Terror
►Meus Temores
Tenho medo de muitas coisas
De sair e não voltar
Ir deitar e não acordar
Levar um tiro e apagar
Perder aquela em que amar
Minha mãe se ausentar
Ou de meu pai já não mais aguentar
Tenho medo de me afogar neste mar.
Dos filmes de terror das 11 horas
Tantos convites para assistir eu já dei foras
O meu pai não tem medo de filmes de terror
Já eu, sinto um extremo pavor
Minha mãe já analisa os atores
Olha o cenário, roteiro, até mesmo o esquemas das cores
Eu já prefiro desenhar, praticar e estudar minhas poesias
Apesar de serem simples rimas mal escritas.
O medo de olhar embaixo da cama
Sei que não vou encontrar alguém que me ama
O medo de acabar na lama
Perdida na poeira, admito que essa rima virou
Uma brincadeira, bobeira.
Mas só escrevo para deixar anotado
Esse pensamento que me deixa agitado
Nesse momento o papel é solicitado
E que, com esses meus versos, eu seja orientado
Será que de rimas eu sou dotado?
Não, sou apenas um pobre coitado
Que de faltas na escola teve esse resultado
Me sinto, algumas vezes, desapontado
Poderia escrever no papel rimas melhores
Tentar descrever meus pensamentos, seus valores
Claro, não sou um dos melhores, senhores
Se bem que nem tudo são flores
Me despeço carregando minhas dores
Sou um entre vários pensadores
Das letras, molestadores.
Meus sentimentos são os móveis mais pesados da casa, é preciso dois para carregá-los. Nunca fui uma pessoa materialista, mas confesso que tenho ficado paranoico com a minha mobília velha e sem mudança. Passei a observar minha casa. Poderia ter mudado a copa, a sala ou até mesmo o quarto. Resolvi mudar-me.
Devorador
Dão-me muitos nomes
mas poucos me reconhecem como realmente sou.
Consumo almas;
bebo sangue;
destruo;
desvio;
domino;
números me atraem!
Gritos, clamores
cheiro de terror, calor
sou o devorador.
Se te julgam e não te dão valor,liga não, é sinal de mal odor.
Afaste se antes que sua vida vire um terror.
SERÁ QUE VOCÊ TEM ALGUMA DÚVIDA?
Mas claro que tinha. Descobriu de repente que tinha uma quantidade enorme de perguntas a fazer. A única coisa que havia, no entanto, era que não queria ouvir as respostas. //Livro: Cão Raivoso
não havia lógica no mundo que conseguisse de fazer diminuir a sua sensação de fracasso. Talvez só o tempo viesse eu conseguir tudo aquilo, mas mesmo assim esse esquecimento nunca seria completo. // Livro: o Cão Raivoso
As artes das trevas sempre deixaram bastante espaço para criatividade. // Livro: Sombras da noite.
A natureza possuía seus próprios métodos para lidar com o excesso populacional. Livro: A dança da morte
Num mundo em que tantos já morreram,provocar mais morte é certamente omais graves dos pecados. //Livro: A dança da morte.
Imagina você está andando no beco de noite, sozinho e você olha para tua sombra e ela está sem chapéu, sendo que você está de chapéu! Boa noite...
Ficar no escuro com pessoas mortas não assustava. Só os vivos representavam perigo. // Livro: Intensidade.
Ele tinha certeza de que a amava, e isso o aterrorizava. Sentia vontade de se declarar, mas tinha medo de revelar essa fraqueza. Rezava para que ela não fosse uma espiã, depois desejava que ela confessasse a traição. Desejava que ela fosse embora e morria de medo de que ela partisse.
Como a morte poderia ser tão bela? O certo seria que ela fosse horripilante, como nos filmes de terror.
Quando uma voz espectral diz “Saia daí”, você deve fazer isso. Mas na vida real você não sabe que está em um filme de terror.