Terror
Salvar-me...pensei mas logo desisti...sempre existiu demasiada dor em muitos anos de terror...quero sair deste mundo tão diferente de mim...salva-me
vampiros nos mesmos,
desastre que sempre
se anuncia pela horas
que se passa em mero
terror que se diga meu...
absurdo sempre tem ouvidos
para aqueles que sonham acordados
o paraíso é um fruto do luar,
os olhos sangram...
com tantos momentos,
que a dor é singular aos anjos
descem até a Terra que flameja
em pecados do corpo que queima
nos maiores sentimentos.
O que causa terror ou pânico não é exatamente a manchete que muita gente se recusa a ler por medo do feio e horrivel, ou por indiferença com uma dita crise.
Depende do controle emocional de cada um de nós no momento da notícia alarmante, da associação que fazemos sobre o que deslumbramos com o que alguém querido já sentiu na pele.
Como num acidente de trânsito grave, numa cena violenta no ambiente de trabalho ou doméstico, a questão é que o campo de atuação profissional, a personalidade e o estado emocional resultam em reações diferentes para cada pessoa.
No caso de alguém que assiste socialmente famílias marginalizadas e realmente desesperadas, o profissional, mesmo acostumado com esse caso, ao sair do trabalho difícil, visualizar do outro lado da rua outras famílias em total descaso, como as mães de presidiários nos portões das cadeias públicas, passando fome, sede, mal-estar e ansiosas em descobrir se seu filho, neto, marido, pai ou irmão continua vivo, o profissional despenca com essa senhora de idade que desmaia ao descobrir a verdade.
Portanto, não posso justificar meus excessos com minha rotina árdua, mas realmente existe uma profissão de paixão que não é fácil de voltar para casa leve e de consciência feliz.
Não é só compaixão, ou compreensão, é uma missão por vezes impossível e que mesmo com autonomia escrita nas literaturas, na prática somos apenas secretários do Estado, a mercer da boa vontade do sistema.
Imagine só a demanda gigante de colegas frustrados e migrantes em outras profissões por desistirem da classe, por vezes classificada como insistente e não assistente.
É por isso que não sei falar com menos excessos, não é um pânico meu, ou discurso de gente exagerada, é minha rotina cansativa e tantas vezes sem vontade, depois de testemunhar tanta dor.
Meu problema com isso é o positivismo, eu não sou seguidora dele, não é isso, mas o que me levanta é a ideia de que ainda podemos ser protagonistas, nós, o povo.
Eu acredito que alguma coisa boa vai acontecer, mas até lá eu fico indiguinada mesmo, desabafo com quem se disponibiliza e até mesmo me ajuda a ver por outro ângulo.
A essa hora de sábado, não estou falando de romance e de relações pessoais, estou pensando na sociedade mesmo, essa que está condenada em uma suposta crise que afeta a massa dominada de sempre e é desculpa para todos os problemas sem solução.
Enquanto me distraio escrevendo sobre romances que me apresentam ou que percebo no mundo que conheço, esqueço da vida por alguns instantes de um sentimento bonito.
Só que, em alguns intantes, eu preciso surtar sobre o que está em mim e jogo para fora o que não cabe mais aqui dentro, mas eu tambem já disse que escrevo sem remetente e ainda assim, sempre preciso lembrar ao vento, que passa por aqui todos os dias, levando partes minhas ao desconhecido, que se sente atingido por uma indireta e eu sei que é assim que acontece mesmo, pois eu já vivi essa sensação também.
Enfim, são apenas textos desligados a cerca de emoções das minhas observações de tempos diferentes que me lembro e começo a descrever.
O maior terror da vida é a sua extinção. Quem não teme o terror da morte é porque já está mortificado para este mundo.
O que você vai fazer
Escute o que vou dizer
Se você não tem amor
Está sofrendo um terror
Se você não tem Luz
Não tem como se guardar
Procure a Luz de Jesus
Somente Ele veio para Salvar
Procure sempre humildade
Acredite nessa Nobre Verdade
Quem muito se exaltar
Terá de se humilhar
O Destino para quem é do Bem
É a Cidade Sagrada da Nova Jerusalém
O Pai procura quem é Leal
Para entrar na Santa Cidade Celestial
Quando a poesia explode,
não causa terror,
não mata ninguém...
— é vida, esplendor,
é chuva de amor,
melodia do bem!
Quando a sangue de mais o terror passa a ser cômico. Quando é convincente passa a ser tão assustador quanto perturbador.
TURBULÊNCIA
Não há nada mais angustiante
Uma verdadeira história de terror,
A frase avisando que a decolagem chegou
Máscaras de oxigênio cairão à sua frente
Avisa a comissária com voz rouca e animada
Gestos, sinais e mensagens, tudo repetitivo
Parece até narrar algo muito divertido
Centenas de idéias passam por minha cabeça
Penso na família e nos amigos que na terra deixei
Atar cintos de segurança, para que isso adianta?
Se cairmos, iremos nós, o cinto e até a esperança.
Ao abrir os olhos, me deparo com outra agonia
Essa aeronave possui assentos flutuantes, diz o aviso
Em meio à angústia, oro e chamo por Deus
E fico a me perguntar se hoje é o meu dia
Quando consigo esquecer a força da gravidade
Uma voz masculina e irritante faz questão de dizer
Que passaremos por uma área de turbulência
São coisas que eu não precisava saber
Quando tudo parece perdido a mesma voz anuncia
Aquela frase estranha de que o pouso foi autorizado
Ora, e se não fosse? Fico logo a me perguntar
E alguém tem o direito de me impedir de chegar?
Pés e mãos suados e o coração disparado
Portas traseiras e dianteiras se abrem
Um gesto convidativo que parece expressar
Não será dessa vez que você irá nos deixar.
EXAGERO
Que inferno,
Terror, horror.
Estou com medo,
Tenso, suando frio.
Estou aqui a muito tempo,
Ao relento,
Na chuva de dor e ódio.
Não sei ao certo,
Acho que meses já se foram,
Anos já passaram.
Perdido no escuro,
Sozinho,
Sem rumo.
O que fazer?
Como viver?
Como será minha vida,
Neste 1 minuto sem você?
sou terror perdido em meus pensamentos deixado nos teores difusos e reclusos da minha mente, a dor transcende cada momento para o qual reflito, falho sentimento da imortalidade vos digo.... meramente no extremos dessa vida o digo... embora seja terror das profundezas, tudo passe num holocausto de tantas mortes de minha vida, tripudio a lucidez que predomina no que sou...
terror mero amor
por ser apenas a dor...
da escuridão,
para onde caminhar,
dentro de um mundo,
frio sem vida,
que o amor desdenha
a dor que de repente
verte como sangue
que expulsa do espirito
um sonho que desvenda
pior que o amor a ilusão,
a tanto se derrama
no ardor que consome
o coração dia após dia,
por demais as lagrimas
secaram num deserto,
presumo que vida foi
no estante que tudo
morreu, para vida
nunca existi-o
sem teu amor,
que tempo residiu
num tempo distante, austero
em que tanto amor
verteu pelas veias até o espírito,
tanto que a ilusão tem tantas...que
tomam formas que repetem
deferindo cada desejo num
sonho que acabou nessa derradeira
fronteira amarga, semi igual
ou singular de uma paixão,
torna se escuridão amigável
até suportável, de repente
tudo parece com morte
docemente, calo me
no abraço que a solidão
transcende a dor e decepção...
regrando escuridão do coração.
sentimentos oriundos de um coração partido,
como vou viver ou morrer pois nada tem sentido,
terror dos dias se passando denoto frio que se abateu,
o descontrole único ate ver a luz que ilumina a alma,
em um dia que os mortos se levantaram pois ainda
tenho tantos sentimentos para horizonte obscuro
que abita meu coração numa inclinação de dor angustia,
prolifera e morre no exato momento que brilho de seus olhos
domina minha alma na escuridão de meus pensamentos,
dentro das minhas profundezas deixou meu coração
sangrar dia e noite para que um momento esteja gravado
a virtude da esperança de meus desejos e sonhos,
em algum ,estante da vida me perdi, naquelas que foram...
docemente até na profundas e desejadas,
na clareza do amor inundo o mundo pelo minha paixão,
reavivo a natureza como sentimento partido...
reativo mais uma vez bem sofrer do amor...
palho as transições do espirito até travessia da morte,
reluto dia pois tudo o querer sois ultimo entre tantos
desfechos de ar fúnebre devastador de sedução,
oh, deixaste a dor de tanto amar, relevar, imagina,
ilusões dentro de um sonho, o mesmo nas profundezas
acho que mundo feito para os belos e feras
que caminham numa escuridão que não está aparente,
nas sombras da alma, procuro refletir, mas solidão
marca muito fundo através de cada avanço da tortuosa,
paixão que sempre vem derradeira faceta de um sonho...
expressando cada movimento do teu corpo,
deslumbro o estante que a vi para meu terror,
os espelhos do mundo são quebrados esquecidos,
nas virtudes do teu mundo sendo meramente
um estado em que a vida prega peças...
miragens de uma pessoa, que enfeitiça as sombras
que dançam com amor e formosura desabo,
em pura tristeza pois sois o engano... dentro mar
infindavelmente espareço na unica alma a tenho
no profundo do coração e assim desdenho...
o mundo que abandonei.