Terra
Oh! que saudades da minha terra,
Marliéria, cidadezinha do interior,
Dentre montanhas e muita serra,
Pedaço de Minas de grande valor.
Onde têm grandes matas e lagoas,
Onde quem conhece não esquece jamais,
Onde a gente olha a natureza numa boa,
Neste pedaço de chão das Minas Gerais.
Olhando os montes deste lugar,
E observando com jeitinho o parque florestal,
Onde os lobos uivam ao doce luar,
Ao coração chega um romantismo magistral.
À noite é maior o brilho das estrelas,
A lua chega de forma majestosa,
o canto da coruja encanta a natureza,
E aí vem o amanhã de forma valorosa.
Não sei como ainda hoje está
A escola padre João Borges Quintão,
Onde conheci o primeiro baba,
Escrever e ler a primeira lição.
Na escola secundária Liberato de Castro,
Na adolescência aprendi de certa maneira,
Hastear olhando firme no mastro,
Cantando hino nacional e o hino da bandeira.
É nesta cidade do interior,
Marliéria, dentre vales e colinas,
Onde nasci, cresci e aprendi dar valor,
À vida, ao amor a esta parte de Minas.
Terra nova
Percorro um deserto vegetativo
Onde tribos
Exaltavam beleza
E a luz infiltrava perante os soldados que erguidos aguardavam.
Nao se sabe ao certo o porque,
Já que para o povo, a resposta dos porquês era mística.
Somente com a chegada de povos distantes as coisas mudaram.
Soldados nao mais aguardavam de pé.
A luz ardia em meio ao duro trabalho
Mas nada podia ser feito aquela altura.
Fugitivos, sim, existiam!
Massacres também.
Cultura, nenhuma sobrevivera,
Exceto aos fragmentos deixados por entre o inabitado
A natureza agora guarda em seu DNA,o código
E lembranças e o ódio,
De uma terra sofrida pelos intrusos de uma cadeia tão bem resolvida.
'Tudo está conectado;
Tudo está interligado;
O fim de uma coisa representa o início de outra;
E vamos seguindo em complexa rotatividade...
Nesta viagem pela Espaçonave Terra;
Onde a energia do "Amor" não tem início, não tem meio e não tem fim.
Ela simplesmente... é!"
No final da tarde quero fugir para longe e ficar escondida,
pois quero ouvir por alguns segundos o silêncio.
Hoje, vou deitar no chão de mão espalmadas para sentir a terra.
Quero sentir as batidas do meu coração e lembrar que vivo.
Quero deixar o tempo passar...
Quero olhar as árvores dançando no vento e escutar passarinhos.
Quero sentir meus pés descalsos amassando folhas secas.
Quero ver o sol se despedir e vou sorrir para a lua.
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
Deus me fez entender que o melhor desta terra eu faço somente ao lado Dele,e que sem Ele nada posso fazer.
Um dia os reis da Terra encontrarão os Reis do universo e descobrirão que perto deles são apenas mendigos, e que toda sua riqueza é miséria!
Uma guitarra é o objeto mais incrível presente na terra, ela explica em uma melodia envolvida com o silêncio oque palavra nenhuma no mundo pode explicar.
Eu nao sou de lá, mas eu vou pra lá
vou pra te encontrar e me encontrar
quero em teus braços me esparramar
Eu sou daqui, do calor, folia incessante
e você daí, do frio e calminho
Vem comigo, que eu te faço feliz
E o resto será outro mundo
Venha para o lado de cá,
e tudo será.
O vento soprará ao nosso favor
levando-me em doces sonhos a ti
brú brú :3
Terras novos lavrei
Lancei minhas sementes
Corvos que abitavam por lá
comeram algumas
Outras germinaram
Colhi belos e deliciosos frutos.
O pessimista conhece bem o inferno. O realista só anda em terra firme. Mas o otimista, ah o otimista... esse sim, sabe alcançar as estrelas.
Precisamos da terra, mas buscamos o alto. E o alto não é nada mais do que o tudo de sentir, sentir o eterno e o belo imaterial da existência.
Existem pessoas que vem para somar, conhecimentos em nossas vidas e outras que somente somam, ao peso bruto da terra
Sepultei? Não! Pra sempre enterrei
bem enterrado
no buraco mais fundo
um amor maior que o mundo.
Cobri-me com um preto véu,
desci a ladeira
num passo lento,
joguei suas lembranças ao vento...
Um corpo na cova,
como se fosse desova
de quem não serve pra nada mais...
com o corpo foram-se as provas
de um amor que não se fez jamais.
Enterrei... enterrado,
coberto de terra
um cadáver...
um mau cheiro exalado.