Terminou
Você
De repente a dor
De esperar terminou
E o amor veio enfim
Eu que sempre sonhei
Mas não acreditei
Muito em mim
Vi o tempo passar
O inverno chegar
Outra vez, mas desta vez
Todo pranto sumiu
Um encanto surgiu
Meu amor
Você é mais do que sei
É mais que pensei
É mais que esperava, baby
Você
É algo assim
É tudo pra mim
É como eu sonhava, baby
Sou feliz agora
Não não vá embora não
Não, não vá embora, não
Vou morrer de saudades...
Tua caminhada ainda não terminou.
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.
É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.
Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.
Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás,
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
Nota: Trecho da crônica "A Despedida do Amor" de Martha Medeiros
...MaisNão chore porque já terminou, sorria porque aconteceu.
LET ME TRY AGAIN
Você viveu um grande amor que terminou meses atrás. Está só. Nada nesta mão, nada na outra. A sexta-feira vai terminando e, enquanto seus colegas de trabalho aquecem as turbinas para o fim-de-semana, você procura no jornal algum filme que ainda não tenha visto na tevê. Ao descobrir que vai passar Kramer vs. Kramer de novo, não resiste e cai em tentação: liga para o ex.
Tentar outra vez o mesmo amor. Quem já não caiu nesta armadilha? Se ele também estiver sozinho, é sopa no mel. Os dois já se conhecem de trás para frente. Não precisam perguntar o signo: podem pular esta parte e ir direto ao que interessa. Sabem o prato preferido de cada um, se gostam de mar ou de montanha, enfim, está tudo como era antes, é só prorrogar a vigência do contrato. Tanto um como o outro sabem de cor o seu papel.
Porém, apesar de toda boa intenção, nenhum dos dois consegue disfarçar o cheirinho de comida requentada que fica no ar. O motivo que levou à separação continua por ali, escondido atrás do sofá, e qualquer hora aparece para um drinque. O fim de um romance quase nunca tem a ver com os rompimentos de novela, onde a mocinha abre mão do amado porque alguém a está chantageando ou porque descobriu que ele é, na verdade, seu irmão gêmeo. No último capítulo tudo se esclarece e a paixão segue sem cicatrizes. Já rompimentos causados por incompatibilidades reais não são assim tão fáceis de serem contornados.
Toda reconciliação é precedida por uma etapa onde o casal, cada um no seu canto, faz idealizações. As frases que não foram ditas começam a ser decoradas. As mancadas não serão repetidas. As discussões serão evitadas. Na nossa cabeça, tudo vai dar certo: o roteiro do romance foi reescrito e os defeitos foram retirados do script, ficando só as partes boas. Mas na hora de encenar, cadê o diretor? À sós no palco, constatamos que somos os mesmos de antigamente, em plena recaída.
Se alguém termina um namoro ou casamento, passa um tempo sozinho e depois resolve voltar só por falta de opção, está procurando sarna para se coçar. Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não há tanta ansiedade. Mas também não há impactos, surpresas, revelações. Ficamos preparados tanto para as alegrias como para os sustos e, cá entre entre nós, isso não mantém o brilho do olho.
Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo e ir se preparando para o amor que vem. Evite a marcha a ré. Engate uma primeira nesse coração.
É só acreditar que o amor é eterno que ele termina. É só acreditar que o amor terminou que ele recomeça.
Os Barcos
Você diz que tudo terminou
Você não quer mais o meu querer
Estamos medindo forças desiguais:
Qualquer um pode ver
Só terminou para você.
São só palavras: teço, ensaio e cena
A cada ato enceno a diferença
Do que é amor ficou o seu retrato
A peça que interpreto
Um improviso insensato
Essa saudade eu sei de cor
Sei o caminho dos barcos
E há muito estou alheio e quem me entende
Recebe o resto exato e tão pequeno:
É dor se há, tentava, já não tento.
E ao transformar em dor o que é vaidade
E ao ter amor se este é só orgulho
Eu faço da mentira, liberdade
E de qualquer quintal faço cidade
E insisto que é virtude o que é entulho:
Baldio é meu terreno e meu alarde.
Eu vejo você se apaixonando outra vez
Eu fico com a saudade
E você com outro alguém
E você diz que tudo terminou
Mas qualquer um pode ver,
Só terminou para você.
Oh Capitão! Meu capitão! nossa viagem medonha terminou;
O navio tem resistido cada tortura, o prêmio que perseguimos foi ganho;
O porto está próximo, ouço os sinos, o povo todo exulta,
Enquanto seguem com o olhar o firme navio , o barco raivoso e audaz:
Mas ó coração! coração! coração!
Oh gotas sangrentas de vermelho,
No tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.
Oh Capitão! Meu capitão! levanta-te e ouça os sinos;
Levanta-te, para você a bandeira tremula -para você tocam os clarins;
Por você buquês e grinaldas listrados, para você nas margens há uma multidão;
Por você que eles chamam, a massa balançando, de faces ansiosas;
Aqui capitão! querido pai!
Este braço sob sua cabeça;
É um sonho que no tombadilho,
Você caiu frio e morto.
O meu capitão não responde, seus lábios estão pálidos e silenciosos;
Meu pai não sente meu braço, ele não tem pulsação ou vontade;
O navio está ancorado são e salvo, a sua viagem terminada e completa;
De uma horrível travessia o vitorioso barco vem com o almejado prêmio;
Exulta, ó praias, e anel, oh sinos!
Mas eu com passos desolados,
Ando pelo tombadilho onde jaz meu capitão,
Caído, frio, morto.
Eu não tenho velhos tempos, sou muito nova. Pra mim tudo começou e terminou ontem.
Quarta-Feira de Cinzas ou Poeiras
Queira ou não queira, terminou o Carnaval.
Para alguns ou muitos, agora é que começa o ano oficialmente. Para outros, como eu, já estou vivendo o novo ano um bom tempo. Várias emoções, momentos, desilusões, ilusões, visões e certezas.
Bem, para quem ainda pensa que o ano ainda não começou, comece agora e tente recuperar o tempo "off" que acabou passando. Ame o dobro, beije o dobro, abrace o triplo e viva multiplicando-se.
Que venham outros feriados.
O Grande Conflito terminou, pecado e pecadores não mais existem, o universo inteiro está purificado, Daquele que tudo criou emana vida, luz e alegria. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos todas as coisas animadas e inanimadas declaram em sua serena beleza que Deus é amor.
Tua caminhada ainda não terminou...
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.
Acabou...
Acabou um ciclo, uma era, uma fase da minha vida... não terminou hoje, já terminou há uns tempos, mas a razão, ou falta dela, foi adiando esta decisão...
Acabou...
Acabou porque tinha que acabar.
Acabou porque quero que assim seja.
Acabou, mas quero que fique este espaço, tal como está, com o que está...
É uma recordação, um passado deixado para trás, um legado para quem quiser ver e tentar compreender...
Trilharei um novo rumo, um novo caminho, uma nova jornada...
Agradeço a todos os que por cá passaram, agradeço a todos os que me leram, agradeço mas desculpo-me, já que por vezes não correspondi da mesma forma, ou ao mesmo nivel...
Eu costumava ser uma alegria ambulante. Agora a festa terminou, os copos estão espalhados pelo chão, os pratos sujos, silêncio absoluto, ficou um vazio devorador de uma solidão impossível de ser contada.
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