigo
Rompendo a memória sobre as águas
Desta flor de zelo em que me encontro
Feitas em palavras ternas de furor
Que vou inventando para ti amor
E o silêncio do mar desfaz-se em espiral
Como um fio desenhado no teto do nosso quarto.
...Ali, no improviso, sem consciência, sem juízo.
Falta abrigo, abraço, falta cama, quarto, teto de palha, lama como piso.
O sonho não tem medo nem escola, vem girando como roda, como bola.
É um filho de águia, que ainda não voa, mas depois de um tempo, instintivamente decola,
Não escolhe onde nascer, mas não aceita abandono;
É um cão adestrado, vagueia atrás de um outro dono,
Que seja atencioso e que não seja intimidado pelo ambiente.
Que tenha foco, determinação, que tenha um mundo na mente.
Que seja Paulo, José, Ana, Carla ou Antonio,
que tenha amor e conheça a dor, e os seus muitos sinônimos.
E que seja pronto para ousar, acreditar, que motive e que dê ânimo;
aos outros tantos esperançosos, no palco dos anônimos.
Faça o que der na telha,
todo mundo tem um teto de vidro.
Esbarre na felicidade
e tire-a para dançar.
Em dias de guerra seria escudo para te proteger dos estilhaços.
Em dias de chuva o teto da tua humilde choupana
Nos dias frios as vestias que te aquece o corpo e nos dias quentes seria a brisa, as águas e os ventos para o teu corpo acariciar.
Ontem estávamos deitados
Protegidos pelo teto do quarto
Quando as estrelas vieram falar :
Estamos com saudade dos corpos de vocês sob a luz do luar
Dos corpos que se devoram
Sem nem nos olhar
Mas que numa dança própria
Roubam o brilho estelar
No universo não háa nada mais lindo
Do que vocês dois se embolar
Sem roupas
Deitados
A se tocar
Vocês são crianças feitas de poeira estelar
Moldados por Deus
Para eternamente se amar
As estrelas foram embora
E nós não paramos mais de nós beijar
Á noites que fico acordado
Olhando pro teto lembrando do passado
Á dias que não sei o que é sair
Trancado no quarto
Vendo meu retrato
Torço pra que isso um dia passe
E um pouco que tinha volte a ser verdade
Caminhando na beira do fim
Mas querendo um recomeço pra mim
Talvez ainda tenha um início nesse fim
Mas sei que nada vai mudar se continuo assim
Fugindo e se escondendo de onde eu vim
A resposta parece óbvia
Mas do que adianta?
Se me finjo de cego e nada via
Talvez o que me falte é atitude
Pra alcançar a virtude
POEMA INCONSTITUCIONAL
Era uma empresa
muito engraçada
não tinha salário teto,
não tinha nada.
Ninguém podia socializar na rede
porque a empresa
colocava contra a parede.
Ninguém podia dar um piti
porque o RH era cricri.
Apiúna poema,
a tua fragrância de tangerina
é o meu aroma predileto
onde o céu é o teto.
Apiúna poema,
o teu aroma inunda
de ternura os sentidos,
És o poema perfeito
e rincão paradisíaco.
Apiúna poema,
esta cidade me anima,
a inspiração é locomotiva
rumo a Festa da Tangerina.