Terra

Cerca de 12003 frases e pensamentos: Terra

Vocês foram escolhidos como membros de uma organização secreta especial cujo único propósito é prevenir as almas de irem para aquele planeta bobo chamado Terra.

Inserida por pensador

Nossa missão: impedir as almas de descobrir sua inspiração. Sem inspiração elas não podem ir para a Terra.

Inserida por pensador

Nenhum dos meus amigos continua sendo meu amigo. Todos eles me abandonam.

Inserida por pensador

Você ganhou dessa vez, seu planeta idiota. Você pode levar todo mundo que já significou alguma coisa pra mim, mas nunca terá esta alma.

Inserida por pensador

--vê se não perde o endereço, você vai precisar dele guando chegar lá.--;minha mãe falando."

--Deus vai te guiar! Se não der certo, volta pra casa.

--cuidado com as más companhias...

--chegando lá, escreva!

do lado de dentro da calça, costurado, uma carteira de pano com todo o dinheiro que tinha, quase nada.

na mala, quase vazia, iam umas três calças, umas quatro camisas com os colarinhos puídos. uns pares de meias, um par de sapato sobressalente, uma toalha de banho,uma escova de dentes, um pente e um tubo de dentes,pela metade.. A maioria de tudo isso era compartilhado com os outros irmãos, que ficaram sem.

na hora da partida, la estava o aventureiro, cheio de medo, mas já sem outra opção a não ser embarcar naquela nave de prata, que parecia estar gemendo ou chorando, hoje acho que chorando junto com aqueles que vieram na despedida e ficavam ali, entrelaçados nos abraços amarrados e com as mãos agarradas iguais a garras não querendo se soltar.

a nave sempre partia à noite bem melhor. não dava para ver as lágrimas de quem ia e nem daqueles que ficavam.

quando a porta da nave se fechava, outras portas se fechavam também. não eram mais sonhos, era a realidade que se iniciava

na casinha humilde, com janela de cortina branca, um par de olhos fitavam a ruazinha de terra, remoendo as lembranças, agora transformadas em espera de uma volta, que ela sabia, não mais existir (i

Inserida por IvoMattos

Era assim! Assim era.Eu sei que era!

As moças, das famílias com mais recursos financeiros, só podiam namorar os rapazes que fossem do mesmo nível financeiro ou com um bom emprego, de preferência em algum banco,. se fosse no banco do Brasil, melhor ainda. O pretendente que não se enquadrasse nos requisitos exigidos pela família da moça; só se fosse no "namoro"escondido." As moças que namoravam "escondidos", para ir ao cinema, onde ocorria os encontros tinham que sempre estar acompanhadas com alguma amiga, ou com os pais, que as levavam até a porta do cinema.,Nunca iam sozinhas. O pretendente atrevido e sem os requisitos necessários, ficava por ali , na espera, na ante sala do cinema. Quando iniciava o filme, ele, na penumbra, saia procurando a namorada. Vez ou outra,depois de estar sentado e já de mãos dadas com a namorada, "arrebentava a fita," as luzes eram acessas, era, então, a hora de se levantar e sair, deixando a moça sozinha. Assim que resolviam o problema , apagava se as luzes, voltava, no escuro o pobre coitado à procura da namorada e poder, outra vez, se sentar ao lado dela. . Quando terminava o filme, aliás, antes do fim, o namorado já tinha que ir saindo, deixando a namorada sozinha. Normalmente alguns pais ficavam esperando a filha na saída do cinema, ou então, ela ia para casa acompanhada de alguma amiga, mas nunca com o rapaz. Os encontros extras, ou seja, fora da sala do cinema, eram sempre furtivos e rápidos. Quando os pais da moça descobriam aquele namoro, vinha o desfecho, sempre com o argumento de que eles, os pais, não haviam criado a filha para aquele tipo de rapaz. Fim!

Inserida por IvoMattos

regressar seria uma derrota.

tão dolorido foi um dia sair e

deixar a casa. deixar um história..ter que se dividir

se deixar em partes, mas

regressar jamais

mesmo ferido, perdido, segui !

havia a noite para aquelas saudades que viriam.

de tudo e de todos. havia o choro silenciosos e sufocado no travesseiro para amenizar a falta

deixar que os olhos enganassem o coração paras coisas difíceis, quase impossíveis, mas voltar derrotado,não, nunca.

quase sempre mentindo para sufocar as dores dos que ficaram , fui ficando..

mas voltar teria sido uma derrota, mesmo tendo perdido tanto. /i

Inserida por IvoMattos

⁠em frente a pracinha, havia um cinema. Cine Rios.
Eu viajava naqueles painéis de fotos de "mocinhos e bandidos",Depois ficava esperando a matine de domingo, quando, então, aconteciam aquelas batalhas do "bom contra o mau". o "mocinho bom" sempre vencia. tinha ainda, a continuação dos seriados intermináveis, que sempre deixavam um suspense no final. perto do cinema, aquela sorveteria. a coisa mais linda do mundo, cada sorvete era homenageado num painel.que ficava exposto na parede. o dono, classificava os meninos que podiam ou não entrar. e foi ali, naquela sorveteria, que um dia, um homem bom,usando botas e chapéu de boiadeiro, mandou que o homem ruim, servisse o melhor sorvete que havia, para aquele menino que não podia entrar na sorveteria.
do outro lado da pracinha, tinha um bar que vendia umas balas com figurinhas de jogador de futebol, com direito a ganhar um bicicleta, desde que você preenchesse um álbum imenso. ganhar aquela bicicleta era quase impossível. mas, foi assim, que um dia, com 8 anos, eu comprei o salário inteiro do meu pai em figurinhas, mesmo ele não tendo álbum de figurinhas.- /i

Inserida por IvoMattos

⁠Culpa do confinamento. O texto é um pouco longo (Não é conto, é verídico)
No segundo ano primário, ano de 1955, eu estava muito mal na escola e com muitas dificuldades em lidar com letras e números, só notas baixas. Naquela época, não sei hoje, os alunos tinham que levar o boletim para casa, mostrar para os pais. os pais com aquele método acompanhavam a vida escolar dos filhos..assinavam o boletim e o aluno devolvia para a professora. . No meu caso especifico era minha irmã que cuidava desta parte, ou seja,ela era quem assinava o boletim.Para piorar a situação ela trabalhava no Carmela Dutra e me controlava no dia a dia, também.
Num determinado mês, a coisa, que já estava ruim para o meu lado, ficou pior. Meu boletim vermelhou. Aí, tive uma ideia brilhante: Transformei tudo que era três em oito, bem fácil. E quatro em nove , fácil também, só que continuaram vermelhas, infelizmente.. Esperei minha irmã ficar ocupada com os afazeres da casa e no momento certo pedi para ela assinar o boletim. Ela nem percebeu a besteira que eu tinha feito.-- No dia seguinte, cheguei na classe e coloquei o boletim sobre a mesa da professora. Depois de um tempo, ela me olhou, pegou meu boletim e saiu da classe. voltou acompanhada da diretora e da minha irmã. Fui guinchado literalmente pelas orelhas, a diretora de um lado e minha querida irmão do outro. Me levaram até à sala da diretora. Depois de ter confessado o crime, veio o veredito: a diretora, uma mulher da mão maior que a minha cabeça, parecendo um pão caseiro, desferiu um tapa na minha cara com tanta força, que mesmo tendo passado todos esses anos, ainda sinto o impacto da bofetada.. As lágrimas molharam o piso da sala. Depois do castigo físico, veio o psicológico: tive que ficar grudado na parede, exposto para que as outras crianças me vissem. Mas existe a lei do retorno., menos mal:
Meu pai, um homem abrutalhado, não era muito de conversar com os filhos, mas vez ou outra, contava umas histórias, a maioria de fantasmas. naquele momento de sofrimento, físico e psicológico, eu me lembrei dele e de uma das suas histórias: tinha uma que era sobre uma "reza brava", que ele conhecia, que de tão perigosa, não podia ser rezada de frente para o espelho, podia dar um revertério e virar contra a pessoa. Aquela reza espantava todos os tipos de fantasmas, incluindo mula se cabeça, Saci-Pererê, boitatá.Também matava cobra venenosa, cachorro louco, amansava cavalo xucro, etc., Naquele momento de sofrimento,tudo que eu desejava era saber aquela reza. Queria poder fulminar aquela mulher de mão grande, e junto, de lambuja a minha irmã. , mas o que fazer? eu não sabia, ele nunca ensinou para os filhos. Então, tentei outras rezas domésticas, implorando às entidades que a castigassem, mas nada, ela saia e entrava na sala, me olhava, ria da minha situação e comentava com as outras professoras, que ali estavam e todas riam. Algumas comentavam que o castigo deveria ter sido maior.. O tempo passou. Repeti de ano, e eis que o retorno atuando: Aconteceu uma tragédia na cidade. Os sinos da igreja estavam mudos. O padre havia desaparecido da cidade. Nunca mais vi a mulher de mão grande. Mão de pão caseiro./i

Inserida por IvoMattos


Gratidão. (
Ali estava eu novamente, no centro de São Paulo, se escondendo da chuva. Já havia estado ali pelo menos umas dez vezes. Era uma agência de emprego. Na noite anterior eu havia decidido, caso não conseguisse um emprego, voltaria para Santa Mariana, mesmo derrotado. Aquela era a última tentativa. A agência de emprego ficava no segundo anda do prédio.r Fui até o balcão, cumprimentei a recepcionista, já minha conhecida, ela me olhou e disse --"nada, não apareceu nada pra você.", . Havia umas cadeiras ali, iguais àquelas de escola. Me sentei e fiquei pensando em como arranjar dinheiro para a passagem de volta para o paraná. A minha situação era a pior possível. Fazia um mês que eu estava batendo sola em São Paulo.
Como eu não tinha uma roupa apresentável, usava um terninho de tergal, propriedade do meu irmão. Terno brilhoso. A camisa com a gola puída, dele também, sem o primeiro botão. A gravata meia boca e torta O sapato era um número menor e do meu irmão também. Para piorar estava com a sola furada. Dinheiro não havia. Aluguel atrasado e para piorar estava com uma gastrite daquelas. A coisa estava tão ruim que na noite anterior, eu tinha brigado com todos os santos, (meus assistentes para assuntos empregatícios), cada um trabalhando com dez por cento de comissão, caso me arrumassem o emprego, seria uma doação para uma instituição. Como não tinham conseguido nada, despedi todos, incluindo o chefe maior. Depois de fazer uma bola com o travesseiro, comprimindo a barriga para diminuir a dor da gastrite, dormi e sonhei com minha mãe.
Então, enquanto eu estava sentado na cadeira, pensando na volta para minha cidade, ouvi uma voz dizendo para recepcionista --"minha empresa está precisando de um funcionário, que seja bom datilografo, faturista, e que conheça um pouco de acessórios de peças. Aquele homem me descreveu. Eu sabia fazer tudo aquilo. Tinha sido faturista na Oleopar, trabalhei na oficina do João Bampa. Meu currículo era mais ou menos. Mas que depressa desci e fiquei, novamente sob a marquise, esperando aquela pessoa. Quando ela apareceu, entrei da frente dela e disse, --'moço, (era um homem) me desculpe, mas estava lá em cima, na agência e ouvi o senhor falar com a moça., eu sou do Paraná, sei fazer tudo aquilo que sua empresa está precisando, "por favor, me consiga esse emprego"“, estou numa situação horrível. Os olhos já acompanharam o pedido, se enchendo de lágrimas. Ele me olhou, e disse:
-- vá até a minha empresa, vou ver se consigo te ajudar, ah, na parte da tarde, tá bem?"-., que nada, fui me informando com as pessoas como chegar até aquele endereço e , depois de uma hora de caminhada cheguei na empresa Agrale. uma empresa gaúcha fabricante de tratores e motores.
Depois de umas três horas de espera. Sofrer com o cheiro do almoço de um restaurante ao lado, ele me chamou, e disse: --” faça uma carta solicitando emprego e coloque alguns dos seus conhecimentos, coisa simples. Depois que você datilografar a carta, vou te apresentar para o nosso gerente, é ele que vai fazer a admissão. Sentei na cadeira, coloquei o papel na máquina de datilografia e comecei. Na primeira batida subiram duas letras e ficaram encavaladas perto do papel. Segunda tentativa a mesma coisa. Terceira tentativa: não consegui regular o papel, comecei a escrever e as letras ficaram tortas. Nesse momento aquela pessoa se aproximou pediu para eu sair da cadeira, sentou e fez a carta inteira e disse: --"Olha, para todos os efeitos, foi você quem fez a carta." Colocou meu nome eu assinei e ele me levou até o gerente. Me apresentou e saiu. O gerente leu a carta, começou a fazer perguntas inerente ao trabalho que eu ia executar, caso fosse admitido. Quando ele me perguntou quais eram as minhas pretensões salariais, lhe disse que precisava ganhar, salário de hoje, uns ¨$1.000,00, não me lembro qual era a moeda, aí ele me olhou e disse que o salário para aquela função não era aquele, era o dobro. Sai dali empregado. Comecei no dia seguinte e fiquei uns três anos trabalhando na Agrale. Fui faturista e tesoureiro. Fiz cursos, viajei para a matriz, Caxias do Sul.
Já me sentido empregado na Agrale, abri uma continha no bar perto do lugar onde morávamos. À noite, com a barriga cheia, tive uma conversa séria com os santos e com o chefe. Pedi desculpas, expliquei a situação etc., e dormi igual um anjo.A gastrite nem apareceu.
Tenho uma gratidão muito grande pelo homem que fez a carta para mim. Se não fosse ele, quem sabe, talvez estivesse morando em Santa Mariana e a minha história de vida seria outra.
Hoje acho que aquela pessoa que me ajudou, foi a mesma da sorveteria, só que de terno e gravata ao invés de bota e chapéu de boiadeiro, quem sabe.

Inserida por IvoMattos

⁠A vida era difícil, mas era engraçada.
Acho que eu tinha uns 7 ou 8 anos, quando ganhei de presente do meu pai uma caixa de engraxar, feita por ele mesmo. Ela era quase do meu tamanho, bem pesada. No primeiro dia de trabalho, como muitas dificuldades, consegui chegar até a praça, Era um sábado, dia de movimento\\Ajeitei a cadeira, a caixa e fiquei ali, esperando alguém que quisesse engraxar Eu, até então, nunca tinha feito aquilo; . Depois de um tempo começou a chegar outros meninos, com o o mesmo propósito que o meu, ou seja: ganhar uns trocados para ajudar em casa. Foram chegando e já me expulsaram dali. Aquele local já tinha dono e se eu quisesse engraxar que arrumasse outro local, mas em todos os locais que eu me ajeitava vinha alguém e me expulsava. No fim, acabei ficando bem longe do "ponto", isso, sem antes ter tomado uns pontapés e juras de que, se voltasse iriam quebrar a minha caixa. Depois de um longo tempo, consegui um freguês.O cara tinha uma botinona bem velha, toda suja de barro vermelho, barro cola, Lidei um tempão com aquele pedaço de couro feio e imundo., Primeiro, lavei bem lavada., barro pra tudo quanto era lado., enxuguei, abri minha latinha de graxa, zerada, marca nuget, a melhor, e mandei ver naquele couro velho, que nem cor tinha mais.-- Depois de bem lustrada até que ficou bonita, ficou meio manchada, mas ficou bonita--, o cara olhou pra botinona, agora mais parecendo um arco íris, me xingou e foi embora sem me pagar. (Mais um que me deu o cano)
Ossos do oficio., Assim começou minha profissão de engraxate, que durou uns quatro anos. Tomei muitas porradas, muitos chutes,quebraram minha caixa mais de uma vez, mas um dia cheguei no "ponto" Ali, sim, também dei muitos pontapés e quebrei algumas caixas de engraxar ,dos meninos que tinham a caixa maior do que eles, mas que precisavam ganhar uns trocados pra ajudar em casa./i

Inserida por IvoMattos

⁠...e era tanto movimento naquela cidadezinha.! Para mim, ela era a maior cidade de todas as cidades pequenas que eu conhecia, .
Nas lojas, nas ruas, na praça, por todos os lugares, havia gente. Pessoas passeando, outras trabalhando, Era muita gente.
Havia lojas de roupas, calçados, bares, praça de táxi, postos de gasolina, vendedor de abacaxi, melancia, mexerica, e crianças; uma dezena de engraxates. , Carros, carroças e Caminhões,q viam da zona rural, abarrotados de gente, .Tanta gente" parecia uma revoada de pássaros. Viam fazer suas compras, passear. Elas usavam sua melhor roupa, seu melhor calçado. ,Andavam pela cidadezinha, com aquele sorriso de felicidade. Naquele tempo as pessoas se conheciam, sabiam escutar...sorriam. Verdade, as pessoas sorriam!. Até se abraçavam.
.
E as noites? Ah, as noites eram maravilhosas! Depois de um banho com sabonete de cheiro. Uma brilhantina no cabelo, um lenço no bolso, um pente flamengo, e dá-lhe cinema, depois pracinha , brincadeira dançante, namorar de mãos dadas. .
e se não bastasse tudo aquilo, vez ou outra, vinham aqueles circos e armavam aquelas estruturas mágicas de onde saiam todo tipo de fantasia.,os palhaços, globo da morte, trapezistas,tinha show de teatrinho. Vinham, também os parques de diversões com seus brinquedos: roda gigante, balanço, tiro ao alvo, barraca das argolas, martelo, e mais uma infinidade de coisas maravilhosas, isto, sem falar nas músicas que saiam dos seus alto falantes, meio fanhosas, e que alcançavam todas as casas da pequena cidade, levando suas alegrias. Por onde andam aqueles dias ? Eles, quando ia

Inserida por IvoMattos

⁠Era uma vez?... não, foram várias vezes. ! Depois de eu ter largado meu cunhado com os dois bois, tinha certeza que ele iria aprontar comigo. Só não sabia como e quando.
--Um sábado de manhã eu estava atendendo no balcão da mercearia, quando chegou um homem me procurando, Fui até ele, achando que fosse alguém querendo alguma informação, não, não era nada de informação, a coisa era mais seria, muito mais. Ele se apresentou como irmão da Margarete. Bem, Margarete era uma moça que trabalhava num bar, que existia em frente da mercearia, garçonete. Era ela quem atendia os jogadores de snooker, servindo bebida e salgados para os jogadores. Meu cunhado sempre, à noite, ia jogar e eu, como sempre, junto com ele.Eu acho que ele me viu olhando para a Margarete, coisas de adolescentes. Naquela época eu tinha uns quatorze anos e a Margarete uns vinte., mas tudo bem, na cabeça dele estava existindo alguma coisa e ele iria tirar proveito daquilo. O rapaz que se apresentou, que se dizia irmão da Margarete, tinha vindo de outra cidade para resolver um problema muito serio. --"minha irmã está gravida e ela falou que você é o pai-"., ah, já falei com o juizado de menores. Quero resolver este assunto rápido-"Na sequencia me chamaram no telefone. Era do juizado de menores. Eu conhecia a pessoa que estava no telefone e de fato ele era, não o juiz, mas comissário de menores. Quando atendi ele foi me questionado se era verdade, se de fato o filho era meu.? Meu Deus! Larguei o telefone e fui em busca do meu cunhado, mas ele tinha saído, Fui, então, em busca da minha irmã, Ela, sim, estava em casa. Contei a história, ela nem deu tempo, me arrastou pelos braços e fomos até o bar, onde a Margarete trabalhava. A coitada da Margarete estava trabalhando e nem teve tempo de saber do que se tratava. Minha irmã foi falando um monte de besteira para ela, Disse que eu era criança e que ela a Margarete, já era uma moça formada, etc, e que jamais ela ia permitir que eu cassasse, e falou mais umas palavras impublicáveis.
Me puxou de volta para nossa casa. Pegou uma mala, jogou umas peças de roupas dentro e disse: vou te mandar para Santa Mariana, --Vamos! se arruma. Só volte aqui depois que as coisa se acalmarem, melhor, eu vou te buscar.
Ela não me deixava falar nada. --"Vai despedir do Ney(meu cunhado) e não diga nada, depois eu explico para ele." Saí procurando pelo meu cunhado. Logo encontrei ele. ele e mais umas quatro pessoas, bebendo e rindo. Olhavam para mim e riram mais ainda. Foi aí que eu vi quem eram os outros três. Um era o cara que se disse irmão da Margarete, o outro, o Macaé, comissário de menores e o terceiro, irmão do meu cunhado. Voltei para minha casa contei para minha irmã e lá fomos nós novamente conversar com a Margarete. Depois de muitas explicações e desculpas, etc. ficamos esperando o causador daquilo tudo. Minha irmã é bem pequena perto dele, mas naquele dia ela parecia um gigante Deu a maior dura nele.
Depois de uns tempos, estávamos no bar, novamente. Ele jogando e eu olhando, agora sim, com uns olhares lânguidos para a Margarete, que depois do ocorrido, dava uns sorrisos bem gostosos.. /i

Inserida por IvoMattos

⁠Por todas as vezes que eu disse: te amo, tenho certeza que não foram suficientes, ainda. Há quarenta e cinco anos eu te perguntei -"Quer namorar comigo? (naquela época era assim que as pessoas agiam), até hoje você continua dizendo que sim. Você é parte da minha alma.
Te amo.

Inserida por IvoMattos

⁠História do Chicão Terra Mattos
Era uma manhã. mês de junho, chuva e frio. Debaixo de uma marquise, mas parecendo uma caixa de papelão, lá estava você. A principio pensei que estivesse dormindo mas você me olhou de um jeito, meio assim pedindo ajuda.. Me aproximei de você e vi que você estava ferido. Pensei que fosse acidente, pelo local, uma avenida movimentada, mas não, não foi acidente. Conforme o veterinário você foi brutalmente chutado. Quebraram a tua .perna.
Fazer o quê? Você estava sofrendo e precisava urgente de um veterinário e foi o que eu fiz. Os exames mostraram que não tinha sido atropelamento e sim, um chute que quebrou sua perna,na altura do joelho. Depois de uns 10 dias internado e após a alta, você veio morar na nossa casa, isto há 10 anos.
Um mês atrás, antes deste acontecimento, nosso cachorrinho, Xuxo Terra Mattos, havia falecido de câncer .Estávamos todos tristes em casa.. O Xuxo Terra Mattos, viveu 13 anos. Tinha toda uma história com a gente. , mas aí apareceu você e você amenizou nossas tristezas.
Você faz nossos dias, todos, diferentes..

Inserida por IvoMattos

Se você viver pensando na opinião dos outros,você nunca será bem vindo ⁠

Inserida por Carlosterra39

⁠⁠Combate o bom combate de Cristo é fazer a diferença sem ser indiferente e viver em novidade de vida diariamente

Inserida por Carlosterra39

⁠O trenzinho:
lá vai ele.
cheio de notícias boas, quem sabe
cheio de saudades, quase sempre
devagar...assim, na velocidade dos abraços saudosos...
contornando as curvas das lágrimas, brincando de esconde esconde nos túneis dos sonhos, demorando pra chegar

Inserida por IvoMattos

O Crescimento requer o ESFORÇO de todos,e não apenas de Alguns

Inserida por Carlosterra39

⁠Existe aqueles que são IGREJA e aqueles que vão a igreja

Inserida por Carlosterra39