Ternura
Por tudo o que me deste: — Inquietação, cuidado,
(Um pouco de ternura? E certo, mas tão pouco!)
Noites de insónia, pelas ruas, como um louco...
Obrigado, obrigado!
Por aquela tão doce e tão breve ilusão.
(Embora nunca mais, depois que a vi desfeita,
Eu volte a ser quem fui), sem ironia: aceita
A minha gratidão!
Que bem me faz, agora, o mal que me fizeste!
— Mais forte, mais sereno, e livre, e descuidado...
Sem ironia, amor: — Obrigado, obrigado
Por tudo o que me deste!
Mãe palavra doce iniqualavél
Mãe fonte de amor e de ternura
Mãe dom mais perfeito que existe
Legado por DEUS a todas criaturas
Quero
os rastros teus nos meus dias,
a luz da ternura tua a iluminar-me as emoções,
os braços teus ao redor das minhas agonias,
cada verso teu a derrocar muralhas e aflições...
Quero
tanto,
tanto,
tanto,
encurtar distâncias,
a presença tua
nas tramas do tempo meu...
3. Poesia – Minha Flor
Hoje, dar-lhe-ei uma flor,
Carinho, amizade e ternura,
Sou feliz por ser teu irmão,
Tua amizade não tem rasura.
Obs. Essa poesia fiz para a minha irmão Célia
no dia do seu aniversário
“E, se amanhã vieres,
Em pé na rocha dura
‘Starei cantando aos ares
A mal paga ternura…
Cantando me ouviras,
Chorando me acharás!… “
Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.
Para mim é razão, emoção e ternura... Para ela paranóia e loucura... Seja lá o que for o que vale é que, é Amor...
Me deparo com essa pequena criatura
Coberta de ternura,
Olhar simples,
De falas atropeladas,
Perdida nos próprios gestos.
Enxergo nesses singelos gestos
A felicidade em constante vibração
Sem malícia e contradição,
Que me obrigam a ver a intensa pureza
Por trás desse doce olhar.
O BEM, MEU ÁRBITRO
Guiarei minha vida em ternura
Fazendo, assim, ao bem me limitar,
Daí, então, hei de conhecer
O alcance que glorioso se fará.
Domarei os enigmas propositados,
Que hão de lançá-los em meu destino,
E que por si se fará a pedra
Para contrastar o meu caminho.
A força a qual me guarda e me exila,
Que me faz sobrepor em consciência,
Arbitrará o meu tempo em vida e minha essência.
Na terra construirei o purgatório,
Para os pecados que influencia a mim tentarão,
Fazendo, assim, por bem, de mim uma exceção.
E foi assim que chegou...
Semeou amor e ternura no meu coração.
Dia após dia, dosou o carinho que aqueceu
Meus dias solitários. Foi quando me vi apaixonada.
Minhas palavras acompanhando
As suas no ritmo doce e envolvente
Da melodia dos que amam por inteiro,
Por igual... Anulei temores, esqueci mágoas...
Quis ser feliz com seu jeito de viver o amor...
Sem saber, me abrigou na suavidade
Tímida em que revelava um doce querer...
E foi assim... Sem saber que me fez
Senhora dos seus sentimentos...
É dono de tudo que agora sou...
Te amo...
"Servos,tu podes ser duro sem perder a ternura.
Tu podes ser forte, sem, contudo, perder a brandura, sem perder a ternura, sem perder e se perder em amargura.
Viver a vida com sua dificuldade.
Viver a via com sua feições não importando as ocasiões em que elas tnham de ser enfrentadas.
Contudo,não pereça a ternura, por que se vier a perdê-la, consequentemente verás que mui em breve perderás tua paz".
O amor é assim mesmo, com essas brincadeiras, com essa ternura, com esse sorriso. Ah! o amor. Sempre nos surpreendendo.
Minha cabeça é uma residencia insana na qual existe momentos de loucura as vezes ternura ou é paixão que faz com que a razão transborde a noção do que é a razão e faça de min um simples homem que não se sabe onde pôr as mãos na consciência ou na razão..
Procuro um pedaço de terra
onde a ternura encontre espaço
para florescer
- e adormecer - despreocupada.
Procuro este jardim em potencial
onde as palavras -
borboletas cansadas -
possam deitar suas asas
e dissipar as dores
de sua breve existência.
Procuro um jardim
onde se possa plantar e colher
sentimentos não-sintéticos.
Procuro flores de verdade
para abrigar os sentidos,
adornar os meus dias.
FERMENTO
Redemoinha o vento, que ternura
Se juntam sobre nós os seus comandos
Molhar os brotos que chegam frutos
Chover não molha por todo o ano.
Do que nós precisamos a casa cheia
O amo me faz perguntas sem respostas
E a dor é isso que se aperreia
O emplastro doce nas minhas costas.
Será do tempo esta eternidade
E do mundo será o sentimento
Amor não espalha é só a verdade
Que bota gosto, um condimento.
E quando eu for daqui é para aí
E quando em minha volta eu vou trazer
Só frutas doces que dão aí
Porque é de tudo ver e querer.