Terra
“Hoje, (06/02/2017), aqui em Vitória-ES, estou me sentindo em uma terra de ninguém, num verdadeiro faroeste, onde não há escrúpulos, nem respeito algum pela vida humana."
Ás vezes sinto saudade de mim
do tempo que se rumo eu ia atrás do sol, da alegria...
do tempo que sempre chegava sem alcançar o lugar onde ia...
do tempo que queria ser moça, ser mulher...
do tempo que imaginava como seria
deixar de ser só filha e ser mãe
e nem namorado teria...´
do tempo que só ria...ria
da peruca do homem que ao vento fugia,
da senhora gorda que em suas roupas mal cabia,
do banguela, da tagarela,
da moça na janela, da flor amarela,
do burburinho, do vai e vem....
do apito do trem e de mim também.
se fazia sol ou se chovia ria...
Só ria...
da criança que em mim existia,
Hoje me vejo sombria, só existe monotonia...
acho beleza em tudo.
Mas, com tanta seriedade...
meu riso ficou mudo.
(ECBT)
Cada dia que ando com Deus sinto o quanto precisamos aprender sobre comunicação de impacto e ações de mudança.
É melhor você caminhar com um adúltero confesso, que assume seus pecados, do que conviver com um líder mentiroso declarando fidelidade.
Você tem que prestar atenção nas flores que estão ao lado no caminho; não só nas pedras. Se você ficar só olhando para as pedras, perde as flores.
Dizem:O êxito tem muitos país , mas o fracasso é órfão, o fracasso ensina mais que o sucesso, pois a reflexão elimina erros.
A alma generosa é uma moeda no presente que quita contas no futuro.
A alma generosa essa prosperará.
Você só vai descobrir seu potencial se fizer o que nunca fez.
Líderes repetitivos limitam suas conquistas.
As nossas emoções precisam estar nos lugares ordenados. Não podemos gastar nossas emoções naquilo que não traz bons frutos para nossa vida.
Com uns dez anos de idade eu morei em uma fazenda, em Mato Grosso do Sul, com minha irmã e meu cunhado.
Era uma fazenda enorme de criação de gado. Uma bela de uma sede,mas sem energia elétrica.
Meu cunhado vivia aprontando comigo. Como ele sabia que eu tinha medo de fantasmas, cada noite era uma coisa nova.
Na fazenda havia um cemitério bem antigo. Da época da guerra do Paraguai, dizia ele. Sempre que passávamos por perto ele inventava uma história nova para me assustar.
Como eu, mesmo com todas as histórias de terror, preferia ficar perto dele que da minha irmã. Onde ele estava, eu estava por perto. Uma noite ele resolveu caçar, logo próximo do velho cemitério, mas antes ele contou a seguinte história: Naquele cemitério morava um tatu gigante q comeu todos os defuntos que foram enterrados ali e com isso ele acostumou a comer carne humana. Deu moleza, o tatuzão ia lá e traçava. Mas, como eu disse; entre ficar com minha a irmã na sede da fazenda e ir caçar, optei por ir com ele.
No caminho, passamos por perto do cemitério. Dava para ver os túmulos. Dali e até chegar no local que íamos ficar esperando a caça, eu rezei tudo quanto era reza que eu sabia e inventei mais algumas. Proteção total.
Chegamos no local, era uma árvore, onde ele montou uma especie de plataforma, chamada de girau. Nos acomodamos e ficamos ali, esperando o bicho.
No passar das horas, me encostei num galho e acabei dormindo. E aí, aconteceu. Comecei a ouvir um voz estranha me chamando. Como eu estava meio dormindo a voz parecia vir de muito longe Era uma voz chorosa vindo do lado do cemitério. Assustado e meio confuso procurei pelo meu cunhado, mas nada, ele não estava mais do meu lado. Em seguida a voz gritou meu nome novamente misturada com uns grunhidos como se fosse um bicho., o tatu comedor de gente. Como eu desci da árvore não sei, mas em fração de segundos eu estava dentro do jeep, que havia ficado bem longe por causa do cheiro de gasolina q podia espantar a caça. Eu até acho que naquela noite eu voei, dado a minha rapidez.
Se já não bastasse todo o susto que passei . de repente o grito novamente, agora do meu lado, no escuro e lá estava ele: meu cunhado.
De volta para a sede eu tive que abrir as porteiras de arame que havia, e em todas ele me deixava pra trás e ficava gritando que o tatu estava vindo, me procurando.( I
Não queira me entender, na maioria das vezes nem eu consigo.
Me perco nas justificativas, nas buscas, nas fantasias. Às vezes confundo fantasias com realidades. Me fiz por mim mesma. Muitos dos acontecimentos da minha vida: desejos, sonhos, amores,etc, foram deixados de lado para que outros realizassem os deles. Não recebi palavras bonitas nem carinho, mas criei as minhas para poder me comunicar. acariciei e as amei do modo que eu achava certo. Com o amor tenho dificuldades;, reconheço, mas eu sempre dou o melhor de mim, é assim que sou e é assim que consigo me expressar. Minha pele é uma couraça de dentro para fora, eu sei, mas eu nem sempre consigo muda-la. Sempre, depois do ocorrido, eu sofro em silêncio pelos bloqueios que fazem parte de mim. Mudar agora, depois de tantos anos, descaracterizar uma vida, seria quase impossível,difícil, não saberia nem tenho tempo para mudanças. Não sei pedir desculpas, mas me desculpem, por favor. Eu amo todos que me amam, mesmo sendo do meu jeito. Para irmã Benedita de Mattos. Feliz aniversário de noventa anos. Te amo.
sou o silêncio dos seus segredos
o medo da sua coragem
sou um pedaço da palavra adeus nunca pronunciada.
sou todas as voltas ocultadas nos seus desejos;
sou quase uma soma de nós. /i
Depois deste tempo e se houver outros tempos, fique comigo. Não me deixe ir embora de você nunca mais. /i
Receio ou medo?
Ao toque das mãos, se comprime, se esconde.
No olhar a aprovação do nada que fez.
Às vezes se pega desprotegida e fica natural, fica cândida, simplesmente uma menina.
Sem perceber, busca nos alheios um abraço, um carinho, talvez .Mais; busca, ainda, um colo, quem sabe perdido na infância.
Se soltasse as amarras, se o sorriso florescesse naturalmente, mais bela ficaria, se possível fosse ficar. Ivo Terra Mattos
Te amo, menino.
Botou a mala nas costas e se foi
Nos bolsos, somente os bolsos
Na mente os planos valentes
Medo? Quantos!
Ficar seria concordar
Se acovardar, teria sido a morte
Misturei as lágrimas, me soltei dos meus abraços, abri as asas e saltei.
Não sei por quanto tempo
Nem sei por onde andei, de tanto que andei
Me ajudei e ajudei desconhecidos.
Apaguei as memórias e arrebentei os conceitos do poder das indiferenças nas diferenças
Onde e quando cheguei nem importa.
as cicatrizes se moldaram na pele e as rudezas das palavras arrancaram pedaços, mas não detiveram a restauração do meu destino. Ivo Terra Mattos
Sem marcas aparentes, fato dolorido de um tempo que perdemos a posse. De repente vem e se acomoda sobre o nosso peito, se entrelaça nos nossos abraços, fecha os olhos, volta no tempo e traz uma felicidade que escapou e ficou abstrata, mas tão real. Ivo Terra Mattos
É gratificante atingir o coração e despertar o sorriso para vê-lo surgir nos lábios de alguém...
(ECBT)