Terror
Pelas novas regras de segurança internacionais, todas as festas e manifestações legais, publicas e privadas devem ter obrigatoriamente no mínimo, dez por cento de um efetivo policial armado e comunicável, para coibir excessos, violências e atos de terrorismos covardes e oportunistas.
É a sexta-feira, treze,
mesmo o dia do azar?
Alguém vai me perseguir
para tentar me matar?
Ou será só o pavor
pelo filme de terror
que acabei de colocar.
DIA DAS BRUXAS
Tava andando pela rua,
vi de longe uma caveira,
uma bruxa na vassoura
e uma zumbi guerreira,
vi um homem com abóbora,
jogando a cabeça fora...
era tudo brincadeira!
A FACE DO MEDO
Noite fria, eu andava
próximo do cemitério,
ouvi sussurros ao longe,
vinham de lá? Mistério!
Cores da escuridão,
um arco-íris sombrio,
o revoar dos morcegos,
ouço passos, calafrio!
Sons invadem meus ouvidos,
há barulho de corrente,
coração acelerado,
o mal bem na minha frente!
Com rosto desfigurado,
e muito sangue nos dedos,
criatura demoníaca,
terrível face do medo!
Segurando motosserra,
a entidade funesta,
estava ao meu encalço,
fugi, entrei na floresta.
Escapei, pulei no lago,
o monstro tocou meu pé,
consegui desvencilhar,
subi morro, ao chalé.
Por trás da casa, a rua,
vi carros e seus faróis,
desci lá, dependurado,
num corda de lençóis.
De carona me salvei,
já não há o que temer,
hoje em dia eu só quero
esse dia esquecer.
Notícias catastróficas, disse o Senhor, quando profetizou a fome e a morte do povo em Jerusalém; agora, o terror quando Jesus voltar.
A minha vida era uma m*rda daquelas que não descem com descarga.