Terra
Há na Pimenta, a suavidade da planta
Há na planta, o vigor da terra
Há na terra, a essência da alma
Há na alma, o sopro de Deus.
Seria muita prepotência imaginarmos vida somente no nosso planeta, inserido num Universo observável que pode conter centenas de bilhões de planetas habitáveis. E mesmo se deixarmos de lado as possibilidades cosmológicas e astrofísicas, ainda assim a probabilidade estatística nos faria crer que, diante da inimaginável vastidão do Cosmos, a vida não é uma exclusividade do planeta Terra.
Quando nos observo, vejo que somos movidos pelos nossos sentimentos, e através deles somos capazes de dominar tudo que está a nossa volta, seja no céu, na terra ou no ar. Só ainda não somos capazes de dominar a nós mesmos, homens feitos de sentimentos...
Antes sonhar acordado,
que viver o pesadelo infeliz
de sobreviver na Terra,
feito um sonâmbulo;
nesse teu mundo cego
de ódio e com vistas a guerra.
Até a Sua vinda a terra, ninguém conhecia a verdadeira bondade. Até a Sua morte na terra, ninguém conhecia o verdadeiro amor. A partir da Sua ressurreição em terra, todos passaram a acreditar que o caminho, a verdade e a vida somente Jesus pode-nos dar. Alegremo-nos! É chegada a hora da renovação. É chegada a hora da VIDA VINDA em CRISTO!
Chuva, preciso de ti,
sou natureza, quase sequei,
até agora aos trancos, sobrevivi,
mas do amanhã já não sei...
A VERDADE DOS FATOS PREVALECERÁ
Quando James Lovelock fala que a Terra é uma entidade vida, ele está se referindo a capacidade intrínseca da Terra de gerar vida. Refere-se à Terra e seus elementos químicos que geram, alimentam e preservam a vida em todas as suas manifestações. Também não é exagero se dizer que numa pequena quantidade de areia nas mãos há uma diversidade de vidas.
Existir não é estar em desequilíbrio, mas em equilíbrio com a diversidade. O universo e as constantes transformações estão sempre em busca de equilíbrio. Quando há qualquer desequilíbrio, seja por razões naturais ou antropogênicas, um novo equilíbrio é sempre buscado. Foi sempre assim e será sempre assim.
Não podemos confundir o processo homeostático com desequilíbrio. Não são processos semelhantes, embora possa existir alguma relação em casos específicos.
A resiliência deve também ser levada em consideração, pois sabemos que existe um limite para auto-regulação da natureza. No caso desse limite ser ultrapassado a natureza perde a capacidade de auto-regeneração, devendo acarretar incertezas (imprevisibilidades). Assim sendo, não é possível se saber as consequências.
Não é pelo fato de termos consciência de que vamos morrer um dia, que devemos negligenciar com a nossa qualidade de vida, com a nossa saúde e os valores éticos e morais. A mesma lógica vale para a natureza, pois pelo fato da Terra poder se tornar deserta ou desaparecer por algum fenômeno cósmico em algum momento na eternidade, não implica que não tenhamos a responsabilidade e o compromisso com a vida e as futuras gerações.
Não faz sentido se dizer que a Terra se vinga no sentido usual do termo. Quando se quebra algum equilíbrio, a natureza procura um novo estado de equilíbrio e é nesse processo que surgem as chamadas catástrofes.
Nada deve ser conceituado de maneira isolada, seja qualquer forma de vida, o planeta Terra e o cosmo. Tudo é interligado e interdependente.
Acredito que a manipulação esteja naqueles que querem manter o modelo vigente que destrói o nosso habitat, por um comportamento egoísta e uma visão ilusória da realidade. Precisamos ter muito cuidado, precisamos ouvir os que estão alertando para os graves problemas ambientais que já são comprovados, e precisamos ter muita determinação com aqueles que querem encobrir grandes verdades para continuar com um paradigma de desenvolvimento não sustentável.
A Teoria Gaia de James Lovelock não está desacreditada, muito pelo contrário.
Aqueles que querem destruir as nossas florestas, poluir os ares com suas chaminés, aterrar lagoas, sujar nossos rios e mares, destruir dunas, falésias e serras, com certeza trabalharão incansavelmente para torná-la sem credibilidade. Tem apenas um detalhe: o que fala mais alto não é palavra de James Lovelock, dos depredadores crônicos e nem dos ecologistas. O que prevalece é a verdade dos fatos, que já é percebida no mais diversos lugares da nossa Terra. A VERDADE DOS FATOS PREVALECERÁ, SEMPRE!
Os políticos agora é que estão despertando para a gravidade do problema, daí a razão de não termos medidas mais enérgicas sobre a questão. É bom que se diga que por traz dos políticos, os mais diversos interesses estão em jogo, mesmo que tragam prejuízos irrecuperáveis para diversidade da vida no nosso planeta.
O instinto de sobrevivência é inerente a toda manifestação de vida, já tentaram matar uma barata? Percebemos que ela corre, se esconde e entra em qualquer buraquinho para não morrer. Entretanto, a sobrevivência não deveria ser expressa pelas questões meramente econômicas da maneira que nos é colocada pelo modelo vigente.
Existem outras maneiras mais inteligentes de se trabalhar com a economia e com o instinto de sobrevivência. É ai que reside o grande dilema humano, pois conciliar economia, sobrevivência, meio ambiente, as questões sociais, etc. não têm sido interesse dos que tentam preservar a situação atual.
James Lovelock se enquadra no grupo de cientistas pessimistas com relação às soluções dos nossos graves problemas. Ele aposta que o caos virá com grandes traumas e sofrimentos para todos, só depois da experiência desastrosa é que teremos dias melhores. É uma maneira de pensar do ilustre cientista, que poderá ou não ter razão. Só tempo dirá.
No atual paradigma, nós estamos sendo educados não só para a compra da água, mas para vender a própria consciência, que é o mais grave e o grande causador dos graves problemas.
A maior destruição em nosso planeta não está sendo feita por terroristas ou os tiranos psicopatas, mas pelos que se submetem ao jogo sujo de modelo vigente.
Quando se faz opção pela vida, é necessário se construir uma sociedade que dê sustentação a vida. “Sociedade Sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem pôr em risco as perspectivas das gerações futuras”, segundo Lester Brown. Diferente da sociedade do crescimento industrial sem limites e regras, a sociedade de desenvolvimento sustentável opera dentro da capacidade de seu sistema de suporte a vida.
Somente com mudanças profundas de percepção, de valores e da maneira de pensar poderemos salvar a vida na Terra e as condições para supri-la. Todas as previsões honestas dizem que o clima na Terra está aumentando. A sociedade industrial atual depende do consumo acelerado e ilimitado de recursos para se manter, o que é uma insanidade e é insustentável.
Os fatos falarão mais alto sobre a grave situação. Tal situação não poderá durar muito tempo pelo simples motivo de que a destruição dos recursos naturais se processa exponencialmente, e não têm tempo para se auto- regenerarem, pois o limite resiliente é ultrapassado.
Repito: a questão não é somente científica e técnica, mas acima de tudo de valores éticos, morais e espirituais. Quando me refiro a espiritualidade não quero dizer, necessariamente, religiosidade institucional, mas respeito, reverência por toda a criação.
Espero que a humanidade encontre novos caminhos e saia da escuridão, pois já dizia o poeta “A ESCURIDÃO TEM VIRTUDES MISTERIOSAS”. Que bom que é assim!
Cheiro de terra molhada, por onde passou a cigarra prevenida que a chuva anunciou. Gota por gota, a tocar o tapete da vida, mais parece uma sinfonia para o deleite do que as nossas almas estão a escutar. E como lágrimas do céu, a substituir as nossas, vem riscando os mais lindos quadros pintados pela natureza que, gentilmente, agradece retribuindo com o renascer de novas paisagens, perceptíveis até para os que anseiam por uma breve partida dessa água tão divina.
E Deus disse: "Brotem as flores do seio da Mãe Terra para a alegria do coração dos seres humanos, encantamento da vida e lembrança constante de minha presença".
Que cada um faça bem sua parte
nesta terra onde de leve passamos
somos apenas pequenos grãos de areia
e daqui desta vida nada levamos...
Na infinitude de meus anseios, me encontro no seio da mãe terra afortunando-me de carinho, mesmo estando sozinho.
Os agricultores familiares possuem um histórico de lutas em prol da reprodução social, intercalando contextos de privações, porém, possuem projetos de vida desafiadores, expressos na enorme vontade de permanecer na terra.
Os agricultores familiares estão preocupados em assegurar a perpetuação de sua unidade de produção e dedicados a transmitir os aprendizagens sociais, as percepções de mundo e o capital cultural aos seus sucessores.
O AMOR DA TERRA
Se o eu não reclamar
Soltar a minha voz
Tá claro...sou culpado
Sou mais um a ver
O seu azul morrer
Seu verde rarear
É claro! Sou culpado!
Sou só um "mano", vendo
O futuro derreter e sangrar
Em minhas mãos
Vendo, o cheiro
Da algoz em vários nós
Espalhada pelo chão .(mar)
Eu quero é viver!
Não quero guerra com o planeta
Terra
Eu quero mergulhar
Boiar num mar azul de eras
Terra...Somos inquilinos
A poderosa mãe
Sempre a nos perdoar
Com o doce do rio
Cascatas, imensidão azul
O solo fértil ou não
Motivos de canção
Que ecoam no divino que há nos corações
Amor! Venha!
Seja a nossa redenção
Nossos filhos estão crescendo
Ventres, ventos
Pedem mais um bilhão
Clamam mais uma canção
Queremos renascer!
Queremos recriar a terra!
Queremos mergulhar
Voar no azul do céu de eras
Mãe terra..
Somos inquilinos
Somos os meninos
Somos as crianças
Somos as florestas
Somos oceanos
Somos a esperança!
O Amor da Terra.
Luciano Calazans. 29/07/2017
Um coração sábio é fruto da contagem correta dos nossos dias sobre a terra – não a contagem matemática, mas a qualitativa.
Vivemos no auge do consumismo desenfreado, vivemos para produzir incessantemente produtos e serviços dos quais alimentam uma sociedade materialista.
Extraímos da Mãe Natureza o alimento, a água, a terra, os minérios, respiramos o ar e ainda não aprendemos a respeitá-la a valorizá-la, estamos mais preocupados em Ter do que Ser.
As práticas e desejos da civilização moderna agridem o meio ambiente e confirma que vivemos numa sociedade movida pelo Dinheiro - Ganância - Escravidão.
A maior cegueira da humanidade é não saber aplicar a inteligência que tem. Tudo nos foi dado de graça, se você plantar uma semente, regar e cuidar, logo colherá o que comer.
Os mares e os rios são abundantes, não falta água, a terra é imensa. Usemos a nossa inteligência para reformar essa sociedade corrompida em seus valores e princípios.
Não haverá fome, não haverá sede, não haverá tanto sofrimento e injustiças. O nosso trabalho é servir a todos e ao meio no qual estamos inseridos, antes de servir precisamos planejar e isso requer Consciência Elevada - Responsável.
No passado as pessoas viviam e sobreviviam praticando escambo, trocavam alimentos e pertences, hoje somente o dinheiro permite que as pessoas consigam ter o que comer e isso já torna sofrida a existência. Tudo é comercializado e mesmo assim falta, sobra e muito é desperdiçado.
Hoje com a globalização temos tudo a nossa disposição mas nem tudo está ao nosso alcance. Seguiremos assim com tantas diferenças alimentando a desigualdade até quando?!
Usemos a nossa capacidade de nos unir, temos capacidade de aprender uns com os outros para agregar valor a essa civilização que carece de bons modos.
Os danos a Natureza podem ser irreparáveis, podem levar muito tempo para se regenerar afetando todo o sistema (Vidas).
Lembremos que a água é fonte de vida deste planeta e deve ser natural. Privatizaram a água ao invés de nos dar consciência de como usá-la sem precisar pagar.
Lembremos que todas espécies existem para manter o equilíbrio do ecossistema, são seres que mantém o equilíbrio ambiental neste planeta.
Cobremos das autoridades assim como elas nos cobram para que tenhamos um pouco mais de confiança naqueles que estão nos representando e que tragédias como estas não se repitam, não destruam mais vidas.
Nossos sentimentos a todos. Que Deus e sua Hierarquia de Luz nos acolha, nos console e nos abençoe.
Hoje... visitamos Parques Tematicos. Preenchemos, por ventura, lacunas sobre alguma informação que nos faltava. Matamos a curiosidade, apenas. Gracejamos, até, sobre civilizações e animais extintos.
No futuro... quem o fará, sobre nós?