Terror
Eu me perguntava como pode acontecer a Segunda Guerra Mundial, principalmente aquele extermínio em massa,sem a participação ou omissão da maioria das pessoas.
Atualmente me informando melhor e vendo as guerras,misérias,refugiados e terror em vários países infelizmente eu encontrei a resposta : A maioria das pessoas realmente participam de certa forma pela omissão.
Erramos e continuamos errando.
O Resgate!
No envelope uma pista do crime, uma folha timbrada manchada de vermelho sangue, já esperava por isso, afinal, não poderia ser diferente, isso estava acontecendo com todas as pessoas que eu conhecia, que eu convivia..., uns diziam que era um massacre, uma chacina e nos últimos meses, isso começou a ficar mais frequente.
Difícil saber quem seria a próxima vítima..., ou melhor dizendo, quem não seria..., mas o recado foi dado, li o conteúdo da carta e mais que depressa fui procurar ajuda, nas linhas impregnadas de ameaças, os meliantes pediam resgate..., E agora? Como vou conseguir o dinheiro? Se eu não pagar, certamente meu nome continuará na lista negra do bando.
Sem opção, fui ao banco, expliquei a situação ao gerente e pedi um empréstimo, prontamente minha solicitação foi atendida e no mesmo dia, paguei o resgate..., depois de cinco dias úteis, deram baixa na dívida de um crediário que eu havia feito há quase seis meses, numa loja popular de móveis.
Seis meses depois recebi outra carta, só que dessa vez, do banco.
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Em um final de semana, o pai e sua filha estavam muito cansados porque foram em muitos lugares, como parques e etc.. Então já bem tarde, chegaram em casa, e o pai mandou sua filha ir dormir, porque no dia seguinte teria aula.
O tempo se passou e o pai ficou ate de madrugada resolvendo negócios de seu trabalho, perto das 3 horas da manha, ele escuta sua filha gritando do quarto chamando-o, chegando la viu sua filha na cama, com lagrimas escorrendo em seus olhos e olheiras em sua face, como se tivesse passado noites acordada, então ela resmunga, "á algo de baixo da minha cama" então o pai fala, "calma minha filha, não á nada de baixo de sua cama, mas o papai vai verificar!", então quando ele se abaixa, ele ve sua filha de baixo da cama agarrada com seu ursinho e diz, "papai, á algo em cima da minha cama"...
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Quando chega 31 de março de cada ano, o face enche de postagens referente à Ditadura que começou em 1964 naquele dia. Não sei porque tanto lamento pelo que passou se estamos vivendo um clima de terror e de medo ainda hoje. O que faz o Banco Santander mudar sua postura senão o medo de represálias no futuro e por que não já? A ingerência do Governo na empresa privada é demais. Além de cuidar mal das empresas sob sua responsabilidade direta, ainda se intromete nas empresas privadas que não é da sua conta. A nova postura adotada é compreensível em um clima de medo - típico de ditadura - e toda cautela é pouca. Mas acho que não devia ter voltado atrás, não vai ganhar nada com isso. Se antes corria o risco de perder algum cliente simpatizante da candidata ofendida, agora corre o risco de perder clientes que não simpatizam com a candidata. De positivo fica apenas o alerta que o clima não é de democracia e o livre pensamento não é permitido.
Nada funcional essa história de fechar a porta para não ver, e espiar pelo buraco da fechadura.
É como ver um filme de terror com a mão no rosto olhando pela fresta dos dedos, com a idéia ilusória que não irá se amedrontar.
É como escrever duas histórias de contextos diferentes na mesma página.
Tão pouco apropriada ainda é essa história de mentir, mas TALVEZ funcione, se for para SI. É uma maneira de não cutucar a ferida, de estancar, de deixar o tempo cicatrizar.
Sabe essa história de deixar ir? Então ela também não é funcional. Deixar ir é estagnar, sempre na ilusão de que um dia poderá voltar. E o tempo é tão precioso para se perder assim.
O segredo é ir, é andar, é se compromissar.
Namore com a felicidade, noive com o prazer, case-se com a paz, ande de mãos dadas com o bem-querer.
Viva menina, viva!
MALDITA SEJA!
Depois de um dia cansativo, eu já estava deitada.
Senti a presença dela, meus olhos estatelados.
Ela, não sei como, conseguiu as chaves das minhas portas.
Eu já não aguentava mais trocar os cadeados e os segredos.
Andou visguenta e ardilosa até a beira da minha cama…
Eu não podia acreditar naquela visita, já madrugada.
Sentou-se na beirada, esticou sua mão e tocou meu corpo.
Estremeci, sentindo o seu toque aveludado e perturbador.
Ela fazia a minha cabeça girar, abarrotada de pensamentos.
Virei para o outro lado tentando ignorá-la.
Ela, não se dando por vencida, aproximou-se ainda mais.
Deitou-se ao meu lado e abraçou-me com toda força.
Quase sufocou-me com os seus longos braços e pernas.
Imobilizada, mal conseguia raciocinar; sentia o hálito quente.
Rememorei os remédios que tomei para livrar-me dela.
Com todo o esforço, consegui me mexer: tudo doía.
De um lado, para outro, e ela ali, feito parasita.
Alcancei o controle e liguei o televisor.
Ela queria atenção e começou a pular na frente da tela.
Levantei-me atordoada e circulei pelos espaços.
Ela ao meu lado, matreira, imitava os meus passos…
Abri a geladeira, peguei algo branco para beber.
E ela ali, sorrisinho sarcástico, não queria ir embora.
Decidi fazer funcionar o chuveiro na água morna.
Despi a minha roupa e senti aquela líquida carícia..
Ela avizinhou-se na porta de vidro e espreitou-me.
Então, trajei uma roupa bem mais confortável…
Toquei os lençóis do leito para ver se ela postulava.
Acendi um incenso forte para ver se ela enjoava.
Peguei o celular e ela, egoísta, o derrubou no chão.
O meu corpo pequeno e moído, eu não consegui mais lutar.
Asfixiada, abri todas as janelas para entrar o ar…
Mas ela sacudia as cortinas, sem parar, sem parar…
Abri um livro grosso, história fastienta, letras bem miúdas.
E ela se acomodou pegajosa no meu colo para ler junto.
Já era tão tarde, e eu tão cansada, madrugada adentro…
Eu não poderia ceder aos seus desencantos.
Tentei concentrar-me nos sons das ruas… Ela sibilava.
Liguei uma música baixinho, e ela tamborilou forte os dedos.
Eu quis morrer só um pouquinho naquele momento…
Juntei as forças que eu tinha e a joguei contra a parede!
Mas ela se levantou imperiosa como se nada tivesse acontecido.
Olhei para a janela e o sol, mansinho, já dizia “bom dia”.
E ela foi-se arrastando, de volta às profundezas das trevas…
Chorei, debatendo-me, abraçada aos travesseiros.
Gritei com todos os meus pulmões: MALDITA SEJA!
– Vá embora da minha vida, maldita INSÔNIA!
Se o mundo todo hoje está em guerra pelo terrorismo, pela violência e pela depressão devemos redobrar o nosso esforço solitário pela paz, pelo amor, pela bondade e pela adversa compreensão.
Se seguirmos o rastro da morte, quase sempre veremos que o perigo e o sangue estão em mãos humanas. Não é à toa que espelhos podem ser tão assustadores.
Ter amor ou temor
Era uma noite fria e repleta de temor,
Temia não ter você comigo,
E o temor me dominou, oque temia se concretizou.
Já não estávamos mais juntos e todo
Aquele terror voltou... deixei de escrever sobre o amor.
Falamos sobre oque temos e apenas choramos por aquilo que perdemos.
Falamos sobre temor.
Mas choramos por não ter amor.
Nos alegramos com temor que é quase um amor.
Mas oque queremos é "ter amor" e não "temor"...
Fuga ou diversão?
Talvez você tente fugir
Mas onde pensa em se esconder?
Não importa o quanto corra
Eles vão achar você
Em baixo da cama?
Que grande piada
Não fique surpreso
Ao ter a garganta cortada
Pra que correr pro porão?
Garoto, desista, não tem salvação
No final escuro ali em frente
Não diga que não avisei
Sobre os olhos ardentes
Que mais cedo encontrei
Não entendi o motivo de tanto chorar
Até parece que eles iram te libertar
Confia em mim
Chegou o seu fim
Não queria te assustar
Mas estão vindo para cá
Tic tac...
Eles vão te pegar
O que vai fazer?
Só consegue tremer?
Você pode até se ajoelhar e rezar
A morte, meu caro, não tem como evitar
Sinta o frio que se aproxima
Sinta o medo em sua pele
Como uma navalha fina
Que lentamente te fere
Ouviu os passos?
Estão subindo para esta sala
Cuidado garotinho
Acabaram suas balas
Todos adoram
Quando o jogo começa
Mas não aguentam
E então ficam nessa
Nesse momento estão na sua porta
Não finja que não ouve as respirações
Mas e daí, quem se importa?
Te dou mais alguns segundos
10
Parou de rezar
9
Começou a soluçar
8
Não tem onde se enfiar
7
Já disse, eles vão te matar
6
Não tem mais o que chorar
5
Eu avisei para não começar
4
Agora aguente, sem reclamar
3
Não vai demorar
2
A porta abriu
1
Ele deixou de respirar
...
Pérolas Muçulmanas
... E naquela manhã, dia belo de uma semana trágica e sem precedentes,
gotículas caíam do firmamento,
orvalho inocente que prenunciava
a aurora da guerra iminente
que despontava na atmosfera
do Hemisfério Norte.
Mal o dia nasceu completamente,
meu estômago reclamou escandaloso
o afago da fome que se alastrava
dominando meu corpo
e enfraquecendo minhas forças.
Gula! Ah, que delicioso pecado,
(vaidade ocidental)
Sonho distante pra muitos
em ambos os mundos.
Meus devaneios flutuavam
na troposfera do meu quarto emprestado;
ligado o televisor, eis [a Catedral de] Notre-Dame,
lotada de devotos rezantes,
cegos de hipocrisia e malvada bondade,
guerreiros implacáveis e corajosos, porém
temerosos do terror muçulmano.
Yankees choravam o caos implantado
e o mundo compartilhava de sua dor
- o mal lhes sobrevira dos céus
e o armagedom mostrou sua face.
As nações buscaram refúgio nas orações,
Cada qual aos seus deuses
- mas inconscientemente todas se voltavam para Alá, o deus dos oprimidos e exaustos.
Israel ergueu sua espada e lançou o seu poder;
O inimigo se encolheu e deu o bote.
Dono de nada, escravo da indiferença,
reagiu contra o leão judaico
e conheceu a dor da opressão milenar.
Vislumbrei, e eis que o ofendido ficou irado
e lançou um ataque fulminante!
O oprimido se recolheu na sua coragem
e desapareceu sob um cogumelo [atômico]!
As nações fizeram a sua parte
e exterminaram o restante em nome de Alá.
Era preciso eliminar o trigo,
pois ele estava sufocando o joio.
14-09-2001
“Ouve-se então gritos, e dos gritos, o estilhaçamento de ossos como galhos pisados. Da coragem ao medo, do rosado ao branco, sorriam por disfarce o terror que corriam até os dedos, e alguns sorrisos só serviam prantos.
(Extraído do conto: "O Sobrevivente: Menino Lobo. 2016. Klaine, Kelvi.)”
Ainda não encontrei o lado doce da vida.
Ainda não senti o açúcar melado.
Açúcar pelo qual faria meu paladar.
Sinto o gosto forte do amargo.
O sol nasce cinza
E se põe preto.
Não ouço a benevolência do meu pensamento,
Ouço o fúnebre alarde, um horrível barulho.
Sozinha no escuro,
Sem amparo nem ventura,
Aqui no meu quarto passando apuro,
Deitada na cama tornando-me perjura.
Então, tudo começou a ficar escuro; lentamente, eu via imagens se destroçando na minha frente, coisas que estavam lá, e coisas que não estavam. Palavras soltas rodavam a minha volta, números e relógios me acertavam com pancadas fortes na cabeça. Eles se destroçavam enquanto faziam suas funções tortuosas. As pancadas dos relógios eram fortes, não era como sentir um relógio simplesmente batendo na sua cabeça, era bem mais profundo que isso, eles tentavam entrar em meus neurônios, roubar informações, com pancadas.
Chacoalhei minhas mãos em volta de minha cabeça, mas os relógios continuavam a me bater, os números continuavam a girar e as palavras continuavam a aparecer. Após essa tentativa em vão, tentei me levantar da cama, então o chão se desmontou na minha frente, os móveis do meu quarto começaram a andar pra traz na tentativa frustrada de fugir do desabamento, então resolvi tomar a mesma decisão.
Tentei me afastar do buraco que se abria, mas parecia que quanto mais eu andava pra traz, mais ele me seguia e se abria como um vulcão em erupção. O fundo do buraco não era preto, não era branco, ele não tinha uma cor definida, eram várias cores misturadas, jogadas aleatoriamente naquele buraco, elas formavam algo como uma sinfonia, as cores eram tão surreais que podiam se transformar em som, não um som desordenado, mas uma sinfonia, não uma sinfonia qualquer. O hino de Aletunia! O som se propagou pelo meu quarto em forma de cores e números, tentei escapar, mas eles tentavam me devorar, como se eu fosse uma presa de um caçador.
As cores foram se transformando em líquido, um líquido colorido e aleatório, que ia enchendo o meu quarto, com os relógios batendo em minha mente, tentei jogar o líquido pra fora de meu quarto, mas não era possível. Era como se o líquido não estivesse ali, mas ele estava me afogando, estava alcançando o meu joelho.
Era possível ver a parede descascando e se transformando no líquido que subia em meus joelhos, olhei a minha volta, aquilo não parecia meu quarto, não era mais meu quarto.
Eu estava em algum pedaço aleatório de uma galáxia distante, em alguma fenda de tempo desconexa à dimensão em que vivemos. As cores continuavam subindo, agora estavam em minha barriga, eu podia senti-las, sentir seu cheiro e até ouvi-las. Não ouvir elas em si, mas sim o hino de Aletunia.
Peguei as cores na mão, e elas foram seguindo pelo meu braço e tomando conta de mim, logo percebi que os relógios não me batiam mais, eles estavam se derretendo e entrando em minha pele, eu sentia ponteiro por ponteiro no meu braço. As palavras em latim agora estavam soltas no meio do líquido, dando mais cores a ele.
O líquido foi me afogando, lentamente.
Lentamente fui perdendo a respiração...
Lentamente perdi a consciência...
Lentamente me perdi...
Foram beijos com amor, com o veneno do sabor de alguém que podia com seu sorriso me aterrorizar. Era tão linda a moça do sentimento puro que mostrou-me o quão uma lágrima pode despertar a fobia em um coração. Sinto por não ser a alteza que a bela acreditara, entretanto agradeço a vós, pois sua beleza interior é tão endrômina que me fez conseguir alforriar-me de vc.
Ansiedade é um sentimento poderoso, e quando decide atacar, pode vir das formas mais estranhas e muitas vezes vergonhosas. De repente, tudo em que você consegue se concentrar é no terror e medo absolutos dentro de sua cabeça.
O horror que vem de nossa própria imaginação, acaba sendo muito mais assustador do que qualquer imagem já vista pelos nossos olhos.
Isso é apenas a nossa criatividade trabalhando com o terror e criando nossos piores medos!
A simbiose entre os dois era tão poderosa quanto explosiva. Impossível aquela história de amor não acabar em tragédia.