Ternura
Bom Dia!
Café é bom demais! Principalmente adoçado com a ternura de
um coração cheio de amor. Café feito com amor espalha
pelo ar um cheirinho leve de carinho, adentra nossos
sentidos e faz chegar ao coração aquele calorzinho gostoso
que além de adoçar a boca adocica também nosso dia.
Aprecio o doce da ternura que se hospeda na amizade. Imagino não haver igual, algo de tamanha doçura.
Com você eu sou leveza, suavidade, ternura. Um tímido raio de sol, dançando como borboleta em um delicado canteiro de margaridas.
Sua amizade me traz ternura, uma quietude branda, uma serenidade que só vejo, na beleza inocente dos sorrisos de criança.
Nota sobre ela:
No auge da inocência foi tomada de assalto por uma ternura infinita. Assustada, descobriu que era amor, quando na teia da felicidade já estava completamente envolvida.
Sou dessas pessoas que se encantam com um gesto de delicadeza; com um olhar de ternura; com uma palavra de conforto; com a doçura de uma voz branda; com a simples prática da gratidão.
Sou o tipo de pessoa que se deixa conquistar pela grandeza das atitudes nobres; pela veracidade dos sentimentos puros; pela solidariedade de um olhar amigo; pelo aconchego de um abraço protetor.
Sou o tipo de pessoa que se apaixona pela leveza dos sorrisos simples; pelos atos de brandura e pelas pequenas gentilezas.
Sou o tipo de pessoa que se deixa seduzir por quem traz a chama da vida no olhar; por esses seres que esbanjam educação e espalham amor por onde passam.
Sou o tipo de pessoa que se rende a linguagem dos animais, das flores e dos passarinhos.
Sou o tipo de pessoa que não resiste a uma alma bonita dessas que mesmo com o passar dos anos não perderam a meninice e a beleza de suas almas pueris.
Sou o tipo de pessoa que corteja a verdade das coisas simples pelo simples prazer que elas dão.
Amigo
Quão puro és
Pela ternura e seriedade
Consola e alegra
Traz toda paz
Gestos sinceros
Amor incondicional
Resistente aos males
Que a vida apresenta
Sois meu refúgio
Em horas de tormento
Sua face me traz coragem
Transmite a força necessária
E assim sou mais
Vê além de meus olhos
Chega a minha alma
Revive e liberta o que em mim
Há de melhor
A certeza de que o levarei comigo
É concreta e eterna
A fidelidade não se romperá
Levas contigo meus maiores medos
E tens o poder de fazer brotar sorrisos
Digo por fim
Que tens todo meu amor
Sempre o guardarei e protegerei
E meus abraços serão seus
Não tema chorar
Pois suas lágrimas transformarei
E de ti disponho a cuidar
Vestia os olhos com amor para melhor o outro ver
Mesmo que feio lhe parecesse, moldava com ternura o seu perceber
Por detrás da carapaça alguma beleza havia de encontrar
E se todo mundo é feito de defeito, tantos seria capaz de suportar
Caso não entendesse procurava razão, e se não encontrasse...
Ah, deixa estar!
A beleza da gente está na dificuldade que há em executar
Essa tarefa impossível que inventamos de a cabeça do outro desvendar
São infinitas as diversidades para assimilar
E, no mais:
O próximo amar não é o mesmo que as diferenças aceitar?
Quebrada a hora no momento da ternura,
Elevaste-te no meu ser sem ares de amargura,
Como uma semente presa num sonho perdido,
Em desencantos constantes, num mundo esquecido...
Em silêncios profundos, o inalcançável abriu,
No Inferno, em chamas, tudo cor ruiu,
Ouvindo num alto tormento,
Todo o teu ser, em mim, partiu...
Mas não mais fluíste a chave do acordar,
Não quebraste o portão da loucura,
Deixaste-te apenas voar
Neste meu tumulo sem formosura….
Tu... porém, eu sou o pecado...
Tu... porém, eu sou o recordado...
Dona de um mundo que nem eu conheço
Entrego-me ao incerto onde desapareço...
Desapareço… rejuvenesço…
Num incomensurável lacrimejar
Sem nada se não tu para respirar
Pois que és a luz da minha vida, o fogo do meu gelar,
O meu pecado, a minha alma…
Nada mais eu peço, se não o acordar,
Pelo que o passado é futuro triste de lembrar
Uma fragrância eterna de uma flor,
Num templo puro, escuro, recheado de amor…
Assim, num olhar tão medonho,
O inferno deixou de arder,
No paraíso tudo disse para esquecer
E no silêncio de um mudo
Meus gritos no nada foram o desvanecer...